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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O senador sabujo descobriu no saguão do aeroporto que tem tudo para ganhar o campeonato regional de impopularidade



Em companhia de Edinho Silva, ministro da Comunicação Social, e José Guimarães, líder do governo na Câmara dos Deputados, o senador José Pimentel compôs a trinca escalada por Dilma Rousseff para revelar a opinião do Planalto sobre as manifestações de domingo. No meio da conversa fiada, Pimentel garantiu espaço nos jornais do dia seguinte com o falatório em dilmês erudito abaixo reproduzido:

“Este espírito de intolerância é manipulado em parte pela oposição, que semeia o ódio, um antídoto da democracia, forjada e construída nas lutas pelas Diretas Já e contra o regime militar. Essa intolerância não é saudável, ela interdita o diálogo, o contraditório e o valor fundamental que tem de estar sempre na democracia: a divergência. Agora, ainda bem que quem faz isso é uma minoria”.

O que deu na cabeça do companheiro Pimentel? Como conseguiu enxergar olhares homicidas e facas nos dentes em manifestações exemplarmente pacíficas? O que o induziu a confundir democratas indignados com nostálgicos de ditaduras? As respostas estão no vídeo. O embarque no besteirol não resultou do que o senador viu no domingo nas ruas do Brasil. Foi provocado pelo vexame que protagonizou na quinta-feira passada no saguão do aeroporto de Fortaleza.

Os manifestantes que o recepcionaram na área de desembarque apenas mostraram o que acham os brasileiros decentes de um parlamentar que acumula as funções de capacho do partido que virou bando e sabujo do governo que acabou sem ter começado. Não é ódio o que se vê no vídeo. É só a espécie de desprezo despertada por gente que, antes mesmo de morrer, jaz num asterisco da História Nacional da Infâmia.

Clubes Militar, Naval e da Aeronáutica representam na Procuradoria da República contra presidente da CUT


Os militares (pelo menos os na reserva) cumprem o seu dever de cidadãos, em defesa da Pátria, da Paz e da Ordem Social. Os Clubes Naval, Militar e de Aeronáutica apresentaram ao Ministério Público Federal, em Brasília, pedido de ação criminal contra Vagner Freitas de Moraes, Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A queixa recebeu o protocolo nº 12831/2015, de 19/08/2015.


O motivo é a bravata cometida pelo líder sindical, no último dia 13 de agosto, em pleno Salão Nobre do Palácio do Planalto, quando ameaçou sair à rua, com armas, para defender a Presidenta Dilma de alguma espécie de golpe ou atentado. A atitude infantil e criminosa de Vagner já tinha sido repudiada pela Ordem dos Advogados do Brasil (mesmo que a contragosto, já que a OAB anda demais alinhada com atos do desgovernismo nazicomunopetralha.

Os três Clubes Militares solicitaram à PRR da 1ª região (Brasília-DF) que Vagner Freitas seja enquadrado nos crimes previstos nos artigos 18, 22 e 23 da lei nº 7.170/83. Os militares ficaram indignados com o discurso do dirigente máximo da CUT, que afrontou, claramente, a Ordem Pública. Vagner praguejou: “Iremos para a rua entricheirados, de arma na mão, se tentarem derrubar a Presidente Dilma” e “qualquer tentativa de atentado à democracia ou à senhora ou ao Presidente Lula, nós seremos o exército que vai enfrentar essa burguesia na rua”.    


Em nota conjunta, os três Clubes Militares advertem: "Coerentes com suas tradições, estaremos atentos ao andamento do processo". A reação contundente aos militares, buscando a via judicial contra a barbárie verbal cometida pelo dirigente da CUT acontece, exatamente, na véspera das manifestações nacionais convocadas para esta quinta-feira pelo PT, em várias cidades, em defesa do mandato da Presidenta Dilma Rousseff, impopular e desgastadíssima pelas manifestações populares de domingo passado.

A confusão institucional ficará mais grave se for confirmada a informação de que a Procuradoria Geral da República oferecerá denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Por um País melhor




Falta o chefão

A economia brasileira está mesmo em recessão




A economia brasileira está mesmo em recessão, a sinalização veio do IBC-BR, que é uma prévia do PIB, calculada pelo Banco Central. O IBC-BR apontou uma retração da economia brasileira de 1,89% no segundo trimestre, acumulando no semestre uma queda, uma contração do PIB, que é o produto interno bruto de 2,49%.

Ciclovias ou ciclomortes ?




E aí prefeito, você vai se pronunciar sobre as mortes na ciclovia? Dois trágicos acidentes que acabaram em morte, ocorridos nesse final de semana em ciclovias, reforçam o perigo desta iniciativa sem planejamento, além do fato dos custos absurdos sem explicação.

O fundo do poço ainda é mais embaixo



A inflação, na média, deve começar a diminuir lá por novembro, dezembro. A crise vai acabar fazendo com que alguns produtos fiquem sobrando, por falta de quem compre. E os brasileiros não estão dispostos a comprar.

Em relação a agosto do ano passado, caiu 32% a intenção de compra das famílias, na pesquisa da Confederação Nacional do Comércio. A intenção de compra para os próximos seis meses caiu ainda mais, 46%.

Um pessimismo brutal das pessoas.

Segundo o pessoal da confederação do comércio, "o ano ruim do consumo no Brasil ainda não tem perspectiva de melhora".

Isso é sinal de que, pelo menos na vida do dia a dia, o fundo do poço ainda é mais embaixo.

Como resultado, alguns preços estão caindo. Desde agosto do ano passado, o preço dos aluguéis novos sobe menos que a inflação, Em julho, os alugueis novos baixaram 9% em relação a julho de 2014, se a gente mede a inflação pelo IGPM, o índice habitual de reajuste de contratos. Se a gente mede a inflação pelo IPCA, a baixa foi de mais de 11%.

É uma baita recessão imobiliária. Bom pra quem vai alugar ou renegociar um imóvel. Mas é perda de renda pra quem vive disso e sinal de crise feia no mercado imobiliário em geral. Os imóveis estão encalhados, tanto residenciais como comerciais, para venda ou para aluguel. Por isso, muita grande empresa do ramo está renegociando dívidas e fazendo cortes de pessoal.

A pindaíba afeta o dia a dia em especial no que depende do governo, que corta investimentos e atrasa pagamentos para empresas. Por exemplo, o governo Dilma ainda não sabe muito bem como vai fazer para pagar a antecipação de metade do 13º de aposentados e pensionistas, adiantamento que vinha fazendo desde 2006. Parece, apenas parece, que o governo deve voltar atrás e pagar. Mas ainda não sabe para quando. Pode ser para setembro. Pode pagar parte em setembro e outubro. Falta dinheiro, mesmo para pagar uma despesa inevitável até o final do ano, falta dinheiro para evitar mesmo um atraso que vai pegar muito, muito mal no restinho da popularidade da presidente.