Páginas

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Com uma única fala, presidente do PT ameaça Dilma e tenta ameaçar a oposição. Os petistas que se entendam, ora!


Dilma precisa se benzer. Eu, no lugar dela, faria até uma novena. Neste quinta-feira, Rui Falcão, presidente do partido, resolveu mandar dois recados, tudo embalado numa espécie de ameaça — além de dizer uma porção de barbaridades. Vamos lá.

De saída, Falcão fez de conta que o eleitor não existe e que eleições são desnecessárias. Segundo disse, Luiz Inácio Lula da Silva, “se quiser”, pode voltar “com tranquilidade” em 2018. Fosse um democrata convicto, Falcão diria “voltar a ser candidato”. Mas não! Ele se refere à Presidência mesmo, sem escalas. Até parece que Lula tem mandato vitalício. Ainda que as pesquisas, hoje, possam indicar eventual vitória no primeiro turno se candidato fosse, quem disse que seria assim em 2018?

Mas esse não foi o centro da sua fala, não. Indagado se a candidatura da presidente Dilma é irreversível, com aquele ar peculiarmente sinistro, afirmou: “Irrevogável, irreversível, só a morte, mas não há nenhuma razão para supor que ela não será nossa candidata”. Ou, dito de outro modo, o PT trabalha, sim, com a possibilidade de que Dilma possa não se candidatar. Acrescente-se, de resto, o mau gosto de uma fala como essa referindo-se a alguém que se tratou de um câncer bastante grave não faz muito tempo. Poderiam dizer: “Ah, mas o Lula também!”. É verdade! Só que a presidente, no momento, é ela, não ele. Mais um pouco, e Falcão lamenta o bom estado de saúde da presidente.

Curiosamente, no mesmo dia em que ficou jogando urucubaca na presidente, Falcão se referiu ao caso Petrobras, depois de uma reunião com jovens, alguns deles envolvidos com os protestos de junho. Chamou de “impatriótica” o que considerou uma “campanha contra a Petrobras”. Vale dizer: o presidente do PT parece achar que a apuração de lambanças é falta de… patriotismo. Cumpre lembrar que a Polícia Federal, não a oposição, abriu três inquéritos para apurar operações suspeitas na estatal.

Falcão afirmou ainda: “É um ataque à Petrobras. São os mesmos que colocaram um ‘x’ na Petrobras para torná-la palatável ao mercado; que foram contra o regime de partilha”.

Vamos esclarecer. No governo FHC, fez-se um estudo para que a Petrobras passasse a se chamar “Petrobrax”. Considerava-se, não entro no mérito, que isso reforçaria o seu caráter de empresa de alcance global. O PT inventou a mentira deslavada de que isso era parte de uma operação para privatizá-la. Nunca aconteceu. Tanto é assim que a estatal criou, em 1976, a linha de produtos “Lubrax”, não “Lubras”. Esse, definitivamente, não é o “x” da questão. Quanto ao regime de partilha, a oposição é e tem de ser crítica mesmo! Está se revelando ruinoso para a estatal brasileira.

O “x” mesmo da questão é outro. Ao ligar os dois temas — a não irreversibilidade da candidatura de Dilma e a investigação das lambanças na Petrobras —, Falcão manda um recado tanto a Dilma como às oposições. Está dizendo a ela: “Não pense que nós a manteremos candidata caso seja grande o risco de derrota”. Aos adversários: “Não insistam no assunto Petrobras, ou a gente chama o Lula de volta”.

Bem, dizer o quê? Quem será o candidato do PT, convenham, é problema do PT. Lula e Dilma que se entendam. Que existe muito lulista vibrando com o calor que Dilma está passando com a Petrobras, ah, isso existe. O lulismo finge ignorar que a empresa se transformou na casa de horrores justamente no governo… Lula.

O pesadelo parece estar chegando ao fim.

Por Reynaldo Rocha
 
O PMDB tem instinto da sobrevivência. Criou o jogo – e, por isso, ninguém como ele sabe jogar os dados. O PT está conhecendo cada dia mais o parceiro que o manteve no poder por tantos anos.

Acreditou com empáfia que era o escolhido pelos deuses da política, mas nada mais era do que o emissário de quem efetivamente mandava no Brasil. O PT tentou usar as cartas do PMDB sem saber distinguir os naipes. Animou-se com a corrupção desenfreada e tentou fazer de todo o Brasil um imenso curral eleitoral aos moldes dos que existem nos sertões. Não deu certo.

