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PF CUMPRE MANDADOS EM ENDEREÇOS DE TRÊS SENADORES, EX-MINISTRO E DEPUTADO

A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (14) em Maceió, em endereços dos senadores Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueia (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), além do ex-ministro do governo Dilma Mario Negromonte (Cidades), do PP-BA e do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). Coelho também foi ministro do governo Dilma. As investigações apuram supostos negócios ilícitos na BR Distribuidora.

Os 53 mandados, expedidos pelos ministros Teori Zawascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski, estão sendo cumpridos no Distrito Federal (12) e nos estados da Bahia (11), Pernambuco (8), Alagoas (7), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5) e São Paulo (5). Cerca de 250 policiais federais participam da ação.

Em Maceió, foram cumrpidos mandados na casa do filho do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Arnon de Mello, segundo informações do Bom Dia Brasil. A ação é um desdobramento da operação Lava Jato, na qual Collor é um dos investigados.

A operação é denominada Politeia é uma expressão, em grego, que faz referência ao livro “A República” de Platão, que descreve uma cidade perfeita, onde a ética prevalece sobre a corrupção. São cumpridos 53 mandados de busca e apreensão expedidos

A justificativa da operação seria "evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados". Foram autorizadas apreensões de bens supostamente adquiridos pela "prática criminosa".

Os inquéritos da Lava Jato no STF foram abertos para investigar os políticos que têm foro privilegiado. Um desses processos é para investigar o senador Collor. Ele aparece nas investigações como suspeito de ter recebido dinheiro de propina de esquema de corrupção na Petrobras.

Os 53 mandados são para buscas e apreensões no Distrito Federal (12), e nos estados da Bahia (11), Pernambuco (8), Alagoas (7), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5) e São Paulo (5). Cerca de 250 policiais federais participam da ação.

A tragédia grega



A tragédia grega não é fruto nem do capitalismo e nem do imperialismo europeu, ela é de autoria exclusiva do povo grego e de seus governos irresponsáveis.

UMA QUESTÃO DE HÁBITO


Ao analisarmos as raízes da formação da nacionalidade brasileira podemos afirmar que esta Colônia portuguesa tinha todas as condições para dar errado como um país de dimensões continentais. E por quê?

Fomos “descobertos” no meio de uma crise mundial, envolvendo disputas entre duas Nações detentoras do direito de dividir o mundo como suas propriedades. Entretanto, as disputas por poder naquela época fizeram surgir discordâncias oficiais e as consequentes ações ilegais, ditas como piratarias, na busca de tesouros e matérias-primas.

Para que um país com todas as características de continente pudesse ser povoado foi preciso estimular a migração trazendo braços para o trabalho. No caso do Brasil, a mão de obra usada foi a escrava, tendo infelizmente ocorrido da forma mais degradante possível. Centenas de milhares de africanos foram retirados à força de suas tribos e famílias e transportados para um local onde eram tratados piores do que animais.

Mesmo com este tratamento, com o passar dos tempos (quase três séculos) e com os hábitos formados pelos colonizadores e demais moradores, estes imigrantes e outros que vieram de vários continentes por razões as mais diversas possíveis, puderam se adaptar e mostrar suas capacidades, permitindo que suas culturas integrassem o cadinho cultural de uma Nação independente. Todos queriam simplesmente viver em paz com suas famílias, seus bens pessoais e com liberdades de trabalho e de religião.

Assim, a sociedade criada inicialmente sob condições adversas formou uma população que se tornou um sonho de consumo para muitas outras espalhadas no Mundo. Os Europeus, acreditamos que ainda sonham em vir morar no país das praias, do Sol o ano inteiro, do carnaval e do futebol.

Se bem que no futebol estamos com uma geração que está nos deixando quase esquecidos desta característica nacional. Grande parte da população já incorporou o voleibol como sendo uma preferência nacional. Afinal de contas, com estes jogadores temos visto um time com o hábito de ser vencedor. E assim podermos esquecer parte de nossas limitações internas.

