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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Sob as ordens de Dilma Rousseff, diplomacia brasileira mostra-se imoral, covarde e insensata


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Fim do caminho – A diplomacia brasileira, assim como os ocupantes do Palácio do Planalto, está eufórica por causa do telefonema dado pelo novo presidente de Israel, Reuven Rivlin, telefonou para Dilma Rousseff e desculpou-se pelas recentes declarações de do porta-voz do Ministério de Relações Exteriores israelense, Yigal Palmor, que acusou o Brasil de ser um “anão diplomático”. De acordo com nota divulgada pelo Palácio do Planalto, Rivlin teria dito que as expressões utilizadas pelo porta-voz “não correspondem aos sentimentos da população de seu país em relação ao Brasil”.

É fato que todo chefe de Estado deve manter boas relações com outros mandatários, mas Reuven Rivlin perdeu a chance de não se manifestar em seara tão polêmica e perigosa, pois ainda não conhece a peçonha esquerdista que campeia no Palácio do Planalto. Fora isso, sobra na sede do governo brasileiro a obsessão por qualquer oportunidade de estocar a Casa Branca. E atacar, mesmo que verbalmente, o Estado de Israel é uma forma de alcançar os Estados Unidos, inimigo ideológico número um da esquerda global.

Não há como questionar o excesso de violência na incursão israelense na Faixa de Gaza, como forma de conter as ações do grupo terrorista Hamas, mas o governo de Israel tem por obrigação defender todos os cidadãos que estão em seu território. A questão no Oriente Médio transcende o raso conhecimento da opinião pública em geral, pois além da histórica queda de braço o conflito interessava politicamente para ambos os lados. O erro injustificável foi a perda de vidas humanas na esteira da intransigência bilateral.

Em vez de criticar a ação israelense, a diplomacia brasileira, sempre genuflexa a um governo que pauta as relações internacionais pela ideologia política, deveria ter se oferecido para negociar um cessar fogo, até porque civis não podem pagar a conta decorrente da intransigência de políticos e terroristas.

Ora, se o desgoverno de Dilma Rousseff se sensibilizou com a tragédia ocorrida na Faixa de Gaza, onde milhares de civis foram mortos no vácuo de uma disputa insana, o planalto deveria ter adotado postura idêntica em relação aos cristãos iraquianos que há semanas enfrentam os criminosos que integram o “Estado Islâmico do Iraque e do Levante” (em inglês, Islamic State in Iraq and Syria – ISIS), que têm avançado no norte do Iraque e obrigado a população local a se refugiar em países vizinhos. Os membros do ISIS agem com truculência e crueldade, ao ponto de decapitar aqueles que se recusam a aderir ao islamismo, exibindo suas cabeças em praça pública. Apesar de toda essa violência desmedida por parte do ISIS, o governo brasileiro não emitiu nota de repúdio à ação.

Na opinião do ucho.info, o porta-voz da diplomacia israelense foi educado e econômico em suas palavras ao classificar o Brasil de “anão diplomático”. Aliás, a diplomacia brasileira não sofre apenas de nanismo, mas de covardia e falta de humanidade e de bom senso. Em outras palavras, a diplomacia verde-loura é imoral, quiçá seja amoral.

A questão é muito simples. O governo brasileiro adota o discurso pífio de não interferência em questões internas de outros países, mas isso só vale quando os interesses da esquerda global não estão em jogo. Na questão do então presidente do Paraguai, Fernando Lugo, deposto pelo Congresso do país sul-americano após processo de impeachment, a petista Dilma Rousseff ensaiou uma reação para garantir a volta do “companheiro” de esquerda ao poder. Isso é ingerir em assuntos internos de outro país, o que contraria o discurso palaciano.

Situação idêntica ocorreu no caso do bandoleiro Manoel Zelaya, o “chapeludo” golpista, que tentou voltar ao poder da Nicarágua após ser expulso do país da América Central por decisão do parlamento local, que não acatou as suas manobras para eventual perpetuação no poder. Zelaya retornou ilegalmente a Honduras, escondido no porta-malas de um carro, e instalou-se na embaixada brasileira em Tegucigalpa, transformada em um misto de reduto revolucionário e central de um golpe fracassado. Nesse caso específico, o Palácio do Planalto trabalhou intensamente para o retorno de Zelaya ao poder e a realização de novas eleições. Isso também é ingerência em assuntos internos de outro país.

O viés imoral da diplomacia brasileira, que envergonha a população do País, está no fato de agir de acordo com os interesses, sejam ideológicos ou comerciais. No caso da Rússia, que vem promovendo uma verdadeira carnificina no leste da Ucrânia, apenas porque o brucutu Vladimir Putin quer ressuscitar o orgulho soviético no rastro de invasões a países vizinhos, o governo da camarada Dilma Rousseff não emitiu qualquer comentário.

O Kremlin armou os separatistas pró-Rússia de tal forma, que esses criminosos derrubaram um Boeing da Malaysia Airlines, matando as quase trezentas pessoas que estavam a bordo da aeronave. E o Palácio do Planalto não emitiu nenhum comunicado condenando a ação de Putin.

Essa postura pequena e criminosa da diplomacia brasileira se deve às ordens da própria Dilma Rousseff, a guerrilheira Vanda, que por conta da desastrada política econômica do seu governo quer manter boas relações com Vladimir Putin, principalmente depois que o colega russo suspendeu a importação de alimentos da Europa e dos Estados Unidos, como forma de contrapor as retaliações do Ocidente, e substituiu por produtos brasileiros.

Em suma, ao Palácio do Planalto pouco importa quantos ucranianos estão morrendo no confronto patrocinado por Vladimir Putin, desde que Moscou compre cada vez mais produtos brasileiros.

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