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quarta-feira, 9 de março de 2016

De Sun-Tzu, Musashi, Clausewitz e Lula – “SEM MEU COMPASSO”


Sun - Tzu (544 a.C. - 456 a.C.)
Dos grandes mestres da Estratégia Militar que nos legaram textos admiráveis, hoje aplicados frequentemente no mundo dos negócios, três são os mais conhecidos: Sun - Tzu (544 a.C. - 456 a.C.) – general, estrategista e filósofo chinês, autor da Arte da Guerra, em cujo 11º de seus treze capítulos enumera os nove tipos de terreno em que um combate pode se processar: dispersivo, fácil, litigioso, descampado, cruzado, grave, difícil, sitiado e desesperador; Miyamoto Musashi (1584 - 1645) - famoso samurai japonês, criador do estilo de luta com duas espadas chamado Niten Ichi Ryu e escritor do tratado sobre artes-marciais conhecido como o Livro dos Cinco Anéis, cada um descrito num dos cinco capítulos da obra: a Terra, a Água, o Fogo, o Vento e o Vazio; e Carl Phillipp Gottlieb von Clausewitz (1780 - 1831) - afamado general prussiano, grande estrategista militar e teórico da guerra, autor da aplaudida obra Vom Kriege (Da Guerra) e do menos conhecido Princípios da Guerra.

Miyamoto Musashi (1584 - 1645) 
Esses Princípios podem ser vistos como ideias gerais, fundamentos, conceitos amplos, falíveis, e não como regras rígidas, determinísticas. Ninguém tem dúvidas sobre quantas são as cores do arco-íris, as maravilhas do mundo antigo ou os pecados capitais; mas não há consenso universal sobre a quantidade de Princípios de Guerra. Criei o acrônimo “SEM MEU COMPASSO” considerando quatorze deles, cujo emprego observei durante minha carreira militar. Entretanto, fontes que consultei mostram muitas variações, entre Forças Armadas de diferentes países, quanto aos Princípios que cada uma adota.  Assim, no Brasil, a Doutrina Militar de Defesa, em seu subitem 5.3 – Princípios de Guerra, elege doze deles. O Reino Unido consagra dez. Nos EUA, a Marinha observa doze, enquanto a Força Aérea e o Exército (assim como o de Portugal) seguem nove. A antiga União Soviética adotava dez, e a França, curiosamente, apenas três.

Carl Phillipp Gottlieb von Clausewitz 
(1780 - 1831)
São eles: “SEM” - Segurança, Economia de Meios, Massa; “MEU” - Manobra, Exploração do Êxito, Unidade de Comando; “COMPASSO” - Controle, Objetivo, Moral, Prontidão, Apoio Mútuo, Surpresa, Simplicidade, Ofensiva. Naturalmente, há quem considere alguns mais importantes que outros, mas dada a subjetividade do tema, prefiro não abrir esse debate.

Têm-me vindo à mente essas considerações, desde a última sexta-feira (04/03), ao assistir reiteradas vezes às perorações do ex-presidente Lula contra a Operação Lava-Jato e às ações subsequentes que desencadeou, no sábado e hoje.

Primeiro lembrei-me de Sun-Tzu, quando nos fala da importância da escolha do terreno para se combater; Lula escolheu seu próprio terreno para dar partida ao combate com que parece querer incendiar o Brasil.

A seguir, evoquei Musashi, que considera difícil enxergar-se o Verdadeiro Caminho através apenas do treino com a espada, advertindo que devemos observar e conhecer as menores e as maiores coisas; tanto as mais superficiais e óbvias quanto as mais sutis e profundasIsso é o que devemos fazer, se quisermos entender e neutralizar a real ameaça nacional e internacional que vem de Lula, do PT e do Foro de São Paulo.

Por fim, pareceu-me identificar, em cada gesto de Lula, a aplicação dos Princípios da Guerra, como definidos por Clausewitz:

- mal foi liberado pela Polícia Federal, partiu para o ataque, demonstrando eloquentemente dominar o “Rei dos Princípios” – o da Ofensiva (1); só ela conduz à vitória, ou “quem não faz, leva”;

- investiga-se a ocorrência de vazamento que permitiu a “limpeza” do Instituto Lula; ou seja, Lula informou-se previamente sobre o “inimigo” e protegeu suas próprias informações – eis a essência da Segurança (2), a que se associa a “Rainha” dos Princípios – a Surpresa (3) com que foram brindados os policiais, pela busca pouco frutífera;

