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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Reunião na CÂMARA discutirá salário dos militares


Depois de seguidos abaixo assinados, manifestações em Copacabana e pesquisas apurando a verdadeira situação salarial dos militares das Forças Armadas, a Comissão de Segurança Nacional realizará nessa quarta uma audiência pública questionando o Ministério da Defesa sobre a questão salarial dos Militares das Forças Armadas e outros assuntos ligados à segurança nacional.

Membros da família militar, como Kelma Costa, que tem estado na linha de frente desse combate pela restauração da dignidade estarão presentes.

Veja AQUI a pesquisa recente sobre o ENDIVIDAMENTO dos militares.


Veja a convocação. link

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Fachin: oposição e governo contam com voto da traição



Governo de Dilma Rousseff sente frio na espinha e aguarda com apreensão a sessão no Senado que votará a indicação de Fachin para o STF. Os articuladores do Planalto estão mobilizados e sabem que, se houver vitória, ela não será fácil. Mas o voto é secreto e a força de Renan Calheiros, que trabalha para derrotar o indicado de Dilma, é inegável. Acompanhe os bastidores dessa dessa queda de braço com Joice Hasselmann.

Senadores ouvem Jaques Wagner sobre política de defesa na quinta


Foi remarcada para quinta-feira (21) a audiência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) com o ministro da Defesa, Jaques Wagner. Inicialmente esta reunião estava prevista para ocorrer no mês passado, mas foi adiada.

A reunião cumpre um requerimento de Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Ele lembra que o próprio Regimento do Senado prevê a realização de encontros anuais tanto com o ministro da Defesa quanto com o ministro das Relações Exteriores.

Ferraço questiona como o país está se preparando para as Olimpíadas.

— Nenhum país que sedie tal evento pode pensar na hipótese de “baixar a guarda” e reduzir os contingentes policial e militar. Quais são as ações que estão sendo tomadas para garantir o mais alto nível de segurança? — pergunta.

O senador também se preocupa com a crescente parceria no campo militar que a China vem estabelecendo com importantes parceiros brasileiros do Mercosul, como Argentina e Venezuela.

— A Argentina deve adquirir este ano centenas de blindados chineses. Recentemente a Infantaria naval da Venezuela também adquiriu o mesmo blindado. Como o ministro da Defesa vê tais acordos? — questiona.

O senador ainda lembra que a modernização das Forças Armadas continua sendo um grande desafio para o Brasil, agravado neste momento de crise. Por isso, afirma ele, é importante o ministro esclarecer a população sobre quais projetos na área deverão ser contingenciados.

O debate também envolverá a instalação do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que estava previsto para o início deste ano, mas foi adiado. O Sisfron tem o objetivo de combater em toda a área fronteiriça a ação do crime organizado, como tráfico de drogas, armas e outros.

Também está prevista para quinta-feira a análise das indicações dos diplomatas Marcos Raposo para embaixador brasileiro no Peru, e de Carlos Lazary para exercer o mesmo cargo no Equador.


COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR
Portal e-Cidadania:
www.senado.gov.br/ecidadania
Alô Senado (0800-612211) 

Cerveró desviou US$ 40 milhões em compra de navios, diz MP


Nestor Cerveró durante a CPI da Petrobras na sede da Justiça Federal em Curitiba (PR) - 11/05/2015
Nestor Cerveró durante depoimento à CPI da Petrobras, 
na sede da Justiça Federal em Curitiba (PR) 
(Rodolfo Buhrer/Reuters)
Auditoria aponta que Cerveró desviou US$ 40 mi

Diretoria Internacional da Petrobras utilizou projeções irreais para justificar a compra de navios-sonda, com valores superestimados

Auditoria encaminhada ao Ministério Público aponta uma série de irregularidades cometidas na compra de navios-sonda pela Petrobras e indica que o então diretor da Área Internacional Nestor Cerveró atuou diretamente para fechar contratos desnecessários à empresa e que, ao final, tiveram preços superestimados sem explicação. Cerveró e o empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como o operador do PMDB no petrolão, são réus por corrupção, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro internacional. Segundo os investigadores, ele atuou na compra de navios-sonda e na captação de propina de empresários.

De acordo com a acusação, Cerveró participou da contratação, baseada em dados frágeis, de navios-sonda da Samsung Heavy Industries. Em uma primeira etapa, recebeu 15 milhões de dólares em dinheiro sujo a partir da mediação de Fernando Baiano e recomendou à Diretoria Executiva da estatal a contratação da empresa sul-coreana por 586 milhões de dólares. Na transação para a compra do segundo navio-sonda, Nestor Cerveró teria recebido mais 25 milhões de dólares para que a Samsung conseguisse o contrato ao custo de 616 milhões de dólares.

A auditoria interna da Petrobras analisou a compra dos dois navios-sonda adquiridos da Samsung Heavy Industries, o Petrobras 10000 e o Vitoria 10000, além do navio Titanium Explorer 1. Em documento assinado pelo gerente de Auditoria de Exploração e Produção, Paulo Rangel, a contratação das duas plataformas da Samsung foi justificada por "premissas otimistas" que utilizavam um cenário de difícil execução. Ao tentar justificar a necessidade de compra dos navios-sonda, a diretoria Internacional utilizou projeções irreais: a perspectiva de quatro novos blocos por ano, com dois prospectos e 30% de chance de sucesso, além de um poço com 30% de chance de comercialidade e do desenvolvimento de 32 poços por campo. "Com essa visão, estimou-se a necessidade de pelo menos duas sondas nos cinco anos seguintes e de pelo menos seis em dez anos, sem base técnica, mas passando a ideia de perda de oportunidade", conclui a auditoria.

"As condições comerciais iniciais para construção do navio-sonda com a Samsung foram negociadas diretamente pelo Diretor da Área Internacional. Além disso, não foram encontrados registros em atas da evolução das negociações que resultaram no contrato celebrado para a construção do navio-sonda Petrobras 10000. Outro fato que chama a atenção é a ausência de designação de comissões de negociação", afirmam os auditores ao relatarem a atuação de Cerveró.

As mesmas projeções irreais sobre a atuação da Petrobras em perfuração em águas profundas foram replicadas como argumento para justificar a compra do segundo navio-sonda da Samsung Heavy Industries, transação que, de acordo com o MP, foi consolidada após o pagamento de propina a Nestor Cerveró. E mais: o mesmo estudo, com as projeções otimistas, serviu como escopo para a negociação e contratação, "sem competição" de um terceiro navio-sonda, o DS-5. A auditoria conclui que o DS-5 e o navio-sonda Titanium Explorer foram contratados "sem necessidade".

"O recebimento de propostas, as negociações e assinatura de memorandos de entendimento foram realizados sem prévia autorização da Diretoria Executiva, revelando a elevada autonomia detida pela área Internacional", criticam os auditores. "A boa prática de realizar processos competitivos para a seleção de propostas não foi seguida. Os registros das rodadas de negociação e dos respectivos responsáveis foram escassos", completa o documento enviado nesta segunda-feira ao Ministério Público.

Ao longo da transação, lobistas como Julio Camargo e Fernando Baiano visitaram frequentemente Nestor Cerveró - Baiano visitou o então diretor da Petrobras 72 vezes entre fevereiro de 2004 e janeiro de 2008. Entre junho de 2005 e janeiro de 2008, Julio Camargo foi recebido por Cerveró 18 vezes. Camargo fez um acordo de delação premiada e disse ter sido responsável por pagar propina de 40 milhões de dólares para Baiano repassar a Cerveró. O delator depois fez uma retificação na Justiça e informou 30 milhões de dólares como o valor final da propina.


Os auditores da Petrobras mapearam ainda atuação da empresa Schahin Óleo e Gás na transação envolvendo os navios-sonda e indicaram ter havido direcionamento irregular na indicação da empresa para ser a operadora do Vitoria 10000. Ao longo do tempo, "a Schahin deixou de honrar os pagamentos do leasing, vindo a solicitar e receber bônus por performance antecipadamente no contrato de serviços de perfuração para liquidar suas obrigações". No último mês o grupo Schahin protocolou pedido de recuperação judicial. Empreiteiras citadas na Operação Lava Jato, como a Galvão Engenharia e a OAS, também já recorreram à Justiça para evitar a falência.

FACHIN - A arma do PT para se livrar de condenações, modificar leis e ferrar você



"NADA do que o sr. Fachin disse HOJE tem a mínima importância. Só importa o que ele disse e fez ANTES, pois será exatamente isso o que ele fará DEPOIS." 
Olavo de Carvalho

Lula mente ao negar interesse pelo poder e monta equipe para atuar em provável candidatura


lula_372Perna curta – Apesar de ter afirmado por várias vezes que não pensa em concorrer à Presidência da República novamente, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva montou um conselho – formado por políticos, sindicalistas e empresários – para estruturar possível candidatura em 2018.

De acordo com o jornal “Folha de S. Paulo”, a equipe, chamada de “grupo para o futuro”, foi montada em 2014 e tem se reunido semanalmente no Instituto Lula. Fazem parte dela assessores da entidade os prefeitos Fernando Haddad (São Paulo) e Luiz Marinho (São Bernardo do Campo), os secretários municipais Alexandre Padilha (Relações Governamentais) e Arthur Henrique (Trabalho), o empresário Josué Gomes, presidente do grupo Coteminas, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques.

Também participam de algumas reuniões, Nelson Barbosa, Ministro do Planejamento, e Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ainda segundo a publicação, Lula promove debates com eles sobre desenvolvimento social, estabilidade, direitos humanos e política externa. Procurado pela Folha para comentar sua atuação no time, Arthur Henrique afirmou apenas que “o time de Lula é o Corinthians”.

Lula pode mentir o quanto quiser, até porque a mitomania é uma das suas especialidades, mas o desejo de retornar ao Palácio do Planalto é latente e conhecido. Tanto é assim, que o ex-metalúrgico só embarcou na última hora na campanha pela reeleição de Dilma Rousseff. Um acordo entre ambos dava a Lula o direito de disputar o poder central em 2014, mas Dilma acabou tomando gosto pelo poder e por conta disso se viu obrigada a roer a corda.


Diante da traição, Lula foi forçado a embarcar na campanha da sucessora como forma de manter suas chances de participar da corrida presidencial de 2018 com chance de arrancar a vitória das urnas. Fora isso, o petista precisa manter o poder em suas mãos, pois do contrário o PT acaba no rastro de uma enxurrada de escândalos de corrupção que ainda está por vir.

Professores gaúchos assumem que querem doutrinar ideologicamente mesmo


É um espanto! O advogado Miguel Nagib, criador da ONG Escola Sem Partido, vai fazer uma palestra em Porto Alegre sobre o abuso da liberdade de ensinar por parte dos professores, que muitas vezes mais parecem militantes partidários. O que fazem os professores para reagir? Repudiam a liberdade do palestrante de expor seu ponto de vista e, indiretamente, assumem que querem doutrinar ideologicamente mesmo!

Sim, parece absurdo, e é. Mas foi o que fizeram nessa moção de repúdio aos organizadores do evento. Vejam a nota dos “professores” na íntegra. Volto depois:

Os professores do ensino privado do Rio Grande do Sul, reunidos na assembleia geral do Sinpro/RS, repudiam a iniciativa do Sinepe/RS de promover a palestra “Ideologização nas escolas: o abuso da liberdade de ensinar”, de Miguel Nagib, fundador da ONG Escola sem partido, no Seminário de Diretores a realizar-se no dia 26 de maio, em Porto Alegre.


O repúdio dos professores estende-se ao Projeto de Lei 867/2015 que pretende incluir entre as diretrizes e bases da educação nacional o Programa Escola sem Partido, de autoria do deputado federal Izalci Ferreira (PSDB/DF).



A iniciativa reabre o debate sobre a possibilidade da “neutralidade” da ação educativa desprovida de concepção política. Retirar da educação esse caráter é privá-la de sua essência. O que é a escola senão um espaço essencialmente político com vista à escolarização da população, capacitando-a a ler e escrever, produzir conhecimentos sobre o seu tempo e espaço e estimular sua autonomia de pensamento? 



O cinismo da “escola sem partido” explicita que o “sem partido” é partidário, sim, de uma concepção ideológica evidente: a ideologia liberal conservadora, alheia à agenda dos direitos humanos, avessa aos movimentos sociais, suas reivindicações e a repercussão dessas no mundo da escola.



