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quinta-feira, 3 de abril de 2014

DEM anuncia obstrução na Câmara e articula mandado de segurança para garantir CPI


petrobras_12Paralisação programada – Líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE) anunciou na manhã desta quinta-feira (3) que o partido articula com outras legendas da oposição a elaboração de um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para assegurar a criação da CPI da Petrobras. A medida é uma resposta à decisão do presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), que submeteu a instalação a uma análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa legislativa. Mendonça também anunciou que o partido entrará em obstrução no plenário até que a CPI seja instalada.

“A gente chegou à constatação de que há uma manobra protelatória da bancada do governo com o apoio do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros. Iremos impetrar o mandado e não iremos sequer esperar a decisão com relação à CCJ. A ação do presidente em enviar à comissão já é, por si só, uma manobra protelatória e caracterizada como uma chicana legislativa”, acusou o deputado.

O mandado é referente à CPI do Senado, lida no plenário da Casa, mas ofereceria garantias jurídicas para os trâmites da CPI mista, já protocolada no Congresso Nacional. O líder democrata chamou a atenção para a importância em derrubar a manobra do governo, que, caso validada, poderia servir de exemplo para impedir a criação de qualquer comissão de inquérito no parlamento.

Já no âmbito legislativo, Mendonça Filho também anunciou que o Democratas entrará em obstrução na Câmara dos Deputados e dificultará a vida do governo para a aprovação de projetos de interesse do Palácio do Planalto, como as Medidas Provisórias 628 e 630.


“Já conversei com outros líder e nós, do Democratas, vamos criar um regime de obstrução para a tramitação e votação de qualquer matéria na Câmara Federal até que se instale a CPI mista para a apuração das irregularidades envolvendo a Petrobras”, anunciou.

"PRESIDENTA" MANDA NO SENADO
Oposição protesta contra manobra do PT para enterrar CPI da Petrobras



Em vez de proporem uma CPI própria para investigar denúncias contra tucanos - o que seria mais fácil por ter ampla maioria no Congresso -, petistas decidem manobrar para não apenas enterrar a CPI da Petrobras, mas acabar com a minoria no Senado. Tucano Mário Couto esteve entre os que protestaram contra decisão do presidente da Casa, Renan Calheiros, e reiterou que Brasil vive ditadura branca.

Caixa preta da Petrobras: escândalo de San Lorenzo pode ser muito maior do que o de Pasadena.


Nada é claro e transparente na Petrobras. Agora explode mais um escândalo: a venda de uma refinaria em San Lorenzo, na Argentina, por uma pechincha, se comparado com a compra da Refinaria Pasadena, nos Estados Unidos.  Os número comprovam de forma cabal que a Petrobras compra por preços superfaturados e vende por preços subfaturados. Quem está ganhando com isso? Quem está lucrando com isso? Para onde está indo o dinheiro?

Podem ficar revoltados. A Petrobras pagou U$ 412 milhões por 50% da refinaria Pasadena, que possuía capacidade para processar 100.000 barris de petróleo por dia. A Petrobras vendeu 100% da refinaria de San Lorenzo, com capacidade para processar 50.000 barris de petróleo por dia, por apenas U$ 36 milhões. Leiam, abaixo, o que a Petrobras informou ao mercado, em 6 de maio de 2010:

"A oferta pelos ativos mencionados foi de aproximadamente US$ 36 milhões. Além disso, na data de fechamento serão vendidos à Oil Combustibles os estoques de petróleo e os diferentes produtos por aproximadamente US$ 74 milhões".

Leiam, abaixo, o que informa o Relatório Contábil da estatal, do ano de 2010.


A conta é simples: a Petrobras já estimava uma perda da ordem de U$ 70 milhões na futura venda. Posteriormente, a venda foi confirmada por U$ 102 milhões no Relatório de 2011. Ver abaixo:


Aí você pergunta: mas não eram U$ 110 milhões? Por que depois de um ano só apareceu U$ 102 milhões na contabilidade? Onde foram parar os outros U$ 8 milhões? Sim, a Petrobras informou em Comunicado ao Mercado que o negócio era "da ordem" de U$ 110 milhões. Mas não indicou o valor final da operação. Fica a pergunta: por que a Petrobras não comunicou o valor correto? É óbvio que ao fazer o Comunicado ela já sabia efetivamente o que receberia pela venda.

E a capacidade de produção, como comprovar que era de 50.000 barris de petróleo por dia, a metade da capacidade de Pasadena? Simples. Esta foi a informação oficial da Petrobras, dada aos acionistas nos Relatório de Atividades de 2010 e 2011, conforme abaixo:



Se foram U$ 102 milhões e não U$ 110 milhões, como afirmar que a refinaria foi vendida por apenas e tão somente U$ 36 milhões? Simples! Esta foi a informação dada ao mercado pela Petrobras, na Argentina. E mais! U$ 36 milhões envolveu mais 365 postos de gasolina e uma planta fluvial! Os estoques ou existencias em espanhol saíram por outros U$ 74 milhões, totalizando U$ 110 milhões. Vejam o que informou o jornal El Clarin:


Novamente, o preço dado ao público é U$ 110 milhões e não U$ 102 milhões como informou a Petrobras aos seus acionistas, nos seus relatórios. Onde foram parar os U$ 8 milhões? Terá sido uma propina ou um suborno pago pelo comprador e abatido do valor pago à Petrobras? É isso que deve ser investigado.

Agora, senhores e senhoras, atentai para o valor do negócio! Quanto vale uma rede de 365 postos de gasolina? Aqui no Brasil, a montagem de uma franquia de abastecimento de combustível consome, no mínimo, R$ 800 mil. Vamos passar a dólar? Isto daria um valor de U$ 350 mil. Multipliquemos U$ 350 mil por 365 unidades e teremos U$ 127 milhões de dólares!  Ou seja: a refinaria de San Lorenzo saiu de graça para o comprador argentino, casualmente um dono de cassino, amigo e protegido do casal Kirchner.

