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Investidores minoritários preparam denúncia à Corte Penal Internacional sobre escândalos na Petrobras

 
Prevendo o alto risco de pizza na CPMI da Petrobras no Congresso, investidores brasileiros e estrangeiros da petrolífera resolveram apelar a uma outra “CPI” – realmente independente para receber denúncias e julgar com isenção técnica uma longa lista de escândalos com repercussão transnacional. Cansados de prejuízos, os acionistas minoritários vão recorrer à Corte Internacional Penal (CPI) – também conhecida como Tribunal Penal Internacional (TPI) -, sediada em Haia, na Holanda, partindo de provas obtidas pela Operação Lava Jato: lavagem de dinheiro obtido com contratos ilícitos que geraram prejuízos à empresa e a seus acionistas. Ação semelhante pode ser demandada na Corte de Nova York. Tais ações apavoram a petralhada.

Os investidores vão usar a lógica de um precedente aberto pelo julgamento de uma outra corte, sediada em Estrasburgo, no Leste da França. O Tribunal Europeu de Direitos Humanos julgou, com rigor, o caso Yukos – uma petrolífera russa expropriada pelo governo em 2004, no qual o governo da Rússia acabou obrigado a indenizar, em bilhões de euros, antigos acionistas minoritários lesados. Embora cuide de casos de violação dos direitos individuais (direito à vida, segurança pessoal e liberdade), o TEDH tem recebido denúncias contra empresas, relacionadas a crimes fiscais e financeiros. O mesmo pode ocorrer com a CPI de Haia, se for provocada.

A Petrobras é alvo de escândalos de extrema gravidade. O caso Pasadena, alvo da CPMI sob suspeita de manipulação pelo governo federal, parece peixe pequeno. Merecem investigação séria e isenta vários focos de prejuízos no sistema Petrobras: BR Distribuidora, PFICO (braço financeiro internacional da companhia), Fundo BB Millenium 6 (e outros menos votados), a refinaria Abreu e Lima (também a mais votada entre outras que merecem investigação por superfaturamento), o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (que corre o risco de ser tudo, menos petroquímico).

Os alvos prioritários na denúncia internacional dos investidores serão as caixas pretas das Sociedades de Propósito Específico, firmadas pela Petrobras com transnacionais brasileiras e estrangeiras, com destaque para o caso Gemini e o aluguel de plataformas). Nesta dança também entram os contratos de terceirização de mão de obra (que podem ser fontes milionárias de mensalões), sem falar nos claros conflitos de interesse entre governo, membros dos conselhos de administração e empresas que fazem negócios com a Petrobras. Na CPI de Haia também pode ser questionada a capitalização da Petrobras - um show de contabilidade criativa com detalhes que, se forem investigados a fundo, podem render bilhões em problemas.

Se tudo isso for investigado com rigor, a República Sindicalista do Brasil cai de podre. Lula e Dilma só se livram dos problemas na Petrobras porque o Brasil é o Pais da impunidade. A regra é claríssima. Como a Petrobras é uma empresa controlada pela União, o Presidente da República, sua diretoria e conselheiros administrativos e fiscais são os responsáveis diretos por seu sucesso ou fracasso de gestão. Por isso, o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva e a Presidenta Dilma Rousseff, junto com o conselho diretor da estatal de economia mista, têm de responder, individualmente, na Justiça, por prejuízos gerados por tomadas de decisão com característica de má gestão ou comprovada corrupção.

Basta uma denúncia contra todos eles em um Judiciário independente e livre de suas influências, como a Corte de Nova York ou a Corte de Haia, para a casa desabar.


Tem uma lógica: Se a Argentina recorreu à Haia contra os fundos abutres, os brasileiros também precisam ir contra bandidos e gestores de questionável competência que levam o Brasil e uma empresa do tamanho da Petrobras ao fundo do poço...

Calote até na ONU?

 

Erremos feio, mas consertemos...

Erramos ao Publicar ontem que o Boston Consulting Group está prestando consultoria à Petrobras (e nosso redator, pela burrice já ganhou uma passagem para um passeio, com tudo grátis, na Faixa de Gaza, e, se voltar de lá, um ingresso grátis para o próximo jogo do Flamengo).