Os professores reiteram que a escola deve ter o compromisso de construir uma sociedade efetivamente democrática. 



O silêncio que se pretende impor é uma forma brutal de escamotear as desigualdades, injustiças e opressões que estão à vista de toda a sociedade.



Nesse sentido os professores conclamam a comunidade escolar, a sociedade gaúcha e as instituições nacionais comprometidas com a democracia, com a liberdade e o respeito às diferenças a rechaçarem essa iniciativa legislativa e a proliferação desse ideário nas escolas.


Notem a facilidade com a qual esses “professores” abusam de certos conceitos como democracia e liberdade. Para eles, a escola é local de politizar sim, ou seja, de introduzir a agenda partidária e ideológica que abraçam como cidadãos. Isso, segundo eles, é garantir a “autonomia” dos alunos, ou seja, eles devem ser expostos a todo tipo de bandeira “progressista” em nome da democracia.

E para provar como são plurais, o que fazem? Tentam calar o contraditório! Querem impedir a manifestação de quem discorda deles. Escrevem uma moção de repúdio para pressionar a entidade a cancelar a palestra e nunca mais convidar palestrantes que discordam de sua agenda “social”. É o apreço que demonstram pela liberdade na prática: nulo!

Esses “professores” admitem publicamente que não existe neutralidade possível, nem mesmo como objetivo nobre. Para eles, querer ser neutro e deixar o partido ou a ideologia de fora das salas de aula já é algo de conservador ou liberal. Logo, como todos possuem algum viés, então vamos logo escancarar e enfiar ideologia goela abaixo dos alunos indefesos!

Claro, nem toda ideologia, pois quando um liberal ou conservador aparece para defender a neutralidade como meta, é logo rechaçado com uma moção de repúdio. Deve se calar, e deixar o ambiente livre para os “democratas” que defendem o MST ou a ditadura cubana. Entenderam?

É tudo muito bizarro. E são “professores” assim que estão destruindo nossas crianças, incutindo nelas slogans marxistas, vendendo bandeiras ideológicas e partidárias como soluções mágicas e subvertendo valores e conceitos, como democracia e liberdade. Precisamos combater esses militantes disfarçados de professores o quanto antes. Essa é a luta para salvar nosso país das garras desses socialistas.


Tanto que será o tema do meu próximo livro, que vai contar justamente com a parceria de Miguel Nagib. Não vamos aceitar calados essa tentativa de se transformar as escolas e universidades em braços partidários de gente sem escrúpulos, que enxerga os alunos como massa de manobra para seus anseios utópicos e arrogantes de “reconstruir a sociedade”.

O papa está errado sobre a pena capital


O Papa Francisco, como seus antecessores nesse cargo, está dando declarações amplas acerca de questões políticas e morais sobre temas recentemente, desde a pena capital até à catastrófica mudança climática provocada pelo homem.

Do que consigo deduzir sobre as ideias dele acerca desses assuntos, os sentimentos dele são fortes, há pouca ambiguidade em suas convicções, mas não existe quase nenhum argumento intelectual ou moral oferecido para apoiar suas opiniões.

Vamos pegar a questão da pena capital, por exemplo.

Ele disse recentemente que não há mais justificativa para a pena de morte no mundo hoje. Ele a chamou de “inadmissível, independente da gravidade do crime.” Mas o papa vai mais longe nisso. Ele também caracterizou sentenças de prisão perpétua como “pena de morte disfarçada” e confinamento solitário como uma “forma de tortura,” dizendo que deveriam ser abolidos.

Os comentários dele levantam várias questões para o público considerar antes de responder automaticamente ao apelo emocional de tais declarações: 
  • O que exatamente deveríamos fazer com pessoas que comentem crimes hediondos, tais como assassinato em massa de inocentes, inclusive crianças e indefesos idosos e enfermos?
  • Qual é o castigo apropriado para atos de genocídio?
  • Já que o papa tem tal ódio da “tortura,” o que ele sugeriria como sentença apropriada para alguém que estupra crianças e as mata para evitar a descoberta de seus crimes?
  • E, por último, de que fonte o papa obtém suas convicções morais acerca de tais assuntos, considerando que a Bíblia claramente aprova a pena de morte por assassinato?