Sempre foi assim. Aliás, citam alguns estudiosos que os brasileiros trabalham no intervalo das festas nacionais, entendendo-se que não somente os dias de carnaval assim sejam considerados. Nos dias de jogos da seleção brasileira de futebol o país sempre parava para vibrar. Mas, nas manifestações de 2013, durante a Copa das Confederações e em 2014 durante a Copa do Mundo, brasileiros mostraram que os descontentamentos haviam extrapolado os limites da tolerância e os cidadãos de todos os matizes foram às ruas para protestar, mesmo em dia de jogo da seleção.

Assim sendo, voltamos a citar a importância de adquirirmos hábitos sadios nas nossas vidas.

A derrota no jogo contra a Alemanha foi entendida como uma derrota numa batalha pela sobrevivência do orgulho nacional. E vejam que nem nos lembramos de que estamos mais do que derrotados nos hábitos de educar, de ensinar, de trabalhar, de respeitar as Leis do país ou simplesmente de sermos cidadãos honrados e éticos.

Os seguidos escândalos na política levaram o atual governo a uma aceitação nunca antes sentida. E mesmo assim, quase sem representatividade, as pessoas e os cargos se mantêm no poder. Viramos motivo de gozação para a mídia e para os demais países.

A pergunta que não se cala é: como um povo aceita que pessoas envolvidas em denúncias se conservem em seus cargos durante as investigações?

Os cidadãos de menor renda se calaram aos atuais desmandos políticos, por causa da concessão de um auxílio chamado de Bolsa Família. Que hábito mais nocivo ao trabalhador. Na verdade não passa de uma moeda eleitoreira e não um benefício social. Pessoas deixam de ir trabalhar para ganhar um salário em troca de uma contrapartida em manter os filhos matriculados nas escolas. Ora, isto é uma “obrigação” de pai e mãe, não cabendo nenhuma compensação financeira, não é mesmo?

A mão de obra para serviços gerais passou a ser bastante escassa até o corrente ano, estando numa fase de transição, pela redução das concessões e também pelo crescente desemprego. Não podemos aceitar que homens e mulheres deixem de ir trabalhar somente por receberem um benefício social sem a contrapartida do esforço pessoal.

A Presidente do Brasil, numa declaração feita durante uma viagem ao exterior, afirmou que “não confiava na delação premiada”. Ora vejam, mais um péssimo hábito de desacreditar uma Lei nacional que ela mesma havia sancionado. Já somos conhecidos como “o País em que uma Lei pode ou não pegar”.

Onde iremos parar? A mídia esqueceu de comentar que a Lei de Responsabilidade Fiscal também foi desobedecida pela equipe do Governo Federal no ano de 2014 e, caso não fossem as insistentes ações de poucos setores da oposição e da imprensa, tal hábito poderia, e pode se transformar em mais um costume negativo.

As ações estão sob avaliação no Tribunal de Contas da União e esperamos que a Lei seja cumprida e que a justiça seja feita para podermos comemorar a Constituição Federal pela independência dos Poderes.

Os escândalos de corrupção parecem que não param. A cada semana ligamos as televisões para saber qual a denúncia da hora ou do dia. E o pior é que, mesmo para aqueles que já foram identificados como culpados, julgados e condenados, vemos os mesmos fora das prisões e com regalias que são inaceitáveis numa democracia. Afinal de contas, roubaram dinheiro público para benefício pessoal.

Finalizando comentamos que a pior crise vivenciada nos dias de hoje é uma crise de ética e moral. Merecemos sim voltar a sentir orgulho de sermos brasileiros e sabermos que as Leis existem para serem cumpridas por todos e todas, sem discriminação de nenhuma espécie.


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Eliéser Girão Monteiro Filho é General de Brigada.

Porto dos Corruptos


É inacreditável o que aconteceu na cidade do Porto, em Portugal. A madame, sim a madame, agora vou chamá-la assim, ela não é presidente de uma república, nem muito menos minha presidente, não me representa, pertenço a  uma cepa dos cidadãos honestos, enquanto ela faz parte de uma verdadeira quadrilha política.

Voltando para a cidade portuguesa: lá, há poucos dias, foi palco de uma aberração política, moral e constitucional promovida pela cúpula dirigente desse pobre Brasil. A madame marcou encontro, fora da agenda oficial, com o representante da mais alta corte do país, além do seu ministro da justiça, para tramarem contra as leis e as instituições nacionais. Uma verdadeira "suruba" política ultramar.

