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sexta-feira, 28 de março de 2014

Delúbio tinha razão: olhando a roubalheira na Petrobras, o Mensalão do PT virou piada de salão.

O "trenzinho" da Petrobras vem desde Lula, sempre liderado por Dilma. Aliás, foi
 porque ela sabia tudo de energia e petróleo que virou Presidente da República.
O cálculo da Procuradoria Geral da República é que o Mensalão do PT desviou R$ 141 milhões dos cofres públicos. Quanto será o rombo ou roubo da Petrobras? Somente na Refinaria de Pasadena, se considerarmos que custou apenas e tão somente apenas o dobro do preço, já envolve mais de 10 Mensalões. E ainda tem o Conperj. E a Refinaria Abreu e Lima. E o propinoduto das plataformas. Já chegamos, fácil, em mais de 50 Mensalões. Por isso, o pânico está instalado dentro do Palácio do Planalto. A CPI da Petrobras pode virar a CPI da Papuda. 

Vai passar - Nivaldo Cordeiro

Hoje eu li a coluna do Pasquale Cipro Neto, na Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/158415-quero-inventar-o-meu-proprio-pecado.shtml), exaltando a vitória das esquerdas contra o movimento cívico-militar de 1964. Tomou como mote a música Cálice, de Chico Buarque. Toda a esquerda, e o Pasquale também, exalta a suposta resistência como o prolegômeno da vitória política que se completou com a eleição de Lula e do PT.

O que me chamou a atenção é que essa música – um lamento para os malucos guerrilheiros encarcerados –, não apaga outras músicas que são verdadeiros cantos guerreiros e ânsia revolucionaria, uma exortação à ação letal contra o povo e o Estado. Peguemos outra música do Chico Buarque, Baioque, da mesma época, como exemplo.

As duas primeiras estrofes não dão margem a dúvida alguma. É uma ameaça, um estímulo à matança. A faca que já não corta estava mesmo na mão guerrilheira, não na mão dos militares. A desonestidade dos artistas engajados na propaganda revolucionária é total. Eles, os guerrilheiros, não foram atacados; a Nação, representada pelas Forças Armadas, é que se defendeu. Vejamos os versos:

“Quando eu canto, que se cuide quem não for meu irmão
O meu canto, punhalada, não conhece o perdão
Quando eu rio

Quando eu rio, rio seco como é seco o sertão
Meu sorriso é uma fenda escavada no chão
Quando eu choro”

Outra música de Chico Buarque convocando para a vingança é a notável Apesar de Você:

Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
Eu pergunto a você
Onde vai se esconder
Da enorme euforia
Como vai proibir
Quando o galo insistir
Em cantar
Água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros, juro
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Este samba no escuro

Vejam que a promessa de vingança foi cumprida. Basta ler os jornais do dia, que anunciam que velhos militares retirados da ativa estão senso achincalhados, humilhados e colocados sob falsos julgamentos apenas para afirmar a vitória da guerrilha, agora pelas urnas.

“Quando chegar o o momento/esse meu sofrimento/vou cobrar com juros”. Estão cobrando também de outras formas. Na roubalheira; na incompetência; no escárnio contra os valores estabelecidos; no esforço cotidiano para construir o novo homem dos novo tempos.

O “amor” reprimido estava nas balas traiçoeiras dos guerrilheiros, que mataram um monte de gente inocente. Um canto de ódio.

A alegria de Pasquele Cipro Neto ao comentar a canção contrasta com o luto vivido pelas pessoas de bem. O ano de 1964 é para ser lembrado como marco da nacionalidade, que se impôs à potência estrangeira que se amigou com os nefandos guerrilheiros para exercer o seu poder por aqui. Agora a data está servindo para o escárnio dos mentirosos que chegaram ao poder.

Eu realmente espero que a alegria de Pasquale Cirpo Neto seja breve. A dele e as de seus companheiros revolucionários. Não creio que o pesadelo esquerdista que nos governa vá durar muito. São incompetentes demais, são gananciosos demais, são corruptos demais. Estão destruindo o Brasil.


Posso até dizer, com o Chico Buarque, que de novo vai passar na avenida um samba popular, não esse canto nefando do fim dos tempos.

Ação do Ministério Público do Trabalho confirma irregularidades no programa “Mais Médicos”

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Alça de mira – O deputado federal Ronaldo Caiado (Democratas-GO) elogiou o relatório preparado pelo procurador Sebastião Caixeta, do Ministério Público do Trabalho, que nesta quinta-feira (27) ingressou com uma ação civil pública contra a União para modificar as regras do programa “Mais Médicos”. O procurador mostrou independência e zelo pela Constituição Federal e legislação trabalhista do País ao contrário do governo da presidente Dilma Rousseff, afirma o parlamentar.

“Graças ao trabalho do Democratas e da independência intelectual, moral e a insistência do procurador Sebastião Caixeta, a democracia brasileira passou a respirar e permitir que fosse levado adiante tudo aquilo que nós já havíamos denunciado. O procurador não se acovardou, não se calou e buscou cumprir o que determina a Constituição Federal. Vamos ver se agora o julgamento da ação será feito dentro da ótica da legalidade ou com a visão bolivariana que o governo do PT tenta implantar no País”, opinou Caiado.

Para Ronaldo Caiado, a presidência da República e os ministérios que têm alguma relação com o programa federal foram arbitrários ao executar uma ação que trata profissionais de forma diferenciada e ignora direitos legalmente estabelecidos no País. Pela ação civil pública, o governo deve pagar os mesmos salários a médicos cubanos que os recebidos pelos demais profissionais do programa, bem como reconhecer os direitos trabalhistas aos mais de 10 mil médicos já em atuação. Além disso, determina que os cubanos tenham direito de ter relacionamentos amorosos e se casarem no Brasil.

“Essa truculência do governo da presidente Dilma Rousseff desrespeitando a Constituição e a legislação trabalhista conseguiu calar os ministros do Trabalho e dos Direitos Humanos praticando todas essas arbitrariedades, como a remessa de R$ 1,120 bilhão para Cuba e pagando apenas R$ 120 milhões aos seus médicos, 10% desse valor”, afirmou o deputado goiano.

Sebastião Caixeta considerou fundamental a divulgação do contrato da médica cubana Ramona Matos Rodriguez para comprovar as ilegalidades praticadas dentro do programa. Ramona foi acolhida e recebeu auxílio jurídico do Democratas ao deixar o “Mais Médicos” em fevereiro deste ano, ao se sentir enganada pela diferença entre os valores pagos aos profissionais cubanos e aos outros médicos do programa.

Meio século

Armando Luiz Malan de Paiva Chaves - Folha de São Paulo
Trinta e um de março de 1964 é uma data histórica. Interpretá-la cabe a historiadores, em pesquisa isenta, incluindo-se os testemunhos de quem a viveu. Como eu.

O povo enfrentava carestia. Havia ameaças à propriedade privada. Quem procurava informar-se via a tensão aumentar. Ninguém acenava com medida corretiva. João Goulart, então presidente da República, no comício da Central do Brasil, a 13 de março, acendeu uma fogueira. Embalou a facção governista e seus apoios sindicais e populares para a guinada à extrema esquerda havia muito esperada. Em contrapartida, a mídia reagiu, cobrando atitude das Forças Armadas. No meio político, expectativa, sem planejamento de ação colegiada. No militar, o legalismo começava a dar lugar à necessidade de reação.

Em São Paulo, a iniciativa foi das mulheres. Em impressionante convocação boca a boca, a Campanha da Mulher pela Democracia promoveu, em 19 de março, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Oitocentas mil pessoas em massa compacta caminhando pela cidade.

Castelo Branco, então chefe do Estado-Maior do Exército, decidiu-se, em 20 de março, por expedir um documento no qual dizia serem "evidentes duas ameaças": "O advento de uma constituinte para reformas de base e agitações generalizadas do CGT (Comando Geral dos Trabalhadores). A ambicionada constituinte é um objetivo revolucionário pela violência. Para talvez submeter a nação ao comunismo de Moscou? Isso sim é que seria antipátria, antinação e antipovo. Não, as Forças Armadas não podem atraiçoar o Brasil". Provocou impacto. Os militares, em maioria, incorporaram a lição.

Em 25 de março, marinheiros se revoltaram e entraram em greve. Em decisão política, foram imediatamente anistiados. Era a desmoralização da autoridade militar.

Em 30 de março, o presidente Goulart compareceu a uma assembleia do Clube dos Subtenentes e Sargentos. Após ouvir discursos que punham em xeque a hierarquia, usou a palavra para, ele mesmo, promover e apoiar a indisciplina.

Foi a gota que faltava para transbordar o cálice de fel acumulado com tantos desmandos. No dia seguinte, a tropa de Minas Gerais antecipou-se ao planejamento para pressionar militarmente o governo. Com apoio do governador Magalhães Pinto, marchou para o Rio de Janeiro decidida a depor o governo. Era o desembocar da contrarrevolucão e o abandono do cargo por Goulart.

Seguiu-se a indicação de Castelo Branco para a Presidência da República. Eleito com 361 dos 388 votos pelo Colégio Eleitoral formado no Congresso, foi empossado em 15 de abril. Era hora de recompor a ordem.

Os comandantes militares haviam editado ato institucional pelo qual assumiam autoridade revolucionária sobre os destinos da nação. O presidente eleito revelou liderança. Voltou-se a executar o plano de governo, auxiliado por renomados colaboradores. Criados o Banco Central, o Banco Nacional de Habitação, o Estatuto da Terra, o Instituto de Reforma Agrária e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Unificados os institutos de Previdência Social.

Cinquenta anos se passaram. Pessoas maduras à época, ainda lúcidas, têm gravado na memória o que viram, sentiram e como reagiram. Que os historiadores as consultem.





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Armando Luiz Malan de Paiva Chaves, 86, é general de Exército reformado

Petrobras pagou mordomias para genro de Dilma e para parentalha de ministros na Fórmula 1 em Interlagos.

 
Lista inédita dos convidados VIP da Petrobrás para assistir ao GP do Brasil de Fórmula 1, em novembro, revela que o agrado, originalmente usado pela estatal “para relacionamento com grandes clientes corporativos”, teve como beneficiados o genro da presidente Dilma Rousseff, Rafael Covolo; dois filhos do ministro da Fazenda, Guido Mantega; e a irmã, o cunhado e a sobrinha da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, além de parlamentares da base aliada e seus familiares.

Mantida em segredo pela gerência executiva de Comunicação Institucional da Petrobrás, a lista foi obtida pelo Estado via Lei de Acesso à Informação. O cargo é ocupado desde 2003 por Wilson Santarosa, sindicalista amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido de informações foi negado duas vezes, e só foi atendido por decisão da presidência da Petrobrás.

As cortesias dão direito à vista privilegiada da pista do Autódromo de Interlagos, além de acesso aos boxes das escuderias, hospedagem em hotel cinco estrelas e buffet de bebidas e comidas durante o GP. Estima-se que o custo unitário dos convites oferecidos pela Petrobrás chegue a R$ 12 mil – o ingresso mais caro vendido ao público no ano passado, com benefícios semelhantes, valia R$ 11.200.

A Secretaria de Comunicação Social do governo afirmou ontem que Covolo “compareceu ao GP Brasil” a convite da Petrobrás, desacompanhado da mulher, Paula Rousseff, e que Dilma não sabia do convite. “A presidenta disse que, se tivesse sido (consultada), teria dito para ele não comparecer. Isso porque, embora não exista irregularidade, não vale o incômodo.” Procurado, Covolo avisou pela secretária que “não tinha interesse em se manifestar”. O secretário adjunto do gabinete de segurança da Presidência, coronel Artur José Solon Neto, também foi convidado. O oficial confirmou o convite, mas disse não saber por que foi escolhido.

Pedido. Dois filhos de Mantega, que preside o Conselho de Administração da Petrobrás, estão na lista VIP da estatal, assim como amigos deles. O pedido de ingressos para Carolina e Leonardo Mantega partiu do próprio ministro. Procurada, Carolina fez um pedido. “Por favor, eu gostaria que você não escrevesse essa matéria.” Perguntada se ganhou o ingresso do pai, repetiu: “Eu não quero falar sobre isso”. Leonardo não foi localizado.

Os filhos de Mantega levaram um amigo, Felipe Isola. “Eu fui convidado porque gosto de assistir à Fórmula 1. O camarote é minha posição preferida”, afirmou. Questionou se tinha algum negócio com a estatal que justificasse a cortesia, Isola disse que a pergunta deveria ser feita à Petrobrás. “Não sou da empresa, mas conheço pessoas de lá”, afirmou.

Em nota, Mantega afirmou que “os convites mencionados pela reportagem foram dados pela empresa devido ao fato de o ministro ser conselheiro da companhia, tratando-se de uma prática usual da Petrobrás para com seus conselheiros”.

Miriam Belchior é outra ministra e conselheira da Petrobrás cujos parentes foram ao camarote. Irmã da ministra, Virgínia confirmou ao Estado ter recebido o ingresso, mas desligou o telefone ao ser perguntada sobre como ganhou o convite.

Por meio de sua assessoria, a ministra afirmou que membros do Conselho de Administração constituem um dos diversos “públicos” de interesse da estatal. “Esse procedimento é praxe por parte de qualquer empresa pública ou privada que patrocina grandes eventos. Não infringe nenhuma norma estabelecida.”

O marido da titular das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o subtenente do Exército Jeferson da Silva Figueiredo, também foi convidado para o camarote VIP. A ministra recebeu o convite, mas afirmou não ter ido ao evento. Figueiredo não quis falar sobre o assunto.

Base. O ex-presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), também tem um parente na lista VIP da Petrobrás. O neto do senador, João Fernando Sarney, não quis falar sobre o convite. O Estado identificou na lista nove deputados federais, um distrital e dois senadores, além de suas mulheres, irmãos, namoradas e filhos. Lá estão o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e o senador Gim Argello (PTB-DF), dois dos principais articuladores contra a CPI da Petrobrás.

O gabinete de Argello confirmou o uso da credencial, estendida ao irmão e à mulher, mas disse que “não utilizou o serviço de hospedagem a que tinha direito”. Chinaglia não quis comentar. Por meio de assessoria, Marcus Pereira Aucélio, subsecretário de Política Fiscal do Tesouro, Paulo Fontoura Valle, subsecretário da Dívida Pública do Tesouro, e Marcio Holland, secretário da Fazenda, confirmaram a presença no evento, mas disseram que, ao aceitarem o convite, “consideraram que a Petrobras é uma empresa pública e não enxergaram nenhum potencial conflito de interesses, por se tratar de evento promocional e com convite extensivo a várias outras autoridades”.

Confira a lista completa de convidados:

Cota da presidente:  Rafael Covolo, genro de Dilma

Família Mantega:  Carolina Mantega, filha do ministro Guido Mantega (Fazenda);  Leonardo Mantega, filho do ministro Guido Mantega;  Felipe Isola, amigo da filha do ministro Guido Mantega;  Reginaldo Valença, amigo da filha do ministro Guido Mantega

Ministra do Planejamento:  Miriam Belchior, ministra (Planejamento) e membro do Conselho de Administração da Petrobrás;  Virginia Belchior Carneiro de Campos, irmã da ministra;  José Renato Carneiro de Campos, cunhado da ministra;  Carolina Belchior Carneiro de Campos, sobrinha da ministra

Relações Institucionais: Ideli Salvatti, ministra das Relações Institucionais;  Jeferson Figueiredo, marido da ministra e sargento do Exército (Estadão)

Gleisi Hoffmann é alertada para interromper negociação de “compra” de partido no Paraná

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Quem avisa… – Muitos dos que acompanham o desenrolar do escândalo da compra da refinaria texana de Pasadena pela Petrobras podem até ter acreditado nas falsas lições de moral que a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, vem destilando no plenário do Senado Federal. Como já noticiou o ucho.info, Gleisi, após deixar a Casa Civil, foi guindada à condição de “buldogue” palaciano e tem cumprido as ordens presidenciais à risca. Acontece que ao mostrar os dentes a petista não tem amedrontado os adversários.

Enquanto cumpre o mandato de senadora, Gleisi está em franca campanha, pois é candidata do Partido dos Trabalhadores ao governo do Paraná. O projeto da petista é destronar o governador Beto Richa (PSDB), o que explica seus constantes embates com tucanos no plenário do Senado. Até porque, Gleisi precisa mostrar serviço aos paranaenses, pelo menos nos próximos seis meses.

No afã de conquistar o Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, Gleisi tem feito alianças políticas com vistas à eleição de outubro próximo. Algumas dessas negociações não têm seguido a cartilha do ortodoxismo político. É o caso da aproximação com o Partido Ecológico Nacional (PEN), que a senadora pretende (ou pretendia) colocar no seu balaio de apoiadores.

A grande questão é que o atual presidente nacional do PEN, Adilson Barroso, estaria negociando a “venda” da legenda para a senadora Gleisi Hoffmann. A denúncia não é deste site, mas de João Bosco dos Santos, professor da rede pública de Sergipe e ex-presidente do PEN no estado nordestino.

Em e-mail enviado ao gabinete da senadora Gleisi Hoffmann, em Brasília, mais precisamente a Haroldo Rabelo (chefe de gabinete), Bosco alerta para o perigo de a petista avançar na negociação com o “charlatão” Adilson Barroso.

No alerta que faz à senadora, Bosco destaca que o presidente do PEN tenta repetir o que já fez anteriormente: tirar dinheiro de políticos em alguns estados da federação para custear sua campanha eleitoral. “Pois bem, pensem bem antes de dar dinheiro pro Adilson Barroso, pois ele não honra absolutamente NADA que promete ou combina”, enfatiza o denunciante.

O professor João Bosco faz parte do grupo denominado “Presidentes Estaduais Golpeados pelo Adilson Barroso”, que congrega ex-dirigentes do partido nos estados de Sergipe, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas e Pará. O grupo já denunciou Barroso à Polícia Federal, ao Conselho Nacional de Justiça, ao Supremo Tribunal Federal, ao Ministério Público Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral. Em todas as denúncias o grupo pediu a punição do presidente do PEN. No “comunicado” enviado a Gleisi, o professor sugere à senadora que interrompa a negociação.

