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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Marketagem transforma Lula no líder máximo do combate à corrupção para animar militância petista

 
Merece o Oscar de Piada do Século o filmete que mostra Lula como o líder da maior campanha de combate à corrupção no Brasil. A peça foi ao ar ontem na propaganda partidária (nada gratuita) do Partido dos Trabalhadores. Definitivamente, a “fabricação de mentiras que podem se transformar em verdades” continua sendo a principal tática da propaganda petista. A esquizofrenia é a marca da marketagem no momento de aquecimento da militância petista para a grande guerra releitoral.

Foi patético ver Lula exigindo de uma multidão de militantes que recupere os princípios de “honestidade” que marcaram a criação do PT – que o falecido Leonel Brizola tão bem definia como uma “UDN de saias”. Mais hedionda ainda foi a filmagem de gavetas amontoadas, para indicar que, no passado, denúncias de corrupção eram engavetadas, mas, agora, sob governo do PT, tudo é apurado. O caso Petrobras, o Rosegate e os desdobramentos do Mensalão indicam que o arquivo petista ainda tem infinitas gavetas para encobrir o que não interessa ser mostrado.

A demagogia contida no vídeo de propaganda petista é um espetáculo de deslavada cara de pau. A pregação do locutor petista se assemelha à conversa do Diabo para se reeleger na presidência do Inferno, invocando divinas ações de falso moralismo político: “Nunca tantas pessoas foram investigadas e julgadas. Porque antes, quando eles governavam, sabe o que acontecia com as denúncias? Morriam, esquecidas na gaveta. O que você prefere? Avançar no combate a corrupção? Ou voltar ao passado?”

De novo, a estratégia do medo, ação sem originalidade repetida por todos os marketeiros de situação e por alguns de oposição, na maioria dos discursos de campanha eleitoral. Enquanto a propaganda petista dá um show de mistificação, nas ruas, recomeçam os protestos. Mais uma vez, patrocinados por movimentos organizados, com foco revolucionário, que fazem um jogo de morde e assopra com o petismo. A bronca pré-copa tende a atrair para as ruas uma grande massa de insatisfeitos – junto com muitos baderneiros profissionais. O clima de caos pré-revolucionário, que tanto interessa também aos segmentos petistas, estará instaurado...

Até o momento, só acontece um fenômeno estranho – captado por uma pesquisa da empresa R18 Tecnologia, a pedido do jornal O Globo. O impacto da mobilização de ontem, com confusões em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, foi medido nas redes sociais (Twitter, Facebook e Instagram): “Diferentemente de 2013, as manifestações de ontem contra a Copa não foram o tema central nas discussões na internet. As greves roubaram a cena da discussão virtual, com 65 mil menções compiladas até as 17h. Os protestos tiveram quase três vezes menos citações (26 mil). Até a capilaridade diminui. Ontem, 64% das mensagens se restringiam a apenas três estados: Rio, São Paulo e Pernambuco”.

A radicalização tende a aumentar antes do começo da “Copa das Copas” (conforme propagandeada oficialmente pelo desgoverno petista). Mas a previsão é que, quando a bola rolar de verdade, como de costume, a massa bronqueada se transforme na grande torcida pela vitória da Seleção Brasileira da CBF. Por enquanto, bronca e agitação são ferramentas dos otários. Depois, os otários vão mergulhar no clima ilusionista da Brazil Fifa World Cup – que tem enorme chances de entrar para a História como um dos eventos mais desorganizados do mundo.

Sob a pele do demagogo


Em 17 de julho de 2005, o então presidente Lula deu esta entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, feita pela jornalista brasileira radicada na França, Melissa Monteiro. Desde aquela época, Lula dá provas de que, no discurso, é excelente no combate à corrupção.

Sob a pele


Scarlett Johansonn é uma alienígena que se alimenta se seres humanos na mais polêmica produção de ficção cientítica feita pelos britânicos.

Para isso, a extraterrestre assume a forma de uma mulher bela e sensual para devorar homens, com sua sexualidade voraz.

Under The Skin, dirigido por Jonathan Glazer, já é considerado pela crítica um dos melhores filmes do ano.

Copa dos Vexames


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Argolo ou Argola?

Ouçam um petralha em plena ação. Um fanático da turma de Tarso Genro resolve intimidar um jornalista do RS. Vale a pena acompanhar


Cleber Benvegnú escreve artigos no jornal “Zero Hora”, de Porto Alegre. Mantém um  blog no site do jornal. Pensa o que pensa — e, obviamente, lê o que ele escreve num e noutro lugares quem quer.

Pois não é que um sujeito, sabe-se lá quem, descobriu seu telefone pessoal? Depois de mais de 10 ligações, Cleber decidiu gravar a conversa. É preciso ouvir para crer.