- mobilizou, de início, contingentes de militantes, organizados e doutrinados, para ação em pontos sensíveis, como sua residência – claramente, aplicava a Manobra (4); pela rapidez com que isso se deu, constatou-se que, entre os petistas, viceja a Prontidão (5); mais tarde, em outros locais, como Sindicatos, multiplicou essas presenças, enriquecendo-as com personalidades conhecidas e influentes – nada mais, nada menos, do que o uso da Massa (6);

- acolheu a visita de Dilma, no que praticou o Apoio Mútuo (7), eis que permitiu a ela “sair das sombras” e recuperar em parte sua notoriedade; mas nisso, deixou claro que a direção do PT  e das ações é exclusivamente dele – leia-se Unidade de Comando (8);

Simplicidade (9) e Economia de Meios (10) – foi o que se viu na eleição dos métodos para disseminar seus discursos populistas: só ele falava, ovacionado por uma claque de camaradas fanatizados e remunerados, em seus habitats naturais;

- ao prosseguir as ações no sábado e no domingo, caminhando em meio a seus acólitos, estava, de um lado, exercendo a Exploração do Êxito (11) da véspera, e, de outro, assegurando-se de que os resultados antevistos na sexta-feira estavam saindo como previstos – isso é Controle (12).

- e por fim, ao incitar seus seguidores a se mobilizarem por todo o País, dando-lhe palanque para reerguer as figuras dele e do próprio PT, relançou-se candidato à Presidência em 2018 – eis o “Grão-Duque” dos Princípios – o Objetivo (13).

Faltou-lhe, porém, e por todo o sempre lhe faltará, um décimo-quarto Princípio: o Moral, não em sua acepção masculina, que define o estado de ânimo, ou a atitude mental, de um indivíduo ou de um grupo, e se reflete na conduta dos mesmos, pois esse, ao que se viu na mídia, parecem, Lula e o PT, ter de sobra, ainda que falso, ao menos por enquanto.
Já a acepção feminina – a Moral, que anda de braços dados com a Ética, é o que mais lhes falta. Ética  é o conjunto de valores e princípios utilizados para avaliar e decidir quanto a três grandes questões da vida:dever, querer e poder (há coisas que “quero mas não devo”, outras que “devo mas não posso” e ainda outras que “posso mas não quero”); e não há ninguém sem ética; há, sim, “Éticas” diferentes, pelo que chamamos de “aético” quem se serve de uma “Ética” diferente da nossa. Já a “Moral” é um comportamento, é o exercício de uma “Ética”. A quem se ajusta à nossa, adjetivamos de moral; quem não o faz, consideramos imoral; e quem, como as crianças e os doentes mentais, não tem discernimento para exercer qualquer “Ética”, é amoral.

Parece ser esse o quadro que enfrentamos hoje no Brasil – ausência indiscriminada de moral (feminina), circunstância que, adequadamente enfrentada, levará os detratores da Pátria à perda do que ainda lhes resta de (falso) moral (masculino).

Ainda há tempo de reagir. Para tal, mister é conhecer antes o inimigo – o que procurei fazer aqui -  e a nós mesmos. Afinal...

“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de mil batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas” (Sun – Tzu).

O inimigo tomou a iniciativa. Reagir ou não é decisão exclusivamente nossa. A hora é agora.


Fonte: Clube Naval


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Gil Cordeiro Dias Ferreira é Capitão-de-Mar-e-Guerra (Fuzileiro Naval) Reformado.

Os devotos de Lula saberão no dia 13 que estão lidando com multidões sem medo


Atingida em cheio pela indignação do país que presta e ferida de morte pela Operação Lava Jato, a seita dos adoradores de Lula resolveu assustar a imensa maioria de cidadãos indignados com o que Nelson Rodrigues chamaria de arrancos de cachorro atropelado. Perda de tempo. As bravatas e bazófias do chefão não intimidam mais ninguém.

As ameaças difundidas pelas redes sociais são tão assustadoras quanto latidos de vira-lata. As milícias do PT já não dão quórum sequer para procissão de vilarejo. Bandos de fanáticos só ousam enfrentar multidões em filmes épicos tão comprometidos com a verdade quanto os discursos de Lula e as promessas de Dilma Rousseff.

No Brasil real, confrontos desmesuradamente assimétricos acabam sem ter começado. Assim, para que os valentões de Facebook tratem de esconder-se no porão neste 13 de março, basta que todo brasileiro decente se engaje fisicamente nas manifestações de protesto. É hora de deixar claro aos embusteiros quem é que manda nas ruas.

Os provocadores que desafiarem a imensidão de oposicionistas descobrirão que as vítimas da incompetência, da corrupção, da cegueira ideológica e da canalhice perderam a paciência de vez. Em alguns minutos, aprenderão que estão lidando com gente sem medo.

Era da Esperteza - Temos de combatê-la e vencê-la!


