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quinta-feira, 10 de abril de 2014

O volta Lula



Vinícius Torres Freire escreveu grande artigo na Folha falando do Volta, Lula e da fragilidade da política econômica do PT. Artigo informativo, que diz mais nas entrelinhas do que aquilo que está explícito.

Discurso da deputada Mara Gabrilli - CSPCCO (Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado) em 9/4


Discurso da deputada Mara Gabrilli durante a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, onde o Ministro Gilberto Carvalho foi convidado para debater alguns assuntos em pauta.

Cai mais uma mentira do PT: desemprego médio em 2013 foi de 7,1% e não 5,4% como anunciou Dilma.


Hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou os dados do desemprego de 2013, por um novo indicador: a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). O número de desempregados aumentou substancialmente, derrubando os índices eleitoreiros apresentados pelo governo petista.

Enquanto a PME pesquisa a cada mês a situação do mercado de trabalho em seis regiões metropolitanas (Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Salvador), a Pnad Contínua vai mostrar o cenário do emprego a cada três meses em 3.500 municípios de todas as regiões do país, incluindo áreas rurais, em um total de 211.344 domicílios visitados.

Já Pnad (anual, a antiga) pesquisa por ano 1.100 municípios, com 147.203 entrevistas. Ela apresenta as características demográficas e socioeconômicas da população (sexo, idade, educação, trabalho e rendimento, e características dos domicílios). Com a ampliação da pesquisa sobre emprego para as áreas rurais, segundo o instituto, a Pnad Contínua vai oferecer resultados inéditos.

O governo costuma anunciar o número mensal, usando apenas as regiões metropolitanas. Para a propaganda oficial, o desemprego terminou em 4,3%. O número real, pelo novo indicador, é de 6,2% no último trimestre. Pela média do ano, o número usado pelo governo fecha em 5,4%. Pelo novo índice, o desemprego médio foi de 7,1%.

O Ipea, o instituto que tentou fazer dos brasileiros um bando de potenciais estupradores, mantém um núcleo politicamente delinquente na Venezuela, que defende a ditadura e ataca a democracia… por princípio! Nós sustentamos essa vagabundagem intelectual!

Pedro Silva Barros, o chefe do Ipea na Venezuela: edle gosta do bolvarianismo e acha que a democracia não está com nada. Grande pensador!
Pedro Silva Barros, o chefe do Ipea na Venezuela: ele gosta do bolivarianismo e acha que a democracia não está com nada. Grande pensador! E ganha mais de US$ 12 mil por mês para isso!

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que já chegou a ser um centro de excelência no Brasil, não demonstra hoje a sua vagabundice teórica e prática apenas produzindo pesquisas imprestáveis e erradas. Vai muito além disso. Dedica-se também ao proselitismo esquerdopata mais asqueroso, à defesa da ditadura, ao achincalhamento da democracia e, acreditem!, a ataques às oposições da Venezuela e do Brasil. Sim, eu estou me referindo àquele instituto que acusou, na prática, os brasileiros — inclusive as mulheres — de simpatizantes do estupro ou, quem sabe?, de potenciais estupradores. Depois veio a público para dizer que seus números estavam errados, mas que suas conclusões estavam certas. De chorar!

Poderia ter havido um lado positivo até: teve início um movimento das peladas, que resolveram escrever no corpo “Eu não mereço ser estuprada”. Muita pelada por nada! Os números reais evidenciavam, ao contrário do que se disse, que a esmagadora maioria dos brasileiros rejeitava frases machistas e sexistas sobre agressões às mulheres. Felizmente! Quanto ao peladismo, dizer o quê? Nesse caso, não foi diferente — sempre é assim quando se fica nu por razões políticas: quem vale a pena não tira a roupa, quem tira não vale a pena… Ainda está para surgir o casamento perfeito entre a causa de quem se despe e a causa de quem só olha. Em suma: o Ipea nos acusou de um bando de potenciais estupradores, e a gente, felizmente, não era. Que bom! Mas por que isso agora?

