Por Percival Puggina
Durante décadas,
vivemos sob ditadura marxista no ambiente acadêmico. Era marxista a chave de
leitura para todos os fenômenos sociais, históricos, políticos e econômicos.
Eram marxistas os parâmetros curriculares, a bibliografia, os referenciais
teóricos, as provas, as respostas aceitas como corretas e as teses. Todo o
ensino se abastecia na mesma padaria, e todo pão do saber era servido com
fermento marxista. Descendo os degraus para os demais níveis, multidão de
professores do ensino médio e fundamental, nutrida do mesmo pão, servia do que
lhe fora dado. E assim se formavam jornalistas, mestres, doutores e
alfabetizadores. Marx no topo e Paulo Freire na base. A alfabetização, que era
feita em poucos meses no primeiro ano do ensino fundamental não se completa em
três anos. E 63% da população é analfabeta funcional. Eis é a excelência em
injustiça social!
No Brasil,
felizmente, o engodo marxista caminha para extinção. Mundo afora, em 150 anos
de história, só produziu caca. Suas deficiências estão sendo escancaradas,
entre nós, por três avanços tecnológicos: internet, redes sociais e IPhone.
Através desses novos meios, abrem-se ao brasileiro comum, em especial aos
jovens, novos horizontes e melhores fontes de conhecimento. Méritos a Olavo de
Carvalho e seus alunos. Mérito aos conservadores e liberais que se organizam
com o intuito de enfrentar a hegemonia cultural marxista imposta ao país ao
longo de décadas. Méritos aos novos escritores, jornalistas, pensadores e
blogueiros que emergem das trevas, portando as minhas esperanças e formando uma
nova elite, em tudo superior a que pavimentou o caminho de Lula e dos seus.
Desejo pronta recuperação a quem tem enxaqueca e convulsões
ante essas duas palavras - "liberais" e "conservadores".
Mas eu precisava fazer este anúncio para dizer que a situação começa a mudar.
Quem o diz é a voz das ruas e são os fatos que o indicam. É nítido o mal-estar
instalado em setores significativos do mundo acadêmico e do jornalismo
brasileiro, habituados a falar sem contraditório. A percepção de que o marxismo
e a esquerda perdem fieis e ganham oposição consistente na sociedade onde
haviam construído hegemonia está desestabilizando muita gente que já começa a
falar em guerra! Políticos habituados a assassinar reputações, assistem o suicídio
da própria. No fundo, prefeririam que as posições estivessem invertidas. Então,
bradariam por impeachment e estariam dizendo, dele, aquilo que de fato é: um
meritório instituto, concebido para lembrar ao governante que pode muito, mas
não pode tudo. O crescente descrédito do marxismo e o desprestígio do governo
são duas boas notícias para a Educação no Brasil.
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