Dilma nunca foi nem será Lula. Não aprendeu a pensar por si, não entendeu que a exaltação da figura de mãe do PAC foi inventada para justificar um poste apagado. Dilma é um poço profundo de ignorância do pior tipo: a que pensa ser genial. É somente uma histérica figura que obedece sem pestanejar ao real dono da voz. A máscara está caindo. Será o início do fim tão esperado?

Não é necessário notas da Standard & Poor’s para determinar o grau de confiança da população na política econômica de Dilma e do PT, que insiste em destruir o que conseguiu o Plano Real. Basta ir à quitanda do Seu Manuel e conferir os preços de cada dia.

Não basta colocar médicos escravos importados de Cuba sem estetoscópios para resolver a saúde no Brasil. Foram 11 anos e NADA se fez para evitar apagões e crises energéticas. Só restou a conta para que todos paguem. A ficha caiu?

Não sei. A eleição ainda está distante. Mas é interessante ver reuniões de franklinsmartins e santanas para tentar entender a queda na aprovação governamental. Parafraseando um marqueteiro americano, dá para dizer: “É Dilma, imbecil!”.



De MENTIRAS e FARSAS estamos fartos com as governamentais e repudiamos as de um estrangeiro!

 Por Jorge Alberto Forrer Garcia, Coronel Reformado

Prof. Franck D. McCann
Assunto: Coice muito bem dado no Sr. Prof. Franck D. McCann

Tomado apenas o trecho final da entrevista que o Sr. Prof. Franck D. McCann deu ao jornal O Estado de São Paulo em 1° de abril de 2014.

Prezado amigo, cordiais saudações.

É triste ver um estudioso como esse, de quem li os três livros sobre os militares do Brasil...(lágrimas)

Comecei a preparar essa resposta e fui tomado pela raiva. Ira, na verdade. Sei que são sentimentos menores, burrice mesmo, mas, preciso de várias reencarnações para chegar a um estado de evolução que me permita não mais sentir as coisas dessa forma.

Esse estudioso, que, até ler no jornal sua entrevista, eu tinha como um conhecedor dos militares do Brasil atreve-se a, hoje, tratar-nos dessa forma. Justamente ele que teve o mais amplo acesso que o Exército lhe poderia dar para a execução de suas pesquisas. Eu mesmo, como tenente, participei de uma demonstração de ataque de carros de combate especialmente realizada para ele no 4° RCC, em Rosário do Sul. Até no tiro de M41 ele participou como atirador do Carro. (“A Nação Armada”, Franck D. McCann, 1982, Editora Guararapes, Recife/PE) Tenho fotos. Entrevistou-se com vários oficiais. Ele fora até lá como convidado do Estado-Maior do Exército e amigo do Comandante. Hoje, sou obrigado a ler tais palavras e pensar que ele, que tanto se serviu do Exército, foi levado na "onda" do "politicamente correto" e, agora, se expressa dessa maneira. Para ficar só nas questões finais de sua entrevista ao Estado de São Paulo, tento argumentar como se segue.

Como evitar que tudo aconteça de novo?

Basta que os Poderes da República e as instituições nacionais tomem vergonha na cara e cumpram com seus deveres...Retomem seus compromissos com a Nação e o Povo brasileiros. Quando me refiro à vergonha na cara quero dizer que voltem a se fazer respeitadas pelo cumprimento de suas missões constitucionais, e não mais se sirvam do Brasil e voltem a servi-lo.

É bom que a Presidente Dilma tenha proibido os militares de comemorar 1964 e o regime posterior...

Que parte de seus estudos Sr. Franck lhe deu autoridade para tratar de assuntos internos do Brasil assim com essa desfaçatez? Seria a amizade que o Sr. sempre cultivou nos altos círculos do Exército e que foram fontes para seus estudos? Militares morreram em consequencia desse evento. Por que não podemos cultuá-los dentro dos quartéis? Eles estavam fardados, enquadrados e com, missões definidas. Não eram um “bando armado”. Tinham comandantes, famílias...Por que não se poder homenageá-los?

As escolas militares deveriam estar ensinando sobre tudo isso como um exemplo do que os militares brasileiros não devem fazer....