Na Folha de hoje, há uma reportagem de Fabiano Maisonnave com informações verdadeiramente estarrecedoras. O Ipea tem uma filial na Venezuela desde 2010 — vocês sabem: um acordo entre Luiz Inácio Apedeuta da Silva e Hugo Chávez. É a única representação internacional do instituto. Como se sabe, o país está mergulhado numa crise econômica e política sem precedentes; a economia está quebrada; a violência literalmente corrói o tecido social. Falta de tudo: de comida a papel higiênico. O chavismo inferniza a vida dos venezuelanos em toda a sua, digamos, cadeia existencial… O Ipea, cuja vocação é fazer estudos macroeconômicos, deve estar cuidando disso, certo? Errado. Leiam o que informa a Folha:
“Nestes quatro anos, a Venezuela tem sofrido uma deterioração contínua de sua economia. A inflação fechou o ano passado em 56%, há desabastecimento de produtos básicos e um mercado de câmbio descontrolado. Apesar da conjuntura, nos estudos produzidos sobre a Venezuela no período e enviados pelo Ipea à Folha via Lei de Acesso à Informação, os assuntos predominantes são cooperação da Venezuela com o norte do Brasil e o modelo político venezuelano. Os tom varia entre neutro e elogioso ao chavismo. Nos estudos sobre cooperação, problemas como insegurança jurídica ficam praticamente de fora, apesar do recente histórico de nacionalizações e do relativamente baixo investimento estrangeiro.”

Informa ainda a reportagem: “A missão é chefiada pelo economista brasileiro Pedro Silva Barros, autor de textos no qual defende os governos de Chávez e o de seu sucessor, Nicolás Maduro, e critica a oposição venezuelana.” O tal Barros é um colaborador do site esquerdista “Carta Maior”. Vale dizer: não é um economista, mas um militante do PT. Vive bem por lá: tem um salário de US$ 12.291, superior ao de qualquer professor universitário no Brasil.

O Ipea da Venezuela é capaz de escrever coisas como esta:
“O modelo bolivariano afasta-se, sem dúvidas, da democracia representativa despolitizadora que predomina ainda hoje no mundo. Supera o modelo idealizado pelos pais fundadores da república norte-americana”.

Entenderam? Temos no Ipea da Venezuela gente que odeia a “democracia despolitizadora”. O instituto gosta mesmo é do bolivarianismo politizador, que persegue a imprensa, que confere ao governo o monopólio do acesso à radiodifusão, que põe milícias armadas nas ruas para enfrentar os opositores a bala, que frauda eleições.

Em suma, o que se tem lá é um pouco do lixo mental brasileiro. Na sexta, conversava com amigos aqui em casa. Um deles me disse que discordava de certa abordagem que eu fazia porque, às vezes, ficava parecendo que os petistas eram Pol Pot. Ponderei que não são, claro! Mas não porque não queiram ou não quisessem, mas porque não podem. E quem não permite que sejam somos nós.

O Ipea da Venezuela é a prova disso. Onde eles podem defender um governo de força, que elimina os adversários na base da bala e da porrada, eles o fazem sem pestanejar.

Sobre a recente visita da deputada oposicionista María Corina Machado ao Brasil, escreveu o tal Barros: “[O senador tucano] Aécio Neves a saudou como representante da voz das barricadas, legitimando a violência que levou a morte de quase 40 venezuelanos.” Trata-se de mais uma delinquência política. A esmagadora maioria dos mortos é constituída de opositores, assassinados pelas milícias chavistas armadas, defendidas pelo Ipea.

Quem botou o rapaz lá foi Márcio Pochmann, o petista que transformou o instituto no braço mais burro do partido — sim, há profissionais competentes que ainda estão no instituto. O atual presidente é Marcelo Neri. Ainda não acabou com aquela sem-vergonhice por quê? Das duas uma: ou concorda ou, não concordando, não tem poder para fechar aquela porcaria ou substituir os quadros. Nesse caso, se não pede a conta, então é conivente.

