Em 20 de maio de 2005, às vésperas da devassa do escabroso
esquema do mensalão, o deputado pernambucano Severino Cavalcanti (PP-PE)
revelou à ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, o que ganharia em troca
da submissão ao governo federal: “O que o presidente Lula me ofereceu foi
aquela diretoria que fura poço e acha petróleo, é essa que eu quero”, resumiu o
então presidente da Câmara. Queria mas não levou: antes de apossar-se do cofre,
meteu-se num caso de corrupção miúda que lhe custou o mandato, a chefia do
Legislativo e as atenções da imprensa.
Nesta semana, como registra o comentário de 1 minuto para a
TVEJA, a drenagem do pântano do Petrolão localizou mais evidências que o velho
Severino sabia das coisas. Depois da diretoria de Abastecimento e Refino,
presenteada por Lula a Paulo Roberto Costa, depois da diretoria de Serviços, entregue
pelo mestre da seita a um protegido de José Dirceu chamado Renato Duque, acaba
de entrar no palco da imensa gatunagem a diretoria de Exploração e Produção da
Petrobras. É esse o nome de batismo da furadora de poços. Ali vinham agindo há
muito tempo afilhados de Dirceu abençoados pelo chefe supremo.
O país sairia no lucro se Severino tivesse vencido a disputa com Dirceu. As bandalheiras que envolveram o parlamentar pernambucano eram medidas em milhares de reais. O redimensionamento da ladroagem, articulado pelo lulopetismo, desmoralizou a moeda nacional e os larápios de antigamente. Lula e Dirceu envelhecem há 12 anos em tonéis revestidos de cédulas verdes. Nesse período, a propina inflacionada passou a ser calculada em milhões de dólares.
O país sairia no lucro se Severino tivesse vencido a disputa com Dirceu. As bandalheiras que envolveram o parlamentar pernambucano eram medidas em milhares de reais. O redimensionamento da ladroagem, articulado pelo lulopetismo, desmoralizou a moeda nacional e os larápios de antigamente. Lula e Dirceu envelhecem há 12 anos em tonéis revestidos de cédulas verdes. Nesse período, a propina inflacionada passou a ser calculada em milhões de dólares.
Nenhum comentário:
Postar um comentário