Pôxa! Sr. McCann. Pelo fato de o Sr. nos ter estudado tanto isso lhe dá a suprema sabedoria para nos dizer como conduzir o ensino nas nossas escolas militares? Logo o Sr.! Que deve conhecer mais escolas militares brasileiras do que eu mesmo. Gostamos de cultuar aquele ditado militar que diz que numa Força Armada são preferíveis os leões aos cordeiros. Então posso concluir que o Sr. preferiria que nossas escolas estivessem formando cordeiros?

A melhor proteção para as Forças Armadas é ver o golpe como um erro grave....

Sr. Franck! Tenha a santa paciência. Proteção contra quem e/ou contra o quê? E o que lhe dá o direito de vir apontar erros das Forças Armadas de um país que – até onde eu sei – é soberano? O Sr. é um historiador, logo, não serei eu a lhe dizer o que é conjuntura de uma época. O Sr. percebe que vivíamos uma conjuntura específica ou, com tanto estudo, o Sr não percebe? Se o “golpe”, como por V. Sa. tratado, não tivesse acontecido não há dúvida de que hoje seríamos um país comunista ou posso concluir que o Sr. preferiria que o país que tão bem o acolheu – e lhe permitiu sucesso por isso – fosse uma imensa Cuba?

Não foi uma vitória sobre o comunismo...

Em seu livro “Soldados da Pátria – História do Exército Brasileiro 1889-1937” (Frack D. McCann, 2007, Editora Companhia das Letras, São Paulo/SP) V. Sa. gasta um bom números de páginas discorrendo sobre os acontecimentos de 1935. Então posso entender que também lá quando o Exército respondeu com armas à tentativa de tomada do poder pelos comunistas, a Instituição não os derrotou? Claro, o Sr. pode vir com aquele ponto de vista de que as ideias não se podem derrotar. Mas, acho que não vem ao caso. Não vamos agora discutir se trocamos uma ditadura por outra, pois isso também não vem ao caso. Se 1964 - num contexto de Guerra Fria - não foi uma vitória sobre o comunismo o que foi então? Talvez, se nos tivéssemos tornado aquela "Grande Cuba" o Sr. não tivesse tido a oportunidade de ter realizado tantas pesquisas com os militares brasileiros. Mas a História não aceita "talvez" e o Sr. bem sabe do perigo que o Brasil corria em 1964. Em 1965 o Sr. era professor na Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Como historiador e pesquisador o Sr. não auscultava o que a população dizia daqueles anos? E depois, entre 1976 e 1977, quando o Sr. lecionou da Universidade de Brasília (UnB) não percebeu a ação deletéria das esquerdas sobre a vida acadêmica brasileira? Afinal, que historiador o Sr. me saiu?

Mas um ataque à democracia e ao Brasil como um país livre....

Para qual democracia o País estava indo? É como dizem: "O Brasil não é para principiantes!", ou o Sr. - que tanto nos estudou e, por isso, nem principiante pode ser considerado - não sabe da infiltração comunista no governo João Goulart? Das Ligas Camponesas? Da atuação de Prestes? Do apoio financeiro de Cuba? Isso tudo o Sr. não sabia?

Devo lembrar que as Forças Armadas de hoje não são as mesmas que as de 1964....

Novamente nos jogam essa cunha ideológica para, noutra tentativa divisionista, tentar dissolver o amálgama que une as gerações de militares brasileiros. Como podem as Forças Armadas serem instituições permanentes e a cada momento serem tratadas como as de "ontem" e as de "hoje"?. Esta é uma das variadas formas de romper o compromisso da juventude militar das tradições históricas de cada uma das Forças Armadas. Verdadeira quimera buscada incessantemente pelas esquerdas.

As instituições militares de hoje no Brasil são politicamente neutras e totalmente engajadas na sua missão de defesa nacional....

e de garantia da Lei e da Ordem! O Sr. esqueceu dessa parte da missão? Cabe às Forças Armadas defender o Brasil dos próprios brasileiros. Como não? Veja o que o que diz a missão de países tidos como muito desenvolvidos: defender a nação contra todos os tipos de inimigos, mesmo os domésticos. Ou o Sr. considera que estes não existem? Forças Armadas totalmente engajadas na defesa nacional? E as Forças Armadas de outros tempos não o foram igualmente? O Sr. que tanto nos estudou poderia citar uma oportunidade em que as Forças Armadas furtaram-se à defesa do Brasil por serem menos profissionais? Quanto a elas serem politicamente neutras aí eu concordo com o Sr. pois, toda a vez em que os militares brasileiros meteram-se com políticos deram-se mal. Não se trata de um juízo de valor É uma constatação histórica. Bem fazia Caxias. Quando o Império lhe dava poder militar sobre uma região ele logo pedia também o poder político local, pois bem sabia o que podia acontecer se assim não fosse.