Essa gigante de consultoria, apesar do nome, nada tem a ver com o Bank Boston.

Na verdade, informações de bastidores na empresa, revelam que é o próprio Bank Boston – do qual Henrique Meirelles foi dirigente global –, atualmente uma subsidiária do Bank os America, que desenha um futuro estratégico para a empresa, junto com outros grandes bancos credores da companhia.

Tal plano futuro não agrada a ala sindical da empresa, em polvorosa com o estranho processo de terceirização de mais de 300 mil funcionários...

Peritagem


Meu bem, meu mal...


Naufrágio do PTitanic


Dilma insinua que adversários acabarão com valorização do salário mínimo

 
SÃO PAULO (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição em outubro, aproveitou um evento em que recebeu apoio de seis centrais sindicais nesta quinta-feira para insinuar que seus adversários irão acabar com a política de valorização do salário mínimo caso vençam a eleição.

Dilma voltou a repetir a uma plateia de sindicalistas, reunidos no Ginásio da Portuguesa, em São Paulo, que seus três principais compromissos são a valorização do salário mínimo, a manutenção dos empregos e dos direitos trabalhistas.

Sem citar nominalmente o candidato do PSDB, Aécio Neves, que está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto atrás da presidente, Dilma disse que quando o tucano cita "medidas impopulares", ele fala em acabar com a valorização do salário mínimo. O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, do PSB, aparece em terceiro lugar na corrida presidencial.

"Sabe qual é a medida impopular a que eles se referem? É acabar com a política de valorização do salário mínimo. Essa é a medida", disse a presidente.

Aécio chegou a afirmar em entrevistas que, se eleito, estará preparado para adotar "medidas impopulares" caso as considere necessárias para o país, mas à época não chegou a esclarecer quais seriam essas medidas.

No seu discurso, Dilma manteve o ataque aos adversários e disse que o projeto que representa, iniciado com a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, é diferente do representado pelos seus rivais no pleito de outubro.

"Eles (adversários) acham que é muito perigoso a gente viver numa situação de pleno emprego, sabem por quê? Porque numa situação de pleno emprego o trabalhador tem mais poder", disparou.

"Sempre falam em modificar a CLT (consolidação das leis trabalhistas). Querem modificar para tirar direitos trabalhistas", disse.

Entre as centrais sindicais que declararam apoio a Dilma está a Força Sindical, que já foi liderada pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), que atualmente preside o Solidariedade e apoia Aécio, além de ser um feroz crítico de Dilma.

Paulinho esteve com o tucano na manhã desta quinta-feira na porta de uma fábrica em São Paulo e, na ocasião, o candidato tucano se comprometeu a garantir a valorização do salário mínimo e prometeu corrigir a tabela do imposto de renda.

Dilma no palanque depois de encontro com Lula: terrorismo, chantagem, inverdades clamorosas


A presidente-candidata Dilma Rousseff esteve num evento em São Paulo em que cinco centrais sindicais lhe empenharam apoio: CUT, UGT, CTB, NCST e CSB. Você não tem culpa nenhuma se jamais ouviu falar de algumas siglas. A maioria dos trabalhadores também não. São meros aparelhos, alimentados pela mamata do imposto sindical obrigatório. Não são centrais, mas cartórios de burocratas, que tomam, de maneira vergonhosa, um dia do trabalho de cada brasileiro que tem emprego formal. Antes de falar aos presentes, Dilma se reuniu privadamente com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele anda descontente com os rumos da campanha. Segundo consta, quer, vamos dizer, um embate um pouco mais sangrento.

Parece que o encontro de ontem surtiu efeito. Dilma subiu no palanque e resolveu retomar aquela velha patacoada petista da luta do Bem contra o Mal, do “nós” contra “eles”. E, quando é assim, vocês sabem, a verdade é sempre a primeira vítima.

A presidente mandou ver, referindo-se aos tucanos: “Eles quebraram o Brasil três vezes; por três vezes, eles levaram o Brasil ao Fundo Monetário Internacional. No nosso período de governo Lula, fomos lá e pagamos. Eles levaram a inflação à estratosfera antes de entregar para nós o governo”. Dizer o quê? Há um único fato verdadeiro a ancorar uma porção de inverdades.

Na gestão tucana, é apenas um fato, o Brasil não quebrou nem três, nem duas, nem uma única vez. Trata-se de uma mentira escandalosa. O país recorreu ao FMI justamente para “não quebrar”, se é o caso de usar tal termo. “Quebrar” é deixar de honrar compromissos. Em oito anos, o país enfrentou ao menos cinco crises internacionais enquanto, atenção!, cuidava de debelar a inflação entranhada na economia. Como esquecer, e isto também é um fato, que o PT, o partido de Lula e Dilma, tentaram inviabilizar o Plano Real, recorrendo, inclusive, ao STF?

E Dilma seguiu adiante: “Sabe qual é a medida impopular que ele vai tomar? É acabar com a valorização do salário. É essa medida impopular que nós durante todo esse tempo mantivemos e que reparou a injustiça do passado e deu justiça no presente aos trabalhadores”.

Um candidato tem o direito de contestar a proposta de um adversário, mas não é moral e eticamente lícito lhe atribuir uma intenção que não tem. Mais uma vez, quero falar de fatos, de dados, de números. Dilma, que é candidata, mas é também presidente da República, tem de ter um compromisso com a verdade. Nos oito anos de governo FHC, o salário mínimo teve valorização real (descontada a inflação, pelo IPCA), de 85,04%; nos oito anos de Lula, foi um pouco maior: 98,32%; nos quatro anos da atual presidente, deverá ser de apenas 15,44%. Assim, sem que falte clamorosamente com a verdade, a petista não pode afirmar que os tucanos não promoveram a valorização real do salário mínimo. Promoveram, sim, e em condições bem mais adversas do que as enfrentadas por Lula.

Mas quê… O presidente da CUT, Vagner Freitas, mandou bala: “Se eleger Aécio ou Eduardo, eles vão jogar fora a política de valorização do salário mínimo. É por isso que eu sou Dilma. Não é por conta dela, é por conta de um projeto. Eles são os candidatos do patrão”.

Na manhã desta quinta, Aécio também se encontrou com trabalhadores. Participou de um minicomício na porta da Voith, fábrica de máquinas e equipamentos para indústria, no bairro do Jaraguá, zona norte de São Paulo. O evento foi organizado pela Força Sindical. O tucano fez um convite a Dilma: “Eu estimulo muito que ela vá às ruas, e não apenas nos eventos organizados e programados, que ela vá olhar nos olhos das pessoas e possa perceber que o sentimento do brasileiro hoje é de desânimo”.

Fim da chantagem

A política brasileira não pode mais ser feita na base do terrorismo e da chantagem. Até outro dia, o PT se colocava como único garantidor do Bolsa Família — e espalhava aos quatro ventos que seus adversários pretendiam extingui-lo. A oposição pôs fim a essa cascata propondo que o programa não dependa mais da boa vontade de governos.

Agora, creio que é preciso desmontar a outra falácia: a da suposta desvalorização do salário mínimo caso se eleja um candidato de oposição. Pelas regras atuais, o ano de 2015 será o último no qual será adotada a atual fórmula de correção: variação da inflação do ano anterior e do PIB de dois anos antes. Isso foi definido pelo Congresso Nacional no início de 2011.

Que os oposicionistas se organizem já e enviem ao Congresso uma proposta prorrogando a atual fórmula até 2019. E fim de papo! Vamos debater os reais problemas do Brasil e tirar os bodes e os fantasmas da sala. O PT vai ter de aprender a fazer campanha sem usar o Bolsa Família e o salário mínimo para fazer terrorismo e chantagem.

A propósito: o partido não tem nenhuma proposta a fazer sobre o futuro? Passará toda a campanha mentindo sobre o passado alheio e o próprio passado?

O verbo for

Por João Ubaldo Ribeiro

Vestibular de verdade era no meu tempo. Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo; meu e dos outros coroas. O vestibular, é claro, jamais voltará ao que era outrora e talvez até desapareça, mas julgo necessário falar do antigo às novas gerações e lembrá-lo às minhas coevas (ao dicionário outra vez; domingo, dia de exercício).

