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terça-feira, 26 de maio de 2015

DONO DA ENGEVIX CONFIRMA ‘COMISSÕES’ NO PRÉ-SAL


Sondas, navios e plataformas de exploração do pré-sal 
também seriam controlados por Cartel do Petrolão.
Almada, da ENGEVIX, confirma pagamento de 'Comissão' a lobista


Um dos donos da Engevix Engenharia, Gerson de Mello Almada, confirmou à Operação Lava Jato que a empreiteira pagou Milton Pascowitch “comissões” que chegaram a “0,9%” dos contratos – ainda em execução – que o Estaleiro Rio Grande, controlado pela empreiteira, fechou para construção de sondas do pré-sal, para a Petrobrás.

Pascowitch – dono da Jamp Engenheiros Associados – é um dos cinco acusados pela força-tarefa da Lava Jato de serem operadores de propina nos contratados de construção de 29 sondas para exploração de petróleo em águas profundas, pela Petrobrás, via empresa Sete Brasil S.A..

A confirmação do empresário de que Pascowitch recebia “comissões” pelo “lobby” que fez nos contratos do Estaleiro Rio Grande foi um dos elementos que levaram a Justiça Federal a decretar a prisão preventiva do lobista, na última semana.

“Vinculado a esse negócio foi firmado um contrato de consultoria com a Jamp (Engenharia Associados) de Milton Pascowitch, o qual foi calculado em torno de 0,75% a 0,9% do valor do contrato das sondas, que girou em torno de US$ 2,4 bilhões, estando o contrato ainda em execução”, declarou Almada.

A Sete Brasil foi criada pela Petrobrás, em parceria com fundos de pensão públicos e privados e com três bancos. Em 2011, a empresa fechou um contrato com estatal para viabilizar um grandioso projeto de construção de sondas no Brasil, no valor de US$ 25 bilhões.

Peça central na criação da Sete Brasil e primeiro diretor de Operações da empresa, nomeado para cuidar do projeto das sondas, foi Pedro Barusco. Ele é ex-gerente de Engenharia da Petrobrás e confessou, em delação premiada com a Lava Jato, receber propina no esquema.

“Sobre o valor de cada contrato firmado entre a Sete Brasil e os estaleiros, deveria ser distribuído o percentual de 1%, posteriormente reduzido para 0,9%”, revelou Barusco.
Almada, admitiu que foi procurado por Barusco para os contratos das sondas. O Estaleiro Rio Grande, no Rio Grande do Sul, foi contratado para construir três das sondas marítimas de perfuração da Sete Brasil.

Pré-sal. Cinco estaleiros, formados por empresas do cartel em parceria com as gigantes mundiais do setor, foram contratados nesse pacote de equipamentos para o pré-sal.

Procuradores da Lava Jato sustentam que as “comissões” que Almada confessou ter pago à PF e à Justiça Federal – em processo em que é réu – para Pascowitch no negócio das sondas era “propina”.

Os contratos das 29 sondas da Sete Brasil são um dos pontos de partida da força-tarefa da Operação Lava Jato na ofensiva para comprovar que o esquema de cartel e corrupção nas obras de refinarias da Petrobrás, entre 2004 e 2014, foi reproduzido em contratos do bilionário mercado do pré-sal.

A prisão de Pascowitch nesta semana é fruto desse aprofundamento de produção de provas no setor que orbita o pré-sal. Ele foi o terceiro operador de propina apontado como representante dos estaleiros contratados pela Sete Brasil a ser preso pela Lava Jato.

Barusco apontou em sua delação o nome de cada um dos operadores: Ildefonso Colares Filho (executivo da Queiroz Galvão, preso e liberado) em nome do Estaleiro Atlântico Sul; Zwi Zkornicki pelo Estaleiro BrasFels, controlado pela Kepell Fels; Guilherme Esteves de Jesus (preso em Curitiba), pelo Estaleiro Jurong Aracruz, Rogério Araújo (executivo da Odebrecht) pelo Estaleiro Enseada do Paraguaçú, e Milton Pascowitch pelo Estaleiro Rio Grande.

Em fevereiro, a Procuradoria chegou a pedir a prisão de Pascowitch, mas ela foi negada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato. O pedido baseava-se apenas nos apontamentos de Barusco em sua delação.

Após a confirmação de um dos sócios da Engevix sobre seu papel nos contratos com a Petrobrás e do encontro de provas em buscas feitas na casa do lobistas e de outros investigados – como contratos de “falsas consultorias” e registro dos recebimentos de valores no exterior -, o juiz Sérgio Moro decretou sua prisão preventiva, cumprida na quinta-feira.

Em março, a Lava Jato prendeu também o lobista Guilherme Esteves de Jesus. Ele é acusado de ter pago US$ 8,2 milhões em propinas em nome do Estaleiro Jurong Aracruz pelos contratos para construção de sondas de exploração do pré-sal da Sete Brasil.

Ildefonso Collares já havia sido preso, em novembro, junto com Almada – na sétima fase da Lava Jato. Ele é acusado de ser um dos executivos da Queiróz Galvão envolvidos com a corrupção na Petrobrás.

Operadores do pré-sal. É a partir do núcleo de cinco operadores de propina ligados aos estaleiros, que foram contratados pela Sete Brasil, que a Lava Jato deu início à tentativa de comprovação de que a “corrupção sistematizada” que vigorou nas obras de refinarias avançou nos contratos que orbitam o pré-sal.

Será seguindo rastro do dinheiro movimentado por esse núcleo de operadores de propina e das provas até agora encontradas, que investigadores da Lava Jato acreditam que atingirão novos nomes do grupo de agentes públicos corrompidos.

Eles seriam os elos dos partidos na Petrobrás. Três já foram presos: Paulo Roberto Costa (delator, em regime domiciliar), Renato Duque e Nestor Cerveró. As denúncias apontam que o esquema era coordenado pelo PT, PMDB e PP – mas beneficiou também legendas da oposição, como o PSDB. (AE)

Cadeiras vazias no Congresso Estadual do PT, nem Lula apareceu!



Segundo o historiador Marco Antonio Villa, o PT encontra uma série de dificuldades, não só com a oposição, mas dentro do próprio partido. Uma demonstração clara do problema foi no Congresso Estadual do PT, ocorrido nesse final de semana, onde só se via cadeiras vazias, até o ex-presidente Lula arranjou uma desculpa para não comparecer. Veja o comentário na íntegra.

Revista denuncia envolvimento dos petistas Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo em golpe bilionário


gleisi_hoffmann_34Inferno astral – O casal petista Glesi Helena Hoffmann, senadora pelo Paraná, e Paulo Bernardo da Silva, ex-ministro das Comunicações (Dilma Rousseff) e do Planejamento (Lula), se envolveu, entre 2012 e 2013, em um golpe milionário em Brasília, informa reportagem da revista Época. O golpe, de acordo com a revista, contou com a participação de outro petista paranaense, Carlos Rigonato, ex-vice-prefeito de Nova Esperança (PR) e ex-candidato a deputado federal pelo PT.

O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. Os golpistas inventaram uma autarquia, deram prejuízos de milhões de reais em incautos investidores e enganaram até o ex-presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (equivalente à Câmara dos Deputados). A proteção de gente graúda do governo federal permitiu que agissem livremente e que usassem até mesmo a terminação “gov.br” no e-mail da empresa fajuta que aplicou golpes seguidos. Quem acessa o site da tal autarquia (sic) é automaticamente remetido a uma página eletrônica da Eletrobras.

Conforme a matéria de Filipe Coutinho e Thiago Bronzatto, o empresário Roberto Oliveira e o petista Carlos Rigonato inventaram a Agência Pública Nacional de Infraestrutura e Tecnologia (Proinfra) e o Programa Governamental Brasileiro de Modernização e Racionalização da Iluminação Pública. A isca se materializava em anúncios no Diário Oficial, nos quais os golpistas anunciavam supostos projetos bilionários. Entre eles a fabricação de lâmpadas LED para instalação em 5.566 cidades ao custo de R$ 3,7 bilhões. Montada a arapuca – sede próxima à Esplanada dos Ministérios, nome de estatal, site de estatal, brasão de estatal, jeito de estatal – buscavam parceiros e investidores.

Para atrair os investidores, os dois usavam os nomes dos “padrinhos” Gleisi Hoffmann e do seu marido, o então ministro Paulo Bernardo. “Carlos Rigonato, o petista do Paraná, encarregava-se de apresentar as credenciais políticas da estatal. Ele tinha fotos com o mais eminente casal petista do Brasil: o ministro Paulo Bernardo e a senadora Gleisi Hoffmann, ambos do Paraná. Uma delas foi tirada no Senado, no dia em que Gleisi foi anunciada ministra da Casa Civil, em 2011”, destaca a reportagem da Época.

Resumindo, Gleisi e Paulo Bernardo serviam como isca do esquema para os golpistas ludibriarem os investidores. Representavam, segundo a publicação, a chancela do governo federal no ‘projeto’. “A senadora afirma conhecer Rigonato apenas por ele ter sido vice-prefeito no Paraná e não saber da existência da Proinfra. Roberto Oliveira, o parceiro de Rigonato, apresentava-se como diretor de Relações Institucionais da Proinfra. Cabia a ele convencer empresários a investir na fabulação”.

A revista questionou a Casa Civil e o Ministério do Planejamento sobre como a Proinfra conseguiu o status de autarquia. A Casa Civil informou que em 2013 teria encaminhado o caso para a Polícia Federal. À época, Gleisi (então ministra-chefe da Casa Civil) nada falou ou emitiu qualquer nota sobre o esquema que prosperava usando o seu nome e do seu marido. Tampouco Paulo Bernardo emitiu qualquer pronunciamento a respeito da fraude. O casal, nesse sentido, pode ter prevaricado, para dizer o mínimo. O Ministério do Planejamento, por sua vez, disse que autorizou o site a usar a terminação “gov.br” a partir da documentação enviada, mas que pedirá o cancelamento do site e vai apurar o caso.

A Polícia Federal está atrás dos golpistas e investiga a participação de petistas em mais um esquema que abala o já combalido governo do PT.

CPI da Petrobras vai ouvir depoimentos de 11 pessoas nesta semana


Todas as audiências começarão às 9h30. O local dos depoimentos ainda não foi definido

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras vai ouvir os depoimentos de 11 pessoas na semana que vem. Todos eles são executivos ou funcionários de empreiteiras acusadas de formação de cartel e pagamento de propina para diretores da estatal ou partidos políticos.

O cronograma de audiências é o seguinte:

Terça-feira (26)

  • João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa
Auler chegou a ser preso pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, assim como o executivo Dalton Avancini, presidente da Camargo Corrêa. Avancini confirmou à CPI da Petrobras que a empreiteira pagou R$ 110 milhões em propina aos ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato Duque. 


A Camargo Corrêa venceu licitações no valor de mais de R$ 6 bilhões para obras nas refinarias Getúlio Vargas, no Paraná, e Abreu e Lima, em Pernambuco. Avancini negou que a Camargo Correa tenha pagado propina por meio de doações oficiais de campanha, mas admitiu que o dinheiro era destinado ao PP (por meio do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa) e ao PT (por meio do ex-diretor de Serviços Renato Duque).


  • José Adelmário Pinheiro Filho, presidente da Construtora OAS
Foi denunciado pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro e corrupção. As empresas do grupo OAS celebraram contratos com a Petrobras no valor de R$ 10 bilhões e 48 milhões de dólares entre 2005 e 2014. Nesse período, foram identificadas transferências de R$ 7 milhões para contas controladas pelo doleiro Alberto Youssef – o que a polícia suspeita que seja uma maneira de pagar propinas. A empresa é acusada de pagar propina ao ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa. Por conta disso, o Ministério Público Federal pede a OAS que devolva aos cofres públicos R$ 988,7 milhões.

  • Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente da Camargo Côrrea
Apontado pelo presidente da Camargo Correa, Dalton Avancini, como responsável pelos contatos com os políticos e pagamento de propina a diretores da Petrobras. Segundo o empresário Júlio Camargo, da empresa Toyo Setal, houve propina para que a obra da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP), fosse dirigida ao consórcio de empresas que ele representava na época, formado pelas empreiteiras Camargo Corrêa e OAS.

A refinaria estava orçada em R$ 1 bilhão e Camargo afirma ter pagado R$ 6 milhões ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque e ao ex-gerente de Tecnologia Pedro Barusco. Segundo Júlio Camargo, a Camargo Corrêa pagou R$ 23,3 milhões a uma de suas empresas, a Treviso, para ele intermediar o negócio. Ele acusou Leite de controlar o pagamento das propinas aos funcionários da estatal.

