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domingo, 5 de julho de 2015

E ELA DESCEU DO FUTURO!


Na recente viagem à nação americana, considerada adversária ideológica nos seus tempos de fuzil e bombas, a bolivariana de ocasião, Dilma Rousseff, sempre usufruindo das regalias do bom e velho capitalismo, fez, aos repórteres, uma afirmação de deslumbrada infantilidade, por estar alheia às inovações do mundo tecnológico.

No Brasil, seria tachado de mais um despautério entre tantos que comete e, agora, até musicados. Mas, ocorreu na terra daquele a quem chamou de "querido presidente", o Obama, o mesmo que disse "Confio nela" (Estado de S. Paulo, 1/7/2015, A6), e que se tornou a maior piada americana do século. Porém, não deixou de lhe dar uma alfinetada, quando afirmou: "Estamos focados no futuro".

Sem condições de interpretar qualquer coisa que se lhe diga, a embasbacada governanta não se aguentou e falou aos repórteres: "Acabei de descer do futuro" (Estado de S. Paulo, 2/7/2015, A8), referindo-se ao "carro autônomo" (sem motorista), que a levou ao Vale do Silício.

Pois é, Dona Retrógrada, mas ao voltar ao Brasil, desceu no passado, obra de sua lavra, fruto da desconstrução de sua mente, de sua incapacidade de gerir uma banca de camelô. Teve que retornar aos destroços de um país arrasado, principalmente no erário, que pensava ser, ainda, extensão do cofre do Adhemar.

Para "descer no futuro", cara musa da "tortura na ditadura", é preciso Educação de qualidade, de Ensino Fundamental com fundamentos, sérias Universidades voltadas para a pesquisa, de meritocracia, tudo que os governantes brasileiros detestam.

Sem o poderoso alicerce da Educação, ó despreparada criatura, o Brasil jamais sairá do atraso, depois da devastação provocada pela sua irresponsabilidade e de sua caterva.

Do jeito que as coisas vão, enquanto a senhora e seu bando não se desgrudarem, definitivamente, do Poder, estamos ameaçados de descer, em breve, em plena missa de Frei Henrique Soares de Coimbra, correndo o risco de encontrar o Lula que, à sua plateia amestrada, encharcado como sempre, fanfarronou que teria descoberto o Brasil se "lá" estivesse.

Quando nos livraremos dessas pragas?!


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Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa e Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa.

O país que segue voando sem piloto só escapará da queda se Dilma renunciar ao mandato que acabou sem ter começado


“Acabei de descer do futuro”, informou Dilma Rousseff depois do passeio no carro inventado do Google que funciona sem motorista. Mas não pisou no presente nem pousou no mundo real. Continua flutuando na estratosfera, avisa a pilha de declarações sem pé nem cabeça acumulada na viagem aos Estados Unidos.

Perdida em São Francisco, constata o comentário de 1 minuto para TVEJA, a presidente nem se lembrou de reivindicar a a maternidade da ideia que resultou no invento automobilístico. Foi ela, junto com Lula, quem criou o país que voa sem piloto. Mas o prazo de validade da turma na cabine é de quatro anos, sabe-se agora.

O Brasil sem ninguém no manche só escapará da queda se Dilma renunciar formalmente ao segundo mandato que acabou sem ter começado.





Quem provocou essa guerra?

Por Neemias Felix

Comecei a trabalhar muito cedo, aos nove anos, numa padaria de um lugarejo. Acordava às três e meia da madrugada, preparava o tempero para a massa, ajudava a misturá-la num cocho e a tocar um pesado cilindro de madeira. À tarde, estudava. Quando voltava da escola, ajudava o padeiro a serrar os toros de madeira que serviriam de lenha para o forno no dia seguinte. Não ganhava um único tostão, apenas uns pães, muitas vezes dormidos. Às vezes, um pouco de trigo e açúcar para o mingau do meu pai, atacado pela terrível e constrangedora tuberculose. Com minha mãe, também plantei milho e feijão, à meia, no terreno de um vizinho. O dono da padaria era um homem pouco sensível e um tanto sovina, mas nunca o odiei. Sobrevivi. Estudei e trabalhei, tudo ao mesmo tempo, durante toda a minha vida, do primário à pós-graduação.