Em conversa com o editor do ucho.info, João Bosco afirmou que Adilson Barroso estaria cobrando R$ 2 milhões da senadora para que o partido não lançasse candidato ao governo do Paranaense e embarcasse na campanha da petista. Informações enviadas ao site dão conta que o pagamento seria em parcelas e que a primeira delas, no valor de R$ 150 mil, estava programada para a próxima semana.

João Bosco disse a este site que recebeu a confirmação de que o “comunicado” enviado a Gleisi Hoffmann foi lido pelo chefe de gabinete da senadora, mas até agora não obteve qualquer resposta. Questionado sobre a eventual interrupção da escusa negociação, Bosco disse que fez a sua parte e pretende “deixar Gleisi Hoffmann à vontade” para decidir.

Diante de denúncia tão grave, já de conhecimento das autoridades e das partes envolvidas, nenhum político responsável bancaria uma negociação nada republicana. Ademais, não será dessa forma que Gleisi conquistará a simpatia do eleitorado de um dos mais importantes estados da federação. A grande e incômoda pedra no caminho de Gleisi Hoffmann é a defesa ferrenha e quase insana que faz do desgoverno da companheira Dilma Rousseff, que começa a cair em desgraça junto às camadas mais desavisadas da população.

Comissão da Verdade estuda ação jurídica contra Exército

Clarissa Thomé - Agência Estado
A Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro estuda medida jurídica para obrigar o Exército a colaborar com as investigações sobre o paradeiro de desaparecidos políticos. O presidente da comissão, Wadih Damous, informou que está discutindo o assunto com juristas. "Tenho discutido a hipótese de medida jurídica. Não sei se seria ação ou se uma interpelação judicial. Mas um mecanismo para obrigar o Estado brasileiro a se pronunciar oficialmente sobre o que aconteceu", afirmou Damous. A declaração foi feita no dia seguinte ao depoimento do coronel reformado Paulo Malhães à Comissão Nacional da Verdade, em que ele confirmou ter torturado e assassinado presos políticos, mas se recusou a fornecer nomes de vítimas e torturadores. Ele também negou ter sido o oficial que desapareceu com o corpo do deputado Rubens Paiva - embora tivesse assumido a autoria deste crime à Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro. "Tenho reiterado que não há mais nada a se fazer a respeito dessas declarações. Nunca vamos ter certeza se é verdade ou mentira. O Exército tem que vir a público e esclarecer o que aconteceu. Não é pedir documento A, B, C ou D. É de se presumir que não haja mais documento. Agora é fazer pergunta direta: o corpo de Rubens Paiva foi jogado no rio?", afirmou Damous. Ele comentou ainda as informações contraditórias nos depoimentos e entrevistas de Malhães. "Para nós, ele disse que pessoalmente se livrou do corpo. Pegou o saco e levou a um rio. Ao Globo, disse que jogou no mar. À Comissão Nacional, que não foi ele. Para quem mentiu? Não dá para assinar embaixo do que ele fala. Tem que ter a palavra oficial", defendeu, alegando questão humanitária.

O Ministério Público Federal também tem cobrado maior transparência do Exército. Em fevereiro, quando foram denunciadas seis pessoas pelo envolvimento no atentado do Riocentro, os promotores entraram com pedido de busca e apreensão de documentos em posse do Exército. A Justiça ainda não se pronunciou. "O Exército demora, não fornece informações completas ou dá informações contraditórias ao que havia informado. Das três forças é a que mais dificulta o acesso", afirmou o procurador Sergio Suiama, que integra o Grupo de Trabalho Justiça de Transição. "A gente nem espera mais ter o paradeiro. O que a gente gostaria é que o Exército cumprisse a lei e fornecesse as informações requeridas".

A recusa de Malhães em fornecer nomes de presos políticos que passaram pela Casa da Morte ou informar os destinos que tiveram frustrou as expectativas das famílias de desaparecidos durante a ditadura que, na manhã de terça-feira, assistiram à audiência pública sobre o centro de tortura que funcionou numa casa em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.

"O governo jamais reconheceu a morte do meu irmão, nunca soubemos as reais circunstâncias. Tudo o que sabemos é o que foi levantado pelo Tortura Nunca Mais: ele foi preso em 27 de outubro de 1973 e enterrado como indigente no Cemitério de Ricardo de Albuquerque. O corpo nunca foi achado. Nesse período a Casa da Morte estava em funcionamento. As investigações avançam em dose homeopática. Meu pai tem 95 anos, está lúcido e quer saber o que foi feito do filho", afirmou o engenheiro Romildo Maranhão do Valle, irmão de Ramires, militante do PCBR.

No depoimento à Comissão Estadual da Verdade, Malhães disse que os corpos jamais serão encontrados. "Podem esburacar o Brasil todo. Não vão achar ninguém", afirmou. O Serviço de Comunicação Social do Exército foi procurado ontem pelo Estado, mas informou que precisaria de tempo para elaborar a resposta.



A Petrobrás e vampiros do Estado

 
Primitiva na ação política, arrogante no exercício do poder, o falso brilhante Dilma Rousseff, durante anos, recebeu dos áulicos e de setores da imprensa chapa branca o diploma de gerente competente. No governo Lula da Silva, presidindo o Conselho de Administração da Petrobrás, em 2006, chancelou operação enrolada que sequestrou US$ 1,18 bilhões dos seus cofres. Foi atropelada pelo “Put Option”, cláusula contratual que significa opção de venda e pela “cláusula Merlin” que concedia à empresa belga taxa de retorno de 6,9%, mesmo que o negócio registrasse resultado negativo.

Ao autorizar a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, a Petrobrás foi vítima da irresponsabilidade dos seus dirigentes à época. Hoje o valor de mercado da Refinaria é de US$ 180 milhões. E o mais estarrecedor: em 2005, a empresa belga Astra Oil, comprou “Pasadena Refining System Inc” pelo valor total de US$ 42,5 milhões. Denunciada a ‘mutreta’ pelo jornal “O Estado de S.Paulo”,  Dilma Rousseff alegou que “recebeu informações incompletas e um parecer técnico e juridicamente falho.” O corpo técnico da Petrobrás a desmentiu dizendo que ela tinha à sua disposição o processo completo da proposta de possível compra da refinaria. E o mais grave: a cláusula “Put Option”, que ela alegou não integrar o processo, é comum em contratos internacionais. Constante em outros que ela mesma aprovou, à exemplo da Refinaria comprada no Japão.