Quarta-feira (27)

  • Executivos do Grupo Schahin - Carlos Eduardo Schahin, Milton Toufic Schahin, Salin Toufic Schahin, Rubens Toufic Schahin e Pedro Schahin
A Schahin Engenharia, que faz parte do grupo, está entre as empresas citadas como participantes de cartel de empresas que atuavam na Petrobras. Ela arrendava cinco plataformas de perfuração para a estatal. Depois de deflagrada a Operação Lava Jato, ela perdeu os contratos e entrou na Justiça com pedido de recuperação.

Quinta-feira (28)

  • José Ricardo Nogueira Brechirolli, funcionário da Construtora OAS; e Mateus Coutinho de Sá Oliveira, diretor financeiro da OAS
As empresas do grupo OAS celebraram contratos com a Petrobras no valor de R$ 10 bilhões e 48 milhões de dólares entre 2005 e 2014. A empresa é acusada de pagar propina ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

  • Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente da Divisão de Engenharia Industrial da Empresa Galvão Engenharia
Teve o nome envolvido em pagamento de propina pelo engenheiro Shinko Nakandakari, que disse, em depoimento ao Ministério Público Federal, ter pagado propina ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque, ao ex-gerente de Tecnologia da estatal Pedro Barusco e ao ex-gerente-geral de refinaria Abreu e Lima Glauco Legatti em troca de contratos com a estatal. Nakandakari disse que atuava em nome de Fonseca e dos empresários Dario Galvão (presidente da Galvão Engenharia) e Luís Augusto Distrutti (antecessor de Fonseca na empresa).

Entre 2008 e 2014, as empresas do grupo Galvão assinaram contratos no valor de R$ 7,6 bilhões e mais 5,6 milhões de dólares com a Petrobras. Nesse período, a empresa transferiu mais de R$ 5 milhões para contas de empresas de Alberto Youssef, dinheiro supostamente destinado ao pagamento de propina. A Galvão se defende sob o argumento de que foi obrigada a pagar propina para garantir sua participação nas obras.

Ministro Joaquim Levy não está demissionário



O colunista do Radar on-line fala sobre a possível saída do Ministro da Fazenda que deixou as empresas "tensas". Augusto Nunes comenta as principais reportagens de VEJA desta semana. "O Brasil não tem uma política de segurança", diz ele sobre a reportagem 'Escola do Crime'. Já Geraldo Samor fala sobre o ajuste fiscal no Brasil.

Vaccari e ex-deputados serão transferidos para presídio


André Vargas, Luiz Argôlo e Pedro Corrêa
André Vargas, Luiz Argôlo e Pedro Corrêa
(Vagner Rosario/VEJA.com)
Polícia Federal comunicou ao juiz Sérgio Moro que falta espaço na carceragem de Curitiba (PR) para manter os políticos presos na Operação Lava Jato

O juiz federal Sérgio Moro, responsável Operação Lava Jato na primeira instância, autorizou a transferência do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e dos ex-deputados André Vargas (ex-PT), Luiz Argôlo (SD) e Pedro Corrêa (PP) da carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR). Presos preventivamente, eles serão levados nesta terça-feira para o Complexo Médico-Penal do Paraná - um presídio com capacidade para 350 detentos em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

A transferência dos quatro ocorrerá após a Polícia Federal ter informado à Justiça Federal que tinha "dificuldades" em manter os quatro presos provisórios por falta de espaço na carceragem da Superintendência da PF. Em fases anteriores da Lava Jato, empreiteiros que estavam presos também haviam sido transferidos para o Complexo Médico-Penal. Atualmente, boa parte dos executivos das maiores construtoras do país cumpre prisão domiciliar com tornozeleiras eletrônicas enquanto aguarda julgamento.

Apesar de ter autorizado a transferência de Vaccari e dos três ex-deputados, o juiz disse que a medida não será aplicada ao ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, também preso preventivamente, porque ele deve "aguardar o próximo julgamento da ação penal já em fase final".

Na última semana, o juiz Sérgio Moro aceitou denúncia do Ministério Público contra os três ex-deputados e outras dez pessoas, que passaram à condição de rés por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.

Vaccari, por sua vez, é réu em duas ações penais que tratam do escândalo do petrolão. Ele é suspeito de ter recebido propinas na forma de doações eleitorais registradas e de ter direcionado 2,4 milhões de reais para pagamento de despesas com Editora e Gráfica Atitude, ligada ao PT.

Em um dos processos, foi aceita denúncia contra outros 26 investigados na Operação Lava Jato, entre eles o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, o empresário Adir Assad, o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Área Internacional da petroleira Paulo Roberto Costa, o ex-gerente de Serviços Pedro Barusco e os empreiteiros Agenor Franklin Magalhães Medeiros, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, José Aldemário Pinheiro Filho, Julio Gerin Camargo e Sergio Cunha Mendes.

Depoimento - Segundo a PF, além da transferência dos políticos presos na operação, também deve ocorrer nesta terça-feira o interrogatório do lobista Milton Pascowitch, preso na 13ª fase da Lava Jato. Ligado ao ex-ministro José Dirceu (PT), um dos petistas condenados no mensalão, ele é suspeito de operar um esquema de pagamento de propinas e de fazer lobby para o partido.

PODRIDÃO NOS ALICERCES DA ESTRUTURA ESTATAL



Campanha pela Moralidade NacionalHá algum tempo a imprensa tem, sistematicamente, dado destaque a algumas revelações verdadeiramente escandalosas sobre o envolvimento de políticos, empresários e autoridades governamentais em atos desairosos e denunciado o enriquecimento ilícito de maus patriotas no exercício da função pública.

Se adicionarmos a estes lamentáveis casos as denúncias e investigações que envolvem, em diferentes oportunidades, funcionários do setor administrativo, inclusive colaboradores diretos da Presidência da República, chega-se à conclusão de que a maré de anomalias, torpezas e suspeitas está profundamente enraizada nos três poderes do Estado.

Constatamos, com imensa tristeza, no atual cenário político nacional, inumeráveis e lamentáveis fatos que vêm sistematicamente ocorrendo, envolvendo autoridades públicas – especialmente ministros de Estado e funcionários do primeiro escalão governamental – que o nosso país se encontra em avançado processo de putrefação moral. O zênite desses descalabros recentemente veio à tona com os escândalos e desvios perpetrados contra a Petrobras, que acolhia em seus quadros administradores corruptos, apadrinhados de políticos, a serviço de entidades espúrias.

E se esse processo deletério não for estancado, a curto prazo, a projeção que podemos fazer para o futuro é dramática. Portanto, algo deve ser feito para estancar, de imediato, com todos esses desatinos.

Os fatos, ao longo dos últimos anos, mostram que os detentores do poder, urdiram um plano diabólico para, paulatinamente, desmontar o poder de reação da sociedade brasileira para perpetuarem-se no poder e manterem o perverso e abominável status quo.

Mas, bem sabemos, tal processo deletério não muda – apenas – com promessas, com palavras ou com intenções. Só ações efetivas, tomadas por pessoas de têmpera forte e com qualidades de liderança, poderão transformar as esperanças em decisões e, consequentemente, em ações.

Ações que irão debelar essa pletora inominável de desvios de conduta de mentes doentias e mentirosas que, os fatos, sempre eles, mostram, comprovam, e vêm dominando, nestes últimos anos, o nosso país, em todos os seus quadrantes.

Portanto, só com ações efetivas poderá ser saneada a contaminação que tomou conta do Brasil. Um país onde muitas prefeituras contam com prefeitos e vereadores corruptos e corruptores. O mesmo acontece com governadores, deputados distritais, estaduais, federais, senadores e até mesmo os que deveriam zelar pela manutenção e a aplicação da lei: os juízes.

E esse quadro devastador se estende, segundo os fatos tão alardeados, até aos pontos mais elevados da estrutura de poder nacional. Um absurdo inominável! Urge, pois, que medidas efetivas e saneadoras sejam tomadas para resgatar a saúde moral de nosso país. Para que sejamos, um dia, de fato, uma Nação.

E, afinal, qual será o futuro se esse processo continua? Se todas as aves de rapina continuam livres e a esbulhar o país? Com tantos privilégios e com essa brutal excrescência denominada “foro privilegiado”. Assim, o que está em jogo é o futuro de todos nós, e, em especial, de nossos filhos e nossos descendentes.

E, por último, mas não menos importante, o que podem os cordeiros contra os lobos? Nada! Cordeiros sem proteção são e serão, por certo, presa fácil nas mãos predadoras de todos esses que aí estão a esbulhar, livremente, o patrimônio brasileiro. Patrimônio que foi criado e acumulado com o trabalho, a luta, o denodo, o vigor, o sofrimento e o sangue de nossos pais e nossos ascendentes.

Uma história de lutas que, agora, assistimos impotentes, se perder nas mãos insidiosas e espúrias de todos esses lobos que saqueiam o país e nos tratam, a todos, como marionetes.

E, tragicamente, além de roubarem o próprio país eles não pensam duas vezes em se submeter e entregar as riquezas de nosso solo, aos algozes de sempre e que têm seus atos de dominação tão bem registrados e consubstanciados na História Mundial.

É muito difícil para a opinião pública assimilar o caudal de informações deprimentes que golpeiam, diariamente, a sensibilidade dos cidadãos, sem que seja experimentado um profundo desalento moral e observado, com um fundo de incredulidade, o funcionamento das instituições sobre as quais repousa a ordem republicana.

Ante esta dura realidade é imprescindível criar-se, o quanto antes, as condições que permitam reconstruir o prestígio da Organização Estatal, hoje fortemente afetado pela sordidez desses maus brasileiros.

Uma sociedade que não confia em suas instituições dificilmente poderá caminhar com passo firme na direção de metas perduráveis de progresso, justiça e bem-estar. A honorabilidade dos homens públicos, qualquer que seja o nível e a natureza de sua função, é um oxigênio insubstituível para o desenvolvimento da capacidade criativa do corpo social, que dificilmente mobilizará, com profundidade, suas energias espirituais e materiais, se considerar que o fruto de seu esforço será aproveitado, desavergonhadamente, pela voracidade, ambição, vileza e falta de escrúpulos de uns poucos.

À imprensa lhe corresponde uma missão fundamental nessa empreitada de reconstrução nacional. Na maioria das vezes tem sido a mídia o instrumento de denúncia de manejos ilícitos por quem exerce o poder (seja de quem tenha chegado à função pública pelo voto popular ou de quem desempenha cargo de confiança em virtude de nomeação).

É alarmante imaginar quantos focos de corrupção teriam permanecido ocultos se os profissionais de imprensa não lhes houvesse focado a luz. Daí ressalta-se o valor estratégico da liberdade de expressão como pilar da ordem constitucional.

Frente à onda de seguidos fatos e focos de corrupção que ameaçam erodir os alicerces do Estado, toda a sociedade brasileira deve pôr-se de pé, para exigir que os atos ilícitos identificados e denunciados pela imprensa – desde que devidamente comprovados – sejam punidos exemplarmente, e que os controles do sistema democrático funcionem com eficácia e em plenitude, na salvaguarda da transparência moral, que é a virtude suprema da República.


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Manuel Cambeses Júnior é Coronel-Aviador da Força Aérea Brasileira; membro emérito do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil e conselheiro do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica.


Além das sacolinhas, outras embalagens de plástico encontradas nos mercados também poluem



A lei que proíbe a circulação de sacolinhas plásticas mudou a rotina dos paulistanos. Um primeiro passo para a proteção do meio ambiente foi dado com o uso obrigatório das sacolas biodegradáveis. O problema é que as embalagens de plástico comuns continuam à disposição dos consumidores, em outras partes dos supermercados.

Como tem idiota solto neste Brasil


É claro que o Brasil é um país repleto, completo e lotado de idiotas. Os piores, os mais desprezíveis idiotas do planeta resolveram estabelecer raízes no Brasil.

Mas seria ótimo se o mal dos brasileiros, referindo-me à maioria porque até a merda contém uma pequena parcela aproveitável que pode se transformar em adubo para plantas, fosse apenas a idiotia, uma deficiência que em geral só prejudica seu portador. Um idiota é uma pessoa inútil para si própria, não cheira nem fede.

O mal maior do povo brasileiro é ser um povo de má índole. O povo brasileiro é aquilo que no nordeste, onde nasci por extremo azar, se chama de cabra ruim, cabra safado ou cabra da peste.

Quando no nordeste alguém é alcunhado de cabra ruim ou cabra da peste, está feito o julgamento final do indivíduo, sem apelação. Um cabra da peste é um indivíduo sem moral, desonesto, traidor, bagunceiro, sem escrúpulos, sem nenhuma noção de civilidade, enganador, mentiroso, safado, ladrão, insensível ao fedor que emana de si mesmo.

Se alguém ai nesse debate de bêbados está pensando que eu acabei de descrever um petista, um esquerdista ou um comunista, acertou, porque todos aqueles que assume essas condições são cabras safados, cabras da peste.

No Brasil há dois tipos de cabras safados ou cabras da peste: os que mandam e os que obedecem. Os que são eleitos e os que os elegem. São a maioria e por isto o país está indo direto e em alta velocidade para a merda, porque o destino de gente tão ordinária não pode ser outro que não a merda. A merda aqui não quer dizer apenas bosta, fezes, cocô, não, a merda aqui significa algo como o inferno descrito por Dante em sua Divina Comédia.

A merda aqui significa o que ocorreu na Lagoa, Rio de Janeiro, semana passada, quando dois filhotes de cabras safados assassinaram friamente um homem de bem, um médico e pai de família, para roubar-lhe uma bicicleta. Poderiam simplesmente ter levado apenas a bicicleta e deixado o homem vivo para continuar sua vida de salvador de vidas. Não, não, se não concluir o ato ignóbil com o assassinato frio e covarde, não ficarão felizes. Somente o sangue dos inocentes deixa esses cabras safados felizes.

Fatos como este da Lagoa ocorrem rotineiramente em todo o país a todo momento. Significa isto que o país já está na merda, e não a caminho dela. Em outras palavras bem apropriadas: o Brasil está simplesmente fodido e os brasileiros que prestam mal pagos. Os brasileiros que prestam foram simplesmente estruprados por essa cambada de cabras safados fantasiados de vermelho com essa maldita estrela comunista na testa.

Quando alguém do outro lado se revolta e começa um movimento para reconquistar sua dignidade humana, seus direitos, sua honra estruprada, logo aparecem cabras safados defensores do caos para rotulá-los de “idiotas, abestalhados, ignorantes” e outros adjetivos aplicáveis a si próprios.

Esses camafonjes adoram chafurdar na lama fétida de seu próprio mau caratismo. Detestam, por exemplo, os militares, quando deveriam adorá-los e agradecer-lhes de joelhos pelo fato dos militares não terem feito com eles o que Fidel Castro, seu ídolo, fez com os cubanos de bem quando usurpou o poder em Cuba num ato de violência extrema, fuzilando-os ou encarcerando-os em masmorras infectas. Basta um trapo como estes se declararem admiradores de Ficel Castro para constatarmos sem nenhuma dúvida tratar-se de um cabra safado ou cabra da peste.

O Brasil já está na merda da qual dificilmente sairá. É o maior exemplo de fracasso entre os países do planeta. Fracasso vergonhoso, porque quando um país que não dispõe de recursos naturais, território vasto, terras férteis e clima favorável não consegue se desenvolver, isto pode ser atribuído às condições adversas em que foi estabelecido.

Não é o caso do Brasil que tem tudo isto mas falta-lhe o principal: cérebros saudáveis. Os cérebros saudáveis produzidos pelo Brasil ou estão no exterior ajudando os países que os acolheram a progredir sempre mais ou permaneceram inaproveitados no país, muitos deles sendo tachados de direitistas e golpistas. Ser inteligente e saber pensar hoje no Brasil é ser um direitista golpista. A mediocridade hoje é a marca registrada do Brasil.

Enquanto isto a presimerda assina uma lei vetando a derrubada do sigilo das operações fraudelentas do BNDES para países falidos dominados por ditadores comunistas, um corte de R$ 69 bilhões de reais em investimentos em educação, saúde e moradia e deverá assinar esta semana a aprovação de um aumento de salários dos picaretas da “justiça” de nada mais nada menos que 78%. SETENTA E OITO POR CENTO!!! Deve ser o medo de ser presa, por isto já está preparando o terreno deixando essa camarilha de venais satisfeita.

Um país onde um sujeito insignificante como o Exu de Nove Dedos planeja e executa um golpe que deixou o país falido, suas instituições desmoralizadas e ainda está por ai flanando livre, leve e solto e ainda por cima arrotando arrogância e ameaçando botar nas ruas o “exército” do  Stédile para decepar com suas foices e facões as cabeças dos brasileiros que prestam, só poderia estar mesmo na MERDA!



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Otacílio Miranda Guimarães é Cidadão.