Portanto Sr. Franck D. McCann, desça do pedestal a que o Sr. foi levado por essas mesmas Forças Armadas às quais ousa agora dar lições de moral e use o amplo conhecimento que tem de nós não para nos ser gratos, mas para ser honesto em seus propósitos de acadêmico e historiador.

Jorge Alberto Forrer Garcia
Coronel Reformado




Documentos provam que cláusulas polêmicas não estavam em resumo executivo e que Petrobras já havia proposto, por conta própria, pagar mais de US$ 1 bilhão por refinaria de Pasadena


O Jornal Nacional acaba de levar ao ar uma reportagem sobre a compra da refinaria de Pasadena que endossa o post das 16h23. E vocês verão por quê. O JN teve acesso a dois documentos relativos à operação.

O primeiro é o resumo executivo que foi fornecido aos conselheiros. Desse documento, de fato, não constam as duas cláusulas polêmicas: 1) a Marlim, que garantia ao grupo belga Astra Oil uma lucratividade de 6,9% ao ano independentemente das condições de mercado; 2) a Put Option, que obrigava a empresa brasileira a comprar a outra metade da refinaria caso os dois grupos se desentendessem.

Um segundo documento é o depoimento de Alberto Feilhaber à Justiça americana. Quem é ele? Trata-se de um ex-executivo da Petrobras, que deixou a empresa em 1995 e se transferiu justamente para o escritório da Astra Oil, nos Estados Unidos. Foi ele quem negociou com a empresa brasileira em nome do grupo belga.

Feilhaber contou que, já em 2005, a Petrobras demonstrou interesse em comprar 70% da refinaria de Pasadena, oferecendo nada menos de US$ 332,5 milhões por essa fatia. Nota: naquele mesmo ano, os belgas haviam adquirido 100% do empreendimento por meros US$ 42,5 milhões. A proposta foi recusada. Em dezembro, a direção da Petrobras mandou bala: propôs US$ 359 milhões por apenas 50% da refinaria. Ponderando tudo, no prazo de alguns meses, a estatal brasileira elevou a sua oferta em 50%. Como os belgas nunca tinham encontrado antes brasileiros tão bonzinhos, toparam na hora. Em fevereiro de 2006, efetivou-se a compra.

Parou por aí? Não! Em novembro de 2007, a Petrobras ofereceu mais US$ 700 milhões pelos outros 50%. Notem: antes mesmo de a questão ir parar na Justiça americana, a Petrobras já havia aceitado pagar mais de US$ 1 bilhão.

Aí, sim, o conselho vetou a operação, teve início a disputa judicial e o que já se sabe. O custo final para a Petrobras foi de US$ 1,3 bilhão. Então vamos às constatações:

1: De fato, quase todos os conselheiros decidiram sem saber da existência das cláusulas;

2: José Sérgio Gabrielli, presidente da empresa e conselheiro, este sempre soube de tudo; acompanhou cada etapa do processo;

3: a direção executiva da Petrobras, igualmente, estava ciente da operação;

4: tudo indica que Dilma ficou sabendo da existência das cláusulas bem antes de 2007. Fez o quê? Nada! Era a chefe do setor energético;

5: como presidente da República, permitiu que Cerveró assumisse a direção financeira da BR Distribuidora.

O ex-diretor diz que quer falar ao Congresso. Tem de falar mesmo! Mas eis um depoimento que precisa ser visto com muito cuidado. Na Petrobras, ele integrava a turma que estava sob o comando de José Sérgio Gabrielli, que pertence à tropa de choque de Lula. Digamos que conselheiros possam requisitar este ou aquele documentos oficiais e coisa e tal. Ocorre que, em situações assim, parte-se do princípio de que a direção executiva da empresa tomou as devidas medidas prudenciais. Não dá para ele usar essa possibilidade para se proteger: Cerveró tem de explicar por que omitiu as cláusulas e quem, com ele, tomou as decisões.

