Por Félix Maier
Lula foi uma liderança sindical criada e incentivada pelo
general Golbery do Couto e Silva, “o bruxinho que era bom”, para neutralizar o
projeto político de Leonel Brizola junto à classe trabalhadora, quando
ocorresse a redemocratização, assim como para neutralizar as lideranças da
esquerda radical, de modo que os idos de março de 1964 não se repetissem.
O “Lula secreto”, que no início dos anos 1970 tomou aulas de
sindicalismo na Johns Hopkins University, nos EUA, sempre foi uma figura dúbia,
de tal modo que Guido Mantega o considerava um “burguês” a serviço das
montadoras e chegou até a boicotar um texto dele em um jornaleco esquerdista.
Romeu Tuma Jr., no livro Assassinato de Reputações, afirma que Lula era um
informante dos militares, conhecido como “Barba”, era amigo pessoal do delegado
Romeu Tuma e, quando esteve preso, tinha muitas regalias, como não ficar atrás
das grades, mas em uma espécie de prisão domiciliar.
Passados esses anos todos, descobriu-se que Lula, o “cabo
Anselmo do ABC”, conseguiu enganar a todos, a começar por Golbery, que
acreditava ter ajudado a criar uma oposição “digerível”, o Partido dos
Trabalhadores (PT). O “Barba” provou que não é um democrata, mas uma figura
desprezível que se ligou a tiranos sanguinários comunistas, como Fidel Castro,
para transformar toda a América Latina em uma nova União Soviética. A União das
Nações Sul-Americanas (Unasul), por acaso, não lembra a URSS?
O PT, em sua trajetória, sempre provou ser um partido
autoritário, em que prevalece a ética leninista de que os fins almejados
justificam os meios sujos utilizados. Provas? O PT não apoiou o candidato
presidencial Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, não assinou a Constituição de
1988, detonou o presidente Collor de Mello com seu “governo paralelo, instituiu
o “orçamento participativo” em muitos municípios, tirando as prerrogativas dos
vereadores, não apoiou Itamar Franco em um momento difícil, foi contra o Plano
Real e a responsabilidade fiscal, – além de outros arroubos autoritários que
veremos adiante.
A história do PT é, principalmente, a história de Lula. Há o
PT oficial (e o Lula oficial), propagado pela mídia, e o PT clandestino (e o
Lula clandestino), escondido pela mídia. O PT oficial participou da
Constituinte, embora tenha se negado a assinar a Constituição, por não ser
stalinista como desejava. O PT clandestino quis retirar da Constituição a
prerrogativa das Forças Armadas, no que diz respeito à garantia da lei e da
ordem (GLO), com o intuito de enfraquecer a ultima ratio de defesa da
democracia. Tanto é verdade que, quando Lula foi eleito presidente, seu governo
criou a Força Nacional de Segurança, para substituir as Forças Armadas em ações
internas.
Em 1989, Lula foi o candidato a presidente do PT oficial.
Derrotado nas urnas, entrou em ação o PT clandestino e seu desavergonhado
“governo paralelo”, com o objetivo de derrubar Collor. Depois de ampla campanha
contra o presidente, em que se destacou o serviço secreto do PT, dirigido pelo
araponga cubano-brasileiro José Dirceu, com a criação de dossiês e enxurrada de
denúncias obtidas por petistas enquistados no governo, Collor foi destituído da
presidência. Durante a “CPI dos anões do Congresso”, Esperidião Amin apelidou o
serviço secreto petista de “PTPol”, a Interpol do PT. Coitado de Collor!
Comparado às falcatruas perpetradas por Lula e pelo PT até os dias de hoje, com
destaques para o “mensalão” e o Pasadenagate, Collor não passa de um pivete pé
de chinelo.
