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sábado, 13 de setembro de 2014

Busto de Rubens Paiva é instalado de costas para quartel

Por Felipe Werneck/Rio - Estadão 

Durante homenagem, família de torturado defendeu transformação de DOI-Codi em centro de memória da ditadura

Duas filhas do ex-deputado Rubens Paiva, assassinado em 1971 no antigo DOI-Codi (Departamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna) da Barão de Mesquita, na Tijuca, zona norte do Rio, defenderam ontem a transformação do quartel em centro de memória,durante a inauguração de um busto de bronze do pai. A homenagem, que reuniu cerca de 100 pessoas, ocorreu na praça Lamartine Babo, que fica em frente ao 1.º Batalhão de Polícia do Exército, onde funcionou o principal centro de torturas no Estado durante a ditadura militar (1964-1985).

Em cartazes, manifestantes pediam a "abertura de arquivos da ditadura" e "tortura nunca mais". No início da cerimônia, com o busto ainda coberto, a voz de Rubens Paiva podia ser ouvida até mesmo dentro do quartel. Em depoimento à Rádio Nacional no dia do golpe militar, o então parlamentar conclama trabalhadores e universitários de São Paulo a fazer uma greve geral em solidariedade ao presidente João Goulart.

Sentada na platéia improvisada, Eliana Paiva, uma das filhas, abraçou a tia Maria Lúcia Paiva de Mesquita e chorou. "A gente tinha ficado 43 anos sem ouvir a voz dele.Agora, é como se tivéssemos finalmente um lugar para homenageá-lo", discursou Vera Paiva. A filha falou sobre a dificuldade de encerrar o ciclo de luto, porque até hoje o corpo de Rubens Paiva nunca apareceu. "O desaparecimento é uma forma de tortura também, assumida pelo aparato militar, que continua acontecendo até hoje."

Falou ainda que a família se sente privilegiada, mas que há muitas outras histórias a serem contadas. "Eu gostaria que esse ato fosse o início do resgate da memória, da transformação desse espaço em um museu,como a Comissão da Verdade do Rio (CEV-Rio) reivindica." Idealizada pelo aposentado Lao Tsen, a homenagem foi uma iniciativa do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio– Rubens Paiva era engenheiro.

Inicialmente, o busto ficaria de frente para o quartel, mas acabou sendo chumbado de costas para os militares. "Parece que ele está saindo. Ficaria mais aflita se tivesse ao contrário", disse a filha Eliana, que comemorou a decisão de quarta-feira do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região sobre o caso Rubens Paiva. Pela primeira vez, um tribunal brasileiro reconheceu que assassinatos e desaparecimentos de corpos atribuídos a agentes da ditadura são crimes contra a humanidade, seguindo o entendimento do Ministério Público Federal de que não se aplica a Lei da Anistia.




O PT sob chantagem

O PODER E O CRIME - Enivaldo Quadrado (à direita), o chantagista, é pago pelo PT para manter em segredo o golpe que resultou no desvio de 6 milhões de reais da Petrobras, em outro caso de chantagem que envolve o ministro Gilberto Carvalho, o mensaleiro José Dirceu e o ex-presidente Lula
O PODER E O CRIME - Enivaldo Quadrado (à direita), o chantagista, é pago pelo PT para manter em segredo 
o golpe que resultou no desvio de 6 milhões de reais da Petrobras, em outro caso de chantagem que envolve o 
ministro Gilberto Carvalho, o mensaleiro José Dirceu e o ex-presidente Lula (Montagem com fotos de Ailton de
 Freitas-Ag. O Globo/Joel Rodrigues-Folhapress/Rodolfo Buhrer-Estadão Conteúdo/Jeferson Coppola/VEJA)
Para evitar que o partido e suas principais lideranças sejam arrastados ao epicentro do escândalo da Petrobras às vésperas da eleição, a legenda comprou o silêncio de um grupo de criminosos — e pagou em dólar

Desde que estourou o escândalo da Petrobras, o PT é vítima de uma chantagem. De posse de um documento e informações que comprovam a participação dos principais líderes petistas num desfalque milionário nos cofres da estatal, chantagistas procuraram a direção do PT e ameaçaram contar o que sabiam sobre o golpe caso não fossem devidamente remunerados. Às vésperas da corrida presidencial, essas revelações levariam nomes importantes do partido para o epicentro do escândalo, entre eles o ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Carvalho, um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff, e ressuscitariam velhos fantasmas do mensalão. No cenário menos otimista, os segredos dos criminosos, se revelados, prenunciariam uma tragédia eleitoral. Tudo o que o PT quer evitar. Dirigentes do partido avaliaram os riscos e decidiram que o melhor era ceder aos chantagistas — e assim foi feito, com uma pilha de dólares.

O PT conhece como poucos o que o dinheiro sujo é capaz de comprar. Com ele, subornou parlamentares no primeiro mandato de Lula e, quando descoberto o mensalão, tentou comprar o silêncio do operador do esquema, Marcos Valério. Ao pressentir a sua condenação à prisão, o próprio Valério deu mais detalhes dessa relação de fidelidade entre o partido e os recursos surrupiados dos contribuintes. Em depoimento ao Ministério Público, ele afirmou que o PT usou a Petrobras para levantar 6 milhões de reais e pagar um empresário que ameaçava envolver Lula, Gilberto Carvalho e o mensaleiro preso José Dirceu na teia criminosa que resultou no assassinato, em 2001, do petista Celso Daniel, então prefeito de Santo André. A denúncia de Valério não prosperou. Faltavam provas a ela. Não faltam mais. Os dólares serviram para silenciar o chantagista Enivaldo Quadrado, ele próprio participante da engenharia financeira do golpe contra os cofres da maior estatal brasileira — e agora o personagem principal de mais uma trama que envolve poder e dinheiro.

Quadrado deu um ultimato ao tesoureiro do PT, João Vacari Neto: ou era devidamente remunerado ou daria à polícia os detalhes de documento apreendido no escritório do doleiro Alberto Youssef. O documento era um contrato de empréstimo entre a 2 S Participações, de Marcos Valério, e a Expresso Nova Santo André, de Ronan Maria Pinto. O valor desse contrato é de 6 milhões de reais, exatamente a quantia que Valério dissera ao MP que o PT levantara na Petrobras para abafar o escândalo em Santo André. É esse o contrato que prova a denúncia de Valério. É esse o contrato que, em posse de Quadrado, permitia ao chantagista deitar e rolar sobre os petistas.

Mais uma promessa mentirosa da candidata Dilma Rousseff sobre a Segurança Pública

Por Gen Bda Paulo Chagas

Caros amigos

A Governanta e candidata a reeleição Dilma Rousseff, presa pelas forças de repressão ao terrorismo em 1970, rendeu-se à competência do Exército Brasileiro, 44 anos depois!

A rendição deu-se em seu último programa de propaganda eleitoral, no qual ela, impudentemente, tomou para si e para o seu “governo” a responsabilidade pelo sucesso da operação de neutralização da criminalidade durante a chamada “Copa das Copas do Mundo de Futebol”, realizada no Brasil há poucos meses.

Como de costume, bem de acordo com o DNA do seu partido, a Governanta passou ao imaginário dos eleitores menos avisados uma falsa ideia da realidade, relatando uma circunstância viável episodicamente como algo possível de ser executado de forma permanente e, pior, assumiu a paternidade de uma competência que nunca teve!

Falando da experiência e das realizações de seu governo na área da “Segurança Pública”, a candidata afirmou, sem nenhum pejo ou sintoma de vergonha, que o sistema de segurança planejado, testado, empregado e aprovado nas 12 sedes da Copa seria replicado para todo o Brasil, em caráter definitivo, durante um seu suposto “próximo mandato”.

Ora, o mundo todo sabe que o “sistema” a que se refere a “Madrasta do PAC” só teve sucesso porque, além das tropas, contou também com o comprometimento, a ação de comando, a coordenação e o controle exercidos pelo Exército Brasileiro, apesar das vulnerabilidades estruturais impostas verticalmente e largamente apontadas pelos especialistas no combate ao terrorismo.

