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sábado, 23 de maio de 2015

Lei de Murphy: Atolada no Petrolão, Gleisi é identificada como a mãe do corte no seguro-desemprego


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Inferno astral – “Nada é tão ruim que não possa ser piorado”, notou o engenheiro aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy, autor da célebre “lei” que leva o seu nome. Uma vítima notória da “Lei de Murphy é a senadora petista paranaense Gleisi Helena Hoffmann.

Quando foi nomeada para a chefia da Casa Civil de Dilma Rousseff (2011-2014), seu único ato memorável foi ter colocado um pedófilo, Eduardo Gaievski, para comandar as políticas do governo federal voltadas a crianças e adolescentes.

Com o estouro do escândalo do Petrolão, Gleisi entrou na fatídica lista do Procurador-Geral da república, Rodrigo Janot, que nominou os políticos que levaram propina da Petrobras. A senadora foi apontada por dois delatores como beneficiária do esquema. A cada nova prisão que a Polícia Federal efetua na Operação Lava-Jato, a situação de Gleisi torna-se pior. Afinal, recebeu gordas doações de todas as empreiteiras envolvidas no escândalo. A tal ponto complicou a situação da senadora que, na bolsa de apostas de Brasília, seu nome encabeça todas as listas dos políticos que devem ser cassados por envolvimento no Petrolão.

Quem acha que uma situação assim é ruim o suficiente, não contava com os efeitos devastadores da Lei de Murphy. De volta ao Senado, depois de sair da Casa Civil, Gleisi passou a se envolver em todas as bolas divididas e bancar todas as iniciativas impopulares do governo Dilma. Sua atuação contra os interesses populares chegou a tal ponto que a senadora já vem sendo identificada como “mãe” de algumas das piores e mais nefastas iniciativas do governo Dilma.

Especialmente nos que implicam em cortes de consagrados direitos trabalhistas, os mesmos que Dilma Rousseff jurou que não mexeria “nem que a vaca tussa”. Entre eles se destaca a mudança radical nas regas para pensões das viúvas.


No Paraná, Gleisi voltou a fazer muito sucesso nas redes sociais, desta vez em um cartaz ao estilo dos filmes de faroeste e emoldurado pela expressão: “Procurada”. Seguido pela descrição do “crime”: “Roubou a metade das pensões das viúvas” e pela “recompensa”: “Um país melhor”.

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