Numa loja em que trabalhava na adolescência, éramos visitados por dois homossexuais muito divertidos. Meu irmão e eu convivíamos bem com eles, sem problemas. Nossos fregueses também. Uma ou outra piadinha não atrapalhavam essa boa convivência. Um deles me gozava porque eu era magro ao extremo e tinha o rosto cheio de espinhas. Nenhum problema mais sério, nenhum ódio, convivência normal.

Quando crianças, os melhores amigos dos meus filhos superbranquelos, com olhos verdíssimos e translúcidos, eram pretos retintos. Brincavam, jogavam bola e rolavam na poeira. Do lado direito, pretos; do lado esquerdo, outros branquelos como meus filhos, que se misturavam, na rua, em casa, em todo lugar. Ao mudarmos para o meu bairro atual, meus branquelos, já na pré-adolescência, arranjaram um novo casal de amigos. Para variar, pretos também, com quem mantêm amizade até hoje. Sem problemas, sem ódio.

Como aluno e, depois, como professor, convivi com todo tipo de colegas. Só como professor, foram 33 anos. Alunos gays, colegas gays, nenhum problema, nenhum desrespeito. Uma gozação, uma menção à opção sexual aqui ou ali, claro, mas nada diferente das piadinhas com os gordinhos, os narigudos, os cabeçudos, os orelhudos ou os espinhentos como eu. O mesmo acontece com os gays da minha rua com os quais convivo há 25 anos. Um deles já cortou o cabelo dos meus filhos várias vezes e, inclusive, o meu. Convivência normal, sem problemas. Não os ouço reclamar de violência mais do eu e os demais moradores.

Nos últimos anos, entretanto, parece que essa boa convivência, entre patrões e empregados, negros e brancos, héteros e homos, sofreu um abalo. Há disseminação de rancores e estremecimento de amizades. Alguém poderia dizer que estou dourando a pílula ou vivendo em outro mundo. Não, mil vezes não! Não estou querendo negar que exista discriminação ou preconceito. Isso sempre houve e sempre haverá. A questão é outra, e as perguntas são: Em que nível ou grau? Por que a coisa é tão seletiva, privilegiando certos grupos? Quais são os números exatos? Quais as estatísticas reais e confiáveis? Quem as manipula?

Olhe para a sua família. Estenda o seu olhar para a sua rua, seu bairro, sua cidade, seu Estado, seu País. Qual a verdade? Qual a realidade? Quais os números reais? Pare, pense e pergunte: Quem nos botou pra brigar? Quem provocou essa guerra? A quem ela interessa?

Eu tenho as minhas respostas e posso dá-las a qualquer instante, sem paixão, com a consciência tranquila diante de Deus e dos homens, pressão doze por oito e setenta batimentos cardíacos por minuto. Quais são as suas?



Fonte: Puggina.Org

O pânico das delações premiadas

Por José Carlos Sepúlveda da Fonseca

Quem acompanha regularmente o noticiário percebe que, à medida que avança a Operação Lava Jato, o desconcerto e o desespero tomam conta das hostes petistas, governamentais e adjuntas.

Os protestos contras as alegadas "arbitrariedades" de Sérgio Moro se avolumam e chegam ao patético, ao atribuírem ao juiz a violação dos "direitos humanos" e de fazer o País viver um regime fascista e ditatorial!

Delação de Ricardo Pessoa

A delação de Ricardo Pessoa, com suas revelações de dinheiro sujo na campanha da presidente Dilma, na campanha de Lula, no caixa do PT e de importantes ministros (para ficar só nisso), acendeu muitos sinais de alarme.

Sob o comando de Lula (sempre ele, o homem que manda em tudo e nunca sabe de nada) começou a campanha organizada do PT e de aliados contra as "arbitrariedades" na Lava Jato. Ainda segundo a imprensa, Dilma Rousseff "declarou guerra" ao empreiteiro Ricardo Pessoa; com uma frase, típica de organizações mafiosas, a presidente disse não respeitar "delatores". E o PT cobra o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelo "descontrole" da PF.

