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domingo, 6 de dezembro de 2015

Picolé derrete como a Dilma: na pressão!

 
Historicamente, o sistema estatal brasileiro (União, Estados e Municípios) raramente respeitou os cidadãos - a não ser quando eles exerceram seu poder de pressão e direito instituinte. Na lógica de exploração do Estado Capimunista, na qual o indivíduo é tratado de forma subalterna, como se fosse um escravo - embora tenha as obrigações de votar, pagar impostos e obedecer (cegamente) a leis nem sempre legítimas. Normalmente, o modelo adora agir e tomar decisões sem ouvir as pessoas. Só dá problema quando tem reação forte de algum grupo organizado ou da maioria da opinião pública, via repercussão midiática.

Foi exatamente isso que aconteceu com o tal decreto de reorganização escolar que o governo do Estado de São Paulo baixou e tentou executar. O plano tinha uma série de "boas intenções" e propunha algumas medidas racionais básicas ou necessárias para o correto funcionamento de uma complexa rede de escolas públicas. Elas não são tão gratuitas quanto a fama sugere, pois têm gastos altos e muitos desperdícios de recursos, raramente transparentes ao cidadão-eleitor-contribuinte. Algumas têm qualidade, mas a maioria reflete o desastre educacional da pátria sem educação.

Como o "maravilhoso" projeto de reforma estrutural não foi exaustivamente discutido com a população, houve reações: justas ou nem tanto, beirando ao vandalismo e a violência. Jovens (de forma espontânea e também instrumentalizados por movimentos políticos) promoveram protestos nas ruas. As manifestações saíram do controle. Transformaram-se em "casos de polícia". Escolas foram ocupadas e depredadas. O Ministério Público foi forçado a entrar na confusão. Com abusos cometidos por todos os lados, e o caos gerado no trânsito, atrapalhando a mobilidade de quem achava que nada tinha a ver com as passeatas, geraram uma pressão de mídia contra o governo estadual - que fez um discurso inicial de que a mudança seria irreversível e irrevogável, até ser forçado a baixar a bola e recuar (de modo até politicamente covarde).

A gota d'água foi a divulgação de uma pesquisa de opinião indicando uma grande queda de popularidade do governador, combinada com a rejeição da maioria dos entrevistados contra uma reforma que não foi debatida publicamente (inclusive sem ouvir, até cansar, todos os alunos, professores e pais diretamente interessados). O governador Geraldo Alckmin, que tenta vender a permanente imagem de eficiência para emplacar uma candidatura presidencial em 2018, foi obrigado a revogar o decreto. O Secretário de Educação ficou pt da vida e pediu exoneração. A mesmice venceu, por culpa da arrogância autoritária do governo paulista há mais de uma década comandado pelo PSDB - que tem todos os cacoetes totalitários de uma falsa e envergonhada esquerda, que pouco tem de social e menos ainda de democrata.

Pelo recuo inoportuno e covarde, diante de uma pressão de jovens que chegou a acusar de ter sido instrumentalizada politicamente (pelo PT e PC do B), Geraldo Alckmin praticamente sepultou sua chance de se viabilizar como candidato a suceder a desgastadíssima Dilma Rousseff. O governador Alckmin agora terá sua impopularidade acelerada pelo episódio da reforma escolar (na qual nem ele acreditava, senão não a revogaria, mas faria a tal audiência pública para iniciar um debate que deveria ter sido um pressuposto).

O tucano foi vítima da própria fragilidade e falta de consistência. Picolé de Chuchu derrete, facilmente, sob o calor do clamor popular. A fraqueza comprovada e exposta de Alckmin foi uma ótima oportunidade para lembrar aos cidadãos brasileiros que é preciso e vale a pena reagir, de forma civilizada e legítima, porém contundente, contra os abusos cometidos pelos entes estatais e suas máquina de perseguição (as gestapos tupiniquins). A pressão popular funciona (para as coisas certas, e também para as coisas erradas). Os governos (ainda) têm medo da reação popular. Este é o detalhe mais importante.

A regra vale para que o Brasil consiga se livrar da Dilma Rousseff - eleita pela maioria sem noção e pela omissão completa de uma suposta oposição que, claramente, não quis ganhar a eleição - questionável pela votação eletrônica sem direito a uma legítima recontagem de voto por meio físico. Protestar é preciso! No entanto, a passividade do brasileiro diante dos abusos dos vários desgovernos ainda é uma péssima tendência. O governo do Crime Organizado tira vantagem desta fragilidade do cidadão sem fé e coragem.

Vem aí uma nova onda de protestos nas ruas contra Dilma e seu desgoverno. Será que no dia 13 de dezembro milhões irão às ruas? A petelândia aposta que não, e corre para impedir o recesso parlamentar, a fim de colocar em votação o processo de impeachment de mentirinha (um golpe baixo armado pelo alto clero do Congresso Nacional para usar a maioria da base aliada e rejeitar o processo contra Dilma). A manobra é canalha! Pena que alguns idiotas, inocentes inúteis, não queiram perceber o jogo sujo do Palhasso do Planalto (o ente fictício máximo de um País de Mentiras).      

Ainda estamos engatinhando na reação aos abusos estatais no Brasil. No entanto, a revolução brasileira dá sinais de avanço. Vale a regra: quem não reage rasteja!

Cantamos a Marchinha


Japonês da Federal: o hit do momento. Dos Autores: Thiago SP, Dani Batistonne, Jabolinha e Tigrão.

Sem lugar



Acarajé Petista


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