E, mais importante do que tudo, é preciso que Dilma explique por que se omitiu e ainda recompensou depois o ex-diretor. Tudo isso se deu, insisto, no ano eleitoral de 2006, quando há uma busca desesperada por recursos de campanha.

O exército de um homem só. Ou: Por que Jair Bolsonaro deve ser defendido


Bolsonaro e VargasTerceira Lei de Newton: a toda ação sempre se opõe uma reação. Em meu mundo ideal, haveria debates civilizados entre a social-democracia, os liberais e os conservadores. Comunistas, socialistas, nacional-socialistas e fascistas seriam simplesmente ignorados. E militares com viés autoritário também.

Em meu mundo ideal, todo o PT seria visto como um bando de radicais golpistas, dispostos a quaisquer meios para seus fins. O PSOL seria visto como o PT de ontem, nada mais. E do lado direito, o deputado Jair Bolsonaro seria apenas uma voz estridente sem muito eco, pois desnecessária.

Mas não vivemos no mundo ideal. Vivemos num mundo em que os petistas não só estão no poder, como seus velhos trotskistas insistem em seus planos golpistas de rescrever a história, controlar a imprensa e conquistar poderes absolutos.

É justamente esse avanço de uma esquerda radical que produz a reação de uma direita mais reacionária. A existência política de Jean Wyllys produz um Marco Feliciano. A existência política de um Franklin Martins ou um José Dirceu produz Jair Bolsonaro.

Enquanto aqueles existirem politicamente, e pior!, estiverem no poder, a reação de um Bolsonaro será mais que inevitável ou desejável; será necessária. Trata-se de um exército de um homem só, combatendo isolado no Congresso os socialistas e comunistas que ainda sonham com a revolução totalitária, com o regime cubano. Quem mais teve coragem de apontar o dedo para José Dirceu, quando este estava em alta ainda, e gritar: “terrorista”?

Digo tudo isso para protestar veementemente contra a censura que o deputado Jair Bolsonaro sofreu na Câmara essa semana, tendo sido impedido de realizar seu discurso. É essa a “democracia” que essa gente defende? Sabemos, no fundo, que os socialistas jamais defenderam a democracia, e é essa verdade que querem ocultar de todos.

Em artigo publicado hoje na Folha, Bolsonaro afirma exatamente isso, e mostra parte do que seria dito em seu discurso proibido. Seguem alguns trechos, pois, por mais que o leitor considere o deputado uma figura caricata e reacionária, não é possível negar que faz perguntas e acusações pertinentes:

Que pavor um só homem causa à esquerda brasileira a ponto de lhe cassar a palavra da tribuna da Câmara dos Deputados a não ser o temor à verdade?

O discurso que acabou proibido na terça-feira abordaria fatos como o ocorrido em março de 1963, na sede do Sindicato dos Operários Navais, em Niterói (RJ), por ocasião do Congresso Continental de Solidariedade a Cuba, patrocinado pelo Partido Comunista Brasileiro, onde Luís Carlos Prestes proferiu: “Gostaria que o Brasil fosse a primeira nação sul-americana a seguir o exemplo da pátria de Fidel Castro”.

[...]

A alegação de quase 400 mortos e desaparecidos –em sua maioria, sequestradores, terroristas, assaltantes de banco, ladrões de armas– seria um preço muito pequeno para que, hoje, nosso povo não vivesse nas condições dos cubanos. Não tivesse Fidel Castro treinado e financiado a luta armada no Brasil, certamente, no início dos anos 70, o poder teria sido passado aos civis.

[...]

Que moral tem um governo para falar em tortura quando esconde qualquer investigação sobre o sequestro, tortura e execução do prefeito Celso Daniel, justiçado pelos próprios companheiros; quando cria uma Comissão da Verdade cujos integrantes são indicados por alguém como a presidente, que, à frente de grupos terroristas como VPR, Colina e VAR-Palmares, sujou suas mãos de sangue de inocentes como o tenente Alberto Mendes Júnior, executado a pauladas nas matas do vale do Ribeira, e o recruta do Exército Mário Kozel Filho, morto por carro bomba no QG do então Segundo Exército. A esquerda continua posando de vítima na busca de compaixão, votos e poder.

[...]