Fernando Pimentel, o petista governador de Minas Gerais, também enroscado em graves denúncias, cujas capilaridades tocam o imenso esquema corrupto montado pelos governos petistas nas instituições do Estado, reclama do "uso abusivo de instrumentos de investigação".

Emílio Odebrecht, pai de Marcelo, preso em Curitiba, desabafa que o País vive um "regime de exceção". E o jurista Celso Bandeira de Mello, amigo de Lula, próximo ao PT - e que considera José Dirceu o maior homem público do Brasil - investe contra o juiz Moro, acusando-o de sujeitar os presos a tortura psicológica e de usar a delação de "forma equívoca".

Razões escusas

Afinal, qual o motivo de tanto horror e tanta fúria com a Operação Lava Jato e, sobretudo, com as delações premiadas? Estarão estes defensores da "legalidade" realmente preocupados com os detidos? Não se entende porque investem contra as delações premiadas, que só beneficiam, em termos penais, quem as faz. O que parece motivar esta orquestração?

Segundo estudiosos do instituto da "delação premiada", esta é a única forma de quebrar a solidariedade que costuma reger uma organização criminosa, a famosa omertà, ou pacto de silêncio, entre mafiosos. Tal omertà, que implica nunca colaborar com as autoridades, é o mecanismo que protege os cabecilhas da organização criminosa. Na eventualidade de uma investigação que prospere, tal omertà permite que só sejam entregues ao rigor da lei figuras subalternas, as quais esperam, mais cedo ou mais tarde, ser beneficiadas por algum favor corrupto, obtido por seus "capos". Lembram-se das promessas feitas a Marcos Valério de "melar" o julgamento do Mensalão?

A "delação premiada", ao romper a cumplicidade e solidariedade reinante na organização criminosa, com consideráveis vantagens penais para os delatores, acaba por incentivar a quebra do "pacto de silêncio" e ajuda a expor os verdadeiros cabecilhas da organização, bem como suas entranhas e mecanismos de funcionamento.

É por este motivo, a meu ver, que a gritaria só aumenta, na proporção da importância das "delações premiadas".


Redução da maioridade penal



Papo-que-Bate com Bia Kicis e General Paulo Chagas sobre a votação da PEC 171 da redução da maioridade penal no dia 30/6, quando a mudança deixou de ocorrer por 5 votos. Falam sobre a truculência da militância contrária à redução e as agressões que sofreram.

Crise institucional cresce de forma perigosa e pode derrubar Dilma a qualquer momento


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Fio da navalha – Agrava-se a cada dia a crise institucional que vem derretendo o governo perdulário de corrupto de Dilma Vana Rousseff, que está em queda livre nas pesquisas de opinião, como “nunca antes na história deste país”. Enquanto destilava inverdades nos Estados Unidos, Dilma era in formada sobre a piora do clima nos bastidores do Palácio do Planalto.

Por um lado avançava de maneira perigosa a articulação canhestra do petista Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil, para desidratar o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP) como articulador político do governo, assunto que tem merecido, não é de hoje, largo espaço no UCHO.INFO. Alijado das principais decisões palacianas, Mercadante iniciou um movimento silencioso para complicar a atuação de Temer, que ao aceitar o convite da presidente da República se recusou a cumprir ordens da Casa Civil, decisão que encolheu ainda mais o já pequeno ministro da pasta.

Inimigo conhecido de Lula e adulador contumaz de Dilma, o ministro da Casa Civil tem operado nos bastidores para minar os planos políticos do PMBD e comprometer a relação entre Lula e os caciques peemedebistas, cenário que atrapalha a combalida administração da presidente da República.

Na quinta-feira (2), quando defendeu a saída de Michel Temer da articulação política do governo, alegando que os petistas o boicotavam no Congresso Nacional, o presidente da Câmara dos Deputados, o experiente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não tomou tal atitude para gerar intrigas entre o Parlamento e o Palácio do Planalto, mas porque conhece as entranhas do poder. Cunha foi criticado por muitos, mas sua fala foi ao cerne da questão e incomodou muito mais do que os palacianos gostariam. Tanto é assim, que Temer começa a avaliar a possibilidade de abandonar a função que lhe foi confiada.