Em 2013, José Sérgio Gabrielli, quando surgiu a primeira investigação abafada sobre Pasadena, declarou o seguinte ao blogueiro patrocinado pela Petrobras, Paulo Henrique Amorim. Atenção! Vejam abaixo!



Gabrielli está dizendo que é um excelente negócio ter pago o equivalente a U$ 3.800 por barril/dia. Como o ex-presidente da Petrobras vai explicar, então, que vendeu uma refinaria cobrando apenas U$ 640 por barril/dia? Como justificar um preço aviltado, cinco vezes menor? Vamos à prova: U$ 640 x 50.000 barris/dia = U$ 32 milhões!  Se ele vendesse San Lorenzo pelo mesmo preço que comprou Pasadena, o valor deveria ser de U$ 190 milhões, não é mesmo?

A Petrobras está quebrando porque comprou por preços superfaturados e está vendendo os seus ativos, em negócios suspeitíssimos, por preços subfaturados. Tem gente ganhando muito dinheiro com isso. E todos nós, brasileiros, estamos perdendo, a cada dia, um pedaço deste grande patrimônio brasileiro que é a Petrobras.

Censura escancarada


"Chegará o momento em que um novo 31 de março não será suficiente para impedir o Brasil de ser lançado nos braços do comunismo."
Que pavor um só homem causa à esquerda brasileira a ponto de lhe cassar a palavra da tribuna da Câmara dos Deputados, a não ser o temor à verdade?

O discurso que me acabou sendo proibido na terça-feira abordaria fatos como o ocorrido em março de 1963, na sede do Sindicato dos Operários Navais, em Niterói (RJ), por ocasião do Congresso Continental de Solidariedade a Cuba, patrocinado pelo Partido Comunista Brasileiro, onde Luís Carlos Prestes proferiu: "Gostaria que o Brasil fosse a primeira nação sul-americana a seguir o exemplo da pátria de Fidel Castro".

Com as mulheres nas ruas, a imprensa, a Igreja Católica, os governadores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro clamando pelo fim da corrupção generalizada, da desordem social e da radicalização ideológica e pela preservação das instituições democráticas, o Congresso, por aclamação, declarou vago o cargo de presidente da República, ou seja, cassou João Goulart.

Em 9 de abril de 1964, este mesmo Congresso, com votos de Ulysses Guimarães, Franco Montoro, Juscelino Kubitschek, Afonso Arinos, num total de 361 deputados e senadores, elegeu Castello Branco presidente da República.

A alegação de quase 400 mortos e desaparecidos --em sua maioria, sequestradores, terroristas, assaltantes de banco, ladrões de armas-- seria um preço muito pequeno para que, hoje, nosso povo não vivesse nas condições dos cubanos. Não tivesse Fidel Castro treinado e financiado a luta armada no Brasil, certamente, no início dos anos 70, o poder teria sido passado aos civis.

O comandante do Exército cubano ofereceu ao anistiado Carlos Eugênio Paz cem homens armados até os dentes para a guerrilha do Araguaia. Confesso que, como militar, preferia enfrentá-los na selva a conviver nas cidades com a sombra de 10 mil agentes cubanos, "desarmados" e travestidos de médicos.

Que moral tem um governo para falar em tortura quando esconde qualquer investigação sobre o sequestro, tortura e execução do prefeito Celso Daniel, justiçado pelos próprios companheiros; quando cria uma Comissão da Verdade cujos integrantes são indicados por alguém como a presidente, que, à frente de grupos terroristas como VPR, Colina e VAR-Palmares, sujou suas mãos de sangue de inocentes como o tenente Alberto Mendes Júnior, executado a pauladas nas matas do vale do Ribeira, e o recruta do Exército Mário Kozel Filho, morto por carro bomba no QG do então Segundo Exército? A esquerda continua posando de vítima na busca de compaixão, votos e poder.

Hoje, currículos escolares doutrinam 30 milhões de alunos do ensino fundamental com ideologias de países que nunca admitiram liberdade em seu solo. Com textos e gravuras, livros condenam o capitalismo, o livre mercado e a propriedade privada, exaltando o socialismo como remédio para todos os males.

Por Projeto de Lei, querem punir pais com pena de afastamento do lar por uma simples palmada no filho malcriado. A PEC (proposta de emenda constitucional) 57A/1999 aplica um duro golpe no direito à propriedade privada ao punir com expropriação de imóvel rural ou urbano aquele considerado autor de prática de trabalho escravo, aí incluído o análogo à escravidão.

Como Lênin disse que "compraria da burguesia a corda para enforcá-la", afirmo que o PT vem comprando no Congresso os votos para fechá-lo e em grande parte da mídia matérias para silenciá-la.

Chegará o momento em que um novo 31 de março ou uma nova Operação Condor não serão suficientes para impedir o Brasil e a América Latina de serem lançados nos braços do comunismo. Que o diga o Foro de São Paulo congregado pelo PT, pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e pelo que há de pior na América Latina.

Dilma e 12 minutos de mentiras.