O vestibular de Direito a que me submeti, na velha Faculdade de Direito da Bahia, tinha só quatro matérias: português, latim, francês ou inglês e sociologia, sendo que esta não constava dos currículos do curso secundário e a gente tinha que se virar por fora. Nada de cruzinhas, múltipla escolha ou matérias que não interessassem diretamente à carreira. Tudo escrito tão ruybarbosianamente quanto possível, com citações decoradas, preferivelmente. Os textos em latim eram As Catilinárias ou a Eneida, dos quais até hoje sei o comecinho.

Havia provas escritas e orais. A escrita já dava nervosismo, da oral muitos nunca se recuperaram inteiramente, pela vida afora. Tirava-se o ponto (sorteava-se o assunto) e partia-se para o martírio, insuperável por qualquer esporte radical desta juventude de hoje. A oral de latim era particularmente espetacular, porque se juntava uma multidão, para assistir à performance do saudoso mestre de Direito Romano Evandro Baltazar de Silveira. Franzino, sempre de colete e olhar vulpino (dicionário, dicionário), o mestre não perdoava.

— Traduza aí quousque tandem, Catilina, patientia nostra — dizia ele ao entanguido vestibulando.
— "Catilina, quanta paciência tens?" — retrucava o infeliz.
Era o bastante para o mestre se levantar, pôr as mãos sobre o estômago, olhar para a platéia como quem pede solidariedade e dar uma carreirinha em direção à porta da sala.
— Ai, minha barriga! — exclamava ele. — Deus, oh Deus, que fiz eu para ouvir tamanha asnice? Que pecados cometi, que ofensas Vos dirigi? Salvai essa alma de alimária. Senhor meu Pai!

Pode-se imaginar o resto do exame. Um amigo meu, que por sinal passou, chegou a enfiar, sem sentir, as unhas nas palmas das mãos, quando o mestre sentiu duas dores de barriga seguidas, na sua prova oral. Comigo, a coisa foi um pouco melhor, eu falava um latinzinho e ele me deu seis, nota do mais alto coturno em seu elenco.

O maior público das provas orais era o que já tinha ouvido falar alguma coisa do candidato e vinha vê-lo "dar um show". Eu dei show de português e inglês. O de português até que foi moleza, em certo sentido. O professor José Lima, de pé e tomando um cafezinho, me dirigiu as seguintes palavras aladas:

— Dou-lhe dez, se o senhor me disser qual é o sujeito da primeira oração do Hino Nacional!
— As margens plácidas — respondi instantaneamente e o mestre quase deixa cair a xícara.
— Por que não é indeterminado, "ouviram, etc."?
— Porque o "as" de "as margens plácidas" não é craseado. Quem ouviu foram as margens plácidas. É uma anástrofe, entre as muitas que existem no hino. "Nem teme quem te adora a própria morte": sujeito: "quem te adora." Se pusermos na ordem direta...
— Chega! — berrou ele. — Dez! Vá para a glória! A Bahia será sempre a Bahia!

Quis o irônico destino, uns anos mais tarde, que eu fosse professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e me designassem para a banca de português, com prova oral e tudo. Eu tinha fama de professor carrasco, que até hoje considero injustíssima, e ficava muito incomodado com aqueles rapazes e moças pálidos e trêmulos diante de mim. Uma bela vez, chegou um sem o menor sinal de nervosismo, muito elegante, paletó, gravata e abotoaduras vistosas. A prova oral era bestíssima. Mandava-se o candidato ler umas dez linhas em voz alta (sim, porque alguns não sabiam ler) e depois se perguntava o que queria dizer uma palavra trivial ou outra, qual era o plural de outra e assim por diante. Esse mal sabia ler, mas não perdia a pose. Não acertou a responder nada. Então, eu, carrasco fictício, peguei no texto uma frase em que a palavra "for" tanto podia ser do verbo "ser" quanto do verbo "ir". Pronto, pensei. Se ele distinguir qual é o verbo, considero-o um gênio, dou quatro, ele passa e seja o que Deus quiser.

— Esse "for" aí, que verbo é esse?

Ele considerou a frase longamente, como se eu estivesse pedindo que resolvesse a quadratura do círculo, depois ajeitou as abotoaduras e me encarou sorridente.

— Verbo for.
— Verbo o quê?
— Verbo for.
— Conjugue aí o presente do indicativo desse verbo.
— Eu fonho, tu fões, ele fõe - recitou ele, impávido. — Nós fomos, vós fondes, eles fõem.

