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sábado, 15 de novembro de 2014

FORÇAS VIVAS

Gen-Ex R/1 Rômulo Bini Pereira

Adolpho Bloch, um ucraniano que veio para o Brasil para fugir da revolução comunista de 1917 na Rússia, ficou impressionado com a dimensão territorial brasileira. Ele vinha de uma Europa destruída pela 1a. Guerra Mundial, onde movimentos separatistas eclodiam em todo o continente europeu.

Aqui se tornou um grande empresário, a ponto de a mídia nacional reconhecer seu prestígio e sua influência na vida política do país. Poucos anos antes de falecer, já no final do século passado, Bloch decidiu publicar na revista Manchete, de sua propriedade, em edição especial, uma série de matérias a respeito do Exército Brasileiro, com ênfase nas vitoriosas Batalhas de Guararapes. Essa sua decisão nasceu em consequência de duas constatações. A primeira era a certeza de que os êxitos dessas duas batalhas foram um verdadeiro símbolo da unidade nacional em virtude dos enfrentamentos entre os holandeses e a força formada pelo branco, o negro e o índio. A segunda era a presença das Forças Armadas que, atuando nas fronteiras terrestre e marítima, e ainda no interior, promovia a integridade territorial do Brasil.

Se estivesse vivo, estaria hoje apreensivo e abismado com o sensível momento por que passa a nação brasileira, onde as expressões "País dividido" e "Dois Brasis" são propaladas diuturnamente. Por seu aguçado tirocínio veria que há fissuras na integridade nacional que, dia a dia, vão se agravando e se constituindo em obstáculos que comprometem o entendimento democrático, necessário às atuais forças políticas. Tais fissuras, surpreendentemente, já são observadas no próprio seio da população. Tudo isso gera um antagonismo crescente "nunca visto neste país”, iniciado pelo grupo que nos governa, orientado por especialistas de marketing que não se importaram em empregar, principalmente nas propagandas e nos debates eleitorais, todos os meios para que a atual “presidenta” fosse reeleita.

O pobre já está sendo jogado contra a “zelite”; o trabalhador contra o patrão; o nordestino contra o sulista; o negro e o índio contra o branco; e o que é mais perigoso, abrangente e preconceituoso: o “nós contra eles”. Em síntese, um verdadeiro programa de ódio que já produz na sociedade sintomas de um transtorno de natureza psicossocial, onde o outro é o inimigo. E, para conturbar mais o quadro, esse ódio dá sinais de que não vai desaparecer tão cedo.

Em 1972 a Vila Isabel fez o povo delirar com o enredo denominado “Onde o Brasil Aprendeu a Liberdade”. O samba tinha belos versos, como por exemplo, “Aprendeu-se a liberdade - Combatendo em Guararapes - Brasileiros irmanados - Sem senhores e senzalas”. Infelizmente, o enredo da escola e o samba não estão mais em sintonia com o momento atual. Hoje há os “Senhores” que atuam em todo o campo político-social no qual grandes famílias se perpetuam em seus feudos, principalmente no Nordeste, e que juntamente com grupos empresariais de poder econômico dominam o mundo político, em prol de seus interesses, na maioria escusos. "Coronelismo" e a corrupção estão juntos. E as atuais “Senzalas”, selo de um empobrecimento crescente, estão cada vez mais presentes no país, movidas e alimentadas pelas "bolsas-família" e outras benesses doadas pelo governo central. Um voto imposto pelo patrão, ou seja, um voto encabrestado.
Além dessas preocupações políticas, há outras, tais como o rumoroso caso da Petrobrás, a fragilizada situação econômica, o baixíssimo produto interno bruto e o inevitável descontrole da inflação. Sem contar um Judiciário que, em curto prazo, com a próxima indicação de novos membros do STF pelo governo central, poderá vir a ser a nova "Casa Grande", sem dúvida um perigo iminente para o artigo 101 da Constituição Federal, pois poderá ser novamente ultrapassado por opção partidária e ideológica.