No momento em que experimenta baixos índices de aprovação do seu governo (9% de acordo com pesquisa CNI/Ipobe), Dilma não tem condições de perder um parceiro importante como Michel Temer, que consegue minimizar o desejo de intifada que reina no PMDB.

Considerando o fato de que Dilma Rousseff está por um fio, a ordem na sede do Executivo federal é evitar que a peçonha política do alarife e lobista Luiz Inácio da Silva suba a rampa do Palácio do Planalto, que, caso aconteça, não deixará espaço para que a presidente continue no cargo.

No contraponto, no prédio vizinho ao Palácio do Planalto, mais precisamente no Ministério da Justiça, o petista José Eduardo Martins Cardozo também avalia a possibilidade de deixar o governo. Isso porque o ministro não aceita ser pressionado pela cúpula do PT, em especial por Lula, em virtude da atuação da Polícia Federal nas operações “Lava-Jato” e “Acrônimo”, que têm alvejado o partido de forma acachapante. Há quem diga que a fala de José Eduardo Cardozo foi premeditada e buscava reforço para permanecer no governo, mas até o momento a presidente da República não se manifestou a respeito do tema. Assim como não comentou o imbróglio envolvendo Michel Temer.


Dilma Rousseff sabe que descumpriu um acordo selado com Lula, que dava ao ex-metalúrgico o direito de concorrer à Presidência na eleição de 2014, mas seu apego ao poder obrigou-a a sepultar os planos políticos do criador. A queda de braços entre caciques petistas e o staff palaciano está apenas no começo, mas Dilma poderá tombar a qualquer momento, pois a disputa ganhou muito mais musculatura do que gostaria a presidente.

Justiça nega habeas corpus preventivo a José Dirceu


José Dirceu
José Dirceu: tentativa de evitar nova prisão 
(Rocha Lobo/Futura Press)
Ex-ministro da Casa Civil, alvo de inquérito no escândalo do petrolão, alegava que poderia ser preso a qualquer momento, principalmente após a delação do lobista Milton Pascowitch

O juiz federal Nivaldo Brunoni, convocado para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, negou nesta sexta-feira pedido de habeas corpus preventivo apresentado pelo ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Na decisão, o magistrado disse que não está comprovado que o petista, que cumpre prisão domiciliar por ter sido condenado no julgamento do mensalão, esteja em situação de ameaça concreta, critério que, na avaliação de Brunoni, seria necessário para a concessão do recurso.

Nesta quinta a defesa de Dirceu havia apresentado o pedido de habeas corpus para evitar que o ex-ministro pudesse ser preso por conta das investigações da Operação Lava Jato. Embora não haja nenhum pedido de prisão contra Dirceu, a situação do petista ficou mais delicada, segundo a avaliação de procuradores da Lava Jato, após o acordo de delação premiada assinado pelo lobista Milton Pascowitch. Além de dar informações sobre o envolvimento do político com o esquema, as revelações do lobista devem abrir novas linhas de investigação, principalmente sobre o bilionário mercado de exploração do pré-sal.

"Por ter seu nome envolvido no curso da Operação Lava Jato e, recentemente, divulgado pelo delator Milton Pascowitch, o paciente tem inúmeros motivos para acreditar que se encontra na iminência de ser preso", afirmou a defesa. Para o juiz, porém, "o mero receio da defesa não comporta a intervenção judicial preventiva".


Para ele, ainda que o lobista Milton Pascowitch possa ter detalhado, em acordo de delação premiada, a participação de José Dirceu no esquema investigado pela Operação Lava Jato, os depoimentos não são suficientes "para demonstrar que o paciente possa ser segregado cautelarmente e que tal ato judicial representaria coação ilegal". "O fato de o paciente ser investigado e apontado no depoimento de Milton Pascowitch não resultará necessariamente na prisão processual", disse Brunoni, que afirmou ainda que conceder o habeas corpus preventivo neste momento "equivaleria a antecipar-se" a possíveis decisões do juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba.

E OS ADVERSÁRIOS DO CONSUMO, O QUE DIZEM?


