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quarta-feira, 24 de junho de 2015
Nem a “Teoria da Bosta Seca” salva Gleisi... Delatores confirmam entrega de dinheiro à petista
Por Ucho.Info
Olho do furacão – A esperança de que o mandato da senadora
Gleisi Helena Hoffmann (PT) fosse salvo pela “teoria da bosta seca”, manobra
jurídica-escatológica que se baseia na exploração extrema de eventuais
contradições entre delatores para inocentar envolvidos em escândalos de
corrupção, foi para o espaço na segunda-feira (22), em Curitiba. O naufrágio
das expectativas de Gleisi aconteceu quando os delatores do Petrolão, o maior
escândalo de corrupção da história, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de
Abastecimento da Petrobras, e o doleiro Alberto Youssef foram acareados
durante dez horas.
Paulo Roberto Costa sustentou, em acareação com Alberto
Youssef, que o ex–ministro Paulo Bernardo da Silva (do Planejamento e das
Comunicações), marido de Gleisi, solicitou R$ 1 milhão para o esquema de cartel
e corrupção na Petrobras. Peças centrais nas investigações da Operação
Lava-Jato, os dois delatores ficaram frente a frente por para confrontar
versões conflitantes das respectivas delações, em relação ao envolvimento de
políticos.
Em relação a Paulo Bernardo, os delatores confirmaram o
pagamento de R$ 1 milhão para a campanha da ex-ministra da Casa Civil, em 2010,
que foi eleita senadora naquele ano. Bernardo, que é marido da petista,
solicitou a doação a Paulo Roberto Costa, que encaminhou o pedido a Youssef,
que por sua vez providenciou o dinheiro e sua entrega a Gleisi em um shopping
no centro de Curitiba.
Um dos pontos de divergência explicado foi sobre quem,
efetivamente, teria entregue os valores pedidos por Paulo Bernardo. O doleiro
disse não ter sido ele o autor das entregas. Os depoimentos dos dois delatores
foram convergentes na maioria absoluta dos pontos abordados. “São informações
que não chegam a ser contraditórios”, afirmou um dos advogado de Youssef, Tracy
Reinaldet, em um comentário que sepulta as expectativas de Gleisi se salvar com
base na “teoria da bosta seca”.
Paulo Bernardo não foi encontrado para comentar o assunto,
segundo informação divulgada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. Em outras
ocasiões, ele afirmou que “não pediu nem recebeu qualquer importância” do
doleiro Alberto Youssef. A senadora Gleisi Hoffmann tem sustentando que
desconhece Youssef e que “todas as doações constam na prestação de contas
aprovada pela Justiça Eleitoral”.
Nesta terça-feira (23), os dois delatores detalharão o
suposto pagamento de R$ 2 milhões a pedido do ex-ministro Antônio Palocci
Filho, também em 2010. A
Lava-Jato apura se a beneficiária foi à campanha da presidente Dilma Rousseff
(PT), em 2010. Os dois farão acareação ainda na quarta-feira (24) e na quinta-feira
(25), ocasião em que tratarão de outros pontos não convergentes entre as
respectivas delações, como o envolvimento do exministro Edison Lobão, do PMDB,
no esquema de propinas.
Os três ex-ministros são alvos de inquéritos abertos a
partir de março, dentro do conteúdo dos acordos de delação premiada fechado por
Costa e Youssef no Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, os pedidos do
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foram para abertura de inquérito
contra Lobão e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) – beneficiária do pedido
feito por Bernardo. No caso de Palocci, o STF remeteu o caso a Curitiba, onde
foi aberto inquérito.
A acareação é conduzida por um delegado da PF de Brasília,
onde são conduzidos os inquéritos sob a guarda da força-tarefa criada pelo
procurador-geral da República. Os termos são colhidos no âmbito dos inquéritos
que sobrem no Supremo Tribunal Federal (STF), envolvendo políticos, e que estão
em fase inicial.
O ex-diretor da estatal e o doleiro já foram condenados na
Lava-Jato no vácuo da acusação de serem braços do PP no esquema de corrupção,
desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras, entre 2004 e 2012 – com pagamentos
acontecendo até 2014.
Costa cumpre prisão em regime domiciliar no Rio de Janeiro.