O comunismo real


Essa é a definição real do comunismo: controle efetivo e total da sociedade civil e política, sob o pretexto de um “modo de produção” cujo advento continuará e terá de continuar sendo adiado pelos séculos dos séculos.

Nos dicionários e na cabeça do povinho semi-analfabeto das universidades, a diferença entre capitalismo e comunismo é a de um “modo de produção”, ou, mais  especificamente, a da “propriedade dos meios de produção”, privada num caso, pública no outro. Mas isso é a autodefinição que o comunismo dá a si mesmo: é um slogan ideológico, um símbolo aglutinador da militância, não uma definição objetiva. Se até os adversários do comunismo a aceitam, isto só prova que se deixaram dominar mentalmente por aqueles que os odeiam – e esse domínio é precisamente aquilo que, no vocabulário da estratégia comunista, se chama “hegemonia”.

Objetivamente, a estatização completa dos meios de produção nunca existiu nem nunca existirá: ela é uma impossibilidade econômica pura e simples. Ludwig von Mises já demonstrou isso em 1921 e, após umas débeis esperneadas, os comunistas desistiram de tentar contestá-lo: sabiam e sabem que ele tinha razão.

Em todos os regimes comunistas do mundo, uma parcela considerável da economia sempre se conservou nas mãos de investidores privados. De início, clandestinamente, sob as vistas grossas de um governo consciente de que a economia não sobreviveria sem isso. Mais tarde, declarada e oficialmente, sob o nome de “perestroika” ou qualquer outro. Tudo indica que a participação do capital privado na economia chegou mesmo a ser maior em alguns regimes comunistas do que em várias nações tidas como “capitalistas”.

Isso mostra, com a maior clareza possível, que o comunismo não é um modo de produção, não é um sistema de propriedade dos meios de produção. É um movimento político que tem um objetivo totalmente diferente e ao qual o símbolo “propriedade pública dos meios de produção” serve apenas de pretexto hipnótico para controle das massas: é a cenoura que atrai o burro para cá e para lá, sem que ele jamais chegue ou possa chegar ao prometidíssimo e inviabilíssimo “modo de produção comunista”.

No entanto, se deixaram a iniciativa privada à solta, por saber que a economia é por natureza a parte mais incontrolável da vida social, todos os governos comunistas de todos os continentes fizeram o possível e o impossível para controlar o que fosse controlável, o que não dependesse de casualidades imprevisíveis mas do funcionamento de uns poucos canais de ação diretamente acessíveis à intervenção governamental.

Esses canais eram: os partidos e movimentos políticos, a mídia, a educação popular, a religião e as instituições de cultura. Dominando um número limitado de organizações e grupos, o governo comunista podia assim controlar diretamente a política e o comportamento de toda a sociedade civil, sem a menor necessidade de exercer um impossível controle igualmente draconiano sobre a produção, a distribuição e o comércio de bens e serviços.

Essa é a definição real do comunismo: controle efetivo e total da sociedade civil e política, sob o pretexto de um “modo de produção” cujo advento continuará e terá de continuar sendo adiado pelos séculos dos séculos.

A prática real do comunismo traz consigo o total desmentido do princípio básico que lhe dá fundamento teórico: o princípio de que a política, a cultura e a vida social em geral dependem do “modo de produção”. Se dependessem, um governo comunista não poderia sobreviver por muito tempo sem estatizar por completo a propriedade dos meios de produção. Bem ao contrário, o comunismo só tem sobrevivido, e sobrevive ainda, da sua capacidade de adiar indefinidamente o cumprimento dessa promessa absurda. Esta, portanto, não é a sua essência nem a sua definição: é o falso pretexto de que ele se utiliza para controlar ditatorialmente a sociedade.

Trair suas promessas não é, portanto, um “desvio” do programa comunista: é a sua essência, a sua natureza permanente, a condição mesma da sua subsistência.