A indústria automobilística registrou no primeiro semestre do ano uma queda de 20% em suas vendas e avalia que em fins de dezembro esse percentual chegue a 23%. Neste momento, 325 mil veículos estão estocados nos pátios das fábricas e 35,8 mil trabalhadores, ou 25% de todos os recursos humanos das montadoras, estão em férias coletivas, licença ou suspensão dos contratos de trabalho.

Enquanto, no primeiro trimestre do ano, o consumo das famílias caiu 1,5%, os indicadores da intenção de consumo sinalizam para uma trajetória de ainda menor e, portanto, para menores vendas. Segundo pesquisa da Fecomercio/SP, a intenção de consumo das famílias caiu 26,3% em 12 meses. No varejo paulista, o mais dinâmico do país, as vendas caíram 12% no mês de abril quando comparadas com o mesmo mês de 2014.

Na outra ponta do novelo em que o governo enredou a economia nacional, o desemprego, entre maio de 2014 e maio de 2015, subiu de 4,6% para 6,7% e o IBGE informa que o número de pessoas à procura de vaga chegou a 1,6 milhão, com crescimento de 39% em relação a igual período do ano passado. Dezesseis por cento são jovens.

Quando as coisas iam bem, o governo festejava como seus os números mensais do crescimento do emprego. Era como se cada vaga fosse aberta não pela ação empreendedora dos empresários, mas por decisões do governo. Sabe-se hoje, pela evidência dos fatos, que o governo petista foi um desastre marcado pela irresponsabilidade fiscal e pela decadência moral. Agora, quem desemprega são as empresas. Ah!

Além dos que vicejam à sombra do governo e a tudo aplaudem, há um grupo de pessoas, raramente mencionadas, que devem estar especialmente exultantes com os males da economia brasileira. Quem são? Você já as ouviu falando. Criticam a sociedade de consumo. Não se desgostam com as filas de Cuba e da Venezuela. Sonham com uma sociedade de demandas mínimas. Talvez seu modelo de vida pudesse ser representado pelas comunidades menonitas, mundialmente conhecidas como amish, que rejeitam os bens produzidos pela indústria e pela tecnologia. Os amish brasileiros, porém, são fake, vão às compras como todo mundo e certamente gostam de ganhar presentes. Mas condenam a sociedade de consumo, típica do capitalismo.

Seus motivos são ideológicos. Como resulta impossível comparar os bens sociais, tecnológicos, científicos, culturais e econômicos do capitalismo com os do socialismo e do comunismo, eles rejeitam o efeito para reprovar a causa. Esquecem-se de que empregados e desempregados, empreendedores de todos os níveis, e até os servidores públicos cujo pagamento depende dos impostos incidentes sobre a riqueza gerada no país, estão torcendo para que se retomem as condições necessárias ao crescimento da produção e da demanda. Ninguém quer viver como amish! Por que será que os países comunistas estão completamente fora dos fluxos migratórios de que hoje tanto se ocupam os governos do Ocidente?

Por uma questão de justiça, em tempos de crise, assim como os eleitores do PT deveriam pagar mais impostos para cobrir os estragos do governo que elegeram e reelegeram, os adversários do consumo alheio deveriam ser priorizados na hora do desemprego, não é mesmo?



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Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

Manifesto de Apoio à Redução da Maioridade Penal

Por Avança Brasil-Maçons.BR

Exmo. Sr. Eduardo Cunha – Presidente da Câmara dos Deputados,

Exmos. Srs. Deputados,

O Movimento Avança Brasil-Maçons.BR é formado por um grupo de mais de 2.500 Maçons livres e de bons costumes, que não representam a Maçonaria como Instituição, mas sim nossos princípios e deveres para com nossa pátria, sem vínculo partidário, propositivo, democrático, com grande presença e influencia na sociedade em todo território nacional, nas redes sociais e na mídia tradicional. Atualmente possui uma base qualificada nas mídias sociais, com impacto direto em mais de 22 milhões de pessoas por semana.

Assim sendo, vimos por meio deste manifestar nosso apoio à PEC 171/1993 que propõe a redução da maioridade penal, como é o desejo da esmagadora maioria do povo brasileiro.

