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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Às Forças Armadas Brasileiras

Por Aileda de Mattos Oliveira

São os senhores, os militares, atores de primeira grandeza na manutenção do estado de governabilidade do País. São os que estão, realmente, afetiva e efetivamente ligados ao Território, como solo sagrado da Nação, preservando nele, a unidade da língua, como fator de identidade nacional.

Por essa óbvia razão, são alvos daqueles que escolheram o caminho do escracho, demolição moral e material de alguém ou de instituição, em troca de alguns trocados pagos por alguma figura de proa do governo. Inúteis, vândalos, bonecos manobrados pelos ventríloquos do poder, tão ordinários quanto eles.

Cada uma das Forças já deixou a sua marca vitoriosa em várias épocas da História do Brasil. Hoje, surgem aos olhos da parte ordeira da população, como instituições de grande respeitabilidade, às quais, constitucionalmente, cabem manter a soberania da Nação contra os mercenários que agem, não sorrateiramente, pois giram, com desenvoltura, à nossa volta, ignoram a Constituição, e fazem do País uma casa de pasto de militantes de várias origens latinas.

Apesar de o Ministério da Defesa não ter voz militar, pois está entregue a um incapaz ministro civil e aos alienados e cúmplices ‘Comandantes’ das Forças, seguem os senhores, militares, silenciosos, cumprindo as suas atribuições, como se estivessem num País em que todos os setores de atividade funcionassem a pleno vapor, em acelerado processo de desenvolvimento.

Esse é o nosso estranhamento.

Seguem, como se o governo estivesse pondo em prática elaborado planejamento de ataque aos problemas nacionais; aplicando os recursos da fabulosa arrecadação na solução dos modais de transporte, diminuindo as distâncias entre as regiões brasileiras; investindo na área de medicina nuclear; de transplantes de órgãos; pondo em funcionamento os hospitais públicos com moderna aparelhagem, e médicos bem-remunerados.

Como se o interesse na Educação fosse tanto, que houvesse investimentos na atualização dos professores para qualificar o ensino e proporcionar às novas gerações oportunidades no mercado de trabalho, cada vez mais exigente de inteligência e liderança. Como se os professores dos Ensinos Fundamental e Médio fossem reconhecidos como os primeiros condutores de todas as demais profissões, e recompensados condignamente.

Seguem, como se nas próprias Forças Armadas estivessem sendo aplicadas as verbas necessárias à sua modernização; em material humano; em aquisição de instrumentos; de equipamentos indispensáveis ao adestramento de cada uma e ao cumprimento de suas funções na defesa das fronteiras; do espaço aéreo; das milhas marítimas.

Pelo visto, senhores militares, as Forças Armadas nada têm a se queixar, como se os vencimentos recebidos fossem proporcionais à alta qualificação profissional adquirida, há muito reconhecida pelas congêneres estrangeiras; como se os contingentes satisfizessem as exigências de defesa desta terra, tão decantada no seu pacifismo.

Mas, para os civis que se ombreiam com os militares, a impressão que transmitem, senhores, é de que estão sob os efeitos de um demorado Toque de Silêncio.

Esses civis, seus admiradores, menos disciplinados e mais ansiosos por resultados, aguardam que alguém inicie o Toque de Alvorada e que este seja vibrante, sem tempo determinado para os seus últimos acordes, porque o Brasil que as Forças Armadas estão enxergando, não é o Brasil real que estamos vivendo, atentos, com cronômetro nas mãos, aguardando, angustiados, o tempo da vagabundagem petista terminar.

Se houver resistência na passagem da faixa, poderemos contar com os senhores das Forças Armadas, ou já estão como a outra parte do povo, anestesiados?

Como foi dito no início, os militares são protagonistas de primeira grandeza, são as estrelas-alfa das constelações de profissionais que ainda resistem à doença infecta que inocularam no País: a corrupção.

Portanto, nós, civis, amigos dos senhores militares, aguardamos que o “Braço Forte, Mão Amiga”, seja literalmente cumprido, porém, antes que o Brasil se torne o centro do comunismo andino e caribenho; que o capacete com mira dos caçadores enquadre bem o centro incitador da anarquia; que o Adsumus* não permaneça no latim, compareça, em bom português, com todo o aparato no momento certo, porque estaremos juntos, onde ocorrer o renascimento do Brasil.

Podem acreditar!

*“Estamos juntos!”


Fonte: Alerta Total

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Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa e membro da Academia Brasileira de Defesa.

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