Ele chegou por volta das 9h30 na Superintendência da Polícia Federal, em
Curitiba – sede das investigações da Lava-Jato, devendo permanecer em um hotel
da capital paranaense durante a semana.
Lula não esconde de ninguém "imprensa boa é imprensa calada"
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar
a imprensa, desta vez, durante um seminário do PT em São Paulo. Lula
disse, por exemplo, que a imprensa é a oposição do Brasil e defendeu, mais uma
vez, a regulação da mídia, que, segundo o petista, seria controlada por apenas
nove famílias. Confira o comentário de Rachel Sheherazade.
O “NÃO” do Exército às verdades de ocasião!
Caros amigos
O Comandante do Exército, Gen Eduardo Villas Bôas, há 15 dias,
no velório do sempre admirado Gen Leônidas Pires Gonsalves, antigo Ministro do
Exército, dirigindo-se ao velado declarou:
“Gen Leônidas, os soldados do seu Exército não consentirão
que a retidão do seu caráter e a transcendência de sua alma sejam maculadas por
versões históricas capciosas e tentativas de impor verdades de ocasião”.
No momento em que a insustentabilidade das circunstâncias
tira a máscara dos falsários, expõe suas mazelas e mentiras, o Comandante do
Exército torna pública a sua intenção e deixa claro que para (re)contar a
história é preciso, antes de mais nada, ter estatura moral e retidão de caráter
acima da transcendência da alma de um Soldado como Leônidas Pires Gonsalves.
É a atitude esperada e a postura coerente do General que, ocupando
o cargo do homenageado, reafirma os valores patrióticos e os compromissos
morais do Exército de Caxias, o Exército de Sempre!
Já disse e não canso de repetir!
Como instituições e como segmento da sociedade, as Forças
Armadas têm direito à opinião, o dever democrático de manifestá-la e, com ela,
contribuir para a segurança do Estado e para a construção da opinião pública,
base de sustentação da democracia.
São equívocos aceitar, sem contestação, mentiras sobre um
passado que até ontem era motivo de comemoração, não defender e propalar a
verdade histórica – como se dela não se houvesse tirado ensinamentos – e
permitir que a Nação imagine suas Forças Armadas divididas pelo tempo,
separadas pela própria história e desinteressadas pela garantia da liberdade
democrática.
A indiferença diante da ofensa contratada e do desrespeito à
imagem das Forças Armadas e às biografias dos homens de bem que protagonizaram
sua história é, portanto, equívoco que o Comandante do Exército, oportunamente,
passa a corrigir!
= Nenhuma ditadura serve para o Brasil =
Dias Toffoli revoluciona a Tecnologia da Informação
Entre os vários certificados que adquiri em minha trajetória em TI, dois são meus preferidos: CISA (Certified Information Systems Auditor) e CISM (Certified Information Security Manager). De acordo com o syllabus de cada uma das certificações, somos obrigado a saber, dentre outras coisas, que os sistemas são mais seguros quando possuem trilhas de auditoria, ou algo que o substitua. Por exemplo, se existe uma gravação no banco de dados relacionada a informações críticas, é preciso ter um log (registro) do usu ário que fez a alteração, o horário e qual a alteração efetuada.
O ministro Dias Toffoli, presidente do TSE, está revoltado
com a aprovação do voto impresso, pois a ilustre figura deu uma declaração que
deve revolucionar o conteúdo de todas as certificações de segurança e auditoria
em TI: “Do ponto de vista técnico, a Justiça eleitoral é contrária. Toda
concepção da urna eletrônica se baseou na intenção de terminar com a
intervenção humana, que não deixa digitais muitas vezes.”
Pela nova tese revolucionária de Toffoli, as transações
bancárias devem se tornar mais seguras uma vez que não permitirem mais a
geração de recibos. Eis a tese da fé cega nos sistemas eletrônicos, que já foi
tornada ridícula por qualquer especialista da área há décadas. Mas Toffoli não
se contenta com isso: para ele, um sistema passível de não ser auditado, passa
a ser um sistema “livre da intervenção humana”.
O Efeito Dunning-Kruger realmente não tem limites!
QUEREM ARRASTAR A IGREJA PARA O VOLUME MORTO?
