Por Luis Dufaur
Antártida continente com 70% da agua doce do mundo,
vulcões
e montanhas
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A recuperação cíclica da calota polar do Ártico levou os
ecologistas a buscar na Antártida uma nova “prova” – na verdade, um pretexto –
para justificar a ‘montagem’ ambientalista radical de um futuro aumento
apocalíptico do nível dos mares.
Tomados de súbito interesse pela Antártida – e não por toda
ela, mas apenas pela costa ocidental, ou Antártida do Oeste – ‘verdes’,
apocalípticos e mídia esqueceram-se do Ártico.
Sem darem nenhuma explicação ao púbico, por eles ludibriado
e apavorado durante alguns anos pela manipulação do derretimento cíclico do
Ártico, correm agora para espalhar pânico pelo suposto derretimento do gelo
antártico.
Enquanto a calota de gelo do Ártico é muito pouco profunda e
seu derretimento não produz efeitos sensíveis, a massa de gelo acumulada na
Antártida é colossal.
A Antártida é um continente com planaltos, sistemas
montanhosos e vulcões. É também o mais alto em média (acima de 2.000 metros), o
mais frio e seco, com ventos registrados de até 320 km/h.
Seu manto de gelo possui em média dois quilômetros de
espessura, sendo a máxima de 4.776 metros. O volume dessa cobertura é estimado
em 25,4 milhões de quilômetros cúbicos, que contêm 70% de toda a água doce do
planeta.
Por certo, água doce não falta, mas esse volume parece uma
ninharia se comparado ao volume de água salgada nos oceanos: 1,332 bilhões de
quilômetros cúbicos!
Dados da Woods Hole Oceanographic Institution, de
Massachussetts, instituição privada que investiga desde 1930 as relações entre
as massas de água e o resto do planeta.
A Antártida pode derreter-se toda que os oceanos pouco vão
mudar; nem New York, nem o Rio de Janeiro serão engolidos pelas águas.
Vulcões e não o aquecimento global explicam
derretimento
parcial de alguns glaciares
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Porém, o viés alarmista dos infatigáveis ambientalistas
exagera dados colhidos na Antártida do Oeste – e quase só nela – para fazer
acreditar que o ’aquecimento global’ está derretendo o continente antártico. E
que, em consequência, centenas de milhões de pessoas terão que migrar das
cidades costeiras ou serem engolidas pelo mar em crescimento furioso.
Entrementes, pesquisadores do Instituto Geofísico da
Universidade de Texas–Austin (UTA’s Institute for Geophysics), concluíram que a
diminuição das geleiras na Antártica Ocidental se deve ao calor geotermal
gerado pelos abundantes vulcões da região. E nada tem a ver com o aquecimento
global.
O estudo foi publicado na sisuda revista científica
“Proceedings of the National Academy of Sciences” e noticiado por diversos
órgãos de imprensa como FoxNews.
Os pesquisadores verificaram que o glaciar flutuante
Thwaites está diminuindo em virtude do calor geotérmico produzido pelo magma
terrestre e pelos vulcões submersos. Esse glaciar é chave para compreender um
hipotético aumento dos níveis dos mares, levando-se em conta sua inusual
mutabilidade.
Na Antártida há pelo menos 20 vulcões ativos. Em 2011 foi
descoberta uma cadeia de vulcões submersos, vários dos quais ativos. Um deles é
enorme, segundo Philip Leat, vulcanólogo a serviço do British Antarctic Survey
e que participou na descoberta.
Os pesquisadores do UTA usaram técnicas de radar para mapear
o fundo marítimo sob o glaciar e encontraram níveis de calor muito acima do
imaginado e nunca antes verificados.
Esse calor explica o que acontece na geleira flutuante
Thwaites, explicou o chefe do estudo David Schroeder.
“É o mais complexo ambiente termal que se possa imaginar”,
acrescentou o coautor Don Blankenship. “Tentar criar um modelo dele é
virtualmente impossível”.
Mas a verdade e a ciência pouco importam ao alarmismo
ambientalista e aos cientistas ideologicamente engajados. Para eles, a
Antártida vai para o colapso porque o planeta aquece por culpa da civilização
humana. É dogma.
Superfície gelada da Antártida vem batendo recordes.
Estado
em 16/09/2013. Linha laranja: média anos 1981-2010.
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Recentemente, o glaciologista da NASA Eric Rignot profetizou
que o derretimento da superfície de gelo da Antártida ocidental é “imparável” e
fará subir dramaticamente o nível dos mares.
Porém, os relatórios sobre a superfície total das geleiras
antárticas apontam um crescimento geral continuado, sempre superando recordes.
No fim do mês de maio, o gelo antártico atingiu o máximo tamanho desde que
começaram as medições em 1979.
Hoje a superfície gelada atingiu 13 milhões de quilômetros
quadrados — portanto, 10,3% acima da média de 11,7 milhões de km2 do período
1981-2010. O recorde anterior foi de 12,7 milhões de km2 em 2010.
Mas, a utopia anticivilizacão ocidental não quer saber da
realidade. O neocomunismo tem outras metas e se a ciência não serve para essas
metas, que se dane, a revolução “verde” não pode parar!
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