Pois é, pois é… Recebi na Jovem Pan a informação de um pai
indignado, morador de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. Na semana
passada, as instituições públicas de ensino em que seus filhos estudam deixaram
de comemorar o tradicional “Dia das Mães” para celebrar o inovador “Dia de quem
cuida mim”.
O jovem pai, de 27 anos, tem dois filhos matriculados na
rede municipal de ensino. O mais velho, de 5 anos, é aluno da EMEI Cecília
Meireles, e o mais novo, de 3 anos, do CEI Monteiro Lobato, de administração
indireta.
Ele afirma que conversou com a coordenadora pedagógica da
EMEI e sugeriu que fossem mantidas as datas do “Dia dos Pais” e do “Dia das
Mães”, além de incorporar ao calendário esse tal “Dia de quem cuida de mim”.
Ele acha que essa, sim, seria uma medida inclusiva e não preconceituosa. A
resposta que recebeu dessa coordenadora pedagógica foi a seguinte: “A família
tradicional não existe mais”.
Isso quer dizer que, segundo a moça, família com pai, mãe e
filhos acabou. É coisa do passado.
O produtor Bob Furya foi apurar. Tudo confirmado. A
assistente de direção da Escola Municipal de Ensino Infantil Cecília Meireles
afirmou que a iniciativa de criar “o dia de quem cuida de mim” partiu de
reuniões do Conselho Escolar, do qual participam pais e professores e de
reuniões pedagógicas entre os docentes.
O pai garante que não participou de consulta nenhuma. Ele
assegura, ainda, ser um pai presente. E parece ser mesmo verdade. Para a
escola, o fato de se criar “o dia de quem cuida de mim” permite a crianças
órfãs, criadas por parentes ou por casais homossexuais que não se sintam
excluídas em datas como o “Dia das Mães” ou o “Dia dos Pais”. Para esse pai, no
entanto, trata-se do desrespeito à “instituição da família”.
Em nota, afirma a Secretaria de Educação: “Hoje em dia, a
família é composta por diferentes núcleos de convívio e, por isso, algumas
escolas da Rede Municipal de Ensino decidiram transformar o tradicional Dia dos
Pais e das Mães no Dia de quem cuida de mim.”
Não dá! Você que me lê. Pegue o registro de nascimento do
seu filho. Ele tem pai? Ele tem mãe? Ou ele tem, agora, cuidadores?
Qual é a função da escola? É aproximar os pais, não
afastá-los. O que é? A escola pública vai agora decretar a extinção do pai? A
extinção da mãe? A democracia prevê o respeito às minorias. Querem integrar os
pais homossexuais? Muito bem! Os avôs? Muito bem! Extinguir, no entanto, a
figura do pai e da mãe, transformando-os em cuidadores é uma ideia moralmente
criminosa.
Nessas horas, sei bem o que dizem: “Ah, lá estão os
conservadores…”. Não se trata de conservadorismo ou de progressismo. Todo mundo
sabe que boa parte das tragédias sociais e individuais tem origem em famílias
desestruturadas.
Uma pergunta: declarar o fim da família tradicional é o novo
objetivo da gestão de Fernando Haddad?
O errado virou certo e o certo virou errado. Inversão de valores ! Caminhamos para o fim da FAMÍLIA e consequentemente o fim dos princípios e da moral. lamentável !
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