Como Lênin disse que “compraria da burguesia a corda para enforcá-la”, afirmo que o PT vem comprando no Congresso os votos para fechá-lo e em grande parte da mídia matérias para silenciá-la.

Chegará o momento em que um novo 31 de março ou uma nova Operação Condor não serão suficientes para impedir o Brasil e a América Latina de serem lançados nos braços do comunismo. Que o diga o Foro de São Paulo congregado pelo PT, pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e pelo que há de pior na América Latina.

Como não ter algum respeito ou simpatia por quem escreve tais coisas na imprensa? Em condições normais de temperatura e pressão, eu mesmo seria um crítico de Jair Bolsonaro, cujo radicalismo não aprovo. Mas na situação atual brasileira, com os vermelhos tomando conta de tudo e levando o Brasil cada vez mais para perto do modelo venezuelano, prefiro aplaudir aquele que, sozinho, tem tido a coragem de mostrar certas verdades inconvenientes sobre esses golpistas travestidos de democratas.

Vejam esse vídeo:


É bom saber disso...

Por Gen Bda Paulo Chagas

Caros amigos

É realmente muito triste assistir impotente à massificação da mentira a respeito de 31 de Março e do Regime Militar.

Hoje, pouco mais de 10% dos brasileiros podem testemunhar o que de fato ocorreu no Brasil nos 21 anos do Regime Militar, o que assegura sucesso ao investimento do governo para demonizar este tempo da história e, por via de consequência, no mesmo movimento, atingir a imagem e a confiança da população nas Forças Armadas, imaginando assim poder reduzir a possibilidade de tê-las pela frente, em caso de ruptura da normalidade institucional.

Usando os números oficiais, inflacionados pela possibilidade de receber algum dinheiro público em indenizações da Comissão da Anistia, que, por sinal, até hoje já distribuiu 3,4 bilhões de Reais, podemos concluir que 0,04% da população brasileira, naquele período, diz que foi atingida, de alguma forma, direta ou indiretamente, pela ação repressiva do Estado na guerra contra o terrorismo. Isto se considerarmos que todos os caçadores de indenizações foram honestos em suas narrativas, o que é raro no Brasil da era pós-moral!

Do total da população brasileira à época, 0,0000055% morreu na luta armada, de ambos os lados da contenda.

A insignificância destes números, diante dos 50 mil assassinatos registrados por ano no Brasil de hoje, o que representa 30% de todos os homicídios da América Latina e do Caribe, somada à comprovada evidência de que a população nunca apoiou ou simpatizou com a ação subversiva, nos autoriza a dizer com convicção que, malgrado os naturais equívocos internos e as crises internacionais, os brasileiros, em sua quase totalidade, viveram felizes, satisfeitos e seguros durante o Regime Militar.

As palavras do grande líder e mentor daqueles que, nos últimos dias, jogaram no evento histórico e no período sob o mando de militares, todas as pedras que encontraram ou fabricaram, o Sr Lula da Silva, atestam o que afirmamos: “Do ponto de vista da classe trabalhadora o regime militar impulsionou a economia do Brasil de forma extraordinária. (...) o dado concreto é que, naquela época, se tivesse eleições diretas, o Médici ganhava. E foi no auge da repressão política mesmo, o que a gente chama de período mais duro do regime militar. A popularidade do Médici no meio da classe trabalhadora era muito grande. Ora, por quê? Porque era uma época de pleno emprego. (...) os exilados, quando voltaram tiveram um choque com o Brasil. Porque o Brasil, nesse período, saiu de um estado semi-industrial pra um estado industrial...”

Destes números e desta declaração conclui-se, sem medo de errar, que uma simples pesquisa nos jornais, nos arquivos televisivos, na produção artística e em quaisquer outras fontes e referências da época, nos provará a mentira que está sendo descaradamente contada.

Infelizmente, trata-se de uma luta injusta, desleal e desigual, de gigantes prevalecidos e arrogantes, acobertados pela omissão ou pela compra do silêncio ou do apoio de parte da mídia, contra pigmeus, operadores das redes sociais, elas também impregnadas pela circulação de mentiras e pela ação viral de hackers contratados para amordaçá-los!

Tudo de terrível que eles contam e relatam é até possível que tenha ocorrido, descontando-se a “Recomendação Mário Lago”(*), é lógico. Afinal, como muito bem diz o Gen Leônidas Pires Gonsalves, da guerra, só é bonita a vitória, o resto é feio e, quem se mete nela tem que saber disso e aguentar o tranco. Todavia, afirmar que as agruras passadas por quem não soube avaliar o poder e a determinação do adversário estenderam-se para toda a população é uma mentira tão deslavada que nem o maior de todos os mentirosos foi capaz de sustentar.

A nação brasileira está no rumo errado, sendo conduzida por mãos erradas e mal intencionadas. As eleições de outubro podem quebrar a inércia do movimento, mas não a ambição nem a determinação daqueles que têm Cuba como ideal, os irmãos Castro como modelo e o bolivarianismo como meta.

A precisão e a intensidade dos fogos que se têm concentrado sobre as Forças Armadas demonstram muito bem a estratégia e o receio do inimigo. É bom saber disso ...




_____________
(*) "Mário Lago, comunista até a morte, ensinava: 'quando sair da cadeia, diga que foi torturado. Sempre'. A pior coisa que podia nos acontecer naqueles 'anos de chumbo' era não ser preso. Como assim, todo mundo ia preso e nós não? Ser preso dava currículo, demonstrava que éramos da pesada, revolucionários perigosos, ameaça ao regime, comunistas de verdade! Sair dizendo que tínhamos apanhado, então! Mártires, heróis, cabras bons." (Mírian Macedo)

No ano da satanização dos militares, o poder civil foi bater à porta dos quartéis


Um estrangeiro que ignorasse a nossa história, mas conseguisse ler a nossa imprensa, certamente chegaria à conclusão de que este é um país que padece de uma doença social rara, talvez única, nativa mesmo, como a jabuticaba. O nome dessa doença é esquizofrenia histórica.

Como sabemos, nestes 50 anos do chamado “golpe”, nunca os militares foram tão demonizados como agora. Alguns poderão dizer que não é bem assim; que as críticas são dirigidas aos desmandos e aos excessos havidos durante a ditadura, mas a gente sabe que isso não é verdade. Os militares são tratados como intrusos. Passa-se adiante a impressão de que tudo caminhava às mil maravilhas no mundo civil; de que o governo João Goulart era um exemplo de democracia e disciplina, e aí chegaram os gorilas fardados para nos tirar no paraíso. Notem: é evidente que eu acho que militares não têm de se ocupar da política. Mas acho também que as pessoas que se ocupam da história devem se ater aos fatos. E é fato que foi o governo civil de 1964 que criou as condições para a golpe militar. Negá-lo é fazer pouco caso das evidências — e nada disso impede que se reconheçam os desmandos havidos, porque é certo que os houve. Ponto parágrafo.

O Brasil é governado por civis desde 1985. Embora as primeiras eleições diretas para presidente, depois do ciclo militar, tenham ocorrido só em 1989, chamar de “ditadura” o governo vigente em 1982, por exemplo, é um pouco mais do que licença poética — é mentira mesmo. Mas nem me atenho a isso agora. O fato é que, depois de quase três décadas, quando se precisa de uma referência de confiabilidade, de seriedade, de incorruptibilidade e de eficiência, eis que se apela às… Forças Armadas.

Garantir a segurança pública é tarefa precípua dos civis, é evidente. Sim, o artigo 142 da Constituição reconhece às Forças Armadas papel subsidiário na manutenção da lei e da ordem, mas essa não é sua tarefa primeira. Não obstante, a partir de sábado, 2050 homens da Brigada de Infantaria Paraquedista e 450 da Marinha vão ocupar o Complexo da Maré, no Rio. Lá ficarão, no mínimo, até 31 de julho — sim, leitores, a Copa do Mundo acontece nesse intervalo.

Pessoalmente, já disse, nada tenho contra a intervenção das Forças Armadas no combate ao narcotráfico. Há quase 30 anos, já disse, escrevi meu primeiro texto defendendo tal ação. Ocorre que não estou entre aqueles que saem por aí a defender uma tal desmilitarização da polícia — seja lá o que isso signifique — ou que tratam os militares como espantalhos.

E notem: no Complexo da Maré, o Exército e a Marinha não se limitarão a fazer um trabalho de apoio, não. Vão mesmo exercer função de polícia. Segundo o general Ronaldo Lundgren, chefe do Centro Operacional do Comando Militar do Leste, os homens estão autorizados a realizar patrulhamento ostensivo, revista e prisões em flagrante.