É fácil fazer condenações amplas da pena de morte como um líder religioso para ganhar louvores de milhões como um moralista. É como se declarar a favor da paz mundial. O problema surge quando consideramos as alternativas — uma das quais, prisão perpétua, o papa chama de imoral.

Posso, de forma humilde e respeitosa, sugerir que deveríamos esperar um pouco mais do papa do que declarações de banalidades morais? Afinal, vivemos num mundo caído, conforme presumo que o papa reconhece. Não existe justiça perfeita neste planeta. Mas Deus, na Bíblia, nos ofereceu algumas normas práticas, e até mandamentos, sobre como o homem deve se governar em nossa condição caída. Francamente, vejo pouca conexão entre o que o papa sugere e o que Deus ordena.

Acima de tudo, a pena de morte está na Bíblia. Não sei sobre você, mas obtenho minhas ideias sobre certo e errado da Bíblia.

Desafio qualquer um a ler a Bíblia inteira e me dizer que Deus não aprova a pena capital. Aliás, Deus não a reserva exclusivamente para o crime de assassinato. E Ele não só a aprova, mas também a prescreve.

Eu sugiro para você que o motivo por que Deus a prescreve é que Ele valoriza muito a vida. A ironia, é claro, é que os inimigos da pena de morte acreditam que estão valorizando a vida ao se opor à pena de morte. Mas isso é apenas mais evidência do que a Bíblia se refere frequentemente como o homem sendo “sábio aos seus próprios olhos.”

A própria razão por que a pena capital é moralmente certa é que coloca tal valor elevado na vida humana inocente. É a expressão máxima de que valorizamos a vida em grau muito elevado. Seu objetivo é desestimular os que poderiam considerar tirar uma vida. E, não existe dúvida em minha mente de que se a usássemos com mais frequência e com mais certeza em casos de assassinato, serviria como um desestímulo formidável.

Ela representa bom senso. Mas num mundo que cada vez mais aceita a pena de morte no útero para a vida humana mais inocente — os bebês em gestação — e denuncia a pena de morte para os que cometem os crimes mais bárbaros contra os inocentes, é evidente que estamos nos afastando do jeito de Deus de fazer as coisas.

Fazer justiça contra crimes hediondos é uma das razões por que Deus institui o governo. Como sempre, muitos no governo querem abdicar de sua responsabilidade de cumprir os poucos deveres pelos quais o governo é útil, como defender a nação, controlar as fronteiras, controlar a moeda e fazer justiça para os que se tornaram vítimas.

Penso sobre esse último dever — fazer justiça para os que se tornaram vítimas. Você consegue imaginar o que acontece quando o governo abdica de sua responsabilidade de executar justiça para as vítimas e suas famílias? Leva à justiça pelas próprias mãos e um ciclo de violência, amargura, desamparo e desespero.

Executar assassinos devidamente condenados não é só um papel legítimo do governo. É um dever.

Os fundadores dos Estados Unidos compreendiam isso. Eles fiscalizaram sua implementação. Não havia nenhum pensamento em qualquer um deles de que isso foi “castigo cruel e fora do normal,” como alguns revisionistas buscam sugerir.

É claro que se mais restrições na pena capital acontecerem nos EUA, não virão por meio da expressão da vontade do povo — por ação popular ou mesmo legislativa. Virão por meio de decreto judicial — como tantas outras ideias impopulares que têm sido forçadas goela abaixo do público americano.

Este é o mundo em que vivemos hoje — onde preto é branco, para cima é para baixo, esquerda é direita e certo é errado.

Então, de onde é que o papa obtém suas convicções morais sobre a pena de morte? Ele não tem a obrigação de oferecer aos seus seguidores e não seguidores igualmente algo mais do que sua opinião pessoal? E se não é nada mais do que sua opinião pessoal, ele não deveria deixar isso claro?

Mais ao caso, será que o papa está sugerindo que ele é mais sábio do que Deus? Ou ele está sugerindo que Deus mudou de ideia acerca da pena capital?

Tradução: Julio Severo do artigo original do WorldNetDaily: Pope wrong about capital punishment