O "Estado Capimunista Autista" (ECA) do Brasil nunca teve suas falhas estruturais tão questionadas quanto agora. Domingo que vem, dia 13, a massa volta às ruas para protestar. A maioria baterá em Lula, Dilma e no desgoverno, exigindo mudanças. Uma minoria cínica, messiânica, vai defender o indefensável: o Presidentro e a Presidenta. Confrontos podem ocorrer. Mas devem ser pontuais. Como de costume, as Forças Armadas estão de olho...

Lula, Dilma e a petelândia querem apenas ganhar tempo. Embora tenham avançado muito, ao longo de três décadas passadas, em seu processo de geração das pré-condições psicossociais para o projeto revolucionário de tomada no poder, as condições políticas, econômicas e culturais do Brasil dificultam os planos de implantação de um bolivarianismo radical, nos moldes desejados pelo Foro de São Paulo. Aqui, a corrupção, o rentismo e o espírito carnavalesco conseguem se organizar. Todo o resto tem extrema dificuldade orgânica. Por isso, qualquer mudança é lenta, aquém do desejável e do necessário.

1964, com tomada direta do poder pelos militares, dificilmente vai se repetir. Não porque os Generais não queiram. Mas sim porque a modelagem da Intervenção Constitucional tem de ser essencialmente cívica - e não na mera base golpista sobre a cúpula estatal. Mudanças efetivas só vão se acelerar se os segmentos esclarecidos e organizados da sociedade (cidadãos-eleitores-contribuintes) conseguirem forçar, na base da pressão, a criação de mecanismos de controle de vários mecanismos da máquina estatal pela sociedade. Enquanto tal tendência não se intensificar, as grandes mudanças não ocorrerão ou demorarão mais tempo para ocorrer.

A ação de ordem tem de se basear em pressão legítima da cidadania organizada. Isto o desgoverno do crime organizado não suporta. Mera gritaria nas ruas, no ritmo de um catártico desfile carnavalesco, pode não tirar Dilma do poder ou acelerar a ação judicial contra Lula. No entanto, servirá para assustar a desqualificada classe política - em um País que tem um Congresso com mais de 200 parlamentares formalmente incriminados, porém sem punição exemplar, no tempo certo, justo e perfeito.

Pressão, muita pressão, tem de aumentar para tirar o Brasil da Era da Esperteza - que facilita a governança organizada do crime, que vai reagir com retórica mentirosa e com a exacerbação da violência urbana, para gerar medo e tentar inibir a ação dos cidadãos honestos. Por enquanto, a hegemonia estrutural é da bandidagem. Virar este jogo é o maior desafio dos brasileiros. A batalha não será fácil. Por enquanto, estamos perdendo de 7 a 1...   

Dente arreganhado

 

Todos na rua




Discussão sobre condução coercitiva de Lula é míope e mostra que petista deveria ter sido preso

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Por mais que o Palácio do Planalto tente pegar carona em outros acontecimentos políticos para minimizar a crise institucional que turbina a fragilidade do governo, a condução coercitiva do lobista-palestrante Lula, na última sexta-feira (4), no rastro da Operação Aletheia (24ª etapa da Operação Lava-Jato), continua produzindo estragos e alimentando o noticiário.

Na segunda-feira (7), quando parte da poeira do episódio já havia baixado, alguns integrantes do Judiciário trataram de desautorizar o juiz Sérgio Moro a partir de críticas à decisão de conduzir coercitivamente o responsável pelo período mais corrupto da história nacional.

É o caso de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que, puxados por Marco Aurélio Mello, não perderam tempo para criticar o juiz da Lava-Jato. Os magistrados alegaram que a condução coercitiva só caberia se Lula tivesse se negado a depor.

Marco Aurélio Mello, sempre vaidoso e disposto a criar polêmicas no campo do entendimento jurídico, não poupou o palavrório para criticar Moro. “Condução coercitiva? O que é isso? Eu não compreendi. Só se conduz coercitivamente, ou, como se dizia antigamente, debaixo de vara, o cidadão que resiste e não comparece para depor. E o Lula não foi intimado”, disse.

Em termos de descumprimento de regra, como sugere Mello, o STF tem se mostrado especialista no assunto, especialmente quando o objetivo é atropelar a Constituição Federal de maneira disfarçada para que a opinião pública não perceba a obscenidade interpretativa.

O que se busca com essas discussões – no melhor estilo sexo dos anjos – é criar um cenário propício para que mais adiante os advogados dos envolvidos no Petrolão, maior escândalo de corrupção da História, consigam ingressar com arguição de nulidade da Operação Lava-Jato. Algo muito parecido com o que ocorreu com a Operação Satiagraha, anulada de maneira canhestra apenas porque em uma das pontas da investigação estava um banqueiro oportunista e malandro.
  
Se o entendimento a prevalecer é de que a condução coercitiva violou a regra, como sugere o ministro Marco Aurélio Mello, o Supremo foi omisso em muitos casos semelhantes que ocorreram na própria Operação Lava-Jato. Vários acusados de envolvimento no Petrolão foram conduzidos coercitivamente para depor, sem que a mais alta Corte do País tivesse se manifestado contrariamente à medida. Aliás, todos os atos do juiz Sérgio Moro no âmbito da Lava-Jato foram endossados pelo STF, em especial pelo relator do caso, ministro Teori Zavascki.

Essa discussão leva a nada, mas tenta comprometer o andamento da operação policial que já é considerada o primeiro passo de uma profunda assepsia no universo político brasileiro, colocando atrás das grades aqueles que, apostando na impunidade, saquearam os cofres públicos, começando pelos da Petrobras.

Contudo, essa fanfarra filosófica que tem a condução coercitiva de Lula serve, apenas e tão somente, para confirmar que Lula é uma figura nociva e que tenta, ao seu modo, obstruir as investigações e o trabalho da Justiça. Por muito menos, outros investigados na Lava-Jato sequer tiveram a chance de experimentar a condução coercitiva, pois de chofre foram levados à prisão, mesmo que de forma temporária.

De tal modo, levando-se em conta que a força-tarefa da Lava-Jato tem provas mais que suficientes para colocar Lula atrás das grades, a não realização do sonho de oito entre dez brasileiros só encontra explicação no fato de que quando isso acontecer será em caráter definitivo. Segundo apurou o UCHO.INFO, o lobista-palestrante não foi preso ainda por temor de alguns ou pelo preciosismo de outros.

Mesmo assim, não se pode esquecer que Lula estava à espera desse cenário para mostrar à opinião pública que “a jararaca está viva”, quando na realidade agoniza na UTI da política verde-loura.

De Dostoievski para LULA


Fiódor Dostoiévski (1821 - 1881)
A tarefa de fazer com que muitos creiam não é apenas missão religiosa. É, também, essência da política como arte de conquistar apoios para alcançar e manter o poder. Há sistemas políticos nos quais as pessoas creem em partidos e suas ideias, visões de mundo, perspectivas históricas, valores e em como isso se projeta nos anos por vir. E há sistemas, como o nosso presidencialismo, em que a crença dos eleitores recai sobre as pessoas dos candidatos. É fácil compreender que isso nos faz mais vulneráveis à mentira como forma de angariar apoios. Quanto mais ingênuo o eleitor, quanto mais carente do benefício pessoal que lhe possa advir do poder público, mais sensível ele se torna a mentiras e mistificações. Nas nossas disputas políticas, a verdade é mais inoportuna do que a mentira.

Em Irmãos Karamazov, Dostoievski ensina: "O homem que mente para si mesmo e escuta as próprias mentiras chega a um ponto em que não pode distinguir a verdade e a mentira dentro de si ou ao redor de si, e assim perde todo o respeito por si mesmo e pelos outros".

Após seu depoimento nas instalações da PF em Congonhas, durante a entrevista que virou discurso, o ex-presidente era imagem viva e falante do desastre exposto por Dostoievski. Lula apelou para todo o seu repertório de artimanhas. Quero destacar a que é mais repetida, ao longo dessa infinita série de escândalos. Segundo o governo, a promissora condução petista dos negócios nacionais seria antagonizada por uma elite que não tolera a prosperidade dos mais pobres.

Lula, Dilma, o governo e seus partidos prestariam enorme serviço à saúde pública se apontassem quais brasileiros desejam que os pobres continuem pobres e morram na miséria. Essas pessoas, certamente pouquíssimas caso existam, deveriam ser identificadas e tratadas porque portadoras de um desejo anormal, desumano e masoquista. Ninguém mentalmente sadio quer viver sitiado pela miséria e suas vexatórias consequências que o governo sequer minimamente conseguiu abrandar.

A esse respeito, o senso comum grita contra a algaravia de Lula: nada é tão honestamente benéfico ao bem de cada um do que o bem de todos! Nada é mais conveniente à prosperidade de cada um do que a prosperidade de todos! São dois axiomas que dispensam provas. Eis por que o desastre ético e técnico da gestão petista nos leva a sonhar com educação promovendo o desenvolvimento das potencialidades da juventude, população ativa ganhando a vida e gerando riqueza, produção, consumo, empregos, PIB crescendo, inflação caindo e as pessoas podendo cuidar bem de si mesmas. Quem não quiser isso é doido. E quem acusa 90% da população ser contra isso é o quê, Dostoievski?


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Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.