O futuro não perdoará aqueles que votam e agem contra a vontade do povo e contra a redução do crime e da impunidade!

Que a cada morte praticada por um menor reincidente o sangue da vítima recaia, moralmente e espiritualmente, sobre as cabeças dos traidores da pátria.Que cada brasileiro que já sofreu ou teve algum conhecido ou membro de sua família vítima de um crime praticado por menores guarde em sua memória a lista com os nomes dos Exmos.Deputados que recusaram a aprovação dessa PEC e de seus  partidos.

Nós não vamos esquecer jamais essa afronta aos mais de 60 mil assassinados por ano no Brasil, pois o seu sangue, como diz a Palavra de Deus no Gênesis, clama a Deus por justiça!



Fonte: Alerta Total

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Movimento Avança Brasil-Maçons.BR é integrante da Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos e integrante da União Brasileira dos Movimentos de Rua.

Um crime cometido por congressistas



No dia 30 de junho, mais de 90% da população brasileira foi traída em sua vontade pela Redução da Maioridade Penal. Mais uma vez, fomos contrariados por uma minoria que representa aspectos negativos de nossa sociedade.

Criticado no PT por não “controlar” PF, CARDOZO pode se demitir


Criticado por Lula e pela cúpula do PT, ministro avalia a 
possibilidade de deixar cargo que ocupa desde 2011 
(Foto: André Dusek/Estadão)
'Se não contribuo mais, sairei', diz o Ministro da Justiça

Pressionado pelo PT a controlar a Polícia Federal, diante dos escândalos que atingem o partido e batem à porta do Palácio do Planalto, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira, 2, que não orienta as investigações nem para beneficiar aliados ou punir adversários e admitiu a possibilidade de deixar o cargo.

“Se eu achar que não contribuo mais para o projeto e não sirvo mais à presidenta, sairei”, disse Cardozo em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

Na semana passada, o ministro chegou a ser convidado pela Executiva de seu partido para explicar o que os petistas entendem como “vazamentos seletivos” da Operação Lava Jato. A estratégia foi considerada “um tiro no pé” pelo Planalto e o PT recuou.

“Eu não tenho de prestar informações só ao PT, mas a qualquer força política que desejar explicações em relação aos meus atos”, reagiu Cardozo. Mas, mesmo diante de uma nota de apoio à sua atuação, divulgada no fim da tarde por deputados federais do PT, o ministro desconversou sobre seu futuro: “Não tem nem fico nem sai”. A seguir, os principais trechos da entrevista.

O sr. já disse ao Estado, mais de uma vez, que o cargo de ministro da Justiça tem prazo de validade. Com tanta pressão, o sr.agora pensa mesmo em sair?
O Ministério da Justiça tem, sim, prazo de validade. Tenho hoje uma situação até curiosa porque, no período democrático, sou o ministro que ficou mais tempo no cargo. O que eu posso afirmar é que, dentre os meus muitos defeitos, a lealdade é uma qualidade. Sou leal à presidenta Dilma e ao projeto que ela representa. Enquanto eu servir a esse projeto e ela achar que eu sirvo, ficarei. Se eu achar que não contribuo mais para o projeto e não servir mais à presidenta, sairei. Mas continuarei defendendo o projeto onde quer que esteja porque acredito na presidenta Dilma e na sua honestidade.

A bancada do PT na Câmara divulgou uma nota de apoio à sua atuação e a Executiva do partido deve recuar na intenção de convidá-lo a esclarecer os chamados “vazamentos seletivos” da Lava Jato. Com isso o sr. dirá fico?
Não existe nem fico nem saio. Como ministro, eu não tenho de prestar informações só ao PT, mas a qualquer força política que deseje explicações em relação aos meus atos. Sempre que for convidado, irei com grande prazer.

O sr. se sente traído por seus pares ou foi pressionado a intervir nas investigações?
De forma nenhuma. Eu represento um projeto que ajudei a construir desde a origem do PT. Agora, é evidente que há divergências. Eu mesmo pertenço a uma corrente (Mensagem ao Partido) que por vezes expressa posições diferentes. É legítimo que pessoas me aplaudam ou vaiem. Eu agi, ajo e agirei, enquanto aqui permanecer, de acordo com a Constituição e com a minha consciência. Jamais um ministro da Justiça, num Estado de Direito, deve orientar investigações, dizendo que os inimigos devem ser atingidos e os amigos, poupados. Tenho minha consciência absolutamente tranquila.

