Por UCHO.INFO
Desde que tomou posse em seu segundo mandato, a presidente Dilma
Rousseff desconheces o que é sossego e tem visto a própria situação
política piorar cada vez mais. Reflexo das muitas trapalhadas cometidas no
primeiro mandato e da teimosia que funcionou como abre-alas do segundo. Sem
contar que as mentiras contadas durante a corrida presidencial do ano passado
caíram por terá antes da hora prevista.
Enquanto tenta barrar o processo de impeachment no Congresso
Nacional, a petista precisará também se defender em ação no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) que pode cassar o seu mandato e do vice, Michel Temer.
Nesta sexta-feira (4), o tribunal publicou o acórdão sobre o processo. A defesa
tem sete dias para se manifestar a partir da notificação.
A ação investiga abuso de poder político e econômico nas
eleições do ano passado e foi proposta pelo PSDB. Os advogados que representam
a chapa Dilma-Temer poderão apresentar provas e indicar testemunhas, durante
esse prazo, além de solicitar a produção de outras provas.
De acordo com o processo, há indícios de irregularidades na
contratação da empresa Focal Confecção e Comunicação Visual, que prestou
serviços à campanha e recebeu R$ 24 milhões. Ainda há indícios de financiamento de
campanha com dinheiro oriundo de corrupção em contratos com a Petrobras.
O Tribunal decidiu abrir a ação de impugnação de mandato em
outubro. Entretanto, desde agosto, quando o julgamento foi paralisado por um
pedido de vista, a corte já possuía maioria formada para abrir a apuração. Foi
a primeira vez que a Justiça Eleitoral autorizou uma investigação como essa
contra a campanha de um presidente da República. A relatoria do processo é da
ministra Maria Thereza de Assis Moura.
O vice-presidente Michel Temer quer que a defesa dele seja
apartada da de Dilma. Temer argumenta que sua prestação de contas foi feita
separadamente do balanço apresentado pela presidente. A tentativa é salvar o
vice mesmo que a candidatura de Dilma seja impugnada.
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