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sábado, 10 de maio de 2014

Cheiro da derrota bota PSB em pânico.

 
Marina Silva deveria ter repassado no mínimo 10% de seus votos para Eduardo Campos. Este, por sua vez, deveria estar com outros 10% do seu próprio capital político. Esta era a conta. O que ocorre é que foram-se os dias e meses e lá está Campos paradinho da Silva, com 10% das intenções de voto. Com isso, todas as estratégias são jogadas para o alto e a parceira que fala com Deus antes de falar com Lula começa a ditar as regras da campanha. Deve estar dizendo: se você sair de perto do PSDB e adotar a terceira via, vamos deslanchar. E lá vai Campos correndo romper com Aécio em Minas Gerais, ameaçando candidatura própria. Já está levando chumbo na asa. Seus prefeitos paulistas querem ficar com Geraldo Alckmin e os tucanos já respondem com candidatura própria no Pernambuco. O cheiro de derrota tomou conta da campanha de Campos, depois das últimas pesquisas. E o desespero também. A candidatura não decola e as alianças descolam, racham, trincam. Marina está nem aí. Quer apenas a sua bancada para virar partido. Campos caminha para ser um novo Ciro Gomes, um cavalo paraguaio criado no agreste.

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