Estima-se que Dilma terá em torno de 12 minutos para fazer a propaganda eleitoral em busca da reeleição. Mais do dobro do tempo destinado aos candidatos de oposição. Tempo demais para obras de menos. Dilma não tem o que mostrar que não seja apenas discurso e marquetagem. Só que desta vez quanto mais mentir, mais vai incutir na alma do eleitor comum que o seu governo é uma farsa. As pesquisas são implacáveis na avaliação do governo. E, em seguida, esta avaliação será transferida para a intenção de voto. Dilma não cumpriu mais de 90% das suas promessas. E o pouco que fez está desmanchando debaixo da chuva ou da seca como os quase casebres do MCMV e a transposição do São Francisco. Creches não saíram do papel. O trem-bala é o que mais sintetiza a grande mentira representada por Dilma. A Petrobras saqueada, roubada, quase destruída. A crise energética que vai consumir R$ 30 bilhões em 2014 por conta do uso de termoelétricas. Dilma privatizou a logística. E mesmo assim não construiu um metro de ferrovia. Dilma é um fracasso. Sem falar na explosão dos juros e na volta da inflação. Por isso, os 12 minutos que Dilma tem serão um tiro no pé. O povo não quer médico cubano. O povo quer as UPAS que ela não fez. O povo não quer Pronatec de 160 horas. O povo quer as 30.000 escolas rurais que o PT fechou. O povo não quer só Bolsa Família, quer as creches que não vieram e que impedem as mães de trabalhar. O povo vai olhar a TV e a vida em volta. A vida em volta vai falar mais alto. E os 12 minutos de Dilma serão a comprovação da farsa que impuseram ao Brasil.

Dilma, também, torturadora. Quem diria?

"Eu nunca poderia esquecer essa voz. Me traz lembranças do inferno". Assim disse o agricultor J.T.S., de 81 anos, hoje morador na zona rural de Barra do Ribeiro, RS. O homem esteve recluso em uma instituição psiquiátrica por quase 30 anos devido aos terríveis danos psicológicos causados pelo grupo de Dilma. Mesmo liberto, viveu recluso, sem contato com o mundo, até comprar uma televisão recentemente. Foi então que teve contato com a torturadora presidenta. De origem simples, ele era cadete do IV batalhão do exército em São Paulo. Foi sequestrado pelo VAR-Palmares, o grupo terrorista de Dilma, em 1974, e durante uma semana, foi submetido a terríveis sevícias. Foi liberto em estado de choque, e recolhido à internação psiquiátrica, pois entrou em depressão profunda. "Quando ouvi a voz dessa diaba na TV, reconheci na hora. Por que ela fez aquilo comigo?" disse o homem, que se pôs a chorar baixinho. Nós respondemos para você, seu José: porque Dilma é comunista, e é isso que gente da laia dela faz. São maus em essência. Não tem Deus no coração, por isso são ruins, não precisam prestar conta a ninguém.
Seu José tem medo de procurar as autoridades e fazer a denúncia, pois acha que não dará em nada. No fundo, sabemos que ele está certo. Afinal, o PT aparelhou tudo. Polícia, judiciário, Ministério Público etc. O que nos resta, a não ser compartilhar mensagens como essa para chegar ao maior número de pessoas?


Mercado torce por queda de Dilma nas pesquisas e Bolsa sobe de novo. Tchau, Dilma, chega de atrapalhar o país!


O fator político voltou a influenciar a Bolsa de Valores de São Paulo. O Ibovespa, índice de referência do mercado de ações brasileiro, fechou em alta de 2,85% e subiu aos 51.701 pontos e volume negociado de R$ 9,8 bilhões. Com essa alta, o índice zerou as perdas do ano e agora apresenta valorização de 0,3%.

O mercado voltou a especular com o possível resultado de uma pesquisa eleitoral do Instituto Datafolha, que será divulgado no fim de semana. De acordo com analistas ouvidos pelo GLOBO, os investidores estão antecipando uma possível queda nas intenções de voto para a presidente Dilma Rousseff. Ações de empresas estatais voltaram a se valorizar com força novamente.

- O mercado está antecipando as eleições e de novo uma expectativa de queda na intenção de voto na presidente Dilma, candidata do PT à reeleição, anima os investidores - diz Luis Roberto Monteiro, operador da corretora Renascença.

As ações de estatais voltam a disparar, como na semana passada, diante de um cenário eleitoral desfavorável ao governo. Na semana passada, as ações da Petrobras subiram 8% em apenas um dia após pesquisa do Ibope mostrar queda na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff. Hoje, as ações preferenciais da Petrobras, por exemplo, sobem 4,17% a R$ 16,47 e ajudam a manter o índice em alta. Os papéis ordinários da petrolífera se valorizam 3,52% a R$ 15,58.

As ações preferenciais da Eletrobras sobem 4,13% a R$ 11,33, enquanto os papéis ordinários da estatal se valorizam 6,81% a R$ 7,23, a maior alta do Ibovespa. Declarações do ministro Guido Mantega de que a conta de luz deve subir mais para compensar o gasto com a geração de energia das térmicas também influenciam positivamente os papéis da Eletrobras.(Informações de O Globo)

Associação de André Vargas com doleiro preso pela PF visava contrato para fabricar Viagra genérico


andre_vargas_08Bolsa-ereção – Deputado federal pelo PT do Paraná e vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas foi flagrado pela Polícia Federal fazendo lobby em favor da Labogen, laboratório que, apesar de ostentar capital social de apenas R$ 28 mil, conseguiu fechar contrato com o Ministério da Saúde no valor de R$ 150 milhões. O contrato prevê o fornecimento de citrato de sildenafila, o princípio ativo do Viagra, medicamento utilizado no tratamento da disfunção erétil e que o Ministério da Saúde pretende distribuir a reboque de uma espécie de “bolsa-ereção”.

Como o Labogen não tem planta industrial, a encomenda seria produzida por outro laboratório, o EMS, por R$ 60 milhões. Ou seja, nada menos que R$ 90 milhões seriam embolsados pelo doleiro Alberto Yousseff e pelos facilitadores do negócio na seara do governo federal e do parlamento. Questionado sobre seu papel nesse estranho negócio, Vargas disse que estava apenas tentando agendar um contato, atendendo a pedido do doleiro preso pela PF na Operação Lava-Jato.