Todo cuidado é pouco. A chance de haver problemas é gigantesca. O narcotráfico costuma mobilizar agentes provocadores para incitar uma resposta violenta dos soldados e, assim, jogar a comunidade contra os militares. Lundgren afirmou, durante entrevista coletiva no Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio, que haverá um telefone para que os moradores da Maré possam denunciar eventuais abusos de autoridade.

Nos 50 anos do golpe, o poder civil foi bater à porta dos quartéis. Como se vê, as Forças Armadas não são intrusas, mas parte da história do Brasil.

A maconha nossa de cada dia

Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira

A nossa Constituição, sacramentada em 1988, tinha nas suas mal traçadas linhas alguns objetivos, um deles, o de abrir espaço para as grandes estratégias gramscistas.

A dita, com sua concepção extremamente liberal brandida pelo inefável Ulysses Guimarães como a prá lá de Magna Carta, embasava, constitucionalmente, uma emboscada para os democratas, denominada de “tudo pelo social”.

Na Carta, sorrateiramente traçada com futuras maléficas intenções, preponderou nas suas tortas e até hoje incompletas linhas, a apoteose dos direitos; quanto aos deveres, nem pensar, tanto que, como ninguém tem nenhum dever a cumprir, por osmose, afundou – se junto à responsabilidade, e, daí, por conclusão óbvia, passou a imperar no imaginário popular, a hegemonia da impunidade.

O pequeno esbulho de mais de um trilhão de reais em Pasadena e em torno, são o testemunho vivo de que o jeitinho brasileiro foi promovido à esculachado jeitão.

Estabelecida a meta de dividir para estuprar, o petismo lulo – sindical – comunista de salão enveredou para o “tudo pelo social” para criar o caos e a confusão. E credo! Conseguiu.

Por partes, pouco a pouco, pelas beiradas, com o embalo do “politicamente correto” e os sábios legados do Gramscismo, foram soltando os balões de ensaio, para que, se colassem, seriam enfiadas nas goelas do povinho maneiro, os PACs, as bolsas, as bolsinhas e os sacolões.

Primeiro, foram os mais pobres, e aproveitando a infantil criação do FHC de dar benefícios, inicialmente ligados ao ensino, eles potencializaram o “pro non labore”, que se transformou numa máquina de votos para os seus altruísticos autores.

Tudo com os recursos dos outros, é ululante.

Depois, foram os indivíduos de cor escura. Hoje, eles têm cotas para tudo. Nas faculdades, nas entranhas políticas e nos empregos públicos. Tudo transformado em votos para o PT.

Em sequência, vieram os índios, os quilombolas, depois os incompreendidos sexuais, que ganharam o direito de operações de mudança de sexo no INSS.

Os sócios do MST e Sem Teto são hors concours.

Podíamos listar outras minorias incompreendidas, as quais, graças à conivência e à submissão da galera nativa acolheu a máxima de que somente o caos conduz a vitoria, têm sido aquinhoadas com a boa vontade do desgoverno. E com os nossos impostos.

Assim, chegamos a mais uma etapa à beira do caos.

A minoria (há controvérsias, pois o Brasil é um dos maiores consumidores do mundo) chegada a uma droga, que os sábios propugnadores decretaram que é por culpa da SOCIEDADE, parece que alcançarão suas justas pretensões, conforme nos mostram seus correligionários na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que exteriorizando toda a sua convicção e determinação, em prol da maconha livre e da comunização, se revoltaram.

É um grande passo para os jovens convictos, de que não basta ser jeitoso, é preciso estar alucinado ou entorpecido, com o que concorda o Secretário de Segurança Pública do DF, que pitou a sua “cannabis sativa” em frente a um indignado (?) auditório.

O próximo passo será obter o aval do desgoverno em sua corajosa empreitada, para o recebimento gratuito da droga. É a “bolsa maconha”.

Para o empreguismo petista, que abunda descaradamente, a previsão é de pelo menos um posto de distribuição do “pacote” em cada bairro ou quadra (caso de Brasília), com funcionários filiados ao PT, é evidente.

O abonado só receberá a sua bolsa semanal, após cantar o Hino da Internacional Socialista. É o boato que circula no meio.

Brasília, DF, 01 de abril de 2014,
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira