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domingo, 28 de setembro de 2014

Entrevista do Gen Marcos Felício - Autor do Manifesto:
"ALERTA À NAÇÃO: ELES QUE VENHAM, POR AQUI NÃO PASSARÃO!"


Entrevista do General Marcos Felício, que redigiu o Manifesto: "Alerta à Nação: Eles que venham, por aqui não passarão!", à jornalista Tânia Monteiro – O  Estadão - Em 14/03/2012

Nada fiz de ilegal", diz general autor do "Manifesto à Nação"

Prezada Tânia:

Publique como está abaixo. Respeitei suas perguntas. Respeite minhas respostas e a pequena pergunta que faço à entrada do escrito e que se segue. Seja fiel ao que escrevi. Agradeço a oportunidade.

Respondendo a Você e a pessoas ditas defensoras dos direitos humanos, inicialmente, pergunto o motivo pelo qual, tendo o Ministro da Defesa tentado proibir e inclusive punir os militares da Reserva e reformados pelo exercício de um direito sagrado, previsto na Constituição Federal que é o direito da liberdade de expressão, nenhuma das entidades tais como a ABI, ABERT, OAB e a Imprensa escrita, falada e  televisionada, dentre outras,  todas tão ciosas a esse respeito, nada declararam no sentido de que tal direito fosse respeitado. Será porque têm algum ranço ideológico em relação aos militares ou estão domesticadas pelo Governo e suas verbas e benesses?

Tânia : Gostaria que o senhor contestasse ou desse sua opinião sobre essa tentativa do Ministério Público de reabrir casos de desaparecidos no período militar e que eles alegam que se trata de crime continuado e, portanto, não beneficiados pela lei da anistia.
Gen Marco Felício : Há procuradores que parecem querer acusar militares por acusar, mesmo ao arrepio da lei. Parece uma tentativa de auto-afirmação ou revanchismo pleno de viés ideológico. A lei da Anistia é clara: Ampla, geral e irrestrita e isto foi confirmado, recentemente, quando a OAB, que a havia aprovado em 1979, visando a pacificação da sociedade brasileira, agora, voltando atrás, entrou no STF com ação defendendo interpretação mais clara do Art 1 no que se refere aos crimes conexos de qualquer natureza, quando relacionados aos crimes políticos. Sem dúvida, pretendia a OAB abrir caminhos, fraturando a tão buscada reconciliação e paz social, para a punição dos agentes do Estado, acusados de crime de tortura. O STF rejeitou a ação, mantendo integralmente a validade da lei. Assim, não há que reabrir casos de desaparecidos no período militar. Entrtetanto, os procuradores, alegam que se trata de crime continuado e, portanto, segundo eles, não beneficiado pela lei da anistia. Trata-se de uma afronta à lei da Anistia que está em pleno vigor ! Repito : Ampla, irrestrita e geral !

Tânia : O senhor já foi chamado por alguém, ou recebeu alguma punição?
Gen Marco Felício : Não ! Por qual razão deveria ser chamado ou punido ? Nada fiz de ilegal.

Tânia: No Rio, o general Enzo fez uma reunião com os quatro estrelas para "explicar" as razões do governo e conversar sobre os últimos acontecimentos. O senhor sabe se isso já aconteceu em mais alguma outra cidade?
Gen Marco Felício: Soube da reunião no Rio. Não sei do que foi tratado e, também, não sei se alguma outra tenha ocorrido.

Tânia : O senhor acha que  tem fundamento reabrir estes casos? Como o senhor classifica esta iniciativa? É revanchismo?
Gen Marco Felício : Não há que reabrir. É ferir a lei da Anistia. É uma forma de revanchismo de cunho ideológico.

Tânia: O senhor acha que o governo deveria desestimular este debate?
Gen Marco Felício: Estimulá-lo é buscar o confronto com segmentos da sociedade que querem a conciliação e a paz social. Que se busquem os desaparecidos, se é que existam, sem afrontar a lei da Anistia. Aliás, isso já se faz conduzido pelo Ministério da Defesa, incluso com a participação de militares. Enfatizo, também, que alguns “desaparecidos” já apareceram, “belos e fagueiros”, esperando a provável e robusta indenização que receberão.

Tânia : Em alguns países da América Latina os textos das leis de anistia foram revistas e militares estão indo a julgamento e até condenados. O senhor teme que isso possa acontecer no Brasil?
Gen Marco Felício : O caráter nacional brasileiro é completamente diferente daqueles dos demais países latino americanos, fruto da formação de nossa nacionalidade da qual são as nossas Forças Armadas o verdadeiro berço. São, também, as FFAA, responsáveis pela unidade nacional e liberdade de que, hoje, desfrutamos. Por outro lado, nós militares, de qualquer tempo, não podemos nos esquecer do que está gravado nas paredes do Gabinete do Cmt do Exército : “Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas, de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia”.

Tânia : O senhor teme que a comissão da verdade conte a história de um só lado?
Gen Marco Felício : A Comissão, pelas declarações das  ministras dos Direitos Humanos e das Políticas para Mulheres, respectivamente, e de outros membros do governo, pela organização da mesma com a indicação de seus membros por quem não pode ser imparcial e pela sua atuação unilateral, visando apenas os agentes do Estado, será a comissão do revanchismo e da inverdade. Há que se dizer, também, da sua inconstitucionalidade. Somente as comissões parlamentares têm, legalmente, o poder que a comissão da verdade terá ilegalmente.

Tânia : Muitas pessoas ligadas aos direitos humanos questionam por que militares mais novos, que não participaram do regime de 64, que entraram para a Academia Militar até depois disso, ainda "insistem em defender" o que aconteceu naqueles anos?
É um caso de defesa dos fatos que aconteceram ou é a necessidade de colocar em julgamento quem matou dos dois lados?
Gen Marco Felício : Porque os militares mais novos conhecem a realidade dos fatos. Nós, os mais antigos, seus formadores, não usamos a mentira. Ensinamos apenas a verdade que os comunistas, hoje, no governo, querem esconder, criando uma nova estória e se mostrando como paladinos da democracia, dos direitos humanos e da justiça, o que nunca o foram. A verdade, a simples verdade, é que aqui queriam implantar uma ditadura do proletariado por meio da luta armada, justificando a violência indiscriminada de que usavam, terrorismo, assassinatos, assaltos, seqüestros e justiçamentos, para atingir tal objetivo. A velha máxima marxista : “Os fins justificam os meios”. Tais assertivas estão claras em livros escritos por ex- militantes comunistas e a venda em qualquer livraria.



Fonte: A Verdade Sufocada



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CLIQUE AQUI para ler o Manifesto.

Aécio afaga militares em visita ao Rio Grande do Sul

Por Elder Ogliari – Estadão 
(Conteúdo – 25 de set de 2014)

"Aqui em Santa Maria, quero dizer de forma especial, às Forças Armadas, hoje sucateadas, que precisam ter plano de investimento e de profissionalização de médio e longo prazo". Aécio Neves.


O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse que seu grupo político é o que tem condições de gerar expectativa positiva dos investidores para que o Brasil possa crescer e fez afagos aos militares logo depois de desembarcar no aeroporto de Santa Maria para ato de campanha na cidade da região central do Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira, 25.

"Temos que agir hoje pensando no futuro", falou aos repórteres, em rápida entrevista coletiva. "Ou encerramos um ciclo perverso de crescimento baixo e inflação alta para que o Brasil volte a gerar confiança nos investidores e o Estado se organize para fazer os investimentos necessários em infraestrutura ou vamos lamentar daqui a quatro anos mais um equívoco".

O tucano disse estar "extremamente feliz" pelo atual momento da sua campanha e, na sequência, citou as características de Santa Maria, um centro universitário e militar, para falar de suas propostas. "Venho em um momento em que nossa candidatura mostra sua recuperação", reiterou, prevendo "grande resultado".

"Será um resultado que permitirá um governo de respeito à ordem, às regras do mercado e à segurança jurídica e quero dizer, em Santa Maria, de forma especial, às Forças Armadas, hoje sucateadas..."



PRESSÃO CONTÍNUA


Os governos mudam e alguns se mantêm alheios às próprias críticas mantendo em vigor tudo que criticavam.

O Fator Previdenciário criado no governo FH foi mantido nos últimos 12 anos de governo petista como também a proibição da Licença Classista Remunerada para servidores públicos federais (prevista na lei 8112/90 - RJU) retirada pelo governo FH, recentemente vetada pela presidenta mesmo aprovada na Câmara e Senado.