Ao tentar tirar o corpo fora, agora na Presidência da República, quis se eximir de responsabilidade na estranhíssima e milionária negociata. A engenheira Graça Foster, atual presidente da Petrobrás, que vem tentando reimplantar um ciclo de moralização na sua administração, lembrou que o debate no Conselho de Administração é sempre intenso e a preparação de uma reunião toma dias e semanas de discussão.

Em palavras objetivas a defesa de Dilma Rousseff agride a verdade. Na época a Petrobrás era a 12ª maior empresa do mundo em valor de mercado, atualmente é a 120ª, com reflexos diretos nos seus programas de investimentos fundamentais para o futuro do desenvolvimento brasileiro. Estrangulando os acionistas minoritários, donos de 48% do seu capital. A desvalorização da empresa vem batendo  recordes seguidos, atingindo o seu caixa pela captura do governo, acionista majoritário, ao impor política de preços de combustíveis irrealista e temerária. Para combater a inflação, a Petrobrás importa derivados de petróleo a preços vigentes no mercado internacional e vende a preços menores para os consumidores brasileiros. Política criminosa praticada pelo governo brasileiro.

Orgulho nacional por várias gerações, a Petrobrás nos últimos anos foi aparelhada pela incompetência, desmontando a sua marca histórica de só ter compromisso com o Brasil e menos com os governos de plantão. A crescente frequência na mídia com denúncias de ilicitudes de gradação variável levou o Ministério Público, a Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União à investigação de transações suspeitas, destacadamente superfaturamento e evasão de divisas. Os seus quadros de qualificados profissionais de carreira, sentem-se agredidos pelos fatos surrealistas que vem alimentando as manchetes dos meios de comunicação atingindo a sua própria  história. Corrupção e desvios na execução de obras e contratos vêm colocando a empresa em roteiro perigoso.

Enfraquecer a Petrobrás é crime de lesa pátria. Ela é o maior símbolo nacional de competência dos brasileiros na construção do seu futuro. Os seus servidores, em todos os níveis, trabalham com a mística devocional de estar servindo a Pátria. Respeitada internacionalmente pelo padrão de excelência em tecnologias inovadoras construídas pelos seus quadros técnicos, responde por 12% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. É responsável por programa de investimentos maior do que o da União. Igualmente responsável por 13% do total arrecadado com impostos pelo governo federal e 17% do ICMS pago aos Estados. Não pode continuar frequentando, recorrentemente, a lista de escândalos em que a Refinaria de Pasadena não é fato isolado.

Em setembro de 2005, o presidente Lula da Silva, associou-se à Venezuela para a construção em Pernambuco, da Refinaria Abreu Lima. O governo Hugo Chaves, logo depois, desistiu da  associação. Seria inaugurada em 2009, mas ainda está sendo construída. O investimento previsto seria de US$ 2,5 bilhões. Ao seu final o preço total será de US$ 20 bilhões. Resta indagar qual o insondável mistério, para a elevação do custo em quase dez vezes? Levando Graça Foster, presidente da empresa a afirmar: “Exemplo a ser estudado para que jamais volte a acontecer na companhia”. Sanear a Petrobrás, impedindo o seu loteamento político, que vem causando mutilação à sua imagem e prejuízo de vários bilhões de reais para a economia brasileira, vem sendo a luta da sua atual administração, com notórias resistências no Palácio do Planalto.

Não é sem propósito que muitos brasileiros, com ironia, pedem que rebatizem a planta petrolífera norte americana com o seu nome certo: “Refinaria Passeagrana”. Para felicidade do Barão Albert Frére, o empresário mais rico da Bélgica, especulador internacional e dono da Refinaria de Pasadena, pelo ganho de US$ 1 bilhão obtidos do governo brasileiro, com a conta repassada para a Petrobrás. Ele próprio, assim se definiu, em entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo” (22-03-2014). Respondeu a duas perguntas: Como definiria Albert Frére? E ele: “É um financeiro parasita que compra e vende sociedade, um parasita das finanças do Estado. É um vampiro do Estado. Enriquece graças ao Estado, seja o Estado belga, o francês...” Ou o Estado brasileiro? E ele: “Sim, ou Estado brasileiro.”



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Hélio Duque é doutor em Ciências, área econômica, pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Foi Deputado Federal (1978-1991). É autor de vários livros sobre a economia brasileira.

Estes senadores precisam do nosso apoio para vencer a máquina de assassinar reputações do PT. Envie seu e-mail.

 
Peço aos leitores que copiem a mensagem acima e enviem para os três senadores. A pressão que eles estão recebendo é desumana. A chantagem do PT e do Palácio do Planalto não pode vencer. Não vamos deixar que três heróis sejam transformados em três vilões. Vamos dizer a eles que o país está ao lado deles. Que o gesto deles entrará para a História. Estes são os e-mails:

eduardo.amorim@senador.leg.br

clesio.andrade@senador.leg.br

sergiopetecao@senador.leg.br

É hora de mostrar para este governo corrupto que eles não podem tudo. Vamos salvar a maior empresa do Brasil das mãos de uma quadrilha. Participe. Mande o seu apoio a estes senadores.

Pífio e bandoleiro, governo do PT escala Gleisi e Vicentinho para intimidar adversários no Congresso

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Sinal de desespero – Não merece crédito um governo cuja incompetência de seus integrantes fala mais alto até mesmo no momento da escolha dos têm a missão de intimidar e ameaçar os opositores. Centro de uma crise institucional sem precedentes nos últimos tempos, situação que é potencializada pela instabilidade econômica que chacoalha o País, a presidente Dilma Rousseff tem se valido de “buldogues” palacianos para tentar chegar intacta até o fim de sua catastrófica administração.

