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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Governo do PT adota política econômica utópica e míope que pode levar o Brasil à recessão


crise_economica_12Caos vermelho – Anunciada no começo da noite de quarta-feira (3), quando milhões de brasileiros estavam nas estradas por conta do feriado prolongado de Corpus Christi, a decisão do Comitê de Polícia Monetária (Copom) do Banco Central de elevar para 13,75% ao ano a taxa básica de juro, a Selic, mostra com antecedência a tragédia que a população terá de enfrentar por conta da incompetência de um governo perdulário, paralisado e corrupto.

A medida não apenas serve (sic) para conter a inflação oficial, atualmente acima dos 8%, mas para elevar a dívida pública e em empurrar o Brasil na direção de uma recessão profunda. Isso acontece no momento em que o desemprego aumenta mês após mês, a produção industrial cai de forma assustadora e o consumo recua sem contestação.

A grande questão nesse cenário macabro patrocinado pela presidente Dilma Rousseff está no fato de a alta da Selic ser uma dose excessiva de remédio para tratar de um problema que poderia ser resolvido de outra maneira. Isso porque a alta da taxa básica de juro brasileira, uma das maiores do planeta, puxa para cima os chamados preços administrados, como combustível, energia elétrica, água e transporte. Com isso, no melhor estilo efeito cascata, os preços de produtos e serviços tendem a subir.

A situação não seria tão grave se o salário do trabalhador sofresse aumentos na mesma proporção da elevação de preços, o que não acontece. Na verdade, o trabalhador brasileiro vem acompanhando a corrosão diária do salário, o que impacta no consumo e por consequência na arrecadação de impostos, além de piorar sobremaneira a qualidade de vida da população.

Com a maior carga tributária e a pior contrapartida entre os países classificados como desenvolvidos ou emergentes, o Brasil assiste a uma derrocada econômica sem precedentes e que pode piorar muito com o passar do tempo, caso o governo do PT insista nessa fórmula suicida de rever o quadro atual. Sem contar que a projeção de crescimento negativo do Produto Interno Bruto (PIB) para 2015 é de 2%, mas mesmo assim o governo teima em arrochar a economia.

Por outro lado, o Palácio do Planalto aposta todas as fichas no programa de ajusta fiscal defendido pelo ministro Joaquim Levy, da Fazenda, que não está a analisar a economia verde-loura como um todo. Dilma e seus estafetas de plantão buscam recuperar a confiança dos investidores, nacionais e internacionais, às custas do sacrifício desmedido da população, como se isso fosse tão simples quanto acionar o interruptor da luz da sala.

Fosse pouco, a corrupção ancorada pelo PT continua correndo solta, enquanto o governo aumenta os gastos correntes e se recusa a enxugar a máquina pública, escandalosamente inchada por dezenas de milhares de cargos de confiança, um dos maiores absurdos já vistos na história da humanidade.

Lamentavelmente, os brasileiros, que têm aversão à política e seus criminosos penduricalhos, estão mais preocupados com a roubalheira na FIFA do que com a situação do País, que cada vez mais afunda na crise e na lama da corrupção. É preciso mudar enquanto ainda há tempo, pois mais um pouco a situação será irreversível. Como sempre acontece quando a cena transforma-se em terra arrasada, surge no palco do cotidiano um salvador da pátria, um Messias de araque para tentar vender aos incautos a ideia da mudança e de dias melhores.

Não se pode esquecer que, com quase quatro anos de antecedência, Luiz Inácio da Silva, o malandro Lula, já trabalha para voltar ao poder central. Tanto é assim, que nos bastidores o lobista de empreiteira transformou em comitê de campanha o instituto que leva o seu nome, ao mesmo tempo em que nas coxias petistas pede à “companheirada” para minimizar as críticas à sucessora, Dilma Rousseff, até porque é preciso vender a ideia do “quanto pior, melhor”, mas nem tanto.


Não é preciso doses extras de tutano ou diploma de especialista para enxergar a realidade que nos ronda. Basta um pouco de raciocínio lógico e boa vontade para perceber que o quebra-cabeça do Palácio do Planalto é golpista e tem peças a menos e trocadas. Ou seja, o que tentam nos impingir não encaixa, assim como a conta não fecha. Mas tudo caminha na rota da falsa serenidade porque ainda está valendo a fórmula do “pão e circo”, que faz a alegria dos incautos. Virar o jogo é possível, mas é preciso querer. De nada adianta bater panelas na janela de casa, quando a solução está em pressionar Dilma e seu bando até a renúncia. É agora ou nunca. Do contrário o último a sair que apague a luz.

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