O ex-presidente Lula é o próximo alvo da Lava Jato?
O presidente Lula é um líder reconhecido no Brasil e no mundo. Eu não acredito que ele possa ter praticado atos lesivos ao patrimônio ou atos ilícitos. Não vejo como ele possa ser alvo de investigação.

Qual foi o momento mais difícil que o sr. enfrentou até agora?
Depois da posse, em 2011, eu não me lembro de momentos fáceis (risos).

A dieta Ravenna, que o fez perder 22 quilos, deixou o sr. aflito?
A dieta me deixou mais feliz. Agora, aos trancos e barrancos, tento fazer minha tese na Universidade de Salamanca. O tema é muito interessante, diz respeito à crise da separação de Poderes no século 21.

Os escândalos da Operação Lava Jato atingiram até mesmo a visita da presidente aos Estados Unidos. Como o governo pode sair das cordas e criar uma agenda positiva?
Em primeiro lugar, a visita da presidenta aos Estados Unidos foi muito exitosa. Em segundo, não acho que o governo esteja nas cordas. Passa, sim, por uma turbulência natural.

A presidente disse não haver provas nas denúncias contra os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social) e afirmou que condenar assim é “um tanto quanto Idade Média”. Isso não é desqualificar a Polícia Federal?
Não. O que ela fez foi um juízo de apreciação sobre o papel de delações premiadas. É uma peça de investigação, não é sentença condenatória. Um delator pode falar a verdade, mentir, dizer meias-verdades.

O empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, está mentindo?
Não sabemos se há correspondência entre o que a imprensa divulgou e o que foi dito na delação premiada. O que posso afirmar em relação ao ministro Mercadante e ao ministro Edinho é que tenho a mais absoluta convicção da lisura dos procedimentos deles. São pessoas sérias, respeitáveis.

Todos dizem que as doações recebidas foram legais e registradas tanto para a campanha da presidente Dilma, como para a do ex-presidente Lula e para a do então senador Mercadante ao governo de São Paulo. Mas e a origem do dinheiro? Como explicar a propina na Petrobrás?
Pelo que me consta, o empreiteiro deu contribuições não apenas a campanhas do PT. Deu também para outro candidato a presidente da República, para governos estaduais...

O governo sempre alega que as doações foram suprapartidárias. Uma coisa justifica a outra?
Não. O que eu digo é que tudo tem que ser investigado. Eventuais contribuições vindas de recursos indevidos têm que ser apuradas. Em geral, os candidatos recebem contribuições e não têm nem como atestar a origem do dinheiro. Agora, considerando que essa empreiteira mantinha contratos com governos estaduais que também tinham candidatos, por que dizer que as doações ilícitas são só em alguns casos?

O sr. se refere ao PSDB?
Estou falando de todas as contribuições que passaram pela UTC. Eu não posso fazer investigações parciais. E não falo isso para isentar ninguém. Se houver pessoas do meu partido que tinham consciência da ilicitude de uma doação, deverão responder. A lei vale para todos. Isonomia é pressuposto básico de investigação séria.

Depois de uma manobra feita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o governo foi novamente derrotado e a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, em casos de crimes hediondos e delitos graves, acabou aprovada. O que fazer?
Essa proposta é trágica e desastrosa por todas as consequências que gera. É inconstitucional, porque fere cláusula pétrea e contraria todos os estudos de especialistas que recomendam que jovens nunca sejam tratados como adultos. Nos países em que isso acontece, a violência é maior. Cabe ao governo abrir esse debate.

A sua corrente no PT defende mudanças na política econômica, diz que a presidente não cumpriu promessas de campanha e faz duras críticas ao ajuste fiscal. O sr. fica confortável com isso?

Defendo vigorosamente o ajuste fiscal. A equipe econômica está no rumo certo. Se tivesse participado da reunião que definiu isso, seria voto vencido.