Por Opinião e Notícia
Os militares chineses estimam que não é possível
equiparar a
potência militar da China à americana
antes de 2050 (Reprodução/Reuters)
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Apesar da queda dos gastos, a dominância militar dos EUA é
enorme. Um orçamento de US$ 600 bilhões para 2014, que inclui US$ 84 bilhões
para “operações estrangeiras contingentes”, tais como a do Afeganistão, torna
muitas coisas possíveis. No ano que vem, quando a expectativa é que o orçamento
básico do Pentágono caia para US$ 498 bilhões (os gastos no Afeganistão são
incertos, mas serão muito menores), os dispêndios militares americanos ainda
ficarão em torno de 35% do total global. Seus principais aliados são
responsáveis por cerca de 25% do total global. A China e a Rússia juntas gastam
menos da metade do que o total dos EUA, embora seus custos sejam menores.
Além de os equipamentos americanos serem melhores, as tropas
americanas, diferentemente das da China, têm muito mais experiência em
utilizá-los em combate. Os
militares chineses estimam que não é possível equiparar a potência militar da
China à americana antes de 2050. Diferentemente da China e da Rússia, que
contam com poucos amigos verdadeiros, os EUA têm aliados em todos os lugares.
Isso força os EUA a diluírem a sua capacidade, mas a história sugere que países
com aliados tendem a triunfar sobre aqueles que não os têm.
Ainda assim, as inconclusivas e frustrantes campanhas no
Iraque e no Afeganistão prejudicaram a confiança e desperdiçaram recursos que
poderiam ter sido investidos em tecnologias ainda melhores. Ademais, a
impressão de que os EUA não conseguiram derrotar um inimigo infinitamente mais
fraco, embora seja simplista, prejudicou sua imagem de invencibilidade e, desse
modo, encorajou os inimigos.
Fontes: TheEconomist-Unrivalled, for now
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