Por Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
As denúncias, muitas irrefutáveis contra os desgovernos
petistas se repetem e renovam, diariamente. Contudo, são palavras ao vento.
Não percebemos a menor marola de indignação no povaréu
brejeiro, e ao que tudo indica nada alterará o abominável trajeto que os donos
do Brasil têm traçado para esta impoluta Pátria.
Por vezes, podemos imaginar que um suspiro de contrariedade
percorre o coração da plebe, pois em grupelhos indignados saem às ruas para
externar a sua insatisfação.
No início, nos alegramos, pois parece que no reino da
fantasia baixara o espírito da justiça. Porém, ledo e tenebroso engano. A turma
querendo algum tipo de desforra ataca e incendeia com satisfação e enorme
gáudio, os ÔNIBUS.
Realmente, ao incendiar os transportes coletivos, que não
podem se defender e muito menos reagir, encontramos sintetizada toda a bravura
e a coragem nacional.
Diariamente, nem sei quantos ônibus são incendiados. Um
monte.
No Guarujá uma cidadã foi espancada. Moradores da área onde
residia a infeliz Fabiana julgaram – na como sequestradora de crianças, e por
ser parecida com uma pretensa criminosa mimoseada no facebook, fizeram a sua
injustiça com as próprias mãos.
A turba “justiceira” linchou a pobre mulher. Uma vergonha,
uma violação dos direitos de outrem, que nunca será resgatada.
Não sabemos como começou a barbárie.
Provavelmente, um ou uma idiota alertou um grupo de
moradores da área de que ela era a sequestradora. Até aí tudo bem ou tudo mal,
como queiram, mas o impressionante é que os justiceiros, livres de qualquer
responsabilidade, amoitando – se no anonimato, agrediram – na com a desculpa de
que era preciso justiçar.
“Fabiana, que também foi arrastada no meio da rua, teve
ferimentos graves e chegou a ser socorrida com vida. O Corpo de Bombeiros a encontrou
com os pés amarrados e o rosto desfigurado”.
Ela foi internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do
hospital Santo Amaro, com traumatismo craniano, mas não resistiu e faleceu
ontem.
Meus conterrâneos, nós tivemos uma pálida ideia de que “povo
é este”, descaradamente jeitoso e alegremente irresponsável, capaz de atacar
ônibus sem qualquer defesa, e de linchar pessoas sem qualquer culpa.
É o mesmo povo que recebe esmolas governamentais, que não se
importa com as denúncias, que não liga em chamar de heróis conhecidos
terroristas, que não se amofina de pagar régias indenizações a alentados
facínoras da subversão, e que não dá a mínima para a desmoralização das Forças
Armadas e dos agentes que batalharam para a manutenção da lei e da ordem e, grotescamente,
são perseguidos pela Comissão da Verdade.
Este é o povo que nem liga para os esculachos que são
realizados na frente da residência dos abnegados agentes que ainda sobrevivem,
apesar de todas as acusações e perseguições que têm sofrido,
Um vergonhoso povo que merece a reeleição da inútil, que
merece o retorno da maior praga que já assolou esta pobre terra.
É, merecemos tudo o que o futuro do petismo comuna e o
sindicalismo boçal nos destinam.
Entretanto, continuaremos denunciando, reagindo, pois os
nossos mestres nas Escolas Militares nos ensinaram a ter determinação, a
preservar a nossa honra e a lutarmos com dignidade. Lamentavelmente, parece que
alguns dormiram nas aulas.
Mas, prosseguiremos desiludidos, pois a dimensão da galera é
por demais insignificante, para termos a menor esperança de que poderemos mudar
o nosso fatídico e infeliz futuro.
Seguidamente, nos deparamos com equivocada indagação “que
País é este?”, quando, de fato, a grande incógnita é, “que miserável povo é
este”?
Brasília, DF, 07 de maio de 2014
Fonte: Brasil Acima de Tudo
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