Ontem
o país foi surpreendido por uma entrevista inusitada do ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo, atacando senadores da República que foram ao Procurador
Geral da República, Rodrigo Janot, pedir investigação contra a Presidente Dilma
Rousseff, por improbidade
administrativa. A presidente não agiu contra funcionários que causaram danos de
centenas de milhões de dólares à Petrobras, tendo conhecimento dos malfeitos por
longos seis anos. Não é papel do Ministro da Justiça defender a Presidente da
República contra uma ação perfeitamente legal, além de reunir jornalistas para
dizer um amontoado de besteiras sobre o caso. No entanto, quando se olha o
pobre currículo de Cardozo, dá para entender que ele não passa de um operador
político. Na última linha das informações sobre as suas competências para
exercer o ministério da Justiça, está escrito: " em 2010, foi um dos
coordenadores da campanha vitoriosa de Dilma Rousseff à Presidência da
República. Assumiu o Ministério da Justiça em 2 de janeiro de 2011." É uma
confissão de que o cargo foi um prêmio político, por serviços prestados em uma
campanha eleitoral. Sabe-se lá que serviços. Não é à toa que a criminalidade e a
insegurança jurídica grassam no Brasil do PT.
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