Não, dessa vez ele não passou. Mas, se perseverou, deve ter acabado passando e hoje há de estar num posto qualquer do Ministério da Administração ou na equipe econômica, ou ainda aposentado como marajá, ou as três coisas. Vestibular, no meu tempo, era muito mais divertido do que hoje e, nos dias que correm, devidamente diplomado, ele deve estar fondo para quebrar. Fões tu? Com quase toda a certeza, não. Eu tampouco fonho. Mas ele fõe!


Kirchner culpa Brasil por queda do PIB argentino: o dia de estátua


A culpa é sua, Dilma!
É, meus caros, na vida é preciso aceitar que há os dias em que somos os pombos e os dias em que somos a estátua. Hoje o Brasil acordou estátua. E levando logo uma defecada com mira certeira de ninguém menos do que Cristina Kirchner, a companheira bolivariana da presidente Dilma. A presidente da Argentina simplesmente resolveu culpar o Brasil pelo fraco desempenho em sua economia:

A presidente Cristina Kirchner disse que a recessão pela qual a Argentina passa não é isolada de outras nações e citou o baixo crescimento do Brasil como uma das razões pelas quais seu país teve dois trimestres seguidos de recuo econômico.

“O Brasil tem crescimento previsto de 1,3% em 2014 e é o nosso principal sócio comercial”, afirmou em discurso, aludindo à projeção do FMI. Ela citou um desempenho ruim da indústria automotiva brasileira e disse que isso tem efeitos nas exportações argentinas de autopeças.

Ou seja, não bastasse as trapalhadas da Dilma causarem enorme estrago na nossa economia, agora elas são as responsáveis pela recessão de nossos vizinhos também. Estamos diante de um estrago internacional.

E ai da Dilma ou dos petistas se reclamarem com os companheiros! Ora, não é justamente o que a esquerda faz em todo lugar, aqui e alhures? Adota medidas estúpidas, os resultados são sofríveis nas melhores hipóteses, e depois basta culpar algum “imperialismo” qualquer, os gringos “loiros de olhos azuis”.

Além das vaias, vem aí o “panelaço” contra a Dilma
Kirchner aprendeu bem a lição, apenas isso. Somos o “imperialismo” para eles, e os petistas são os “gringos de olhos azuis”. Os bodes expiatórios a serem sacrificados para tirar o pecado se não do mundo, ao menos do governo local. Funciona para Dilma, por que não haveria de funcionar para Kirchner?

Agora, seria bom nossa “presidenta” começar a se preparar, pois se o povo brasileiro é mais pacato, apesar de ensaiar uma reação espontânea em junho de 2013, logo abortada pela invasão dos vagabundos mascarados de esquerda, lá o buraco é mais embaixo: já antevejo um enorme “panelaço” dos portenhos xingando a presidente Dilma. E vimos como os argentinos são barulhentos durante a Copa.

Que se juntem, então, ao coro da vaia contra a presidente Dilma. É a culpada pelas desgraças brasileira e argentina juntas!

PS: Será que Lula vai pedir a demissão de Kirchner como “presidenta” da Argentina agora?

Foguetes vindos de Gaza violam a trégua e atingem Israel - Disparos aconteceram horas antes do final do cessar-fogo de 3 dias na região

Por VEJA

Ataque aéreo israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 08/07/2014
Ataque aéreo israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, 
em 08/07/2014 - Ibraheem Abu Mustafa/Reuters/VEJA
Israel retomou os bombardeios contra a Faixa de Gaza nesta sexta-feira, em resposta ao lançamento de cerca de vinte foguetes contra o seu território. Os disparos vindos de Gaza aconteceram logo após o encerramento do cessar-fogo de três dias, que expirou às 8h locais (2h de Brasília), depois que o Hamas rejeitou as ofertas para um prolongamento da trégua. A Jihad Islâmica, uma das milícias palestinas que atuam em Gaza, assumiu a autoria dos lançamentos. "Esta manhã, depois do reatamento do lançamento de foguetes contra Israel, as Forças de Defesa atacaram posições terroristas em Gaza", informou um boletim militar israelense.

