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sábado, 12 de dezembro de 2015

Um Cunha no comando da Câmara é tão intragável quanto uma Dilma na Presidência


Nas manifestações deste 13 de dezembro, a voz da rua precisa transformar em quarteto a trinca de campeões de impopularidade. “Fora Dilma!”, “Fora Lula”, “Fora PT!”, continuarão clamando as multidões fartas de incompetência e ladroagem. Muito justo. Mas chegou a hora do “Fora Cunha!”.

Primeiro, porque um Eduardo Cunha no comando da Câmara é algo tão intragável quanto uma Dilma Rousseff na chefia do Executivo. Segundo, porque o “Fora Cunha!” desmontará de vez a farsa forjada pelo Planalto para tentar reduzir o processo de impeachment a um duelo entre dois pecadores sem salvação.


A esperteza vai morrer de inanição. O que está em curso é um confronto entre uma governante fora da lei e o Brasil decente. É um embate entre uma nulidade destrambelhada e o estado democrático de direito. O Brasil ficará bem menos cafajeste com o sepultamento simultâneo da dupla na vala comum reservada aos embusteiros.

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