Compreensivelmente, é esse mesmo caráter dúplice e escorregadio que lhe permite ludibriar não somente a massa de seus adeptos e militantes, mas até seus inimigos declarados: os empresários capitalistas. Tão logo estes se deixam persuadir do preceito marxista de que o modo de produção determina o curso da vida social e política (e é quase impossível que não acabem se convencendo disso, dado que a economia é a sua esfera de ação própria e o foco maior dos seus interesses), a conclusão que tiram daí é que, enquanto estiver garantida uma certa margem de ação para a iniciativa privada, o comunismo continuará sendo uma ameaça vaga, distante e até puramente imaginária. Enquanto isso, vão deixando o governo comunista ir invadindo e dominando áreas cada vez mais amplas da sociedade civil e da política, até chegar-se ao ponto em que a única liberdade que resta – para uns poucos, decerto – é a de ganhar dinheiro. Com a condição de que sejam bons meninos e não usem o dinheiro como meio para conquistar outras liberdades. Ao primeiro sinal de que um empresário, confiado no dinheiro, se atreve a ter suas próprias opiniões, ou a deixar que seus empregados as tenham, o governo trata de fazê-lo lembrar que não passa do beneficiário provisório de uma concessão estatal que pode ser revogada a qualquer momento. O sr. Silvio Santos é o enésimo a receber esse recado.

É assim que um governo comunista vai dominando tudo em torno, sem que ninguém deseje admitir que já está vivendo sob uma ditadura comunista. Por trás, os comunistas mais experientes riem: “Ha! Ha! Esses idiotas pensam que o que queremos é controlar a economia! O que queremos é controlar seus cérebros, seus corações, suas vidas.”

E já controlam.

(Publicado no Diário do Comércio.)

* * *

No mundo das idéias abstratas, o único que em geral os doutrinários conservadores e tradicionalistas conhecem, Putin deve ser louvado por sua resistência às "políticas de gênero". Mas louvor e censura são apenas expressões de um estado de ânimo subjetivo. Não creio ter o direito de manter os leitores atentos aos caprichos da minha alminha. Imagino que eles esperem de mim alguma ciência, alguma análise da realidade objetiva. E, na realidade objetiva, a virada conservadora de Putin, coexistindo com a reabilitação de Stálin e a ocupação da Criméia, é apenas uma peça no complicado esquema estratégico eurasiano. Para Putin como para o seu guru Alexandre Duguin, a moral religiosa tradicional só vale porque é um elemento de propaganda anti-ocidental entre outros. No século XIX a Rússia já prometia salvar o mundo da corrupção ocidental. O eurasianismo bebe nessa fonte como bebe no marxismo, no nazismo, no islamismo etc. etc.


Por que não?


Leio nos jornais de hoje que a deputada federal paulista, Mara Gabrilli, está sendo cotada, por alas do PSDB, para ser a vice-presidente na chapa de Aécio Neves. É mulher, é de São Paulo e não tenham medo de falar, por favor, tem um outro diferencial a ser considerado: é portadora de deficiência física e representa mais 45 milhões de brasileiros que também o são. Leio que um acidente de trânsito deixou a deputada Mara tetraplégica, em 1994. Sua luta para sobreviver foi emocionante e sua dedicação à política, posteriormente, uma lição de cidadania. Basta ler a página a ela dedicada na Wikipedia. Ontem, ao olhar esta mulher desafiando Gilberto Carvalho, com a calma dos honestos e a precisão dos justos, pensei: por que não? Ao olhar os números do IBGE e descobrir que 63% das mais de 13 milhões de pessoas com alguma dificuldade motora são mulheres, pensei: por que não? Ao lembrar da rampa do Palácio do Planalto, cuja acessibilidade deveria ser estendida a todas as ruas e prédios deste país, pensei: por que não? Mara Gabrilli, sem dúvida alguma, faria a diferença para dezenas de milhões de brasileiros que lavariam a alma subindo aquela rampa com ela.