Na tentativa de evitar a criação da CPI da Petrobras, cujo requerimento foi protocolado no Senado pelo tucano Alvaro Dias (PT), o Palácio do Planalto escalou dois parlamentares pífios e de currículos pequenos para a missão típica de mafiosos de baixo escalão. Diante da possibilidade cada vez maior de a CPI da Petrobras ser instalada, podendo inclusive ser mista, o deputado federal Vicentinho (PT-SP) passou a ameaçar os adeptos da investigação. Disse o deputado que o bandoleiro governo petista pode incluir na investigação o Porto de Suape, em Pernambuco.

Esse jogo rasteiro e criminoso do PT tem o objetivo de atingir o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB e pré-candidato do partido à Presidência da República. A eventual retaliação se deve ao fato de a bancada do PSB no Senado ter apoiado a iniciativa do senador Alvaro Dias. Perguntado sobre qual o motivo para incluir o Porto de Suape no rol de investigações da CPI da Petrobras, Vicentinho disse não saber. Ou seja, o que o bolivariano PT está a fazer é banditismo político puro.

Já no Senado, a responsabilidade pela intimidação dos adversários do governo ficou por conta da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), candidata ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense. Gleisi, que nos últimos meses tem revelado ao País a sua vocação para a censura e a truculência, afirmou que o governo pode incluir no objeto da CPI da Petrobras o caso do cartel formado para fornecimento de material metroferroviário ao governo de São Paulo, além da Cemig (Centrais Elétricas de Minas Gerais). Isso porque, nesse caso específico, o objetivo do PT é intimidar o PSDB e o senador mineiro Aécio Neves, candidato tucano ao Palácio do Planalto.

Se Vicentinho transformou-se, num passe de mágica, no paladino da moralidade nacional, que o petista explique aos brasileiros como foi possível cursar a faculdade de Direito em São Paulo, ao mesmo tempo em que estava dando expediente na Câmara dos Deputados. É sabido que os petistas são magnânimos, verdadeiras divindades terrenas, mas não se tem notícia de que sejam onipresentes.

Em relação à censora Gleisi Hoffmann, que está mais para comunista que virou madame porque foi cooptada pelas benesses bandoleiras do capitalismo, o melhor que o povo brasileiro pode fazer é não levar em consideração as declarações de uma das piores representantes do Paraná no parlamento, em toda a história de um dos mais importantes estados da federação.

O conteúdo das ameaças de Gleisi não tem nexo causal, mas se a regra é estender o foco da CPI da Petrobras, que a senadora aceite ser convocada para depor sobre a nomeação do pedófilo Eduardo Gaievski para assessor especial na Casa Civil. A atuação política da senadora paranaense é tão absurda, que Gaievski, que durante meses a fio trabalhou a poucos metros da principal autoridade do País, foi encarregado por Gleisi de cuidar dos programas do governo federal para crianças e adolescentes. Ou seja, a irresponsável Gleisi Hoffmann, que acredita ser um Aladim de saias, colocou a raposa para tomar conta do galinheiro.

Um governo que escala Vicentinho e Gleisi para uma empreitada típica do submundo do crime não pode sequer ser chamado de bandido, pois antes disso deve ser rotulado como incompetente. O pior nessa ópera bufa é que os institutos de pesquisa, que tentam preservar as galinhas dos ovos de ouro, insistem em afirmar que Dilma poderá ser eleita no primeiro turno. Em outras palavras, o Brasil virou uma baderna e os brasileiros, sempre em berço esplêndido, assistem ao desenrolar dos fatos de forma passiva.

Os militares nunca foram intrusos na história brasileira
Entrevista - Leônidas Pires Gonçalves

Por Lucas Ferraz enviado Especial ao Rio

TUDO SOBRE A DITADURA MILITAR
GENERAL QUE COMANDOU EXÉRCITO NA TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA AFIRMA QUE A ESQUERDA VENCEU NO 'TAPETÃO' E QUE A VERDADE É 'FILHA DO PODER'
 
General responsável por comandar o Exército durante a transição democrática, a partir de 1985, Leônidas Pires Gonçalves, 94, não esconde seu ressentimento com a maneira como a ditadura é vista atualmente.

"A verdade é filha do poder. Nós, militares, nunca fomos intrusos da história. Mas, infelizmente, a história contada hoje é mentirosa. Há muita safadeza.", afirma.

O ministro do Exército do governo Sarney defende com ardor o golpe dado por militares e civis contra o presidente João Goulart, forma para ele de defender a "liberdade". À época, Leônidas era tenente-coronel e, por isso, se autodefine como "um dos revolucionários históricos".

Leia trechos da entrevista.

Folha - Passados 50 anos do golpe, por que o Exército ainda não fez uma autocrítica?

Leônidas Pires Gonçalves - O Exército não é intruso da história brasileira, mas um instrumento da vontade nacional. Atendemos aos apelos veementes da sociedade. Se as coisas continuassem como eram no governo João Goulart, não teríamos democracia nem liberdade. Sou muito feliz por ter nossa democracia, levamos 20 anos para chegar nela. Está pensando que não sou democrata? O episódio do comunismo no Brasil, do qual a revolução de 1964 faz parte, é contado de forma safada. Há safadeza histórica.

Não deveria haver uma análise realista do passado?

Dói para se acabar com um tumor. No começo da revolução, esperávamos confronto militar. Mas depois vimos que o dispositivo militar do governo Jango não existia. Jango, aliás, não tinha nada de comunista, era um bon vivant, fazendeiro. A revolução não é cartesiana. É uma aparente confusão, mas tem definição bem nítida. Cortamos na própria carne. Fizemos isso e ninguém lembra. Quantos oficiais foram cassados? Não sei, mas foram centenas.

Isso sem falar na cassação de políticos, torturas e mortes.

A esquerda dominou completamente o pensamento e a mídia. Sua geração foi impactada pelo veneno da esquerda. O Exército é poder moderador, garantidor da lei e da ordem. Evitamos a quebra do país. Ninguém fala o que eles [a esquerda] fizeram, preferem falar da bomba do Riocentro, quando dois idiotas fizeram aquilo. Fizemos uma coisa civilizada, chamada cassação, que é a mesma coisa do chamado ostracismo da Grécia. A revolução de 1964 foi absolutamente democrática. Não tivemos ditador, mas sucessivos presidentes eleitos. Votação indireta, mas não ilegítima. Todos eleitos pelo Congresso. Já vi que sua posição é meio esquisita.