O cessar-fogo de 72 horas entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza chegou ao fim na madrugada desta sexta-feira sem um acordo de prolongamento. Menos de uma hora antes do encerramento, o Hamas declarou que Israel não havia aceitado suas exigências nas negociações e que, por isso, a trégua não seria mantida – o grupo deseja o fim imediato do bloqueio marítimo a Gaza. Com Israel disposto a estender o cessar-fogo por mais três dias, os mediadores egípcios tentaram até o fim amenizar as exigências do Hamas para concretizar a ampliação da trégua. O Egito argumentou que as demandas mais complexas dos dois lados deveriam ser discutidas como parte de um acordo de longo prazo, e não como condições para um cessar-fogo imediato. O Hamas, no entanto, rejeitou a proposta.

Depois de quase um mês de confrontos na Faixa de Gaza, o cessar-fogo de três dias interrompeu as hostilidades entre os dois lados e permitiu a abertura de negociações mediadas pelo Egito no Cairo. Apenas na madrugada desta sexta, cerca de três horas antes do encerramento, dois foguetes vindos de Gaza violaram a trégua e atingiram Israel sem deixar vítimas.


Números – A ofensiva israelense contra o Hamas teve início no dia 8 de julho e deixou 1.893 mortos do lado palestino, segundo números divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério da Saúde de Gaza. Do total de mortos, 446 eram crianças e houve ainda quase 10.000 feridos. A ONU estima que ao menos 70% das vítimas eram civis e que cerca de 65.000 moradores tiveram suas casas destruídas. As Forças de Defesa de Israel afirmam ter matado cerca de 900 terroristas. Sessenta e quatro soldados e três civis israelenses morreram durante a operação.



(Com agência France-Presse)

Iraque: Estados Unidos bombardeiam posições do Estado Islâmico

Por Agência Lusa

Os Estados Unidos bombardearam posições de artilharia do Estado Islâmico no Iraque, que ameaçavam o pessoal norte-americano na Base de Erbil, no Curdistão iraquiano, anunciou hoje (8) o Pentágono.

“Aviões militares americanos lançaram ataques contra a artilharia do Estado Islâmico. A artilharia foi utilizada contra as forças curdas que defendem Erbil”, declarou, no Twitter, o porta-voz do Pentágono, almirante John Kirrby.

Ele informou que dois caças F/A 18 lançaram bombas de 250 quilos, guiadas por laser, sobre uma peça de artilharia móvel perto de Erbil.

Segundo o representante do Pentágono, a peça de artilharia destinava-se a bombardear as forças curdas em Erbil, no Curdistão iraquiano, e ameaçava o pessoal militar e civil norte-americano na cidade.

“A decisão de atacar foi tomada no centro de comando americano, com a autorização do comandante em chefe, Barack Obama", acrescentou.

Nessa quinta-feira, os combatentes do Estado Islâmico tomaram Qaraqosh, a maior cidade cristã do Iraque, e ainda a maior barragem do país, em Mossul, cidade que controlam desde 10 de junho.

Desde domingo (3), o avanço das forças no Norte do país causou a fuga de milhares de pessoas. O presidente dos Estados Unidos autorizou, na quinta-feira, ataques aéreos selecionados para “evitar um genocídio” e travar o avanço dos combatentes islâmicos.

Obama acusou o Estado Islâmico de querer “a destruição sistemática da totalidade (…) do povo [yazidi], o que constituiria um genocídio”. Também avisou aos jihadistas que seriam alvo de eventuais ataques aéreos caso tentassem marchar sobre Erbil.

“Vamos permanecer vigilantes e tomar medidas se [os jihadistas] ameaçarem as nossas instalações em qualquer zona do Iraque, em particular o consulado [norte-americano] em Erbil e a embaixada em Bagdá”, declarou Obama.

Dois anos e meio após a partida do último soldado norte-americano do Iraque, a aviação norte-americana tem lançado, nos últimos dias, por paraquedas, alimentos e água para os civis que se refugiaram nas montanhas.