 - Luis Macedo/Agência CâmaraA deputada Mara Gabrilli concedeu a entrevista abaixo, ao Broadcast Politico do Estadão:

Broadcast Político - O seu nome está sendo cotado para ser vice na chapa de Aécio Neves nessas eleições presidenciais. Houve algum convite formal?

Mara Gabrilli - Ontem eu tive um convite, mas pra ser vice-líder da bancada (do PSDB na Câmara dos Deputados). Agora, com relação à chapa do Aécio, estou lendo em alguns lugares sobre isso, mas não conversei com o senador a respeito.

BP - Como defensora das causas humanitárias, a senhora tem participado das discussões do seu partido com vistas às eleições 2014?

Mara - Tenho discutido temas pontuais, propostas que defendo, mas não trato de estratégia eleitoral.

BP - A senhora aceitaria o desafio de ser vice na chapa presidencial do PSDB?

Mara - Nunca pensei sobre isso, mas fico muito lisonjeada, de ver meu trabalho ser reconhecido. Agora, se tiver um convite formal, eu tenho que pensar, que estudar, ver o que o cargo exige. Eu não estou neste caminho para ser uma articuladora política, claro que se eu me dedicar, isso pode acontecer.

BP - E qual é o seu papel na política?

Mara - O meu papel é muito claro, estou na política para melhorar a vida das pessoas com deficiência. Acredito que se você melhora a vida das pessoas com deficiência em uma cidade, a vida de todas as pessoas melhora. Sou muito focada nisso.

BP - Mas há a possibilidade de aceitar um eventual convite?

Mara - Imagina um cargo dessa envergadura, Aécio é eleito, tem de viajar, aí o vice assume a Presidência do País... nunca planejei isso. Mas, é claro que não vou falar (se o convite for formalizado) 'nunca', que dessa água não beberei. Mas eu tenho um projeto específico para estar na política.

BP - Qual a importância de um candidato a vice em uma campanha?

Mara - É um papel muito importante, acho que agrega demais. Por exemplo, uma vice como (a ex-senadora) Marina Silva (na chapa do pessebista Eduardo Campos) agrega afeto, confiança, uma espécie de sentimento de guardiã das boas causas. Não sinto isso com o Temer (o peemedebista Michel Temer, que deve ser novamente o vice na chapa de Dilma Rousseff).

Ciclo de alta da Selic está perto do fim, anuncia o BC, que se submete às ordens do Palácio do Planalto


juros_10Baixando a cabeça – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central amenizou a afirmação referente à política de juro que consta da ata da última reunião do colegiado, realizada no início de abril, ocasião em que a Selic saltou de 10,75% para 11% ao ano.

Na ata, divulgada nesta quinta-feira (10), o BC suprimiu frase que aparecia na ata da reunião anterior. Saiu do documento a análise de que o BC “entende ser apropriada a continuidade do ajuste das condições monetárias ora em curso”, divulgada em fevereiro. No lugar entrou o “Copom entende ser apropriado ajustar as condições monetárias [política de juros]“.

O mercado financeiro já tinha notado o recuo do Banco Central, que logo após a mais recente reunião do Copom, na última semana, amenizou a decisão de aumentar a Selic com a afirmação de que “irá monitorar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária”.

Esse bamboleio do Banco Central mostra que a instituição perdeu a independência com a chegada de Dilma Vana Rousseff ao Palácio do Planalto, em 2010, quando a economia brasileira passou a enfrentar crise crescente, para a qual as autoridades não têm olhos.

Atualmente, a única razão para o BC colocar o pé no freio da política de juro é a desvalorização do dólar frente ao Real. Mas esse é um ingrediente carregado de volatilidade, que por conta disso merece confiança controlada. Se por um lado o dólar desvalorizado ajuda no combate à inflação, por outro sacrifica ainda mais as exportações brasileiras, fazendo com que a indústria nacional continue em seu calvário.