Todos sabemos também que o emprego das Forças Armadas nestas missões é episódica, porquanto, como didaticamente ensinou o General Antônio Hamilton Mourão, Comandante Militar do Sul, em recente entrevista a um programa de televisão, o preparo para a guerra só se torna eficiente na segurança pública se empregado obedecendo ao princípio da massa, ou seja, “onde a Polícia coloca dez homens, o Exército coloca cem”:


O uso prioritário do princípio da massa intimida a ação dos criminosos e minimiza a necessidade do emprego do princípio da ofensiva, pelo qual a tropa impõe a sua vontade e destrói o inimigo, característica primordial da ação militar, que difere substancialmente do que deve nortear a ação policial.

Desta sumária apreciação, é lícito concluir sobre a falsidade da “proposta de campanha” da Governanta / candidata Dilma Rousseff, já que também é lícito afirmar que ela não pretende, nem pode, mudar a destinação constitucional das Forças Armadas, nem tampouco decuplicar o efetivo do Exército para que o “episódio” da segurança da Copa se transforme em ocupação permanente e massiva do território nacional para assegurar a integridade física e patrimonial dos cidadãos brasileiros.

Mais uma balela, mais uma mentira, mais uma promessa descaradamente enganosa que se soma às outras hipocrisias que compõem o repertório da propaganda eleitoral do partido dos corruPTos!

= Nenhuma ditadura serve para o Brasil – Grupo Ternuma =




RENOVAÇÃO NOS PARLAMENTOS



Breve exposição sobre o modo como os detentores de mandato legislativo protegem-se em suas cadeiras mediante leis que dificultam a ação dos outros pretendentes.

Dilma e a CNV

Por Marco Balbi

A transcrição da sabatina da Dilma por jornalistas do Globo merece ser lida. É impressionante como a candidata não diz coisa com coisa, demonstrando, mais uma vez, que não tem condições alguma de ser presidente do Brasil. E, ainda corremos todos o perigo latente de vê-la reeleita. Transcrevo só a pergunta do Noblat sobre a CNV e a resposta.

"A senhora criou a CNV, que está fazendo o que pode, mas claramente não está havendo uma cooperação de parte das Forças Armadas ou dos seus comandantes. A senhora é a comandante chefe das Forças Armadas. A senhora não poderia usar essa condição para exigir uma maior cooperação por parte dos comandantes militares?"

"Eu acredito que um grande passo à frente no Brasil foi criar a CNV. E, quando criamos, demonstramos que isso não era só uma questão de governo, era uma questão de Estado. Em dezembro essa Comissão vai apresentar o seu relatório. Eu vou tomar todas as medidas cabíveis a hora que essa comissão apresentar o relatório, tanto no que se refere ao que faltou, como tomar as medidas para providenciar que não falte. E neste momento, acho que vai ser um momento excepcional. Acho que o país, de fato, vai assistir a um processo de desvendamento da verdade."

Sem comentários.




"PT é conivente com anti-semitismo do Hamas" - Caio Blinder



O colunista de Veja, Caio Blinder, em passagem pelo Brasil, falou à TVEJA sobre a política externa brasileira, as alianças que levam a grandes proximidades com regimes bolivarianos e a conivência da esquerda governista com o anti-semitismo do Hamas. É o Aqui entre Nós entre Caio Blinder e Joice Hasselmann.

Dez mentiras do governo Dilma

Por Autor Desconhecido

Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário. Se George Orwell estivesse por ai, seria prontamente acusado de terrorismo eleitoral.

Enquanto insistirem em falar mentiras sobre os “neoliberais”, cumprirei o compromisso de falar verdades sobre o governo.

Há dois elementos constrangedores envolvendo o governo Dilma: a incompetência e a desonestidade intelectual - essa última conhecida popularmente como hábito da mentira.

Inventam o que querem para evitarem a mudança de endereço. Abaixo listo as dez mentiras que mais me incomodam, cujas implicações ao seu patrimônio podem ser substanciais.

Restrinjo-me a questões de economia e finanças. Não imagino que a mitomania limite-se a essa área, mas prefiro manter-me no escopo, por uma questão de pertinência desta newsletter.

Ao não reconhecer os erros, mantém-se a rota errada da política econômica. Bateremos de frente com uma crise financeira em 2015.

1. “A crise vem de fora.”