Oxalá forças vivas nacionais  — tais como a oposição política e a imprensa livre e sem vínculos governamentais  —  se conscientizem do momento crítico pelo qual passa a nação brasileira. Que elas lutem e impeçam a realização de mudanças propostas pelo atual governo, principalmente as que visam implantar medidas que facilitarão o surgimento de regimes espúrios no Brasil. Que se contraponham ao que dizem os intelectuais gramcistas do Foro de São Paulo, quando apregoam que é com “pequenas vitórias que se chega à vitória final”. O decreto 8.243 (PNPS),  felizmente rejeitado pela Câmara dos Deputados, foi uma das tentativas. Outras do mesmo teor poderão surgir com o objetivo de modificar estruturas e normas internas para criação de pseudodemocracias, como plebiscitos, referendos e novos decretos.

Entre as forças vivas acima mencionadas, as Forças Armadas devem ser incluídas. Elas fazem parte da sociedade e pela sua presença em todo território nacional conhecem a realidade brasileira e, sem dúvida, sabem que esses antagonismos já visíveis e crescentes poderão levar a nação a confrontos indesejáveis, como em épocas pretéritas.

Nos doze anos de governo petista elas permaneceram praticamente em total silêncio. Mas, agora, aspectos antagônicos e manifestos, e outros de cunho latente e sub-reptício, impõem que elas não fechem os olhos para o que está acontecendo no país e não fiquem mudas, para que não sejam acusadas de passividade perante a grave crise da história nacional. As suas ações e palavras desfrutam de alta credibilidade junto ao povo brasileiro, apesar das campanhas difamatórias que sofrem nestes últimos anos. Que em seus estudos de Estado-Maior levem em consideração esses novos antagonismos presentes na vida política do país, e que analisem o mapa do Brasil com o resultado das últimas eleições presidenciais, para que se inteirem dos riscos que ameaçam a integridade nacional.

Este escrito não é um delírio da "Direita Reacionária", e nem tampouco qualquer “apologia golpista”, mas um posicionamento de cidadãos conscientes que almejam um regime democrático sadio e justo para o Brasil e que abominam esse arremedo de regime “populista” e desagregador que aí está!




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O Gen-Ex R/1 Rômulo Bini Pereira é Ex-Chefe do Estado-Maior da Defesa

"Onde o Brasil Aprendeu a Liberdade" - Unidos de Vila Isabel - 1972

Lobão debocha de perseguição petista: "Vou fazer uma camiseta 100% elite branca"



O cantor e compositor Lobão, que está sendo alvo de ataques e ameaças nas redes sociais, disse que agora fica no Brasil de vez: "Sou marrento e agora que eu não vou embora". E ridiculariza a turma do ódio e os rótulos de fascista e elite branca. No próximo sábado, dia 15 de novembro, Lobão estará presente numa passeata para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Inclusão do Brasil na Pátria Grande Bolivariana é TRAIÇÃO


Doravante, cada vez mais, você ouvirá falar de "Pátria Grande". A expressão é cunhada nas elucubrações do Foro de São Paulo. Designa a unidade geopolítica a ser construída através da exportação do comunismo cubano e venezuelano aos demais países da outrora chamada América Latina ou Ibero-América, em marcha para se tornar "Pátria Grande". Pátria grande uma pinoia!

Exceto nas cabeças petistas (assista vídeos de Lula e Rui Falcão aqui), o Brasil nada tem a ver com essas pequenas nações que outrora integraram a Coroa espanhola. Se elas sonham com deitar à sombra da economia brasileira, se creem que continuarão, vida afora, contando com as prodigalidades proporcionadas pelo governo petista em seus sonhos de hegemonia continental, podem armar suas redes noutras varandas. Tivemos origem diversa, cursamos rumos diferentes na História e os dias do PT estão contados. Julgo oportuna esta advertência porque, do jeito que a coisa vai, em breve haverá cubanos, bolivianos, salvadorenhos e nicaraguenses fazendo projetos com os recursos do pré-sal... Vamos parar com isso! E vamos parar já.