Vale lembrar que a PEC 555/06 extingue a contribuição previdenciária para servidores aposentados, contribuição instituída pela reforma da previdência no primeiro governo Lula (EC41/2003) ainda não foi votada. Essa reforma foi conseguida graças ao mensalão e muitos a dizem completamente ilegal. Precisamos de representantes que estejam no Congresso lutando a nosso favor.

Em suma, os detentores eventuais do poder só pensam em nós quando estão fora dele, no poder fazem o impossível para implantar políticas que nos prejudicam.

O Presidencialismo é imperial e os presidentes agem como se a verdade fosse patrimônio deles.

É importante um Legislativo forte, com representantes verdadeiros do Povo, para frear as barbaridades do Executivo.

Uma Nação se governa com responsabilidade, com compromisso com o Povo e buscando sempre o melhor para todos, não somente para seus apaniguados.

Para lutar por um Brasil melhor e por uma Nação soberana sou candidato a Deputado Federal por São Paulo.

Sou agente de fiscalização do CRECISP - 2ª REGIÃO.

Por nossos Direitos! Por honestidade e eficiência!

Por você e por São Paulo!


CONTO COM SEU VOTO E SEU APOIO


A ESQUERDA QUER ACABAR COM A PENSÃO MILITAR

"Repasso, tomando a liberdade de lembrar que a parcela civil da sociedade também deve tomar conhecimento, haja vista a publicação (Folha de São Paulo, por exemplo) de matéria revelando total desconhecimento do assunto." OJBR

A ESQUERDA QUER ACABAR COM A PENSÃO MILITAR, PARA A QUAL TODOS OS INTEGRANTES DAS FORÇAS ARMADAS CONTRIBUEM !!!

É MAIS UM ATO DE REVANCHISMO !!!

PENSÃO MILITAR

É a importância paga, mensalmente, aos beneficiários do militar falecido ou assim considerado, nos termos da Lei. É de origem bicentenária (1795-período colonial, antes de surgir na Alemanha em 1883, o embrião da previdência social).

Os militares da união (da ativa e inativos) sempre contribuíram para a pensão militar. Todos os militares da união (da ativa e inativos) contribuem, mensalmente, com 7,5% para a pensão militar e com até 3,5% para a assistência médico-hospitalar, sobre os seus proventos. Vale destacar que os Art 142 e 144 da CF/88 estabelecem as atribuições das Forças Armadas e das Forças Auxiliares. As Forças Auxiliares possuem um sistema previdenciário vinculado aos Estados da Federação.

Mesmo quando na inatividade, o militar permanece vinculado à sua profissão. Nessa situação, o militar é classificado em dois segmentos bem distintos -a reserva e a reforma. Os militares na reserva estão sujeitos a leis militares, em especial ao Estatuto dos Militares e ao Regulamento Disciplinar, podendo ser mobilizados a qualquer momento. Esse elenco de especificidades, inerentes à profissão, enforma o aparato legal que regula as diferentes situações e relações do militar no Estado.

Portanto, ao se abordar o tema da remuneração dos militares na inatividade, devem ser consideradas as peculiaridades do ofício do militar, anteriormente analisadas.

A questão da remuneração dos militares federais na reserva e dos reformados, bem como das pensões, é percebida a partir de conceitos, de entendimentos e de uma suposta racionalidade que não se amparam na legislação vigente e nem na realidade.

O que se observa, quanto a essa discussão, na maioria das vezes, é um verdadeiro exercício de ficção e de total desconhecimento do assunto, que se tomam evidentes até mesmo no emprego de conceitos básicos. Assim, com muita frequência, constata-se a referência ao regime previdenciário dos militares.

Ora, os militares federais nunca tiveram e não têm um regime previdenciário estatuído, seja em nível constitucional, seja no nível da legislação ordinária. Essa característica é histórica no Brasil O Art. 142, da Constituição Federal, no inciso X do seu parágrafo 32, estabelece, literalmente, que a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, "consideradas as peculiaridades de suas atividades". Que significa isto? Significa que as condições de transferência do militar para a inatividade, inclusive os seus vencimentos, são estabelecidas a partir das peculiaridades das atividades do militar, peculiaridades essas que não são consideradas, portanto, apenas para efeitos de remuneração na ativa e de contrato de trabalho, mas se estendem às demais relações de trabalho do militar . Essa perspectiva é histórica, mais que centenária, na legislação brasileira.