O Labogen, oficialmente, não pertence a Youssef, o amigo de longa data de André Vargas, que até outro dia alegava ser conselheiro econômico-financeiro do doleiro. Contudo, a empresa enviou ilegalmente ao exterior US$ 37 milhões, quantia que corresponde ao valor que seria pago pelo Ministério da Saúde ao Labogen, já descontada a parte do EMS, que nesse confuso processo realmente fabricaria o Viagra genérico. O contrato foi assinado pelo ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo de São Paulo.

Entre os políticos citados como possíveis elos do doleiro estão o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, Carlos Gadelha, o deputado André Vargas (PT-PR) e o diretor de produção industrial e inovação da Saúde, Eduardo Jorge Oliveira.


Por conta de situação semelhante à de André Vargas, o então senador Demóstenes Torres perdeu o mandato parlamentar no rastro de sua nebulosa relação de amizade com Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, conhecido empresário da jogatina. Em matéria publicada na edição de quarta-feira (2), o ucho.info questionou as razões que levam a Câmara dos Deputados a não dispensar a Vargas o mesmo tratamento dado a Demóstenes.

Operação Lava Jato: "anjinhos" petistas negam ter ajudado doleiro a pegar dinheiro no Ministério da Saúde.

 
Alexandre Padilha, com a então ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e com o então petista que não andava em jatinho de doleiro preso, André Vargas, em campanha de arrecadação de fundos para a Santa Casa de Londrina: "anjinhos"!

Foi o doleiro Alberto Youssef quem conseguiu financiamento de R$ 31 milhões do Ministério da Saúde para o laboratório Labogen por meio de "contatos políticos", segundo depoimento à Polícia Federal de um dos sócios da empresa, Leonardo Meirelles.

Um dos contatos políticos de Youssef é o deputado André Vargas (PT-PR), vice-presidente da Câmara, segundo interceptações de mensagens feitas pelas PF. Em uma das mensagens, reveladas anteontem pela Folha, Youssef e Vargas falam sobre a Labogen, segundo relatórios da Operação Lava Jato. Vargas diz ao doleiro que a reunião com o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, Carlos Gadelha, "foi boa demais". "Ele garantiu que vai nos ajudar", afirma.

A Labogen assinou em dezembro do ano passado um acordo com o Ministério da Saúde para produzir o citrato de sildenafila, o Viagra, usado para tratamento de hipertensão pulmonar. À época, o ministro era Alexandre Padilha (PT), pré-candidato ao governo de São Paulo. O acordo previa pagamento de R$ 31 milhões em cinco anos e fazia parte de um programa cujo objetivo era a "redução de preços de produtos estratégicos para a saúde".

Meirelles foi preso pela Operação Lava Jato, que investiga lavagem de dinheiro, e decidiu colaborar com a PF. O empresário contou que nunca teve contatos com o ministério. Outro sócio da Labogen, Pedro Argese, também colabora com a PF.

A Labogen foi usada por Youssef para fazer remessas ilegais ou internalizar US$ 37 milhões (R$ 84 milhões) com a simulação de importações e exportações, segundo a PF. O financiamento de R$ 31 milhões para a Labogen só foi cancelado pelo Ministério da Saúde na quinta-feira, após a Folha questionar a instituição sobre suspeitas da PF.

E-mails apreendidos apontam que o diretor de produção industrial e inovação da pasta, Eduardo Jorge Oliveira, teria orientado a Labogen a se associar com a EMS. Na parceria, a EMS cuidaria sozinha da produção de 35 milhões de comprimidos ao ano. A suspeita da PF é que a Labogen foi usada apenas para pagar propina a servidores públicos por causa da diferença de porte entre as empresas. A Labogen tem folha de pagamento de R$ 28 mil. Já a EMS é o laboratório com o maior faturamento no país (R$ 5,8 bilhões em 2012).

OUTRO LADO

André Vargas disse ontem, em pronunciamento na Câmara, que orientou Youssef "a respeito de encaminhamentos burocráticos no Ministério da Saúde", como faz "normalmente" com quem o procura com projetos "viáveis e de interesse público". Disse ainda que não participou, não agendou, não soube previamente nem acompanhou nenhuma reunião no ministério sobre qualquer assunto relacionado à Labogen.

O Ministério da Saúde diz que nunca teve contato com a Labogen. Não houve pagamento, segundo a pasta, porque isso só ocorreria após a entrega do medicamento. O advogado de Youssef disse que fazer contatos políticos não é crime e que não há provas contra seu cliente. Padilha disse apoiar a apuração aberta pelo ministério e a suspensão da parceria. O advogado de Leonardo Meirelles não quis se pronunciar. O defensor da Labogen diz que as suspeitas de que a Labogen é uma empresa de fachada são infundadas. A EMS diz que a parceria obedeceu "critérios técnicos".

Dilma: Entre a mentira do marketing e a realidade.

Por Carlos Alberto Di Franco

Todos sabemos que os governos petistas são tocados pelo marketing eivado de mentiras e injúrias. Mas alguém, com muita competência, embora com cuidado, soube com maestria escrever sobre o assunto e abaixo transcrevo o texto de Carlos Alberto Di Franco, "Dilma-Marketing e realidade".
 
A imagem da presidente Dilma Rousseff construída pelo publicitário João Santana tem dois pilares de sustentação: ética e competência gerencial. Santana, apoiado em sua fina sensibilidade marqueteira, captou as demandas da sociedade. Ninguém aguentava mais a roubalheira que terminou na grande síntese da picaretagem: o mensalão. Mas os brasileiros também queriam um país melhor administrado, alguém que fosse capaz de dar respostas às demandas por educação, saúde, logística etc. Vendeu-se, então, a imagem da gerentona. Dilma, ao contrário de Lula, seria uma administradora focada, competente, exigente com os resultados da gestão pública.