Um fato grave do PT clandestino ocorreu naquela época, que
não teve a devida repercussão na grande mídia. Um antigo guarda-costas de Fidel
Castro, Juan Reinaldo Sánchez, autor do livro A vida secreta de Fidel, afirma
que espiões cubanos participaram das campanhas presidenciais de Lula, desde
1989. E que os médicos cubanos, recém-contratados por Dilma Rousseff no
programa Mais Médicos, não passam também de espiões a serviço de Cuba - um
verdadeiro cavalo-de-troia comunista montado pelos “gregos” petistas, uma cunha
cubana cravada no coração do Brasil.
O PT oficial nasceu defendendo a ética e pedia CPI para
tudo. No entanto, ao comandar as primeiras prefeituras, apareceu a força do PT
clandestino, com denúncias de corrupção aos montes, seja em Ribeirão Preto (Antonio
Palocci), seja em Santo
André (Celso Daniel), ou em São José dos Campos
(Ângela Guadagnin, a “dançarina da pizza”). Quando o petista Paulo de Tarso
Venceslau, em 1997, denunciou as falcatruas de Lula e do PT, a única
providência do PT foi expulsá-lo do partido, como é de praxe nesses casos.
Provou-se que o PT é composto, não por donzelas puras, mas por vestais
grávidas.
Em 1990, após a derrubada do Muro de Berlim e o início da
implosão da URSS, o PT clandestino entrou em ação com força total. Sem nada
divulgar para a imprensa, Lula e Fidel Castro criaram o Foro de São Paulo, o
qual tinha três objetivos imediatos: salvar o regime cubano, depois que Moscou
deixou de remeter gorda mesada a Cuba, impedir o ingresso do México no NAFTA e
eleger Lula presidente do Brasil. O objetivo estratégico do Foro, que engloba
partidos políticos e movimentos esquerdistas em geral, além de grupos
terroristas como as FARC, é comunizar toda a América Latina, tendo Cuba como
farol ideológico. A Venezuela de Chavez-Maduro é o que hoje mais se aproxima
desse objetivo final, seguido pela Bolívia de Evo Cocales, o Equador de Rafael
Correa, a Argentina de Cristina Kirchner, a Nicarágua de Daniel Ortega e – last
but not least – o Brasil de Lula-Dilma.
O atual ministro das Relações Exteriores do PT oficial,
embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, é mera figura decorativa, depois
que o Itamaraty foi jogado no limbo pelo PT, não servindo para nada. O Inglês,
que é o Esperanto que deu certo, chegou a ser retirado da prova obrigatória de
candidatos ao Itamaraty. Para que falar a língua de Shakespeare, se o cara sabe
falar “nóis pega os peixe”? Como prova da subserviência do Itamaraty à
ideologia bolivariana, vale lembrar os vergonhosos casos de ingerência do
Brasil e da Unasul em assuntos externos, como o asilo político concedido ao
presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaia, e a crise do impeachment do
presidente Fernando Lugo, no Paraguai, ocasião em que se aproveitou para
expulsar o Paraguai do Mercosul e acolher a Venezuela. Nem é preciso falar da
posição do governo petista (“anão diplomático”) frente a Israel, sempre
apoiando os terroristas do Hamas, como se o país judeu não tivesse o elementar
direito de defender sua população contra os milhares de foguetes disparados de Gaza.
No entanto, a direção da política internacional está com o ministro do PT
clandestino, Marco Aurélio “top top” Garcia.
Romeu Tuma Jr., em seu livro Assassinato de Reputações,
enumera uma série de crimes cometidos pelo PT clandestino. Como exemplo, ele
cita o caso insepulto de Celso Daniel, fazendo uma pergunta até hoje não
respondida: “Por que Gilberto Carvalho ainda não caiu do caminhão?” Todos os
brasileiros não comprometidos com o petralhismo esperam que esta e outras
interrogações sejam respondidas no segundo livro de Tuma Jr., a ser publicado
nas vésperas das eleições de outubro. Segundo Tuma Jr., até a Polícia Federal
tem uma ala petista, que ele classifica de Gestapo do PT, cuja finalidade é
confeccionar dossiês de adversários políticos. Ou seja, assassinar reputações.
Vale lembrar os dossiês feitos pelos petralhas contra os candidatos
presidenciais Roseane Sarney, José Serra, José Alckmin - além do próprio FHC.