Grupo Islâmico ISIS praticando genocídio cidade após cidade e decapitando crianças de pais cristãos


unnamedÉ com indignação que recebo neste momento a  informação que o grupo ISIS liderado por  Abu Bakr, seu auto proclamado Califa, está decapitando sistematicamente crianças no Iraque.  A alguns dias este grupo levou meio milhão de pessoas em Mossul no Iraque, a fugir em apenas  dois dias da cidade com três milhões de habitantes, e Bagadá a capital de seis milhões a fechar-se em casa. Neste momento estão subjugando como escravos a milhares no Iraque e na Síria ao passo que estão fazendo 200.000 da religião Yazid, que somam ao todo 700.000 no mundo, a fugirem por suas vidas. Ao dominarem Mossul deram um ultimato aos cristãos para que  se convertessem ao Islã ou fossem mortos pela espada. Imaginem uma cidade do tamanho de Brasília sendo obrigada a força a  mudar de religião sob pena de morte!

yazidiTNM
Grupo da fé Yazid sendo levados para escravidão 
ou execução no Iraque por serem considerados “infiéis”.
O Governo local aparelhado no passado pelos Estados Unidos e supervisionado pelos próprios iraquianos simplesmente fogem ou deixam para trás equipamento e carros de guerras de ultima geração que cai então nas mãos deste grupo temido até mesmo pela Al Qaeda. Há uma tribulação ou desordem generalizada nesta região que se não for contida, segundo analistas internacionais, pode espalhar-se pelo mundo. Líderes evangélicos americanos estão pedindo socorro em vista das atrocidades regulares cometidas contra “cristãos” que estão sendo mortos ali. Há relatos de mães estupradas diante da família e pais pendurados. Crianças sendo decapitadas de modo impiedoso. Algo que segundo alguns, não ocorre em tamanha proporção a séculos. O Mundo ainda está sabendo pouco do que está realmente acontecendo ali. 99% dos cristãos de Mossul fugiram e 5% se “converteram”. “Eles estão marcando a letra N  nas casas dos cristãos e voltando para matarem quem não se converteram ou fugiram” disse Mark Arabo líder da Comunidade cristã Chaldean- American.   Na verdade este grupo ISIS surgiu quando alguns países começaram a ajudar o povo a derrubar o ditador Sírio Bashar Al Assad. Aproveitando-se da ajuda financeira de países como a Arábia Saudita e o katar, entre outros, fundamentalistas islâmicos começaram a crescer em força e poder e decidiram ao invés de continuar sua incursão em direção a Damasco, capital da Síria, tomar o norte da Síria e parte do Iraque. O que fizeram com êxito até agora. (1 João 5:19)

Espero atualizar este artigo a medida que os acontecimentos se desenrolam. Oremos pelos que estão ali promovendo os interesses do Reino de Deus e pregando a palavra de Jeová!

LINKS ADICIONAIS PARA PESQUISA:

http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/6947716.stm

http://edition.cnn.com/2014/08/07/opinion/iraq-yazidi-isis-nawaz/index.html?hpt=hp_c1

ATENÇÃO: o link abaixo contém cenas de genocídio


http://www.globalresearch.ca/graphic-mass-execution-of-iraqi-soldiers-civilians-by-us-sponsored-isis-terrorists/5387170

Enquanto partidos de esquerda demonstram ódio a Israel, grupo de evangélicos sai em defesa dos judeus e critica Dilma


PSOL IsraelNão sei quem é alvo de mais ódio da esquerda radical brasileira: os judeus ou os evangélicos. Essa esquerda, como todos sabem, fala em “diversidade” e “igualdade” o tempo todo, e condena todo tipo de preconceito. Mas contra judeus e cristãos, principalmente os evangélicos, todo preconceito é não só tolerado e permitido, como fomentado.

Vejam o que alguns partidos oficiais fizeram em passeatas recentes. Havia um cartaz com o nome do PSOL demandando nada menos do que o fim de Israel! Ou seja, um partido de esquerda demandando o extermínio de uma nação, o término da representação legítima de um povo em forma de estado.