O discurso do Banco Central de que o programa de alta de juro pode estar perto do fim resulta da ingerência descabida do governo na instituição. E não é difícil compreender essa postura palaciana. No caso de o juro continuar em trajetória de alta, a tendência é que o consumo caia ainda mais. Isso significa menor produção industrial, que produzirá um avanço do Produto Interno Bruto menor do que o projetado pelos analistas, que apostam em crescimento da economia nacional, em 2014, na casa de 1,8%.

Outro importante detalhe que pode ter levado o BC a mudar o discurso é a situação de pleno emprego vivido pelo País há alguns anos. Isso é facilmente constatado nas taxas de desemprego anunciadas pelo governo. Esses índices têm registrado pequenas oscilações, comprovando a incapacidade do mercado de gerar novos postos de trabalho.

Ministério da Saúde sonega informações à Justiça sobre contrato fraudulento da Labogen. Querem blindar Padilha?

Padilha e Vargas, sempre tão felizes.
A Justiça Federal do Paraná determinou que o Ministério da Saúde entregue à Polícia Federal cópia integral do processo de contratação do Labogen, o laboratório que tem entre seus sócios o doleiro Alberto Youssef. Para a Justiça Federal, os documentos entregues pelo ministério até o momento estão incompletos e não permitem a devida análise do caso.

O ministro da Saúde, à época, era o petista Alexandre Padilha, que atualmente percorre o estado em pré-campanha eleitoral, como pré-candidato ao governo de São Paulo.

Com a suposta ajuda do deputado André Vargas (PT-PR), o Lagoben obteve um contrato de R$ 31 milhões com o ministério. Depois que caso veio a público, o contrato foi suspenso. Informações da Operação Lava-Jato indicam que Youssef usou o Labogen para fazer remessas ilegais de dinheiro ao exterior.

Em depoimento à PF o empresário Leonardo Meirelles, sócio de Youssef no laboratório, confirmou parte das acusações. O empresário, que estava preso desde 17 do mês passado, foi solto nesta quarta-feira depois de pagar fiança de R$ 200 mil. (Com informações de O Globo)

Os coveiros da CPI são duas provas de que a Petrobras corre o risco de entrar na lista dos grupos criminosos vigiados pela Interpol


renan-juca-e-eduardo-bragaSe continuasse em segredo a gastança criminosa na refinaria de Pasadena ou na refinaria Abreu e Lima, se a imprensa não tivesse revelado nenhuma das patifarias bilionárias que há semanas afrontam o país que presta, só o pânico provocado no Planalto pela assombração da CPI bastaria para convencer até um bebê de colo de que é preciso devassar com urgência e sem brandura as catacumbas da Petrobras. O que se descobriu até agora grita que 11 anos de governo lulopetista reduziram a maior das estatais a uma portentosa usina de maracutaias. O que falta descobrir pode rebaixar o escândalo do mensalão a coisa de batedor de carteira.

O Brasil Maravilha, repito, não passa de um pobretão metido a besta que se fantasia de rico com um fraque puído nos fundilhos. Coerentemente, a Petrobras inventada por Lula finge prosperar com as sobras da autossuficiência que nunca existiu, esbanja antecipadamente o dinheiro que jamais lucrará com a exploração do pré-sal e, enquanto importa milhões de barris, capricha na pose de sócia atleta da OPEP. Surpreendidos pelo tsunami de delinquências comprovadas, os farsantes no poder decidiram recorrer ao estoque de métodos repulsivos para afastar a estatal das primeiras páginas onde vem estacionando diariamente.

A julgar pelo noticiário da segunda-feira, assim será também nesta semana. “Operação da Polícia Federal aponta intermediação do doleiro Alberto Youssef entre fornecedores da Petrobras, PP e PMDB”, informou o Estadão. ”Petrobras contrata R$ 90 bilhões sem licitação em três anos”, revelou a manchete da Folha. Nesta terça, o Estadão confirmou que o deputado André Vargas foi forçado pelos próprios companheiros a licenciar-se da Câmara “para não alimentar a CPI da Petrobras”. O principal concorrente, baseado numa pesquisa do Datafolha, constatou que “78% dos brasileiros acreditam que há corrupção na Petrobras”.