Por Percival Puggina
Toda a existência do PT, do nascimento à glória, e da glória
ao atual fundo do poço (ou ao volume morto, na expressão usada pelo próprio
Lula) se fez sob incondicional apoio da CNBB e de suas pastorais. A exceção, se
houver, que se identifique.
Aliás, Lula e o PT
sabem: os tenebrosos dias que se avizinham serão enfrentados ao abandono de
muitos dos seus antigos seguidores. Há um grupo, porém, que não o abandonará.
Esse grupo é formado por religiosos, padres e bispos que foram buscar água
benta na Teologia da Libertação e chegaram ao poder da entidade em 1971, com D
Aloísio Lorscheider. A partir de então, foi um Deus nos acuda. São João Paulo
II, que conheceu o comunismo desde as entranhas, condenou a Teologia da
Libertação (TL) em documento da Congregação para a Doutrina da Fé. Esse texto,
de 1984, deixa claro ser a TL uma teologia marxista, de classe, "que
confunde o pobre da escritura com o proletário de Marx".
Nada melhor do que
ler Frei Betto para saber o quanto essa confusão é real. Em "O paraíso
perdido" ele relata dezenas de viagens que fez para levar a TL a Cuba e
aos países do Leste Europeu onde o marxismo-leninismo já estava instalado. Com
a TL ele conseguiu tornar comunistas milhares de cristãos do nosso continente,
mas não conseguiu converter ao cristianismo um único líder comunista. Falando
ao site Opera Mundi, em junho do ano passado, o frei confessou a estreita
ligação da TL com aquela doutrina: "João Paulo II era um homem conservador
que, quando foi bispo do Concílio Vaticano II sempre votou com os conservadores.
Anticomunista visceral, jamais entendeu ou assimilou a Teologia da
Libertação". É essa TL, rejeitada por anticomunistas (exatamente por ser o
que é) que inspira parte significativa do clero católico brasileiro e continua
incrustada como ácaro nas paredes e estruturas da CNBB e de suas pastorais.
Ora, quem mistura religião com comunismo transforma uma coisa na outra. Daí
essa obstinação que nada aprende da experiência, da evidência e do absoluto
fracasso da doutrina abraçada.
Foi o que, às
vésperas das manifestações de março, levou o alto comando da CNBB até Dilma,
para dizer-lhe, entre excelências e eminências, que não viam motivos para o
impeachment. E foi o que agora, dia 20, levou D. Pedro Stringhini e dirigentes
de pastorais sociais ao investigado e mal afamado Instituto Lula. Nesse
encontro, coube a Luís Inácio a tarefa de desancar o próprio partido e o
governo Dilma. E coube ao bispo dar a absolvição, explicando o que os motivava
neste momento de crise: "É importante reconhecer o senhor e os avanços em
seus oito anos de governo. Mas, diante da crise atual, esse esforço tem de ser
continuado". Em outras palavras, nada mais importante do que o PT e seu
governo. Dane-se tudo mais.
Mesmo que a Polícia
Federal rastreie as digitais de Lula. Mesmo que, tantos petistas estejam na
cadeia. Mesmo que o "protetor dos pobres" seja um patrocinador de
bilionários, inclusive em causa própria e de seus familiares. Mesmo que tantos
petistas ataquem frontalmente os valores cristãos. Mesmo que, nestes dias, os
companheiros do ex-presidente estejam, em todo país, forçando Câmaras de
Vereadores e Assembleias Legislativas a incluir a ideologia de gênero nas
tarefas "educacionais" de suas redes de ensino. Mesmo que a casa caia
e que a mula manque e que com tais manifestações de autoridades eclesiásticas a
Igreja esteja sendo arrastada junto para o volume morto, dane-se tudo mais
porque o ultrajante apoio persiste.
__________________
Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de
Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org,
colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de
Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões,
integrante do grupo Pensar+.
A democracia de Okamotto vai pelo ralo
Por Veja.com
Na abertura da palestra do ex-primeiro-ministro da Espanha
Felipe Gonzalez em São Paulo ,
o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, definiu a democracia como
'exercício solitário'. O colunista de VEJA Reinaldo Azevedo ressalta que
Okamotto como pensador é pior que como operador do PT. Entenda o caso no 'Aqui
Entre Nós'. O programa também aborda as últimas novidades da Operação
Lava-Jato, as declarações do ex-presidente Lula e as pesquisas Datafolha
divulgadas ontem.