Isso não chega a ser novidade, quando lembramos que um deputado do partido queimou a bandeira de Israel em local público:


Menina suasticaAgora, o absurdo mesmo foi colocarem, desta vez, uma criança para segurar uma bandeira com uma suástica, como se fosse o símbolo de Israel no lugar da estrela de Davi. Isso é um golpe baixo até para os padrões pantanosos dessa esquerda abjeta. A menina sequer sabe o que foi o Holocausto, e a utilizam como massa de manobra para propaganda política da forma mais nefasta que existe:

Enquanto isso, sabe aqueles evangélicos, ridicularizados pela esquerda como alienados, idiotas, massas manipuláveis? Pois bem: veja que vários líderes evangélicos saíram em defesa de Israel e criticaram a presidente Dilma:

A mobilização evangélica teve início em 23 de julho, quando o governo federal divulgou uma nota condenando os ataques israelenses em Gaza e convocando o embaixador brasileiro em Tel Aviv para consultas.

Fonte: BBC
No dia seguinte, cerca de 80 pessoas – em sua maioria evangélicos – foram ao Ministério de Relações Exteriores protestar contra a decisão.

Uma das organizadoras do ato, a pastora Jane Silva – que preside a Associação Cristã de Homens e Mulheres de Negócios e a Comunidade Brasil-Israel – diz que líderes evangélicos de vários Estados e de diferentes igrejas compareceram à manifestação.

Com o apoio do deputado federal Lincoln Portela (PR-MG), um dos principais nomes da bancada evangélica no Congresso, Silva marcou uma audiência no Itamaraty para expressar a insatisfação do grupo. Eles foram recebidos pelo embaixador Paulo Cordeiro, subsecretário-geral do órgão para África e Oriente Médio.

“Ficamos ofendidos e magoados com a postura do governo brasileiro, que para nós não
condiz com a posição da população cristã brasileira em relação ao conflito”, diz a pastora à BBC Brasil. Não há dados, no entanto, que confirmem a avaliação da pastora.

“Quando o governo fala mal de Israel, fala mal de nosso Jesus. E Israel tem o direito de se defender e de existir.” “Israel é palco da história bíblica e está muito claro para nós que o Hamas é um grupo terrorista que quer destruí-lo”, acrescentou.

Pois é, leitor. Da próxima vez que você se deparar com um “tolerante” esquerdista, desses que demonstra uma abnegação típica de um Hitler ou um Stalin, que queima bandeiras de outras nações demandando seu extermínio, e escutar dele que os evangélicos é que são um atraso de vida, uma massa de ignorantes e alienados, pense duas vezes antes de concordar com ele.

E claro: lembre-se de quem é o verdadeiro intolerante, radical, raivoso, extremista nessa história toda na hora do voto. Se, depois disso tudo, a esquerda radical brasileira (e isso inclui o PT) receber um só voto de algum judeu ou evangélico é porque a cegueira é crônica mesmo…

Ministro do STF autoriza Genoino a cumprir pena em regime aberto


O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou hoje (7) o ex-deputado federal José Genoino, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão, a progredir para o regime aberto. Com a decisão, Genoino cumprirá o restante de sua pena em casa, onde terá que seguir regras estabelecidas pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que vai efetivar a decisão.

Segundo Barroso, Genoino cumpriu um sexto da pena de quatro anos e oito meses de prisão no regime semiaberto, requisito para a passagem ao aberto. “Tendo em vista a documentação que instrui o pedido, considero atendido o requisito objetivo para a progressão de regime na data de 21 de julho de 2014. Da mesma forma, tenho por satisfeito o requisito subjetivo exigido pelo Artigo 112 da Lei de Execuções Penais, na medida em que, conforme já referido, há nos autos o atestado de bom comportamento carcerário e inexistem anotações de prática de infrações disciplinares pelo condenado”, decidiu o ministro.

De acordo com o Código Penal, o regime aberto deve ser cumprido nas chamadas casas do albergado, para onde os presos voltam somente para dormir. Em muitos casos, diante da inexistência desse tipo de estabelecimento nos sistemas prisionais estaduais, os juízes determinam que o preso fique em casa e cumpra algumas regras, como horário para chegar, não sair da cidade sem autorização da Justiça e manter endereço fixo.


Genoino teve prisão decretada no dia 15 de novembro do ano passado e chegou a ser levado para o Presídio da Papuda, no Distrito Federal. Mas, por determinação do presidente do STF, Joaquim Barbosa, ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar temporária uma semana após a decretação da prisão. Em abril, o ex-parlamentar voltou a cumprir pena no presídio.