Soou como piada a
ameaça de que o brutal corte no orçamento da União, que atinge violentamente o
Judiciário, pode prejudicar as próximas eleições, a ponto de o Tribunal
Superior Eleitoral desistir de adotar as modernosas urnas eletrônicas sem
direito a impressão de voto para auditoria de recontagem. Se o TSE estiver
falando sério, o suposto retorno ao passado pode representar um avanço, se o
cidadão-eleitor-contribuinte voltar a ter a chance de controlar o processo
eleitoral. Há vários pleitos somos reféns de um processo que proclama
resultados que não podem ser questionados.
Outra boa notícia?
O Jornalista Cláudio Tognoli já antecipou que o lobista Hamylton Pinheiro
Padilha Júnior, que está em regime de delação premiada, vai contar tudo o que
sabe desde Lula, no esquema africano que mexe com bilhões em negócios com o
candidato a ex-banqueiro André Esteves, que já estaria curtindo as mordomias de
ficar preso em Bangu 8, no Rio de Janeiro, comendo bacalhau do Antiquarius em
vez de filar a boia pobre da cadeia. A deplorável foto de um André,
abatido com o uniforme verde do sistema penitenciário fluminense, tem um
significado: ele está prestes a ser forçado a perder seus negócios mais
lucrativos. Esteves parece ser a bola da vez escolhida pela máquina de moer gente
das gestapos tupiniquins.
Além do homem bomba
Hamylton, os acordos de leniência da Andrade Gutierrez tendem a produzir um
efeito explosivo sobre as cúpulas do PT e, sobretudo, do PMDB. Tudo tem a ver
com a denúncia do Procurador-Geral da República contra o presidente do Senado,
Renan Calheiros, e o poderoso senador paraense Jader Barbalho. Daqui a pouco, a
prisão de Delcídio vai parecer um ato de rotina no País dos Políticos
Corruptos. Rodrigo Janot corre para pedir o afastamento de Eduardo Cunha da
Presidência da Câmara. Imagina como fica, perante o mundo, um Brasil com seus
chefes do legislativo cotados para passar temporadas na prisão.
Patético mesmo é
saber que Delcídio Amaral classificou de "covardia atroz" a decisão
da cúpula do PT de abandoná-lo e expulsá-lo do partido. Delcídio estaria com
muita raiva de Lula. Tomara que a bronca seja real e se transforme em uma bela
delação premiada que jogue o petismo no ventilador. Outro que pode fazer o
mesmo é o ex-vice-presidente da Câmara, André Vargas, que continua preso na
Lava Jato, sem previsão de saída. O maçom André ainda não teria aberto o bico
porque seus aliados e familiares continuam prestigiados pelos esquemas de poder
e favorecimento. Se essa maré mudar de repente, André parte para a delação...
Legal seria que o
desgoverno seguisse a dica de Roberto Jefferson, na mais recente postagem em
seu blog: Segundo Dilma, "faz-se o diabo na eleição". Como ela vendeu
a alma ao coisa ruim na eleição de 2014, agora ele cobra a conta. O governo
acabou, arrasta-se como cadáver pelas ruas do país, e já cheira mal. O PT
conseguiu fazer do país um cambalacho onde poderes e agentes econômicos
sucumbem ao menor indício de suspeita. Só fazem negar, mas a verdade emerge com
a força de um tsunami. Corrupção sempre existiu, mas o partido do "Brahma"
montou uma quadrilha que saqueou o país. Para o bem do Brasil, que renunciem
Dilma, Eduardo Cunha e Renan Calheiros.
Vale repetir por 13
x 13: Em meio à crise estrutural, enquanto o modelo estatal brasileiro não
mudar, implantando mecanismos eficazes e transparentes de controle pdo cidadão
sobre as engrenagens da máquina pública, as organizações criminosas continuarão
mandando e desmandando no Brasil. Não adianta fazer prisões espetaculares de
empresários e alguns políticos, se não for alterado o sistema de representação
e o funcionamento político do Estado.
A corrupção
sistêmica tende a perdurar, porque é camaleônica: adapta-se à excessiva
burocracia cartorial, ao exagero legal e ao absurdo esquema tributário (92
impostos, taxas, contribuições, fora as milhares de instruções normativas,
medidas provisórias e infindáveis portarias ministeriais). A única notícia boa
é que a maioria dos brasileiros começa a ficar pt da vida com a corrupção e os
corruptos. Isto é bom, porque pode forçar as mudanças necessárias. Tomara!
Porcaria Orçamentária
Uma nota para
eles
Presos a eles
mesmos
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