As condições de transferência do militar para a inatividade e de percepção de pensões estão estabelecidas no Estatuto dos Militares (Lei n° 6.880, de 09 de dezembro de 1980), na Lei de Remuneração dos Militares (Medida Provisória n° 2.215-10, de 31 de agosto de 2001) e na Lei de Pensões (Lei n° 3.765 de 04 de maio de 1960).

Em todos esses diplomas legais e na própria Constituição Federal, como já foi dito, nunca houve e não há qualquer referência a sistema ou a regime previdenciário dos militares federais. Portanto, não há regime previdenciário dos militares e, logicamente, não há o que referir a equilíbrio atual do regime previdenciário dos militares federais, porque ele não existe e por essa razão, quase que ontológica, porque não existe, não pode ser predicado e, conseqüentemente, não pode ser contributivo, nem de repartição. A remuneração dos militares na inatividade, dos reformados e os da reserva, é total e integralmente custeada pelo Tesouro Nacional.

Portanto, os militares não contribuem para "garantir a reposição de renda" quando não mais puderem trabalhar. Essa garantia é totalmente sustentada pelo Estado. Os militares federais contribuem, sim, com 7,5% da sua remuneração bruta para constituir pensões, que são legadas aos seus dependentes e com 3,5 % , também da remuneração bruta, para fundos de Saúde. Cabe ressaltar que as origens da pensão militar, no Brasil, remontam ao Século XVIII, quando criado o Plano de Montepio Militar dos Oficiais do Corpo da Marinha, em 23 de setembro de 1795. Este documento foi o primeiro ensaio no sentido de assegurar à família do militar falecido assistência condigna e compatível com o ambiente social em que vivia. Portanto, o advento da pensão militar tem uma historicidade que antecede mesmo ao movimento previdenciário no Brasil, cuja origem é atribuída à Lei ELOY CHAVES de 1923.

O desenvolvimento histórico da legislação brasileira sobre pensões militares reforça sempre o sentido da constituição de um patrimônio que, após a morte do militar, será legado aos seus dependentes. É por isso que o militar contribui, durante toda a sua vida profissional e na inatividade, até a sua morte, para formar esse patrimônio. É necessário entender esses fundamentos que têm sustentado, historicamente, no Brasil, a instituição de pensão militar .

Não se trata de um sistema de repartição, em que um universo de contribuintes sustenta um universo de beneficiários. Essa visão é extemporânea à gênese da instituição da pensão e pode provocar decisões equivocadas e danosas. Inúmeros cálculos já realizados indicam que, com uma remuneração anual de 6%, os recursos arrecadados com essas contribuições atendem à despesa com a pensão do militar por toda a vida do seu cônjuge e dos seus filhos e, se considerarmos os descontos de 7,5 % sobre a remuneração bruta, procedimento em vigor a partir de dezembro de 2000, o capital acumulado suporta por tempo infinito o pagamento das pensões dos herdeiros do militar.

Outro aspecto que precisa ser esclarecido diz respeito a, aproximadamente, 40.000 pensões especiais decorrentes de múltiplos diplomas legais e que não se referem a militares nem têm a contrapartida de uma contribuição que a sustentem. No entanto, as despesas com essas pensões especiais são computadas à conta das pensões militares e correspondem a quase 34% desse total.

Tem sido também difundida pela mídia "a questão das filhas dos militares" que recebem, por todas as suas vidas, pensões. Desde de 29 de dezembro de 2000, não existe mais esse direito, que era também centenário. Todos os cidadãos que ingressaram nas Forças Armadas, a partir daquela data, não foram mais amparados pela antiga disposição legal. Estabeleceu-se, então, uma regra de transição para aqueles que, naquela data, já fossem militares.

Por essa regra, todos os que desejassem manter esse direito deveriam descontar 1,5% dos seus vencimentos brutos. Pois bem, segundo cálculos estimativos realizados pelo Ministério da Previdência e pelo Ministério do Planejamento, os recursos arrecadados, anualmente, seriam cerca de 170 milhões de reais e permitiriam superávit até o ano de 2017.

Cálculos mais precisos, porque baseados em dados decorrentes dos anos de 2001 e 2002, portanto reais, permitem afirmar que, provavelmente, esse sistema será superavitário até 2036, quando se inicia o seu período de extinção, em decorrência de a população do sistema atingir o limite previsível de sobrevida. Portanto, a intervenção nesse processo ocasionará a interrupção de um fluxo de receita anual de cerca de 120 milhões de reais, a devolução dos recursos já arrecadados e, com grande probabilidade, inúmeras demandas judiciais, que, certamente, decorreriam dessa medida.