Esse é o discurso oficial para justificar a recessão técnica em curso no Brasil. O que os dados podem nos dizer sobre isso? Comecemos do mais simples: o crescimento econômico do Governo Dilma será, na média, dois pontos percentuais menor àquele apresentado pela América Latina. Nos governos Lula e FHC, avançamos na mesma velocidade dos vizinhos.
Indo além, há de se lembrar que a economia mundial cresceu 3,9% em 2011, 3% ao ano entre 2012 e 2013, e deve emplacar mais 3,6% em 2014. Nada mal.
Comparando com o pessoal mais aqui ao lado especificamente, Chile, Colômbia e Peru, exatamente aqueles que adotaram políticas econômicas ortodoxas e perseguiram uma agenda de reformas na América Latina, cresceram 4,1%, 4,0% e 5,6% ao ano, entre 2008 e 2013.
Enquanto isso, a evolução média do PIB brasileiro na administração Dilma deve ser de 1,7% ao ano.
A retórica oficial, desprovida de qualquer embasamento empírico, continua ser de que a crise vem de fora. Aquela marolinha identificada pelo presidente Lula, lá em 2008, seis anos atrás, ainda deixando suas mazelas.

2. “A política neoliberal vai aumentar o desemprego.”

Não há como desafiar o óbvio de que o produto agregado (PIB) depende dos fatores de produção, capital e trabalho. Ora, com o PIB desabando por conta da política econômica heterodoxa, cedo ou tarde bateremos no emprego.
Podemos não conseguir precisar qual a exata função de produção, ou seja, de como o PIB se relaciona com o nível de emprego, mas não há como contestar a existência de relação entre as variáveis.
O crescimento econômico da era Dilma é o menor desde Floriano Peixoto, governo terminado em 1894, subsequente à crise do encilhamento. Há uma transmissão óbvia desse comportamento para o emprego.
Os dados do Caged de maio apontaram a menor geração de postos de trabalho desde 1992. Em sequência, junho foi o pior desde 1998. E julho, o pior desde 1999.
Quem vai gerar desemprego é a nova matriz econômica - não o fez ainda simplesmente porque essa é a última variável a reagir (e a única que ainda não foi destruída).

3. “A oposição quer acabar com o reajuste do salário mínimo.”

Essa é uma mentira escabrosa por vários motivos. O primeiro é trivial: os dois candidatos da oposição já se comprometeram, em dezenas de oportunidades, em manter a política de reajuste de salário mínimo.
Ademais, quando Dilma se coloca como a protetora do salário mínimo, está simplesmente contrariando as estatísticas. O aumento real do salário mínimo foi de 4,7% ao ano entre 1994 e 2002, de 5,5% ao ano entre 2003 e 2010, e de 3,5% ao ano entre 2011 e 2013.
Ou seja, o reajuste do mínimo na era Dilma é inferior àquele implementado por Lula e também ao observado no período FHC. Ainda assim, Dilma se coloca como o bastião em favor do salário mínimo.

4. “A política neoliberal proposta pela oposição vai promover arrocho salarial.”

Esse ponto, obviamente, guarda relação com o anterior. Destaquei-o mesmo assim porque denota a doença de ilusão monetária ou uma tentativa descarada de enganar a população.
Arrocho salarial já vem sendo promovido pela atual política econômica, por meio da disparada da inflação. O salário nominal, o quanto o sujeito recebe em reais no final do mês, não interessa per se. O relevante é como e quanto esse numerário pode ser transformado em poder de compra - isso, evidentemente, tem sido maltratado pela leniência no combate à inflação.
Precisamos dar profundidade mínima ao debate. Se você consegue aumentos sistemáticos de salário acima da produtividade do trabalhador, a contrapartida óbvia no longo prazo é a inflação, que acaba reduzindo o próprio salário real.
O que os “neoliberais” querem é perseguir aumentos de produtividade maiores e duradouros. Isso permitiria dar incrementos de salário substanciais, sem impactar a inflação.
Caso contrário, aumentos do salário nominal serão corroídos pela inflação.

5. “Programa de Marina reduz a pó política industrial.”

A presidente Dilma realmente não precisa ter essa preocupação, pois ela mesma já fez o serviço. O Plano Brasil Maior, lançado em 2010 com metas para 2014, não conseguiu entregar sequer um de seus vários objetivos.
Dilma oferece simplesmente o maior processo de desindustrialização da história brasileira, fazendo o presidente da Fiesp afirmar categoricamente que somente louco investe hoje no Brasil.
Seria pertinente preocupar-se com a própria política industrial antes de amedrontar-se com o programa alheio.
Quem defende uma política de campeões nacionais, em que se escolhem a priori os vencedores da prática concorrencial desafiando a lógica de mercado, não entende absolutamente nada de empreendedorismo e política industrial.
O maior elogio que Marina poderia receber à sua política industrial é a desconfiança de Dilma.

6. “A política monetária foi exitosa.”

A frase foi proferida por Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, em seminário nos EUA sobre política monetária. A inflação brasileira tem sistematicamente namorado o teto da meta, de 6,50% em 12 meses, ignorando o princípio básico de um sistema de metas, em que o centro do intervalo deve ser perseguido. A banda de tolerância de dois pontos existe apenas para abarcar choques exógenos.
A rigor, a inflação em 12 meses está até acima do teto. O IPCA de agosto aponta variação de 6,51% em 12 meses, estourando o limite superior do intervalo.
Transformamos o teto no nosso objetivo e represamos cerca de dois pontos de inflação através do controle de preços de combustíveis, energia e câmbio.
Esse é o tipo de êxito que esperamos da política econômica?

7. “Precisamos de um pouco mais de inflação para não perder empregos.”

Para ser justo, a frase, ao menos que seja de meu conhecimento, não foi dita ipsis verbis por nenhum membro do Governo. Entretanto, a julgar pelas decisões e diretrizes de política monetária, parece permanecer o racional da administração petista.
O velho trade-off entre inflação e crescimento, em pleno século XXI?
Bom, antes de entrar no debate acadêmico, pondero que poderia até ser verdade se houvesse, de fato, crescimento. Conforme supracitado, não é o caso.
Ignorando esse fato e fingindo que vivemos crescimento econômico pujante, a questão sobre o trade-off entre inflação e crescimento parece apoiar-se numa discussão tacanha sobre a Curva de Phillips.
O debate até faria sentido se estivéssemos nos idos de 1970. Dai em diante, Friedman, Phelps e outros destruíram o argumento de mais inflação, mais emprego.
A partir da síntese de 1976, naquilo que ficou batizado de crítica de Lucas, com trabalhos posteriores sobretudo de Kydland e Prescott, a fronteira do conhecimento passou a incorporar a ideia de que o trade-off entre inflação e desemprego existe apenas a curtíssimo prazo.
Ao trabalhar com uma inflação sistematicamente mais alta, rapidamente voltamos a um novo equilíbrio, com nível de preços maior e o mesmo nível de emprego original.
E, sim, o espaço aqui está aberto para o pessoal da Unicamp rebater o argumento de Lucas (professor Belluzzo incluindo, sem nenhum tipo de enfrentamento aqui; convite educada e genuinamente a um derbi das ideias). Criticam-nos por ouvir apenas a oposição e ignoram que eles declinam nosso convites - só pode haver vozes governistas e/ou heterodoxas em nossos eventos se elas aceitarem participar, certo? Lembre-se: fizemos o convite ao competente Nelson Barbosa, que, infelizmente, não pode comparecer por incompatibilidade de agenda.

8. “As contas públicas estão absolutamente organizadas. O superávit primário, embora menor do que em 2008, é um dos maiores do mundo. Dizer que há uma desorganização fiscal é um absurdo.”

A preciosidade foi dita pelo ministro Guido Mantega em entrevista ao jornal Valor. O superávit primário do setor público não é somente menor àquele de 2008. No primeiro semestre, foi o menor da história, em R$ 29,4 bilhões.
Nos últimos 12 meses, a variável marca 1,4% do PIB, sendo metade derivado de receitas extraordinárias, como Refis e leilão de libra. E se considerarmos o atraso em pagamentos em subsídios, precatórios e repasses aos bancos públicos para benefícios sociais, provavelmente não passamos de 0,5% do PIB.
O déficit nominal bate 4% do PIB, flertando com aumento de dívida, maiores impostos e/ou mais inflação à frente. Essa é a herança que a “absoluta organização das contas públicas está nos deixando.”

9. “Nunca foi feito tanto pelo pobre neste país.”

Intuitivamente, você já poderia desconfiar da afirmação quando pensa na inflação, que é um fenômeno essencialmente ruim para as classes mais baixas. Os abastados têm um estoque de riqueza aplicada em ativos que remuneram acima da inflação. Logo, estão em grande parte protegidos. A inflação é um instrumento clássico de concentração de riqueza.
Mas há de ser além da simples intuição, evidentemente. Aqui, a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2012, última disponível, é emblemática.
A constatação principal é de que, depois de 10 anos ininterruptos de melhora, a desigualdade de renda para de evoluir em 2012. O coeficiente de Gini, medida clássica de equidade, para de cair e as curvas de Lorenz de 2011 e 2012 são sobrepostas.
Em adição, a relação existente entre a renda apropriada pelo 1% mais rico da população e os 50% mais pobres aumenta de 0,66 para 0,69. Ou seja, o resultado é simples: quebramos uma sequência de 10 anos de avanço da distribuição de renda no Brasil.
A política econômica heterodoxa não cresce o bolo e também não o distribui de forma mais equitativa.

10. “A oposição faz terrorismo eleitoral.”

Se você compactua com um dos nove pontos anteriores, você é um terrorista eleitoral, egoísta e interessado apenas em si mesmo. Provavelmente, é financiado por um dos candidatos de oposição.
Enquanto isso, a situação acusa a candidata oposicionista de homofóbica e de semelhanças com Fernando Collor. Sim, ele mesmo, parte da base de apoio da....situação.
Seríamos nós, analistas e economistas, os terroristas?
Essa é a herança que fica para 2015. Você tem dois caminhos a adotar: o primeiro é esperar as consequências materiais dessa gestão desastrosa sobre seu patrimônio, e o segundo é começar a se mexer, de modo a proteger ou até mesmo aumentar suas economias.



O criador de "postes" do PT silencia



O Salto Agulha dessa semana é endereçado a um personagem único na história. Ele é o maior criador de “postes” da política, articulador como poucos, mas anda quietinho, quietinho sobre o Petrolão.

Lama que transborda...Youssef e PT são NARCOTRAFICANTES também

No final veja na integra o texto oficial da Denuncia do Ministério Publico Federal do Estado do Paraná.

DOLEIRA BRASILEIRA PRESA NA ESPANHA REVELA LIGAÇÃO DO DINHEIRO DESVIADO DA PETROBRAS E OUTROS ÓRGÃOS DO GOVERNO FEDERAL NO FINANCIAMENTO DO TRÁFICO DE COCAÍNA PARA A MÁFIA ITALIANA NDRANGHETTA

Está presa na Espanha a doleira brasileira Maria de Fátima Stocker, gaúcha de 41 anos, nascida na município de Vicente Dutra, mas que tem os parentes morando no município de Parobé, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Maria de Fátima Stocker está presa na Penitenciária Madrid V - Soto Mayor, na Espanha, há cerca de 15 dias ,foi presa pela Interpol, em uma operação na qual participaram representantes das polícias especiais da Espanha, Suiça, Inglaterra e Itália. Quem encaminhou à Interpol o pedido para a sua prisão foi a Polícia Federal de Santos, no litoral paulista.

A investigação que acabou levando o pedido de prisão, deferido pela Justiça Federal, foi iniciativa após um alerta da polícia italiana a respeito do tráfico de duas toneladas mensais de cocaína pura, originária do Peru e da Bolívia, promovido pela máfia italiana Ndranghetta.

Os traficantes peruanos e bolivianos ingressavam no porto de Santos à noite, arrombavam contêineres com destino a portos europeus e colocavam a carga de cocaína dentro deles. Depois avisavam seus comparsas da mafia Ndranghetta para invadir navio na Itália e resgatar a cocaína de dentro dos contêineres.

A Ndranghetta pagava para a doleira Maria de Fátima Stocker, que passava aviso ao doleiro Alberto Youssef, avisando que já estava com o dinheiro, e que ele podia passar o valor correspondente, no Brasil, aos traficantes donos da cocaína pura.

Onde o doleiro Youssef levantava o dinheiro para financiar os pagamentos do tráfico de cocaína(?!)...,,,A RESPOSTA É SIMPLES;;  Junto com seus relacionamentos no PT e no governo petista, nos desvios de recursos públicos, da Petrobras e de órgãos governamentais, como no Ministério da Saúde.

A operação de investigação internacional levou mais de dois anos. Nesse ínterim, foram barradas algumas das exportações mensais de duas toneladas de cocaína pelo porto de Santos.
Então a máfia Ndrangheta  transferiu suas operações de embarque da cocaina para o Amapá, onde mergulhadores enviados da Itaília tratavam de afixar a carga nos cascos de navios. Uma dessas cargas foi mal afixada e boiou, alertando a Polícia Federal. Os mergulhadores tiveram tempo para fugir.

Em Santos, o alerta da polícia italiana gerou a Operação Monte Pollino, que se conectou com a Operação Lava-Jato.

A doleira Maria de Fátima Stocker é uma mulher que saiu do Brasil e foi morar na Suiça. Lá, conheceu um executivo de banco suiço e passaram a viver juntos. Ela adotou os filhos do suiço e adquiriu a cidadania da Suiça. Ao se separarem, ela foi morar em Londres, onde também mora uma irmã sua, casada com iraniano.

As duas já eram monitoradas pelos serviços secretos norte-americanos, especialmente a NSA (National Security Agency). Foi a NSA que avisou os serviços policiais italianos, e estes avisaram a Polícia Federal brasileira.

A Polícia Federal, no Brasil, passou a investigar uma operação de tráfico de cocaína e bateu de frente com um gigantesco esquema de desvio de recursos públicos no governo petista de Dilma Rousseff e na maior estatal brasileira, a Petrobras, gerando recursos que serviam para financiar o tráfico internacional de cocaína.

Este cenário talvez ajude a compreender a grande irritabilidade que se apoderou do governo da petista Dilma Rousseff contra o governo americano e o presidente Obama, inclusive com o cancelamento de visita oficial à Casa Branca. Agora, as duas operações foram deflagradas praticamente ao mesmo tempo, uma no Brasil e outra nos países europeus.
Maria de Fátima Stocker deverá ser defendido na Justiça Federal brasileira pelo advogado Eduardo Jobim, de Santa Maria.

É DIFÍCIL ACREDITAR QUE NOTÍCIAS COMO ESSA CONSIGAM SER ABAFADAS: DOLEIROS ENVOLVIDOS COM A CORRUPÇÃO NA PETROBRAS, COM POLÍTICOS  DO PT E OUTROS PARTIDOS, INCLUSIVE COM O EX-PRESIDENTE DA CÂMARA FEDERAL ANDRÈ VARGAS E EX-DIRETOR DA PETROBRAS, ESTAVAM PROFUNDAMENTE ENVOLVIDOS COM AS OPERAÇÕES DO NARCOTRAFICO NO BRASIL.

CADÊ A IMPRENSA???

VAMOS FAZER A NOSSA PARTE. COMPARTILHE ESTA INFORMAÇÃO!





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Integra da denuncia do Ministério Público Federal do Paraná CLIQUE AQUI.

Eleições

Por Cel Edu C. Antunes

Amigas e amigos

O Sr. João Oliveira de Natal/RN escreveu, com certa perplexidade, da qual compactuo, o seguinte manifesto:
 
Será que estou insano?

Quanto mais se denuncia a podridão do governo mais a dita cuja sobe nas pesquisas. Isso é real ou estou insano? Ou tem mídia muito bem remunerada? Ou institutos de pesquisas? Prefiro acreditar que é fácil manipular analfabetos, que com um sambinha aqui, uma esmola acolá nossa sociedade vai se fu..do e gostando. Quando a bolha estourar quero ver a choradeira. “Muitos dentes vão ranger.”

O recente IBOPE, diz que o índice de reprovação do atual governo – diga-se Dilma – é  de 74% na saúde, 73% nos altos impostos sem retorno, 71% na Segurança Pública, sem contar os outros itens importantes.

A gama de escândalos que pipocam diariamente nos meios de comunicação, onde a Petrobrás (atualmente conhecida como Petrolão – em referência ao Mensalão do PT) é a estrela apagada da corrupção e da incompetência administrativa deste governo que teima em mentir descaradamente, acreditando que somos todo um bando de analfabetos funcionais. Enganam-se.

Vejam o caso das usinas Abreu e Lima de Bacabeiras no Maranhão que depois de ser investido R$ 1 bilhão o que temos hoje é, apenas, o terreno limpo e a de Pasadena em 2006, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por 50% da refinaria (US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena). O valor é muito superior ao pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria inteira: US$ 42,5 milhões. Isto sem falar no restante.

Não cola mais o dizer: “Não sabia”. Um chefe é sempre responsável por ação ou por omissão. E ultimamente é o que temos mais visto por parte deste governo. Vejam a proteção dada aos mensaleiros que, graças ao Ministro Joaquim Barbosa foram devidamente condenados.

Diante de tanta incompetência, corrupção e desmandos relatados diariamente chega-se a mesma conclusão do Sr. João de Oliveira: “Será que estou ficando insano?!” Creio que nem tanto, mas está difícil aceitar que um povo que dá índices de reprovação em todos os itens básicos de sobrevivência de uma sociedade, da mesma forma o coloca em primeiro lugar na corrida eleitoral.

Coisa de doido. Esperem que a conta já está aí.

Um povo esclarecido e democrático não pode aceitar a perpetuação no poder de pessoas que não condizem com seus.

Repassem! E votem com consciência, pois o futuro de seus filhos depende de você. Lembre-se que muitos políticos estão fazendo associações até com a sombra para se manter no poder. Vejam os atuais o que fizeram para melhorar sua cidade. Se nada fizeram...mande-os trabalhar.



DENÚNCIA: Ex-sócio da Petrobras em refinaria denuncia novo ESCÂNDALO com APROVAÇÃO de DILMA



O governo do PT expropriou do empresário Boris Gorentzvaig, fundador da Petroquímica Triunfo, uma gigantesca planta industrial localizada no interior gaúcho que produz matéria-prima para a produção de plásticos. A Petrobras detinha 85% do capital da Triunfo. Os outros 15% estavam nas mãos da família, cujo patriarca, Boris (falecido em 2012), foi o pioneiro na implantação do Polo Petroquímico do Sul, no fim da década de 70. Logo que a Triunfo começou a operar, nos anos 80, a Petrobras e os Gorentzvaig se desentenderam. Desde então, entraram em litígio judicial para saber quem deveria comandar a Triunfo. Para encerrar o litígio, o juiz Mauro Gonçalves, responsável pela causa, propôs que a estatal vendesse sua parte aos Gorentzvaig por 250 milhões de reais.

A Petrobras topou sair do negócio, mas cobrou um valor maior por sua participação: 355 milhões de reais. Os Gorentzvaig concordaram com o novo preço. Entretanto, logo depois, a Petrobras desistiu do acordo alegando que já havia passado muito tempo desde que a empresa fizera a contraproposta e "razões estratégicas" impediam a conclusão do negócio. A empresa também reclamou do pedido de due diligence (investigação contábil, jurídica e econômica) feita antes do fechamento de grandes negócios. Para ela, a due diligence iria "embolar o meio de campo".

Meses depois, a Petrobras decidiu repassar a Triunfo para outra empresa, a Braskem (controlada pela Odebrecht, a mesma empresa envolvida em diversos negócios escusos com o governo PT, como o Porto de Mariel em Cuba), da qual é sócia minoritária, por 118 milhões de reais pagos em ações. Preferiu, portanto, receber *118 milhões de reais em ações por 100% da Triunfo* aos *355 milhões de reais em dinheiro por 85% da mesma empresa que seriam pagos pelos Gorentzvaig*. Os Gorentzvaig, minoritários na petroquímica, foram obrigados a sair do negócio e aceitar ações da Braskem em troca de sua participação. "Entregaram a Triunfo para a Braskem".

A Braskem-Odebrecht já era dona do polo petroquímico da Bahia e da refinaria paulista de Paulínia, e assim monopolizou o setor petroquímico do país. Dilma Rousseff era a Presidente do Conselho de Administração da Petrobras.