O marketing, apoiado em fabulosos gastos de propaganda, continua firme. Mas a imagem real de Dilma Rousseff começa a ruir como um castelo de cartas. O perfil ético da administradora que combate “os malfeitos” já não se sustenta. O vale-tudo, o pragmatismo para construir a reeleição, a irresponsabilidade na gestão da economia, sempre subordinada aos interesses da campanha (basta pensar no uso político da Petrobras e na postergação do aumento da conta de energia para 2015), pulverizou os apelos do marketing. Eu mesmo, amigo leitor, não obstante minhas divergências ideológicas com a presidente da República, tinha alguma expectativa com o seu governo. Hoje minha esperança é zero.

Mas o pior estava por vir. A suposta competência de Dilma Rousseff foi engolida pelo lamentável episódio da compra da refinaria em Pasadena. A imagem da administradora detalhista e centralizadora simplesmente acabou. Dilma, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, autorizou a empresa a comprar 50% da refinaria por valor 8,5 vezes maior que o pago pela Astra, um ano antes, pela refinaria inteira. Confrontada por documentos inéditos atestando o voto favorável, ela admitiu, em nota da Presidência da República, que se baseara em um mero resumo executivo, “técnica e juridicamente falho”, dos termos da transação. Executivos da Petrobras disseram que Dilma e todo o Conselho de Administração tinham à disposição, em 2006, o processo completo. Resumo da ópera: aprovou sem ler uma transação que dilapidou o dinheiro público. Administração temerária é o mínimo que se pode deduzir. Estarrecedor.

O ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel considera “extremamente grave”o caso em que a Petrobras teve prejuízo bilionário. Se houver indícios de responsabilidade da presidente Dilma no caso, ela deverá ser ouvida em Brasília pelo Ministério Público. “A partir do momento em que surjam indícios do envolvimento de pessoa com prerrogativa de foro, a investigação tem de ser deslocada para o procurador-geral da República”, afirmou Gurgel em entrevista ao UOL.

A imprensa não pode admitir, mais uma vez, que a técnica da submersão acabe por tirar o foco de um escândalo de grandes proporções. É preciso empunhar o bisturi e lancetar o tumor da irresponsabilidade com o dinheiro público. Chega! Boa parte do noticiário de política, mesmo em ano eleitoral, não tem informação. Está dominado pelo declaratório e ofuscado pelos lances do marketing político. Dilma Rousseff continua sendo apenas uma embalagem. Mas seu verdadeiro conteúdo começa a aparecer.

A programação eleitoral é, quando muito, uma aproximação da verdadeira face dos candidatos. Tem muito espetáculo e pouca informação. Só o jornalismo independente pode mostrar o verdadeiro rosto dos candidatos. Sem maquiagem e sem efeitos especiais. Temos o dever de fazê-lo.



Dilma volta a tropeçar nas explicações desconexas sobre o escândalo da refinaria de Pasadena


dilma_rousseff_427Sinuca de bico – Dilma Vana Rousseff, a presidente, complica-se a cada manifestação sobre a escandalosa aquisição, pela Petrobras, da obsoleta e cara refinaria texana de Pasadena. O assunto voltou à baila depois que a petista, ao responder ao jornal “O Estado de S. Paulo”, informou por meio de nota que autorizou o negócio bilionário com base em laudo “falho” produzido por Nestor Cerveró, então diretor da área internacional da petroleira verde-loura.

Cerveró, que está em férias na Europa e que deporá na Câmara dos Deputados em meados deste mês, informou por meio do seu advogado que Dilma Rousseff recebeu com quinze dias de antecedência o relatório técnico sobre a refinaria norte-americana. Dilma, por sua vez, que à época presidia o Conselho de Administração da Petrobras, rebateu Cerveró e disse que não recebeu o tal relatório dias antes da concretização do negócio.

Esse “estica e puxa” que vem crescendo em torno do Pasadenagate serve para confirmar o que os brasileiros demoraram quase quatro anos para descobrir: que Dilma Rousseff é uma ode à incompetência. Presidir o Conselho de Administração de uma empresa do porte da Petrobras não é como gerenciar uma loja de “R$ 1,99” instalada nos arrabaldes de uma pequena cidade do interior do País. Tal função exige responsabilidade e competência, algo que Dilma parece não dispor. Uma coisa é posar de durona, como faz diuturnamente a petista, outra é ser responsável.

Para piorar o que já é extremamente ruim, a Petrobras, incluindo o Conselho de Administração, ignorou alerta da consultoria BDO Seidman. Em relatório, a BDO Seidman destacou que o estoque de petróleo da refinaria de Pasadena, que a estatal brasileira acabou comprando por US$ 170 milhões, valia, à época, US$ 6,1 milhões. Ou seja, a Petrobras pagou pelo estoque de petróleo 25 vezes mais do que o valor de mercado.

Esse quebra-cabeça de escândalos mostra que há muita coisa errada por trás da compra da refinaria de Pasadena, negócio que de chofre seria rejeitado fosse a Petrobras uma empresa privada. O primeiro quesito para derrubar a transação era a condição técnica da refinaria, construída para processar óleo leve, enquanto o brasileiro é pesado. Esse negócio obscuro certamente está recheado por inúmeros casos de corrupção, os quais o Palácio do Planalto teme que sejam descobertos, o que comprometeria os planos políticos de Dilma.


