Por Diário do Poder
Almirante Othon Pinheiro da Silva (de boné) é conduzido
pela
Polícia Federal. Foto: Fernando Frazão/ABR
|
Dilma cogitou pôr almirante preso na Casa Civil
Responsável pela escolha do almirante Othon Pereira da Silva
para presidir a Eletronuclear, em 2005, quando era ministra de Minas e Energia
do governo Lula, a presidente Dilma cogitou fortemente nomeá-lo para o cargo de
ministro-chefe da Casa Civil quando a titular, Gleisi Hoffmann, pediu demissão
para se candidatar ao governo do Paraná. Na último momento, ela trocou Othon
por Aloizio Mercadante.
Dilma e o almirante Othon se admiram. Têm em comum a forma
rude de tratar subordinados. Essa característica os aproximou ainda mais.
Othon foi preso terça (28) na 16ª fase da Lava Jato, por
receber R$ 4,5 milhões em propina de empreiteiras das obras da usina de Angra
3.
A Lava Jato avança definitivamente na corrupção da área de
energia elétrica do governo, a favorita de Dilma, daí a alta a tensão no
Planalto.
O almirante Othon tinha outro admirador: o ex-presidente
Itamar Franco o condecorou com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito
Científico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário