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sábado, 14 de março de 2015

REGRAS para a MARCHA de 15/03/2015

Vejam as regras que estão sendo difundidas por todas as lideranças da manifestação do 15/03:


Queremos que tudo transcorra de forma ordeira e pacífica.

É importante que isto fique bem definido para que o grupo não se disperse no meio do caminho. Se alguém tentar dividi-lo, todos já estarão precavidos.

REGRAS PARA A MARCHA:

1 - Bandeiras de partidos políticos e outras organizações a eles ligadas não serão permitidas. Caso apareçam, serão tomadas.

2 - Esta marcha é do povo e ninguém a utilizará para autopromoção.

3 - Viu qualquer movimento ou atitude suspeita? Utilize da melhor arma que tem para isso: seu celular. Filme tudo e entregue o arquivo para a organização do ato, a fim de que providências legais sejam tomadas.

4 - Se surgir qualquer foco de violência ou vandalismo contra o patrimônio público todos deverão sentar-se até que os policiais que farão a escolta, fardados ou a paisana, capturem o meliante.

5 - Se houver provocações oriundas de qualquer grupo estranho ao ato apenas ignore. Eles estão desesperados pois tudo o que construíram está ruindo. Nós somos a ameaça aos seus interesses escusos. Somos o golpe de misericórdia contra o PT.

6 - Atenção às mensagens que serão enviadas do carro de som!

7 - Não use roupas vermelhas ou pretas. Elas lembram o PT e os Black Blocs. Não compareça no evento com camisetas em alusão a partidos políticos.

8 - Verde e amarelo são as cores ideais para este dia de indignação. Pinte o rosto!

9 - Confeccione faixas, cartazes. Leve bandeiras do Brasil, use nariz de palhaço. Leve cornetas, apitos, faça barulho! Leve também balões azuis, amarelos e verdes. Vamos chamar atenção para nossa causa.

10 - Durante a marcha, fique atento aos cânticos que serão puxados pela organização! Nada de coros que não são pertinentes ao ato. Lembre-se, você está nas ruas para reivindicar direitos.
11 - A polícia é nossa amiga. Gente ordeira e trabalhadora não teme aqueles que nos protegem. Eles estarão presentes para garantir que tudo ocorra bem. Não trate estes bravos servidores públicos de forma hostil.

12 - Convide amigos e vizinhos. Vá com sua família ao ato! Ensine seus filhos desde pequenos que política é algo bom e deve ter à frente pessoas de bem. Ensine-os a fazer parte da história e não apenas a vê-la passar. Um povo que luta por seus direitos e participa é respeitado por seu governo.

13 - Respeite os veículos que se aproximarem da marcha. Não bata nos vidros e tampouco na lataria dos carros. Não jogue lixo no chão. Recolha papéis e outros objetos e deposite em
lixeiras. Somos civilizados.

14 - Permaneça no roteiro da marcha. A intenção é mostrar nossa força e não travar o trânsito.

15 - Se chover, vá mesmo assim! Leve seu guarda-chuva, mas não deixe de comparecer. Não somos feitos de açúcar. Temos força e raça! Nada impedirá nossa luta pelo Brasil que queremos!

16 - Caso alguém passe mal no evento, forneça ajuda e contate a organização.

17 - Quer ajudar no ato? Mande mensagens inbox p/ os organizadores.

18 - Qualquer crítica/sugestão será bem recebida.

19 - Leve água para se hidratar durante o percurso. Respeite crianças e idosos.

20 - Desejamos uma ótima Marcha a todos.


" BRASIL ACIMA DE TUDO"


" ACORDA BRASIL"



O Brasil no dia 15 de Março




Olavo de Carvalho: "Lá está o PSDB segurando o PT e vice-versa."

Crimes nunca apurados

Por Márcio Accioly

É possível que ninguém jamais tenha mentido tanto numa CPI como José Sérgio Gabrielli (PT-BA) na que investiga a roubalheira sem fim na Petrobras. Ex-presidente daquela empresa, até as pedras das ruas sabem que Gabrielli era um dos chefões da gatunagem, abastecendo campanhas eleitorais como a do ex-governador da Bahia Jacques Wagner (PT). O que impressiona mais ainda, neste país de calhordas, é o fato de Wagner ser atualmente ministro da Defesa. Minha nossa!

O acordo na cúpula petista baiana tinha o ex-presidente da petrolífera como candidato à sucessão governamental de Wagner. Tanto que, depois de sair da empresa, Gabrielli assumiu Secretaria do governo baiano (Planejamento), onde ficou aguardando a hora de desincompatibilizar e mergulhar na campanha. Para se tornar conhecido, comentava programa político de rádio todas as quintas-feiras, onde falava de tudo: desde a formação de ninho de passarinho à construção de arranha-céu e bomba atômica.

Como o povo na maioria vive a se idiotizar, e sempre quer ter no que acreditar, o que Gabrielli dizia passava a figurar como verdade insofismável, em especial para os beneficiados por bolsas pagas com extorsivos impostos, maneira dissimulada de compra de votos. Tudo ia muito bem, até que apareceram as primeiras denúncias da Operação Lava Jato, fulminando a sua candidatura. O operador da roubalheira petista, que respondia a todas as determinações do chefão, Lula da Silva, o Lularápio, soçobrou.

A Petrobras é um “segredo”, entre aspas, que já fez fortuna de muita gente. Basta lembrar “o japonesinho do Geisel”, Shigeaki Ueki, ministro das Minas e Energia (1974-79) e presidente da Petrobras (1979-84). Ele vive hoje no Texas e é considerado uma das maiores fortunas do mundo. Não possuía tanta riqueza, antes de ser cooptado pelo Regime Militar (1964-85).

Um dos maiores mistérios com relação à Petrobras é o fato de o ex-presidente FHC não admitir que haja investigação englobando seu período de governo (1995-2003). Todas as vezes que se fala nisso é um verdadeiro deus nos acuda. Na gestão FHC, o presidente da Petrobras, até 1999, foi Joel Rennó. Ele vinha da gestão Itamar Franco, iniciada em 92. Certo dia, o jornalista Paulo Francis, morto em 97, afirmou num programa de televisão (Manhattan Connection), que havia corrupção na Petrobras.

O programa era transmitido por canal pago (Globo News) e teve ampla repercussão no Brasil, pois Francis afirmou que diretores da empresa tinham contas milionárias na Suíça. Sete diretores da Petrobras, liderados por Joel Rennó, moveram processo em Nova York (deveria ter sido movido aqui no Brasil), e cobraram uma indenização de 100 milhões de dólares. Pouco tempo depois, angustiado, Paulo Francis morreu. Nem o presidente FHC, segundo confessou, conseguiu demover Rennó do propósito de processar Francis.

Pois não seria esta a hora de se empreender investigação profunda e colocar tudo em pratos limpos? Mas FHC, ou o chamado “líder oposicionista”, Aécio Neves (PSDB-MG), não quer saber de encrenca com o PT. Os dois afirmam não ser bom falar em impeachment, que não adianta tirar Dilma e que é preciso ter muito cuidado, embora não se saiba com quê.

O certo é que a Petrobras é sangrada há anos e o desenlace se dá agora na gestão petista, pois o PT aparelhou toda a máquina estatal com bandoleiros inconsequentes! A coisa vai assumir proporção nunca vista, pois a situação climática mundial está promovendo quebra na produção mundial de alimentos. Aos que se apossaram da máquina do Estado, e dominam todos os seus departamentos, resta o consolo de dispor de grande volume de notas fresquinhas para comerem quando a fome apertar.


Fonte: Alerta Total


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Márcio Accioly é Jornalista.

Dilma já ultrapassa FHC em pedidos de impeachment, mas segue atrás de Lula


No caso de Dilma, 17 pedidos foram arquivados e dois estão em processamento -  analisados atualmente pelo núcleo jurídico da presidência da Câmara | Agência Brasil
No caso de Dilma, 17 pedidos foram arquivados e dois estão 
em processamento - analisados atualmente pelo núcleo 
jurídico da presidência da Câmara
Apesar dos vários grupos que marcaram protestos para o domingo, 15, por meio das redes sociais, um processo de impeachment só pode ser instaurado pela legislação brasileira através do processo de abertura na Câmara dos Deputados

Às vésperas das manifestações que prometem levar milhares às ruas do País para protestar contra o governo e pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), ela conta com 19 pedidos formais de impeachment protocolados junto à Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, considerando seu primeiro governo e o segundo mandato em andamento.

Apesar dos vários grupos que marcaram protestos para o domingo, 15, por meio das redes sociais, um processo de impeachment só pode ser instaurado pela legislação brasileira através do processo de abertura na Câmara dos Deputados. Dilma chegou à marca de 19 solicitações na última quinta-feira, 12, com o pedido protocolado pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ).

O número já é maior que o registrado nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, que ficou no poder de 1995 a 2002, e teve registrados contra ele 17 pedidos. Mas a petista está ainda bem atrás do seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, que com o boom de pedidos durante o período das denúncias do mensalão, chegou a 34 pedidos nos seus dois mandatos - de 2003 a 2010.

Todos os pedidos para Lula e FHC foram arquivados pela presidência da Câmara, ou seja, não chegaram a ser apreciados pelo Congresso Nacional. No caso de Dilma, segundo constam das informações fornecidas à reportagem pela Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, 17 foram arquivados e dois estão em processamento - são analisados atualmente pelo núcleo jurídico da presidência da Câmara.

O deputado Paulinho (SD-SP) promete levar o número de Dilma para 20, ao ter lançado também nesta última semana, uma campanha do Solidariedade para recolher assinaturas em uma solicitação popular de impeachment da presidente. Tal feito seria inédito, já que todos os pedidos protocolados até hoje foram feitos por indivíduos, parlamentares ou grupos pequenos de pessoas.

Entre os pedidos feitos por políticos, Dilma teve esse último do Bolsonaro e um, feito em 2014, pelo então senador Mário Couto (PSDB-PA). Ela também foi alvo do pedido protocolado por Matheus Sathler, em 2014, que foi candidato a deputado federal pelo PSDB no Distrito Federal. Os demais pedidos são de “cidadãos”. Um único cidadão, o advogado Luis Carlos Crema, é responsável por cinco pedidos contra Dilma. Dos 19 pedidos de impeachment contra a petista, cinco são deste segundo mandato e 14 registrados de 2012 a 2014.

Era Lula

O presidente Lula registrou o dobro de pedidos de impeachment na Câmara que seu antecessor, chegando a 34 solicitações registradas. O número se deveu em grande parte à explosão de protocolos a partir de 2005, quando do escândalo do mensalão. Apenas um pedido foi registrado contra Lula no ano de 2003 e um em 2004. Já 2005 concentrou 13 pedidos e 2006 teve 12.

A partir de 2007, o petista viu os registros caírem, em um momento em que a economia estava em uma maré positiva e quando Lula recuperava estabilidade política no segundo mandato. No ano de 2007, a Câmara recebeu três registros de pedido de impeachment contra Lula, em 2008 não houve pedidos e em 2009 houve um. Em 2010, ano eleitoral, o número voltou a subir um pouco, e foram registrados três pedidos para que Lula fosse afastado da Presidência.

O mesmo cidadão, advogado Luis Carlos Crema, protocolou três pedidos de impeachment de Lula. A maioria dos demais pedidos registrados na Câmara são de “cidadãos”, entre eles um do jornalista D iogo Mainardi - colunista da revista Veja. Apenas um pedido contra Lula foi feito por um parlamentar. Alberto Goldman, em 2005, à época deputado federal pelo PSDB em São Paulo, protocolou o pedido.

Era FHC

O governo Fernando Henrique também viu uma calmaria de pedidos no início de seu primeiro mandato, ainda na fase de “lua de mel” com o eleitorado e com o impulso positivo do início do plano Real. Em 1995 e 1996, o então presidente não viu protocolado nenhum pedido de impeachment contra ele. Em 1997, houve um registro, do então deputado Nilson Gibson (PSB-PE) e em 1998 não houve protocolo contra FHC.


Em 1999, após a reeleição e em um momento econômico e político ruim a partir da adoção do câmbio flutuante, o tucano viu crescerem os processos registrados contra ele. Foram cinco em 1999, um em 2000, 8 em 2001 e dois em 2002. Na era FHC, ao contrário da era petista, a maioria dos protocolos de impeachment foram assinadas por deputados, o que evidencia uma maior atuação da oposição. Dos 17 pedidos, 11 foram feitos por deputados. Em 1999, um dos pedidos era assinado por um conjunto de políticos, entre eles os deputados à época José Genoino (PT-SP), Luiza Erundina (PSB-SP) e Miro Teixeira (PDT-RJ).