O tal, que se disse funcionário aposentado da Receita Federal (???), resolveu cobrar de Cleber o que chama de “isenção”. A gente sabe como é: quando um petista, filiado ou não, cobra a tal “isenção” da “mídia”, o que ele quer é que o articulista, a exemplo da turma a soldo, se comporte como um soldado do partido.

Mais: quem disse que um jornalista tem de ser “isento” no sentido abordado pelo patrulheiro? Eu, por exemplo, sou independente. Penso o que penso. Mas não sou isento de minhas convicções, de minha visão de mundo, de minhas escolhas ideológicas. Quem pratica jornalismo opinativo, aliás, tem é a obrigação de dizer o que pensa.

O que um jornalista não pode fazer — pratique o jornalismo informativo, analítico ou de opinião — é mentir. E a mentira corre solta por aí hoje em dia, especialmente nos blogs sujos, financiados com dinheiro público, seja com verba do governo federal, seja com verbas de estatais.

Ouçam a asquerosa patrulha exercida pelo dito “funcionário aposentado da Receita”. Volto depois para encerrar.

Encerro

Acho que Cleber deveria processá-lo por assédio moral. Mas isso é com ele. Peço a vocês, especialmente aos gaúchos que identificarem o nome do vivente, que não o revelem aqui. Não é o nome do cara que interessa, mas a prática. Até porque eles não são um, mas uma legião, como os demônios.

O Brasil a caminho do caos



Em Pernambuco a Polícia Militar e os Bombeiros em greve. Em São Paulo e Rio de Janeiro manifestações de todos que se dizem sem alguma coisa, mas não têm vergonha de atrapalhar a vida coletiva, tumultuaram ao ponto de inviabilizar a locomoção na cidade. O Brasil caminha para o caos pela simples ausência das autoridades constituídas, que não usam o poder delegado que possuem para manter a ordem.

Escolas de SP acabam com “O Dia das Mães” e instituem o “Dia dos Cuidadores”. Viva o fim da família, prefeito Fernando Haddad!


Pois é, pois é… Recebi na Jovem Pan a informação de um pai indignado, morador de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. Na semana passada, as instituições públicas de ensino em que seus filhos estudam deixaram de comemorar o tradicional “Dia das Mães” para celebrar o inovador “Dia de quem cuida mim”.

O jovem pai, de 27 anos, tem dois filhos matriculados na rede municipal de ensino. O mais velho, de 5 anos, é aluno da EMEI Cecília Meireles, e o mais novo, de 3 anos, do CEI Monteiro Lobato, de administração indireta.

Ele afirma que conversou com a coordenadora pedagógica da EMEI e sugeriu que fossem mantidas as datas do “Dia dos Pais” e do “Dia das Mães”, além de incorporar ao calendário esse tal “Dia de quem cuida de mim”. Ele acha que essa, sim, seria uma medida inclusiva e não preconceituosa. A resposta que recebeu dessa coordenadora pedagógica foi a seguinte: “A família tradicional não existe mais”.

Isso quer dizer que, segundo a moça, família com pai, mãe e filhos acabou. É coisa do passado.

O produtor Bob Furya foi apurar. Tudo confirmado. A assistente de direção da Escola Municipal de Ensino Infantil Cecília Meireles afirmou que a iniciativa de criar “o dia de quem cuida de mim” partiu de reuniões do Conselho Escolar, do qual participam pais e professores e de reuniões pedagógicas entre os docentes.

O pai garante que não participou de consulta nenhuma. Ele assegura, ainda, ser um pai presente. E parece ser mesmo verdade. Para a escola, o fato de se criar “o dia de quem cuida de mim” permite a crianças órfãs, criadas por parentes ou por casais homossexuais que não se sintam excluídas em datas como o “Dia das Mães” ou o “Dia dos Pais”. Para esse pai, no entanto, trata-se do desrespeito à “instituição da família”.

Em nota, afirma a Secretaria de Educação: “Hoje em dia, a família é composta por diferentes núcleos de convívio e, por isso, algumas escolas da Rede Municipal de Ensino decidiram transformar o tradicional Dia dos Pais e das Mães no Dia de quem cuida de mim.”

Não dá! Você que me lê. Pegue o registro de nascimento do seu filho. Ele tem pai? Ele tem mãe? Ou ele tem, agora, cuidadores?

Qual é a função da escola? É aproximar os pais, não afastá-los. O que é? A escola pública vai agora decretar a extinção do pai? A extinção da mãe? A democracia prevê o respeito às minorias. Querem integrar os pais homossexuais? Muito bem! Os avôs? Muito bem! Extinguir, no entanto, a figura do pai e da mãe, transformando-os em cuidadores é uma ideia moralmente criminosa.

Nessas horas, sei bem o que dizem: “Ah, lá estão os conservadores…”. Não se trata de conservadorismo ou de progressismo. Todo mundo sabe que boa parte das tragédias sociais e individuais tem origem em famílias desestruturadas.

Uma pergunta: declarar o fim da família tradicional é o novo objetivo da gestão de Fernando Haddad?