Não havia liberdade, eram tempos de exceção.

Se houve algo, foi pressão política. Isso sim. Mas a revolução não matou ninguém. Eles [a esquerda] montam essas teorias, isso nos irrita profundamente. O que aconteceu é que a subversão virou radicalmente, o que era para fazer? Não se esqueça que toda ação tem uma reação igual. Eram canalhas, matavam, assaltavam bancos e joalherias, no caso do sequestro do embaixador [americano Charles Elbrick, em 1969], desmoralizou o Brasil perante o mundo. São canalhas!

A tortura o sr. reconhece?

Houve. Você não controla a raça humana. Não gosto de falar sobre o tema, não por não me orgulhar do Exército, mas acho que temos problemas maiores para ficarmos olhando para trás. Você quer parar o país por causa de quatro, cinco mortos? Ganharam no tapetão. Não querem falar da subversão, só falam de 1964 a partir do prisma da revolução. Mas a revolução não foi limpinha, também cometemos equívocos.

Por que o Exército ainda defende militares criminosos?

O militar cumpre ordens. Contra bandido, você não pode fazer outra coisa. Na hora da guerra, é matar. Não somos pacifistas na hora da guerra. O soldado é o cidadão de uniforme para exercício cívico da violência.

Por que a Comissão da Verdade incomoda tanto?

Por que a verdade, entre aspas, é filha do poder.


Após acolher pedófilo no Planalto, Dilma não tem moral para falar sobre violência contra a mulher


dilma_rousseff_429Óleo de peroba – No Brasil, incoerência e oportunismo são as molas propulsoras da política. E a presidente Dilma Rousseff sabe que essa receita funciona no país em que a extensa maioria da população é ignorante politicamente.

Vivendo uma crise institucional grave e pressionada pelos efeitos colaterais do escândalo da refinaria texana de Pasadena, Dilma não perdeu tempo e pegou carona na pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a percepção dos brasileiros em relação à violência e à discriminação contra as mulheres. De acordo com a pesquisa, 65% dos entrevistados entendem que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”.

O levantamento aponta também que 58,5% dos entrevistados concordaram que, “se as mulheres soubessem se comportar, haveria menos estupros”. Esses dois dados mostram a cultura machista e retrógrada que impera no País.

Um dia após a divulgação dos resultados da pesquisa do Ipea, Dilma usou sua conta no Twitter para postar mensagens sobre o tema. Em seu microblog, a presidente defendeu “tolerância zero à violência contra a mulher”.

Qualquer tipo de violência ou intolerância é inaceitável, em especial as praticadas contra as mulheres. Essa é a linha de pensamento dos jornalistas e colunistas do ucho.info, que conhecem de perto o modus operandi do Partido dos Trabalhadores nos subterrâneos do poder.

Com a popularidade em queda e preocupada com o seu projeto de reeleição, Dilma Rousseff precisa conquistar parte do rebanho eleitoral perdido. Por isso pegou carona em tema tão polêmico.

Dilma não tem moral para tratar do assunto, pois aceitou que o pedófilo Eduardo Gaievski não apenas trabalhasse a poucos metros do seu gabinete, mas que cuidasse dos programas do governo voltados para crianças e adolescentes. Qualquer servidor ou quem ocupa cargo comissionado nos altos escalões do governo tem a vida pregressa vasculhada pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) e pela Agência Brasileira de Inteligência, que avalizam a indicação ao cargo.

Além de concordar com a indicação do pedófilo para o cargo, Dilma adotou estranho e obsequioso silêncio depois que Gaievski foi preso pela polícia do Paraná. O petista Eduardo Gaievski continua preso na Penitenciária de Francisco Beltrão, interior paranaense, acusado de dezenas de estupros de meninas menores de idade, sendo que alguns desses crimes foram cometidos contra vulneráveis (menores de 14 anos).

As vítimas desse delinquente sexual mereciam, ao menos, uma manifestação da presidente, que se omitiu de forma vergonhosa. Sendo assim, Dilma perdeu a oportunidade de não se pronunciar no Twitter ou, então, aproveitar a chance para falar sobre o monstro da Casa Civil.

PT bota cerca contra mendigos no comitê eleitoral de Dilma em Brasília.

Na manhã desta sexta-feira, foi instalada uma cerca na frente do prédio onde funcionará o comitê da campanha reeleitoral da presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Além de restringir a passagem de pedestres, o equipamento impedirá que mendigos durmam sob a marquise do edifício – fato corriqueiro no local nos últimos anos.

“Foi um pedido do pessoal do PT e do dono do prédio”, explicou um funcionário. Na parte térrea do prédio, onde estão as grades, irão funcionar doze salas para abrigar parte do staff da campanha. O PT também alugou o primeiro andar do prédio. No total, o partido vai usar 1.800 m² e terá direito a catorze vagas na garagem.

Tombada como patrimônio mundial da humanidade, Brasília mantém regras rigorosas para intervenções urbanísticas como a colocação de cercas no pilotis de prédios. Nos edifícios residenciais, o cercamento é proibido. Já para os edifícios comerciais pode haver autorizações específicas.

Para o ex-superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan-DF), o arquiteto Alfredo Gastal, a cerca colocada no comitê do PT fere a legislação. “A meu juízo, é irregular. A não ser que tenha havido alguma autorização”, diz.

Segundo a assessoria de imprensa da Administração de Brasília, até então não havia existência de nenhuma autorização para construção de cerca no edifício onde funcionará o comitê de Dilma. O órgão ressaltou ainda que a intervenção deverá ser vetada pela Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis).

Oficialmente, a campanha presidencial só começa em julho. No entanto, equipes de comunicação já começaram a trabalhar e ficarão nas salas do novo comitê. O PT alugou o imóvel no começo deste mês. A sigla irá pagar cerca de 135.000 reais mensais pelo uso das salas.

Procurada por VEJA, a assessoria de imprensa do PT não quis se manifestar sobre as obras no comitê da campanha reeleitoral de Dilma. Em 2010, o principal comitê da candidata petista funcionou no Setor Comercial Sul, onde também fica localizado o Diretório Nacional do partido. (VEJA)

Oposição quer leitura de requerimento da CPI da Petrobras na terça-feira

 
Em entrevistas nesta quinta-feira (27), os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disseram esperar que o pedido de criação da CPI da Petrobras seja lido pela Mesa do Senado na sessão deliberativa de terça-feira (1º). Pela manhã, a oposição apresentou documento com 28 assinaturas a favor da CPI, uma a mais que o mínimo exigido.

Randolfe lembrou que a leitura, em momento a ser decidido pela Mesa, só pode ocorrer em sessão deliberativa, por isso a expectativa de que a formalização aconteça na terça. Ele e Aécio criticaram a possibilidade de o governo convencer senadores a retirar assinaturas do requerimento.

– É inaceitável que haja qualquer tipo de pressão sobre os parlamentares que assinaram o pedido de CPI. Eu não acredito que qualquer um dos signatários possa se submeter a chantagem. É uma ameaça, um ataque, uma violência inaceitável à integridade do Congresso Nacional – disse Aécio.

Para Randolfe, embora legal, a retirada de assinaturas não seria moral nem republicana.

- O moral e republicano seria ficar à disposição de todos os mecanismos de investigação – afirmou Randolfe.

'Inevitável'

Os dois senadores disseram que a instalação da CPI já é inevitável e ressaltaram a possibilidade de uma CPI mista – a oposição na Câmara ainda tenta obter as 171 assinaturas necessárias naquela Casa. Eles também pediram bom senso ao governo para que a oposição tenha direito ou à presidência ou à relatoria da CPI.

Para os dois senadores, a investigação da Petrobras é um desejo da sociedade brasileira.

– O foco é saber como está sendo administrada a principal empresa brasileira e por que a principal empresa brasileira deixou de ser uma das principais empresas da América Latina – assinalou Randolfe.

Aécio voltou a afirmar que as denúncias “são extremamente graves”.

– Os casos Pasadena e Abreu e Lima precisam ser investigados. Queremos investigações e a punição exemplar dos responsáveis – apontou Aécio.

Cotas raciais? Eu sou da raça humana! Ou seja, é um novo tipo de algema, não mais física, mas mental.

A Câmara aprovou cota de 20% para negros no serviço público. Bom, eles fazem isso para que cotistas sejam eternamente gratos à esquerda. Para que caso o cara minimamente discorde das diretrizes que os esquerdinhas derem às coisas eles possam jogar na cara do cotista que ele só conseguiu o que conseguiu pelo sistema de cotas e que por se recusar a fazer o que a esquerda quer ele só pode ser um ingrato. Ou seja, é um novo tipo de algema, não mais física, mas mental.

Mesmo que você faça parte de alguma coisa pelo sistema de cotas, não se submeta a isso. E a todos os que jogarem na sua cara, o que vai acontecer, a suposta benesse que lhe fizeram desmascare-os e deixe claro que se o fizeram com o simples intuito de ajudar os negros não lhe cobrariam nada e se esperavam que você fosse acorrentado a uma agenda política com isso deram com os burros n'água.

Depois de Dilma exigir o tratamento de “presidenta”, políticos tentam criar o “feminicídio”

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Parafuso solto – Em ano de eleições a usina de absurdos é requisitada sistematicamente pelos políticos, os quais precisam mostrar serviço aos seus eleitores. No país do faz de conta, depois que Dilma Rousseff exigiu ser chamada de “presidenta”, a mais nova invenção da classe política nacional é o “feminicídio”. Em suma, o homicídio cometido contra mulheres. O projeto, que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, prevê a inclusão da nova modalidade de crime no Código Penal Brasileiro, que data de 1940.

De acordo com alguns políticos que defendem o projeto, o “feminicídio” é o crime de homicídio praticado por questões de gênero. Resumindo, mata-se porque a vítima é mulher. A grande questão em torno do projeto, que escandalosamente desnecessário, será provar que o crime foi cometido por questões de gênero.

Tramita no Congresso Nacional um projeto que reforma o Código Penal vigente, mas na opinião de alguns oportunistas é preciso, mesmo que de afogadilho, lançar ao vento a invencionice do “femincídio”, como se um homicídio praticado contra um homem fosse menos grave do que um contra uma mulher. O que se busca com essa novidade chicaneira é criar uma ferramenta de campanha para que alguns políticos tentem convencer o eleitorado feminino.

Em conversa com o ucho.info, a criminalista Maria Bernadete Spigariol classificou o projeto da CCJ como mais uma barbaridade legislativa, um atentado contra a Constituição Federal. Disse a criminalista que projeto, se aprovado, certamente será alvo de arguição de inconstitucionalidade, pois a Carta Magna é clara e incisiva no caput do seu artigo 5º ao estabelecer que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.

A advogada Maria Bernadete Spigariol destacou que a Lei Maria da Penha, que já teve a sua constitucionalidade questionada com base no artigo 5º, pontua os crimes contra a mulher, sendo desnecessária mais uma lei que desde o nascedouro é oportunista e serve para nada. A criminalista também lembrou que a criação da tal lei provocara uma enorme confusão na tipificação do crime, pois será preciso estabelecer se o homicídio foi cometido no supermercado, no trabalho, no cabeleireiro e assim por diante.

O Brasil é um celeiro de leis inócuas, as quais são elaboradas no vácuo da incompetência de legisladores que sempre buscam holofote para algo que não tem brilho. Melhor seria se esses mesmos legisladores se preocupassem em criar uma lei eficaz de combate à corrupção, até porque os brasileiros não mais suportam ser assaltados, até mesmo durante o sono. O País está em meio a uma grave crise institucional, mas alguns parlamentares encontram tempo para “churumelas”.

Considerando que o absurdo projeto em questão permite concluir, de chofre, que a gravidade do homicídio depende da condição ou do status da vítima, que sejam criadas novas modalidades de crime, como o “gordicídio”, o “magricídio”, o “pobricídio”, o “anorexídio”, etc. Só falta o homicídio cometido contra políticos ter legislação específica.