A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva,
durante campanha em Porto Alegre (Ivan Pacheco/VEJA.com)
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Em reunião na noite desta sexta-feira, a candidata do PSB se
mostrou irritada com acusações sobre o pré-sal
A candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina
Silva, decidiu mudar a estratégia e vai responder aos ataques feitos pelos
adversários no programa eleitoral. Na quinta-feira, a ex-senadora afirmou horário eleitoral que não
usaria o pouco tempo do programa para rebater as acusações.
A decisão veio depois da intensificação das críticas ao
programa da ex-senadora, segundo às quais o pré-sal, xodó da presidente Dilma,
foi escanteado. O que mais irritou a candidata foi reportagem publicada pelo
jornal O Dia nesta sexta-feira irritou a presidenciável. O texto afirmava que a
candidata é favorável à divisão dos royalties do petróleo com Estados
não-produtores, tema delicado para o Rio de Janeiro, um dos principais Estados
produtores.
"Tudo o que está sendo dito no Rio de Janeiro nesse
momento é uma onda de boatos e mentiras pelo medo que os nossos adversários têm
dessa forma espontânea como a sociedade brasileira está fazendo de forma cívica
e cidadã a nossa campanha", afirmou.
Nesta semana, a candidata foi alvo de um programa do PT que
a comparava com os ex-presidentes Jânio Quadros e Fernando Collor de Mello. A
presidente Dilma Rousseff tem repetido em seus discursos que Marina é contra o
pré-sal.
O assunto foi discutido em reunião de conselho político dos
partidos da coligação Unidos pelo Brasil, encabeçada pelo PSB. O encontro,
realizado na noite desta sexta-feira em São Paulo, durou cerca de três horas.
Ao deixar o comitê, Marina foi ao estúdio para gravar o programa ao lado de seu
vice, Beto Albuquerque.
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