Não custa lembrar que, em junho e julho de 2013, milhares de pessoas saíram às ruas em várias cidades brasileiras para protestar contra eventual aumento de R$ 0,20 na tarifa de transporte, movimento marcado por vandalismo e depredações. Como se sabe, aquelas manifestações não passaram de missa encomendada pela esquerda, que contou com o banditismo de aluguel dos baderneiros. Agora, diante de um escândalo que provocou um prejuízo de US$ 1,3 bilhão, o brasileiro assiste calado ao desenrolar dos fatos, como se a fortuna perdida nada representasse. É por isso que mostra-se verdadeira a teoria de que cada povo tem o governante que merece.

PF abre mais uma investigação contra Petrobras. Estatal aparelhada pelo PT vendeu refinaria na Argentina por preço abaixo da oferta do comprador.


A Polícia Federal decidiu abrir o terceiro inquérito sobre a Petrobras, dessa vez para investigar a venda de uma refinaria na Argentina, colocando sob suspeita mais um negócio da estatal. A polícia vai apurar se houve o crime de evasão de divisas na venda da refinaria de San Lorenzo para o grupo argentino Oil Combustibles S.A., do megaempresário Cristóbal Lopez, amigo da presidente Cristina Kirchner.

Neste ano, a PF já abriu inquéritos para investigar outros dois negócios da estatal fora do país. Um deles é a compra de uma refinaria em Pasadena (EUA), que pode ter provocado prejuízo milionário à Petrobras. O outro apura suspeita de pagamento de propina por uma fornecedora holandesa da estatal.

A Petrobras está no centro de uma crise política desde o mês passado, quando a presidente Dilma Rousseff admitiu ter autorizado a compra de Pasadena, em 2006, com base num documento "tecnicamente falho", o que levou o Congresso a discutir a abertura de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar o caso.

PREJUÍZO

Além da PF, o TCU (Tribunal de Contas da União) e o Ministério Público investigam a compra dessa refinaria. No caso da refinaria de San Lorenzo, além de apurar a suspeita de evasão de divisas, a PF pretende se debruçar sobre os termos da negociação, que também pode ter provocado prejuízo à estatal. O negócio todo, que incluiu a refinaria, os estoques, postos de gasolina e outros produtos, foi aprovado por um total de US$ 110 milhões, de acordo com nota da Petrobras de maio de 2010.

Segundo a Folha apurou, o grupo argentino estava disposto a pagar, em outubro de 2009, até US$ 50 milhões apenas pelos ativos da refinaria (sem levar em conta estoques e outros produtos), localizada na província de Santa Fé. Sete meses depois, a Petrobras anunciou ter vendido os ativos da San Lorenzo por US$ 36 milhões, valor 28% menor que o teto estabelecido internamente pelos argentinos. Procurada, a estatal não quis comentar o caso.

Os investigadores também pretendem refazer o caminho do dinheiro pago à Petrobras, identificando quem são os representantes da estatal e do grupo argentino, bem como os intermediários que participaram da negociação. O ponto de partida da PF deve ser o contrato firmado entre um intermediário do grupo argentino e um escritório de advocacia brasileiro, representado pelo baiano Sérgio Tourinho Dantas. A participação do escritório brasileiro na primeira fase do negócio com a Petrobras foi revelada pela revista "Época" no ano passado.

REPASSES

A missão do advogado era convencer a estatal a fechar o negócio pelo menor preço. Pelo contrato, se a Petrobras topasse vender os ativos por até US$ 45 milhões, o escritório receberia US$ 10 milhões como "taxa de sucesso". Se chegasse a US$ 50 milhões, o prêmio seria de US$ 8 milhões.

A assessoria do escritório brasileiro informou à reportagem que o contrato com os argentinos foi rescindido meses antes da venda da refinaria, quando o cliente informou que parte do dinheiro pago pelo serviço prestado teria que ser repassado também a "terceiros". Não informou, contudo, quem receberia esses valores. A Folha não conseguiu falar com Sérgio Tourinho sobre o contrato. (Folha de São Paulo)

Expropriação! Maduro obriga proprietários a vender imóveis para inquilinos. Preço será definido pelo governo.

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Em meio a manifestações intensas o governo da Venezuela parace não perceber que pode cair a qualquer momento, e segue com sua administração irracional e contra todos os princípios de liberdade e preservação da propriedade privada.

O presidente Nicolás Maduro vai obrigar os proprietários de imóveis alugados há 20 anos ou mais a vendê-los a seus inquilinos. A norma, já publicada no Diário Oficial, determina que os donos terão até 60 dias para fazer a oferta das casas e apartamentos, cujo preço será determinado por um órgão do governo.

A medida absurda provocou polêmica no país: apesar de o deficit de imóveis na Venezuela ser alto e afetar mais de 3,7 milhões de famílias, críticos tacharam a ação de inconstitucional. Os proprietários adquiriram seus imóveis por meios próprios e jamais poderiam ser obrigados a vendé-los seja pra quem for, ainda mais por valores definidos pelo governo.

O decreto do Ministério da Habitação adverte que a multa inicial será de 2 mil Unidades Tributárias, equivalente a 254 mil bolívares (cerca de R$ 91,5 mil), que deve ser paga em um período de cinco dias.

cartão de racionamento, venezuela, cubaA multa dobrará se caso não seja paga nesse tempo e, depois disso, de se manter a mora, "a Superintendência Nacional de Arrendamentos (SNA) solicitará o embargo executivo correspondente sobre o imóvel ou os imóveis objetos da multa", afirma.

Em uma primeira reação, Roberto Orta, presidente da Associação de Proprietários de Imóveis Urbanos (Apiur), classificou a lei como inconstitucional.


As manifestações e a luta contra o regime de Nicolás Maduro não parecem ter diminuido. Ainda que as emissoras brasileiras tenham reduzido sensivelmente a cobertura dos fatos na Venezuela, pelas informações que recebemos via sms e twitter sabemos que a sociedade permanece nas ruas. Venezuelanos denunciam também a implementação de cartões de racionamento, nos mesmos moldes do que é usado em CUBA.