A sociedade de um país sério jamais aceitaria tamanha falta de respeito, e os protagonistas dessa podridão seriam cassados de suas funções e apodreceriam na cadeia.

Infelizmente temos uma sociedade desinformada e semi analfabeta, para não falar de uma apreciável faixa da população que não passa de beneficiários desse sistema viciado e corrupto que há 13 anos tomou conta da nação, comandado por um crápula que surgiu do esterco, e que até hoje contribui para a destruição do país, usando o espaço deixado por uma oposição inerte e que, a cada dia, demonstra ser extremamente covarde. 



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Humberto de Luna Freire Filho é Médico.

Crise chega, de fato, ao comércio varejista brasileiro



A crise chegou de fato ao comércio varejista do país. De acordo com levantamento divulgado pelo IBGE houve uma queda de 0,9% nas vendas no mês de maio, mês em que é comemorado o Dia das Mães.

Dilma solta os palavrões contra Cardozo e seus comparsas


Dilma-CardozoO desespero de Dilma Rousseff transborda em explosões de fúria reveladoras.

Em abril, ela dizia: “Eu tenho certeza de que minha campanha não teve dinheiro de subornos”.

Agora a Folha informa que, após Ricardo Pessoa acusar sua campanha de embolsar propina da Petrobras, Dilma reuniu, no dia 26 de junho, seus comparsas Aloizio Mercadante, Edinho Silva, Giles Azevedo e José Eduardo Cardozo, e disse:

“Não sou eu quem vai pagar por isso. Quem fez que pague”.

É a nova versão do “houve, viu?”, expressão com que ela admitiu a existência do petrolão após meses acusando a oposição de “golpe”.

Dilma sapiens também disse na reunião, com a fineza de costume:

“Eu não vou pagar pela m**** dos outros”.

Nem precisa. Basta que pague pela própria.

Furiosa, ela ainda cobrou Cardozo por não ter impedido que as revelações de Pessoa viessem a público dias antes de sua visita oficial aos Estados Unidos, num momento em que buscava notícias positivas para reagir à crise.

“Você não poderia ter pedido ao [ministro] Teori [Zavascki] para aguardar quatro ou cinco dias para homologar a delação? Isso é uma agenda nacional, Cardozo, e você f**** a minha viagem”.

Assim como Lula, Dilma queria que Cardozo interferisse no Judiciário, o que ela mesma acabou fazendo dias depois, ao atacar os procedimentos de prisão preventiva adotados pelo juiz Sergio Moro e ao ter um encontro clandestino no exterior com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, supostamente intermediado pelo próprio Cardozo, que buscaria assim se redimir.

Como escreve Josias de Souza sobre o golpe português:

“Dilma estava a caminho da Rússia. Aterrissou em Portugal a pretexto de reabastecer o jato presidencial. Em vez de Lisboa, preferiu o Porto. Lewandowski e Cardozo estavam na cidade de Coimbra. Participavam de um seminário de nome sugestivo: ‘O Direito em Tempos de Incertezas’.
16 de agosto 
Na versão oficial, Lewandowski soube por Cardozo que Dilma faria escala em Portugal. E pediu ao ministro da Justiça que intermediasse o encontro com a presidente. Em Brasília, o mandachuva do STF poderia cruzar a praça a pé para chegar à sala de Dilma. Em Portugal, teve que vencer os cerca de 120 quilômetros que separam Coimbra do Porto. E querem que ninguém faça a concessão de uma surpresa. É certo que o brasileiro baniu dos seus hábitos o ponto de exclamação. Mas há limites para o cinismo.”

Há limites, também, para a oposição permitir que Dilma faça com o Brasil o que Cardozo fez com a sua viagem.

Os brasileiros não aguentam mais pagar pela “m****” de seu governo.

A política econômica 'amantegou' de novo



No 'Aqui Entre Nós' desta segunda-feira, o diretor de redação do site de VEJA, Carlos Graieb, substitui o colunista Reinaldo Azevedo. Para Graieb, o ministro do Planejamento Nelson Barbosa segue os passos do ex-chefe da Fazenda Guido Mantega, campeão em fazer previsões otimistas que nunca se confirmaram.