A lição para o Brasil da prisão de um Coronel

Caros amigos

Cerca de 300 quilos de maconha foram encontrados no carro do coronelTomei conhecimento, há pouco, da prisão de um Coronel da reserva do Exército, flagrado transportando mais de 300 quilos de maconha em seu automóvel.

Muito justa a prisão que, aparentemente, retrata a verdade sobre a atividade ilícita do militar.

Lamentável sob todos os aspectos sabermos da existência de pessoas com este perfil, fraco em valores morais, no meio militar.

Qualquer coletividade, mesmo regida pelo rigor da Lealdade, da Verdade, da Probidade e da Responsabilidade, está sujeita à infiltração de homens e de mulheres fracos de espírito, contaminados ou suscetíveis à tentação do vício em detrimento da virtude.

O homem foi feito à imagem de Deus, apenas à Sua imagem, não à Sua perfeição. O único homem perfeito que viveu entre nós foi o próprio Deus feito homem!

Lamentável, repito, agregando o consolo da certeza de que, diferente de outras categorias de servidores, do estado e do governo, como todo o Soldado que transgride a lei, ele será julgado e punido com o rigor nela previsto!

Ao deparar-me com um fato tão grave e degradante quanto este, lembro que o caráter de certos homens tem características camaleônicas – que a vulgaridade passou a chamar de “metamorfose ambulante”-, ou seja, a capacidade de adaptação circunstancial ao meio e à ocasião, aguardando para apresentar a sua verdadeira face quando o oportunismo ditar a conveniência.

O Exército, distintamente dos homens e mulheres que o integram, é uma instituição perfeita. Regido por regras rigorosas que muito bem definem sua missão e a conduta de todos os seus integrantes. Ele está isento de ser responsabilizado pelos deslizes de seus integrantes, haja vista que, como muito bem disse recentemente o Cel Cícero Novo Fornari, “o patrão dos militares é o Brasil”, ou seja, o dever de obediência não é devido a homens ou mulheres, mas à autoridade de que estão investidos, dentro dos limites da lei!

A vergonha, portanto, que sentimos ao conhecer a verdadeira face de um mau caráter com o qual convivemos por anos a fio, resume-se a lamentar não tê-lo identificado em tempo hábil, de forma a prevenir o mal de uma constatação tardia.

Que o exemplo desta falha sirva de alerta para a Nação neste momento de escolha e de definição, quando, por força da atuação da mesma Polícia Federal que desmascarou um homem sem caráter para ostentar as estrelas de Coronel, temos conhecimento de mazelas e de malfeitos envolvendo políticos, empresários, doleiros, ministros e governantes que, mais do que envergonhar, comprometem o País e o futuro de todos os brasileiros!


Que nas eleições de outubro saibamos enxergar a verdadeira face dos homens e das mulheres que se oferecem para conduzir a Nação para que não tenhamos que enfrentar o desprazer de constatar, tardiamente, um erro e um constrangimento que poderia ter sido evitado!

DECADÊNCIA GENERALIZADA

Por Marcos Coimbra

Nosso amado Brasil está sofrendo infelizmente as graves consequências ocasionadas pelas pífias administrações que assolam o país há 20 anos. De fato, são duas faces da mesma moeda, o PSDB e o PT. Porém, a situação foi agravada acentuadamente nos últimos quatro anos.

A imagem vendida por Lula de que Dilma seria uma eficiente gerente não corresponde à realidade.

Principia pela ausência de um Projeto Nacional de Desenvolvimento. Para a reeleição, até agora também nada, a menos de duas semanas do pleito. Comenta-se que existem duas razões principais para isto: de fato, não há projeto e aquilo que existe não pode ser apresentado, devido ao conflito existente entre o pensamento da presidente e o do PT. Outros asseveram que a coordenação da campanha petista não quer deixar o flanco aberto para críticas. Desejam um cheque em branco do eleitorado para fazerem aquilo que quiserem após as eleições.