Dilma, Mantega e conselheiros da Petrobras podem sofrer no bolso por denúncia de investidores ao MPF

A Presidenta Dilma Rousseff e Guido Mantega (Ministro da Fazenda) agora são alvos de uma ação coletiva de responsabilidade civil que pede reparação de danos aos acionistas da Petrobras. A ação deve atingir outros conselheiros e membros da diretoria da empresa, especificamente na compra temerária da refinaria Pasadena, nos EUA: José Sergio Gabrielli, presidente da estatal na época, Antonio Palocci Filho, Fábio Barbosa, Gleuber Vieira, Jaques Wagner, Arthur Sendas (já falecido), Cláudio Luiz da Silva Haddad e Jorge Gerdau.

À beira de uma CPI que vai desgastar seu desgoverno ao limite, a Presidenta Dilma Rousseff começou a ser alvo ontem da primeira de uma avalanche de ações judiciais prometidas por investidores da Petrobras. O acionista minoritário Romano Allegro protocolou ontem reclamação no Ministério Público Federal pedindo a responsabilização da ex e do atual presidente do Conselho de Administração da Petrobras. A notícia estourou bombasticamente na Assembleia Geral da companhia, ontem à tarde, no Rio de Janeiro. A ação tem o apoio do presidente da Associação de Engenheiros da Petrobras, Fernando Siqueira.

A situação de Dilma fica complicadíssima. Na avaliação de especialistas em Direito Administrativo e Empresarial, será praticamente impossível salvar ela e os demais conselheiros da acusação de descumprir o "dever de diligência" de administradores, previsto no estatuto da Petrobras. Tudo fica ainda mais complicado porque a Presidência da República soltou uma nota oficial, no final do mês passado, confirmando que Dilma, quando presidia o conselhão da empresa, aprovou a compra da refinaria, com a questionável ressalva de ter sido mal assessorada sobre o assunto.

A pretensa tese das “informações incompletas” é derrubada pelo diretor afastado da Petrobras, Nestor Cerveró, responsável pelo relatório que recomendava a compra da refinaria Pasadena. Ontem, o advogado dele, Edson Ribeiro, sustentou a versão de que os membros do Conselho de Administração da Petrobras receberam, com antecedência de 15 dias, a documentação completa referente à compra da refinaria.

Edson Ribeiro derrubou a tradicional tese do “não sabia”, sempre repetida por membros do governo Lula-Dilma, sempre que algum grande escândalo vem à tona. O advogado garante que Cerveró vai provar que agiu corretamente: “No dia da apresentação de Cerveró foi feito o resumo de uma página e meia. Não havia as cláusulas de Put Option e de Marlim (que beneficiavam o grupo Astra, sócio belga na refinaria). Partiu-se do princípio que os conselheiros já tinham lido toda a documentação ou, então, tinham o aval de suas assessorias jurídicas. Nenhum conselheiro pode dizer que desconhecia”.

O destino que o MPF dará a ação judicial proposta pelos investidores pode escancarar o caminho para um futuro pedido de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, para que seja apurada a participação dela, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, na compra superfaturada de uma refinaria defasada tecnologicamente e cheia de passivos ambientais bilionários, nos Estados Unidos.

Leia, abaixo, o discurso do Engenheiro Silvio Sinedino na Assembléia Geral da Petrobras: O constrangimento financeiro que o governo impõe a Petrobras

Confundindo o avião?

 

Versão reafirmada

O ministro Guido Mantega, alvo da ação dos investidores, repetiu ontem que a operação Pasadena foi corretamente aprovada pelo Conselhão da empresa:

“Eu tenho a certeza de que o Conselho agiu corretamente nessa ocasião. Ele é formado por pessoas da mais alta competência e analisou a compra com toda a profundidade necessária”.

Na quarta-feira, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann, reafirmou a posição do governo:

“Como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, a presidente Dilma Rousseff não recebeu, repito, não recebeu previamente o contrato referente à aquisição da refinaria Pasadena”.

Dias de agonia

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), avisou ontem que a instalação da CPI mista protocolada ontem pela oposição apenas será lida na sessão do Congresso marcada para 15 de abril.

Renan não atenderá ao desejo da oposição de convocar uma reunião extraordinária do Congresso, antes dessa data, para antecipar a leitura do requerimento.

Para dar uma providencial atrasada na inevitável instalação da CPI, Renan solicitou que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado apreciasse a rejeição dele a um pedido feito pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para impedir a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito.

Dividindo o ônus

Claramente, Renan não quer ser o avalista único da decisão de instalar a CPI que será fatal para o desgoverno, comprometendo a reeleição de Dilma.

Renan também não quer ser pintado pela opinião pública como o político que tenta sufocar a inevitável CPI:


“Depois da sessão de ontem, após várias questões de ordem, ficou evidenciado, a menos que haja insinceridade nas palavras proferidas, que segmentos políticos antagônicos no Senado desejam profundas investigações sobre os temas levantados. Ambos os lados apontaram fatos determinados que estão a merecer essa investigação política, ainda que sejam apuradas pelas outras instâncias competentes. A prudência e a razão recomendam que investiguemos todos os fatos narrados”.

O filme "Reparação" mostra que a "Comissão da Verdade" é uma mentira apenas por existir.


O filme é sereno, rigoroso, sem proselitismo. Não obstante, foi absolutamente ignorado pela imprensa, como se nunca tivesse existido. O vídeo tem quase uma hora e meia. Veja tão logo possa.

