Milton Pascowitch confessou que pagou propina a José
Dirceu para garantir contratos da empreiteira Engevix com a Petrobras.
O mais novo delator do petrolão relatou, segundo a
Folha, que o ex-ministro mensaleiro se tornou uma espécie de “padrinho”
dos interesses da empreiteira na estatal.
O lobista disse que os pedidos de dinheiro de
Dirceu eram “insistentes” e apontou aos procuradores da Operação Lava Jato
quais pagamentos foram propina e quais envolveram algum tipo de prestação de
serviço.
Pascowitch confessou também que intermediou o pagamento de
pixulecos ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Na prática, as confissões de Pascowitch sobre Dirceu e
Vaccari são semelhantes às de Ricardo Pessoa, dono da UTC, sobre este último e
Edinho Silva, o tesoureiro de Dilma que virou ministro da Propaganda para ter
foro privilegiado.
Edinho também era insistente. Edinho também garantia
contratos da empreiteira com a Petrobras.
Assim como o caixa da campanha eleitoral de Dilma, a empresa
de Dirceu é apontada como um dos possíveis propinodutos para lavar
dinheiro desviado da estatal.
Dirceu está mais próximo da cadeia. Edinho vem logo atrás.
Um por um, os petistas estão caindo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário