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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

O pai e a babá do Petrolão vestem a fantasia de caçadores de corruptos para animar a pelegagem no carnaval da CUT


Lula - Dilma - 12 congresso da CUT

Excitada com os aplausos da plateia amestrada, Dilma Rousseff resolveu deixar claro na discurseira no congresso da CUT que enxerga as coisas pelo avesso. “Meu governo e o governo do presidente Lula proporcionou (sic) o mais enfático combate à corrupção de nossa história”, fantasiou a torturadora da gramática e da verdade. Mesmo para os padrões da seita lulopetista, é muito cinismo.

Lula e Dilma são os parteiros e tutores da corrupção institucionalizada e até recentemente impune. Nunca antes neste país a bandidagem a serviço dos poderosos chefões roubou tanto e tão descaradamente quanto nos últimos 13 anos. O PT que, segundo o presidiário José Dirceu, não roubava nem deixava roubar hoje nem esconde que virou um ajuntamento de larápios compulsivos.

Três tesoureiros e dois presidentes do partido foram parar na cadeia. A Operação Lava Jato já provou que gatunos bilionários não são inimputáveis. A crise econômica erradicou a praga da abulia, e uma imensidão de iludidos compreendeu que Lula é o pai do mensalão e do petrolão, que Dilma é a babá do primeiro escândalo e a mãe do segundo. Os indignados redescobriram a força das ruas. Dois terços da nação exigem o enterro imediato da Era da Canalhice.

O padrinho e a afilhada parecem ainda acreditar que todos os brasileiros são idiotas. Pior para os dois. Dilma vai abrir os olhos já despejada do Planalto. Lula vai acordar quando estiver dormindo em Curitiba.

O ex-presidente Lula, em reunião na CUT, tenta justificar as pedaladas fiscais




Na reunião da CUT, o ex- presidente Lula, em um discurso muito fraco, mostrando que não é mais o orador do passado e sim um líder decadente tentou justificar as pedaladas fiscais e comentou o impeachment. Saiba tudo que ocorreu nessa reunião, com o professor e comentarista político da Jovem Pan, Marco Antonio Villa.

País assiste bestificado o lamaçal da crise política



Faz quatro meses, as vendas dos hiper e supermercados caem. Estão mais de 2% menores que no ano passado. Isso até agosto, último número disponível, que foi divulgado hoje. Se a crise não para nem nas compras do supermercado, o que dirá do resto do varejo? Queda de mais de 6% em roupas e têxteis. Queda de 12% em móveis e eletrodomésticos. Ponto Frio e Casas Bahia estão fechando lojas.

Pelas primeiras estimativas, setembro foi tão ruim quanto agosto. Quando isso vai parar? Até o fim do ano, as vendas vão continuar a cair. Janeiro e fevereiro costumam ser meses mais fracos, em qualquer ano. Logo, a esperança de melhora fica adiada lá pelo Carnaval ou Semana Santa.

Não há motivos de melhora. As vendas caem pelos motivos conhecidos.

A renda diminuiu, por causa de demissões, reajustes menores de salário e inflação. O dólar ajudou a encarecer ainda mais as coisas.

Não há crédito, praticamente. Na verdade, o total de dinheiro emprestado pelos bancos está diminuindo. O valor dos novos empréstimos não basta para cobrir o valor do que vai sendo pago. As taxas de juros estão altas. Quem ainda tem algum dinheiro de sobra, pode aplicar a taxa de juros de mais de 7% ao ano, mais inflação, no Tesouro Direto.

Falta confiança para o consumidor. Todo mundo sabe da crise, das demissões, da recessão prevista também para o ano que vem. Menos gente vai se arriscar em financiamento longo e caro.

Enfim, o país inteiro assiste bestificado o lamaçal da crise política, que dá raiva e medo ao mesmo tempo.

Não há, por enquanto, motivos pra volta da confiança, pois ainda vai haver mais demissão e a crise política não tem data pra terminar. Agora, nem mais se sabe quando os juros vão cair.

Sim, infelizmente, a crise deu uma piorada desde julho, agosto, graças a mais bobagens do governo, com ajuda do Congresso. Até junho, a gente achava que começava uma recuperaçãozinha na metade do ano que vem. Agora, está tudo nublado.