Continua pela péssima gestão demonstrada em sua administração. Órgãos antes respeitados internacionalmente, motivo de orgulho para os brasileiros, começam a cometer erros gritantes, causando danos severos às respectivas imagens. Recentemente, exemplos flagrantes são:

1) a sucessão de escândalos envolvendo a maior de nossas empresas, símbolo da competência brasileira, a qual está dentro do coração de todos os patriotas ainda existentes no país, a nossa maltratada Petrobras, em função principalmente do loteamento político-partidário de seus principais cargos, entregues a políticos ávidos por recursos e poder, incompetentes e inescrupulosos, a saquear nosso patrimônio;

2) o equívoco cometido pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), subordinado à Secretaria de Assuntos Estratégicos, da Presidência da República, em pesquisa realizada em março do corrente ano, sobre tolerância com estupro ao dizer que 65% dos entrevistados concordam que mulheres com roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas, quando o correto é 26%, segundo declaração retificadora feita em abril;

3) o grave erro cometido pelo respeitado Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pela primeira vez em sua principal pesquisa, ou seja, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2013) que mostra o retrato socioeconômico do país, com dados do mercado de trabalho, educação e acesso a bens do pais, quando expandiu o peso de regiões metropolitanas em sete estados do Brasil, ocasionando vários erros, corrigidos rapidamente, em função do alerta de usuários do órgão. O principal deles foi no relativo ao Índice de Gini, o qual estava em 2012 em 0,496, foi para 0,498 no dado anunciado preliminarmente, caindo para 0,495, após a correção anunciada (quanto mais próximo de zero, mais igualdade na repartição de renda).

A diretora-executiva do sindicato de funcionários do IBGE, o ASSIBGE-SN, Ana Magni, afirmou na semana passada que o erro na Pnad é resultado das más condições de trabalho no instituto, com poucos recursos materiais e humanos para um excesso de trabalho e prazos apertados. “É um alerta que vínhamos fazendo: muito pouca gente, para muito trabalho e pressão de prazos. É um erro básico, que pode ocorrer com qualquer um que tenha que trabalhar com essa pressão” asseverou ela. Na sua avaliação, a situação hoje é ainda pior do que durante a greve, entre os dias 26 de maio e 12 de agosto, já que o Ministério do Planejamento anunciou novos cortes no orçamento do IBGE (do total pedido de R$766 milhões para o orçamento de 2015, foram amputados R$ 562 milhões). Além disto, de acordo com o Sindicato, existem mais de 3.700 funcionários do IBGE com mais de 26 anos de tempo de serviço, perto de se aposentar.

É oportuno salientar que a taxa média do desemprego das seis principais regiões metropolitanas no país não foi divulgada nos meses de maio, junho e julho, por causa da greve, bem como o IBGE já havia sofrido uma crise institucional este ano, quando a administração federal decidiu interromper a divulgação dos dados da Pnad Contínua, que acompanha o mercado de trabalho, voltando atrás devido à reação do corpo técnico do órgão. Outras pesquisas previstas já serão atingidas, como a Contagem da População e o Censo Agropecuário, que deveriam ter o planejamento iniciado em 2015, mas foram suspensas em setembro.

E estes exemplos repetem-se em muitos outros setores.  De fato, o Brasil real é muito diferente do Brasil virtual apresentado na propaganda eleitoral petista. Nunca antes na história deste país houve tamanha manipulação de dados e fatos, uso escancarado da máquina pública para reeleger a quem está causando tantos malefícios ao povo brasileiro, abusivo emprego de vultosos recursos de origem desconhecida. É urgente providenciar a alternância no poder, propiciando oportunidade a quem possa empreender uma alteração radical nos descaminhos identificados ao longo destes últimos anos. Chega de corrupção!

À luta, brasileiros, enquanto ainda é possível realizar ações concretas para eliminar a incompetência e os “malfeitos” existentes. Ainda existe esperança, apesar da vulnerabilidade da apuração eletrônica com urnas de primeira geração, só utilizadas pelo Brasil.



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Marcos Coimbra é Economista, Professor, Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e Autor do livro Brasil Soberano. Página: Brasil Soberano
Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br

Os brasileiros são de Marte... e é para lá que eu não vou!



"Vídeo em que lamento a alienação, passividade ou mesmo cumplicidade do povo brasileiro diante dos escândalos de corrupção do governo Dilma e seu autoritarismo. Caminhamos rumo ao modelo argentino, mas muitos não ligam. Vivem em Marte!" (Rodrigo Constantino)

Desabafo do Comandante Geral da Policia Militar do Estado de São Paulo



Desabafo do Comandante Geral da Policia Militar do Estado de São Paulo, veja a situação que se encontra nossos policiais. Antes de criticar avalie a situação e tente se colocar no lugar desses profissionais só por um minuto.