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Opinião Patriótica: Gilmar Mendes “se emociona” com a “conversão” do PT



Fim de doação de empresas beneficia o PT, diz Gilmar Mendes

"A vedação das contribuições de empresas privadas asfixiaria os partidos que não se beneficiaram do esquema criminoso revelado pela Operação Lava Jato, tornando virtualmente impossível a alternância de poder."

Abaixo a íntegra da Plenária com o voto do Ministro Gilmar Mendes:


O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou (16.09.15) a análise da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4650, que questiona as regras relativas a doações para campanhas eleitorais e partidos políticos. A ação foi ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra dispositivos da Lei das Eleições (Lei 9.504/1997) e Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/1995). Iniciado em dezembro de 2013, o julgamento foi retomado com sete votos proferidos. O oitavo foi do ministro Gilmar Mendes que, nessa sessão plenária, voltou pela total improcedência da ADI que questiona financiamento de campanha eleitorais por empresas. 

Fonte: STF

Gilmar Mendes: ‘Petrolão visava à perpetuação do PT no poder’



O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes apresentou um duríssimo voto contra o fim das doações de empresas em campanhas. No cenário internacional, Caio Blinder comenta o debate entre os candidatos republicanos.

Algumas verdades sobre o Brasil



O jornalista William Waack, apresentador do Jornal da Globo e do GloboNews Painel, fala a uma plateia de empresários e estudantes no Auditório do Sistema FIEC, em Fortaleza/CE e desnovela algumas verdades sobre o descalabro do Brasil na Era PT.

Parece que estamos em uma nau meio sem rumo



A pressão contra o pacote continua muito forte, por todos os lados. Não porque o ajuste não seja importante. É "muito" importante e deveria ter sido feito há muito tempo. Um dos problemas é exatamente o atraso. O País já foi rebaixado, a crise econômica piorou muito, a recessão está mais forte, o desemprego em alta. A insatisfação é geral.

Os ministros negam, mas o governo até acena com recuo em alguns pontos, como o adiamento do reajuste do funcionalismo e as mudanças nas medidas parlamentares. Tenta reduzir a pressão. Mas vai ser difícil. A CPMF está sendo bombardeada. Ninguém está disposto a colaborar pra fechar as contas de um governo que gastou mais que devia e agora, na hora de fazer cortes, ainda vacila. Olha a dificuldade pra definir que ministérios serão cortados.

Não que isso vá fazer tanta diferença no saldo final. Mas o governo cobra colaboração enquanto não consegue fazer o que devia e tem que fazer. Enquanto isso, estamos vendo a deterioração de conquistas importantes. Hoje mesmo saíram os dados da Fiesp sobre o emprego na indústria paulista. Foram 26 mil cortes só em agosto. E a previsão é que possa bater nos 250 mil até o final do ano. Só em São Paulo.

No País, os cortes do setor podem chegar a 610 mil vagas. E desemprego piora tudo. Derruba o consumo, a confiança, a atividade das empresas, de toda a economia, a recessão se aprofunda. E ainda tem a crise política que não sabemos qual será o desfecho. O dólar parece estar numa montanha russa, refletindo tudo isso. Sobe num dia, cai no outro. Mas quando cai não devolve tudo que tinha subido. De degrau em degrau vai mudando de patamar e pesando mais na inflação.

Hoje na abertura foi a R$ 3,90. Recuou até 3,85 e voltou a subir, pra fechar o dia acima de 3,88. Tivemos até uma boa notícia. O Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, decidiu manter os juros básicos perto de zero. Se subissem, a situação ficava mais complicada. Juros mais altos nos Estados Unidos atraem mais dinheiro pra la, o que prejudica países mais vulneráveis.

E o Brasil, já rebaixado, está nessa categoria. Já é visto com muito mais cautela pelos investidores. E por todos nós. Há um temor que a crise econômica possa se agravar e não dá pra saber os rumos da crise política. Até o impeachment está no radar, ampliando o grau de incerteza. A impressão é que estamos numa nau meio sem rumo, com um comandante que não tem estratégia pra escapar da turbulência e se defende conforme as ondas vão batendo. E não não se defende muito bem.

Dilma e a Arca de Noé - Veja como reagem assessores presidenciais obrigados a ouvir maluquices em dilmês


O palavrório amalucado da presidente Dilma Rousseff é invariavelmente endossado pelas plateias amestradas com salvas de palmas, sorrisos cúmplices ou olhares embevecidos de quem está diante da versão brazuca de Winston Churchill.

Para mostrar as reações dos assessores presidenciais obrigados a testemunhar sandices recitadas em dilmês castiço, Flávio Lamenza incorporou um deles e infiltrou-se no vídeo em que a presidente ensina que o velho Noé saiu da Bíblia para virar gente e inventar uma arca que o transformou no primeiro cientista da história. Confira.

Visita do Papa a Cuba serve para quase nada



No sábado, o papa Francisco estará em Cuba. É ao mesmo tempo uma visita pastoral e a viagem de um chefe de Estado. Lembrem-se que o papa é uma espécie de imperador do Vaticano. Será uma viagem de quatro dias. Mas eu gostaria de fazer uma pergunta inconveniente. Para que serve a visita de um papa, à ilha comunista do Caribe?

A resposta é muito clara. Serve muito pouco. Serve para quase nada. É claro que, em Cuba, 85 por cento da população se dizia católica. Mas isso já faz muito tempo. O regime comunista não divulga estatísticas sobre religião. Francisco é o terceiro papa que visita Cuba em 17 anos. Primeiro, foi João Paulo Segundo. Depois, há três anos, foi Bento 16.

Os papas costumam pedir em Cuba o respeito à liberdade religiosa. E também falam contra o embargo comercial dos Estados Unidos, essa coisa monstruosa que gerou muito atraso econômico nos últimos 54 anos. Mas declarações desse tipo são uma espécie de rotina. A igreja vive em Cuba no fio da navalha. Se fizer oposição, o regime comunista vai perseguir os católicos. Mas existem os católicos de oposição, como o grupo chamado Mulheres de Branco. No domingo passado, esses dissidentes tentaram fazer uma passeata em Havana. Todo mundo foi parar na cadeia.

Cuba já foi um país radicalmente ateu. Até o Natal era proibido. Não era nem feriado. Isso mudou um pouco. Existem também estudos estrangeiros sobre o enfraquecimento do catolicismo cubano. As religiões que crescem são as chamadas santerias. Elas têm raízes africanas e também importam do Brasil pais de santo.

Uma última coisa. Foi o papa Francisco quem intermediou o restabelecimento das relações diplomáticas de Cuba com os Estados Unidos. Não foi necessário viajar para Cuba. As negociações, no ano passado, aconteceram sigilosamente no Vaticano. E por falar nisso, na terça-feira, ao terminar a visita a Cuba, papa Francisco começará uma visita aos Estados Unidos. Mas isso já é uma outra história.

É assim que o mundo gira.

ERA SÓ O QUE FALTAVA: DILMA AGORA QUER LEGALIZAR OS JOGOS DE AZAR

Por Ranier Bragon e Débora Álvares - Folha

Líderes governistas na Câmara foram consultados pelo governo nesta quinta-feira (17), durante reunião com Dilma Rousseff e ministros no Palácio do Planalto, sobre qual seria a receptividade em suas bancadas da legalização dos jogos de azar no país.

De acordo com relatos de deputados que participaram do encontro, o governo avalia a possibilidade de permitir a volta de bingos, cassinos, jogos pela internet, jogo do bicho e caça-níqueis com o objetivo de elevar o caixa nesse momento de rombo nas contas públicas.

“Ela [Dilma] e os ministros pediram que a gente verificasse a receptividade da proposta, que foi sugerida na reunião dela com senadores ontem [quarta]. Perguntaram o que tinha de proposta e, dos líderes que falaram hoje, a maioria foi a favor”, afirmou o deputado Maurício Quintela Lessa (AL), líder da bancada do PR.

PROJETO NO SENADO

Um outro líder presente a reunião confirmou a discussão. “Existe um projeto sobre isso no Senado, onde ela está com um trânsito bom e acredita que pode dar agilidade a partir de lá”.

Até a próxima semana, os líderes devem levar à presidente e a sua equipe a receptividade de suas bancadas à proposta.

Quem levantou a questão na reunião desta manhã foi o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), que teria dito a deputados, conforme relatos à Folha, que cassinos em áreas muito degradadas seriam um impulso para o desenvolvimento das regiões.

Apesar de ter consultado os deputados apenas nesta quinta, o assunto tem sido tratado com senadores desde semana passada. A sugestão inicial partiu do senador Benedito de Lira (PP-AL), que mencionou uma proposta relatada por ele no ano passado, de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), para regularizar os jogos de azar.




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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O núcleo duro do governo está mais perdido do que cego em tiroteio. Depois dos jogos de azar, só faltará a legalização da cafetinagem e da corrupção ativa e passiva, no bom sentido, claro. (C.N.)