Há aí vasto material para reflexão.O filme "Reparação", do cineasta Daniel Moreno, está aqui, na íntegra. Assista quando tiver um tempo. Não se trata, é evidente, da defesa da ditadura, da tortura ou da violência do estado. Ao contrário: o que se tem ali, na voz de todos os entrevistados, é a defesa enfática da democracia. Só que ele optou, à diferença do que se costuma fazer quando se retratam os embates entre as esquerdas e o regime militar, pelo rigor histórico. O fio condutor do debate é a história de Orlando Lovecchio, que perdeu a perna num atentado praticado pela ALN, de Carlos Marighella. O terrorista foi saudado como herói pela Comissão de Anistia. Bilhões foram concedidos em indenização. Lovecchio recebe um pensão de R$ 500,00 — um dos que ajudaram a pôr a bomba no Conjunto Nacional, em São Paulo, que o vitimou, é um "anistiado" e recebe pelo menos o triplo.

MOVIMENTO DE 31 DE MARÇO DE 1964 – OPERAÇÃO CONDOR

Por General da Reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva

O envolvimento de um país na política interna de outro sempre existiu. Os EUA e a URSS o faziam com seus serviços de inteligência e diplomacia. Alguém é ingênuo para pensar que o Brasil não o faça?

Os EUA apoiavam financeiramente institutos, partidos e políticos anticomunistas brasileiros. Acompanhavam a situação e, com a ameaça de uma guerra civil revolucionária, preparavam-se para apoiar a oposição a Jango ou mesmo intervir militarmente. Não aceitariam passivamente a queda do Brasil na esfera da URSS, pois, ao contrário de Cuba, seria fatal para sua liderança continental ao arrastar toda a América do Sul (AS) para o socialismo.

A URSS apoiava organizações ligadas ao movimento comunista internacional. O Partido Comunista Brasileiro (PCB) não era nacional e sim um vassalo subordinado ao Partido Comunista da URSS, seguindo sua orientação para a tomada do poder. As Ligas Camponesas e os Grupos dos Onze eram financiados por Moscou para lançar-se à luta armada, caso a subversão e infiltração não lograssem êxito. A KGB, órgão de informações da URSS, infiltrara-se nos ministérios, estatais, Forças Armadas (FA), mídia e instituições científicas e educacionais. O golpe comunista era real e estava em andamento.

 Os socialistas alimentam a teoria de que os EUA autorizaram e dirigiram o Movimento de 31 de Março. Distorcem descaradamente atividades normais de diplomacia, relações internacionais e inteligência, apresentando-as como sendo articulações com lideranças nacionais para a execução de um golpe de Estado. As famosas cartas do Embaixador Lincoln Gordon não mostram nenhuma participação dos EUA na preparação nem no Movimento. Para o Embaixador: “O autor do golpe contra Goulart foi o próprio Goulart. Se ele fosse mais habilidoso, teria pressionado por suas reformas dentro do âmbito constitucional, em vez de ceder à tentação de seguir os modelos de Getúlio Vargas e Perón”. A historiadora Phyllis Parker publicou o livro “1964: O Papel dos EUA no Golpe de Estado de 31 de Março”, entrevistando os principais personagens do episódio e acessando a correspondência secreta. Disse não ter encontrado provas da participação direta dos EUA naquele evento, embora reconheça que apoiaram o desenlace da deposição de Jango, acompanharam a evolução dos acontecimentos e tinham um plano para o caso de uma guerra civil. Uma esquadra iniciara deslocamento dos EUA para o sul, no final de março de 1964, mas retornou após o rápido sucesso do Movimento (pg. 99 a 116).

Melhor assim, pois se a esquadra desembarcasse no Brasil mudaria todo o quadro. A massa das FA certamente reagiria contra a violação de nossa soberania e do sagrado solo da Pátria. Problemas brasileiros são resolvidos entre brasileiros.

Além disso, o livro “A KGB e a Desinformação Soviética” de Ladislav Bittman, do Serviço de Desinformação da Tchecoslováquia, confirmou ser fictícia a “Operação Thomas Mann” para derrubar governos latino-americanos. Foi forjada pela KGB.

E a Operação Condor? Ora, assim como hoje existem a Conferência dos Exércitos Americanos e as Reuniões Bilaterais e Regionais para tratar de assuntos de pessoal, operações, ensino, logística, doutrina e, também, inteligência (inclusive antiterrorismo), naqueles anos havia reuniões para tratar de diversos assuntos militares, intercambiar informações, experiências e, também, cooperar no combate à ameaça vermelha. Por que não?

Os socialistas condenam uma ilusória participação dos EUA no Movimento de 31 de Março, mas aceitam como normal os comprovados financiamentos e orientação soviética, cubana e chinesa na subversão e na luta armada. No início dos anos 1960, havia a Organização Latino-Americana de Solidariedade (OLAS), exportando a guerra revolucionária a partir de Cuba. Hermógenes P. de Arce, em “Terapias para Cerebros Lavados” (Cap. VII; p.277), diz: “En 1974, se fundó en París una Junta de Coordinación Revolucionaria integrada pelo Ejército de Libertación Nacional de Bolívia, Ejercito Revolucionário del Pueblo de Argentina, el Movimiento de Libertación Nacional Tupamaros de Uruguay y el Movimiento de Izquierda Revolucionária de Chile (---) y junto com ellos luchará por fortalecer y acelerar el processo de coordinación de la izquierda revolucionária latinoamericana y mundial”.


Portanto, nada mais lógico do que os governos agredidos se aliarem para neutralizar a guerra revolucionária de âmbito internacional, que procurava implantar ditaduras de partido único em toda a AS. Os socialistas, mestres da hipocrisia e falsidade, condenam os regimes militares por violações como supostas trocas de prisioneiros, mas se calam quando o governo petista devolve refugiados cubanos à ditadura de Fidel Castro, sanguinário ícone de nosso governo e da liderança socialista tupiniquim.