Um dos elementos da identidade brasileira cuja construção inspira justificado sentimento de orgulho é a unidade do território e da língua comum. Ao longo dos séculos, essa não foi uma conquista fácil. Não nos faltaram invasores nem traidores. Não nos faltaram divisionistas e, em muitos momentos, não nos faltaram motivos para a divisão. A América Espanhola, seja como território, seja pelo vulto dos recursos populacionais, seja pelos minerais preciosos disponíveis para o custeio do povoamento, andou melhor e ensejou mais rápida prosperidade ao projeto da Coroa espanhola. Portugal, a seu turno, era carente de recursos humanos e materiais e o Brasil nunca lhe foi fonte de abundantes riquezas. Povoar defender um país continental, guardar a extensa Costa Atlântica, muito acessível à cobiça de ingleses, franceses, holandeses, envolveu gastos elevadíssimos. No entanto, enquanto o Brasil permaneceu unido, eles se dividiram e pagam a conta da divisão. Agora os bolivarianos querem "Pátria Grande". E conosco...

Quando, no início do século 19, Napoleão invadiu a Península Ibérica, a Coroa portuguesa percebeu que deveria mudar-se para o Estado do Brasil. O Brasil era, desde sempre, Província e Estado de Portugal como qualquer outro Estado lusitano. O ineditismo caracterizado pela transferência da Coroa para América foi motivo de surpresa em Portugal e de alegria no Brasil. Cogitaram do mesmo, mas não levaram a cabo suas intenções, os reis de Espanha, Carlos IV e Maria Luísa. Essa hesitação e demora, ensejou a invasão francesa e a designação de José Bonaparte para o trono espanhol. Nesse momento rompeu-se o laço com a matriz ibérica e com os Bourbons, desencadeou-se uma sucessão de fracionamentos e surgiram muitas novas nações, governadas por caudilhos e déspotas locais. Já o Brasil, com D. João, D. Pedro I e D. Pedro II, manteve-se uno, seja nas guerras da Independência, seja nas da República.

Essa história e nossa identidade não são patrimônio de desmiolados que deveriam estar declamando noutra freguesia seus projetos de Napoleão de hospício.

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Percival Puggina (69), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

A passeata dos dez mil



Hoje foi um dia histórico porque teve a passeata dos dez mil, em São Paulo, e também em outras grandes cidades. A direita marchou na rua contra o PT, fato que não víamos há década. Acontecimento auspicioso, pois é preciso mostrar que a esquerda não tem o monopólio das manifestações de rua.

125º ANIVERSÁRIO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

Por P.S.R. de Carvalho

 Hoje comemoramos o 125º aniversário da Proclamação da República, ocorrida em 15 de novembro de 1889, quando o Marechal Deodoro da Fonseca liderou um golpe militar derrubando a Monarquia e instaurando a República Federativa e Presidencialista no Brasil. Naquele mesmo dia foi instaurado o governo provisório tendo o Marechal Deodoro da Fonseca assumido a Presidência da República.

Falar, porém, em democracia e república no atual discurso, parece-nos um tanto que desfocar a prática político-midiática hodierna, uma vez que estamos em plena orquestração para implantação de uma ideologia vermelha, ditatorial e tirana no Brasil – o Bolivarianismo –, jogando por terra todos os esforços para fazer o país atingir uma real democracia em toda sua plenitude.

Quiçá seja exigir demais do brasileiro comum entender o contexto histórico para saber o real valor do dia de hoje, pois os Mensalões, Petrolões e toda a sorte de falcatruas que permeiam o universo da corrupção, grassam em todos os poderes da república como práticas contumazes, dando-nos a falsa impressão de que ser honesto é exceção à regra.

A Proclamação da República representou o fim da monarquia e a deposição do imperador D. Pedro II, com a vitória do Movimento Republicano, dando início ao novo regime, como nos inspira os versos do Hino da Proclamação da República:

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Esperamos sinceramente que nosso povo acorde à tempo de coibir ideologias ultrapassadas, e que expõem o nosso país de forma vil e ultrajante, para que nunca percamos a nossa LIBERDADE.

É chegado o momento de refletirmos profundamente sobre o que queremos para nossos filhos e netos, pois o Brasil não precisa de se espelhar em nenhuma ideologia, mas sim desenvolver suas próprias convicções... sua mentalidade...

Somente assim é que poderemos evoluir como POVO e alcançar o lema de nossa amada pátria "ORDEM E PROGRESSO".

Enquanto ficarmos presos às experiências que nunca deram certo (seja no presente como no passado) continuaremos trilhando o (des)caminho do atraso intelectual e social.