Suicídio da DILMA... (Tentativa)
Recebemos dezenas de mensagens questionando sobre um suposto
suicídio da presidente Dilma. As pessoas não estão preocupadas. Elas tem certa
esperança de que isso possa mesmo ter acontecido, querem que a DILMA vá mesmo para outro mundo, e isso não nos
surpreende.
Quando tentam o suicídio as pessoas geralmente o fazem sob o
peso de uma grande culpa, ou por se sentirem incapazes de resolver problemas.
Ao longo desses quatro anos e pouco de desgoverno nunca
presenciamos Dilma Roussef dar sinais de qualquer autocrítica.
Mesmo quando Dilma falava que atrás de cada criança tem um
cachorro o fazia com a maior segurança do planeta.
E a presidente se acha a maior intelectual do universo. Ela
é do tipo que quando derruba o café bota a culpa no taifeiro que a serve.
Por isso é improvável que ela tenha mesmo tentado o
suicídio.
Se o fizesse e não conseguisse seria até normal, dada a
incompetência já comprovada. Contudo, para cometer tal ato é necessário uma
mínima dose de “eu errei muito”, e isso ela parece não ter.
MAIORIDADE PENAL
Entra em discussão
no Congresso o problema da maioridade penal dos cidadãos brasileiros. Trata-se de uma das mais angustiantes
questões em debate na sociedade
O assunto, como
tantos outros que têm sido tratados ultimamente, já vem carregado de viés
ideológico. A esquerda acusa a direita de querer resolver o problema da
segurança pública através da diminuição da idade de responsabilidade penal. A
direita retruca que seus antagonistas querem defender a impunidade de menores
criminosos. Ambas posturas são falaciosas, pois distorcem e exageram aspectos
das diferentes argumentações, tirando a discussão do verdadeiro foco.
De início, cremos
que é preciso distinguir o delito leve do crime de morte. É claro que um furto
e um latrocínio são coisas muito diferentes, e assim devem ser tratadas. Aliás,
assim é feito no Código Penal.
A garantia de
impunidade é distribuída igualmente a todos os menores infratores pelo Estatuto
da Criança e do Adolescente, independente da gravidade da transgressão
cometida, baseada apenas na idade do autor, como se todos fossem inocentes
vítimas de sua inexperiência e infantilidade.
Há que separar e
tratar diferentemente casos muito distintos. É preciso reconhecer a existência
de criminosos perigosos, assassinos, sequestradores, traficantes, estupradores
irrecuperáveis, que antes de atingir a idade mágica de 18 anos ou qualquer
outra que seja estabelecida, já demonstraram irrefutavelmente serem psicopatas
amorais, que devem ser afastados do convívio social para defender a própria
sociedade de sua maldade até agora impune.
Nosso sistema
penitenciário é vergonhoso, mas isso não pode significar que permaneça em
liberdade um malfeitor que já cometeu vários crimes de morte, sob o argumento
de que a prisão é uma universidade do crime, de onde sairiam piores do que
entraram. Alguns deles, de fato, poderiam dar aulas nessa universidade.
Ou, então, que
sejam construídas novas prisões especiais para esses pobres seres angelicais
que têm na pouca idade a garantia de poder cometer quantos crimes desejarem,
pois são “dimenor”.
Já existe até um
vocabulário politicamente correto: o menor não é preso, mas “apreendido”.
Assim, quando solto ao completar 18 anos, nada consta a seu respeito nos
fichários criminais, não interessa quantos crimes cometeu ou quantas pessoas
matou, sua vida recomeça do zero.
Quanto às vítimas,
não interessa. As leis foram feitas, no Brasil, para defender os criminosos, e
não, suas vítimas. A discussão toda se
trava em torno do direito dos menores criminosos (ou “infratores”, para não
traumatizá-los). A vítima deve ser até uma das culpadas por ele se encontrar em
“situação de risco”.
É hora de a
sociedade reagir.
Quem sabe aparece
no STF um ministro relator com a lucidez da Ministra Carmen Lúcia, que
conseguiu aprovar seu relatório por 9X0 na questão das biografias.
O problema para a
sociedade não é a idade do criminoso, mas o crime cometido.