O PT clandestino atua há bastante tempo no mundo virtual,
não só nestes tempos de ação webterrorista feita por Franklin Martins para
alavancar a reeleição de Dilma Rousseff - com o auxílio prestimoso do petista
de carteirinha José Dias Toffoli, ministro do STF e atual presidente do TSE,
que impediu que as urnas eletrônicas passassem por um teste público. É
crescente o uso da internet para ataques contra a imprensa e desafetos
políticos, configurando-se verdadeira guerrilha digital. Um exemplo foi o
“tuitaço” promovido por Rui Falcão, presidente do PT, e simpatizantes contra a
revista Veja, que publica tanto os “malfeitos” da petralhada, quanto os dos
tucanos. Eles utilizam robôs e perfis peões, para fazer crer que houve grande
adesão a um movimento, como #vejabandida. O # (hashtag ou marcador) colocado na
frente de uma palavra ou expressão compete por atenção na rede. Em 2011, o PT
lançou o Núcleo de Militância em Ambientes Virtuais. “A utilização massiva da
internet, das redes sociais e de blogueiros amestrados faz parte das táticas de
engodo e manipulação da verdade no Brasil”. Na China, os “peões” que defendem o
governo comunista recebem 50 centavos por cada inserção de apoio. No Brasil,
quanto ganham os insetos da falconaria petralha para assassinar as reputações
de Aécio Neves e Eduardo Campos?
Até este insignificante escriba da internet é patrulhado por
petistas. Um blog baba-ovo, com o nome de Os amigos do presidente Lula, colocou
na internet a calúnia de que eu sou um “falsificador de cartas”. As cartas têm
autoria, não inventei nada, apenas postei textos recebidos de colaboradores. Ainda
estou pensando se processo ou não o difamador. Por ora, o link está aí,
especialmente para o deleite dos petralhas, para que conheçam as cartas
postadas por mim no site Usina de Letras e espumem de raiva.
Hoje em dia, devido ao poder imperial que adquiriu, de
feição fascista, sem uma oposição efetiva, o PT já realiza ações clandestinas à
luz do sol. Um exemplo é o decreto nº 8243, assinado por Dilma Rousseff, de
modo a instalar conselhos (sovietes) e comissões em todos os órgãos públicos.
Tal decreto é apenas o eco de num outro decreto, feito por um órgão de
hierarquia superior, ao qual o PT está inteiramente subjugado: o onagro
vermelho que se chama Foro de S. Paulo. O jurista Ives Gandra alerta para o
perigo de tal ignomínia ser colocada em prática, tirando as prerrogativas do
Congresso Nacional. Na verdade, o decreto de Dilma segue o modelo bolivariano
de assalto às instituições, de modo a implantar um governo totalitário no
Brasil como o que existe em
Cuba. Espero que os congressistas rejeitem tal patifaria.
Outro projeto petista é convocar para setembro deste ano um
plebiscito popular por uma constituinte exclusiva, de modo que o povo
brasileiro dê carta branca ao projeto de acelerar a cubanização do País. Tal
canalhice começou a ser levantada pelo PT depois das manifestações de junho de
2013 e agora toma novo fôlego. Por que o PT tem tanta pressa em realizar tal
plebiscito? Como a reeleição de Dilma Rousseff não está garantida, com o
crescimento de apoio da população aos candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos,
o PT quer acelerar o processo de comunização do País.
Se o PT oficial realiza ações cada vez mais ousadas, às
claras, tendo em vista tornar o Brasil um país comunista, tendo Cuba como
modelo, o que estaria neste momento fazendo o PT clandestino? Importando armas
de Cuba e da Venezuela para armar suas futuras milícias, a exemplo do MST, do
mesmo modo como fazia o comunista Salvador Allende quando foi presidente do
Chile? Não sei. Tratando-se do PT, o pior ainda pode acontecer, porque infelizmente
estamos vivendo em uma autêntica República dos Bandidos.
Fonte: Mídia Sem Máscara
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