Levada às cordas pela devastadora sequência de fatos, Dilma Rousseff replicou com outro palavrório de pugilista grogue: “A CPI da Petrobras é fruto da disputa eleitoral”. Nesta tarde, Lula interrompeu o silêncio dos sem-álibi para distrair com bazófias, bravatas e tapeações uma plateia de blogueiros estatizados. ”As pessoas nunca quiseram CPI pra nada, e agora…”, desandou o palanque ambulante. “Então, eu acho que nesse aspecto o PT tem que ir para cima”. A continuação do palavrório confirmou que o maior dos governantes desde Tomé de Souza anda pouco inspirado.

“Mais uma vez, os interesses políticos estão fazendo com que, em época de eleição, a oposição que não tem bandeira, não tem voto, levante a ideia de fazer uma CPI”, repetiu-se, antes de desferir outra bofetada no rosto dos brasileiros decentes: “A gente não pode permitir que, por omissão nossa, as mentiras continuem prevalecendo. Temos que defender com unhas e dentes aquilo que a gente acredita que seja verdadeiro”. Foi, portanto, para garantir o triunfo da verdade que Lula e Dilma selecionaram tão cuidadosamente os coveiros encarregados de enterrar a CPI da Petrobras.

A escolha de Renan Calheiros e Romero Jucá foi, simultaneamente, uma confissão de culpa e um sintoma de desespero. Agindo em parceria, o pecuarista sem rebanho e o fazendeiro do ar (veja o post na seção Vale Reprise) são mais que uma dupla de assassinos da ética e da moral. Os dois prontuários ambulantes valem por um bando. A Polícia Federal e o Ministério Público deveriam anexá-los aos inquéritos e processos que envolvem a estatal.

Renan e Jucá são, sobretudo, duas evidências contundentes de que, pelo andar da carruagem, o governo do PT e da base alugada ainda vai conseguir infiltrar a Petrobras na lista das organizações criminosas sob a mira da Interpol.

UM VELHO DILEMA

 
Pergunto: os males da política brasileira estão relacionados mais diretamente ao caráter dos indivíduos, das pessoas concretas que ocupam postos de poder, ou ao modelo institucional que adotamos? Há muitos anos participo de debates que buscam saber qual a galinha e qual o ovo nesse dilema.

Dirá alguém que é uma questão menor e que o Brasil vive as urgências impostas por clamorosas denúncias e estridentes silêncios. No entanto, de denúncia em denúncia, de silêncio em silêncio e de urgência em urgência, vamos postergando toda e qualquer tentativa de formar consenso a propósito desse tema. E como precisamos de um consenso! Como precisamos fazer com que a nação vasculhe, atrás do palco, na coxia, as estruturas que movem de modo tão desastroso os cordéis do poder!

Volto a esta pauta porque o mero fastio ante a política que temos é mau conselheiro para levar-nos àquela que queremos. Imaginar que o espelho de representação só melhorará quando o nível das exigências morais da sociedade houver subido vários degraus significa a perdição de pelo menos duas gerações! É por isso que defendo a necessidade de mudança nas regras do jogo político. Trata-se de algo que infelizmente parece pouco significativo. A maior parte das pessoas insiste em ver as árvores e não percebe o emaranhado da floresta institucional. No entanto, as regras de qualquer jogo determinam a conduta dos jogadores. O solo influi na qualidade do que nele se plante. As religiões se refletem no comportamento dos fiéis. E as instituições de Estado não só impulsionam o agir dos políticos mas definem, também, com suas regras, quem participa das atividades.

Creio que o melhor modo de tornar compreensível esse efeito que muitos teimam em desconhecer pode ser encontrado na própria experiência nacional. Sabe por que, leitor, nenhuma reforma política séria prospera no Brasil? Pela simples e confessada razão de que os congressistas sabem que seus mandatos foram obtidos nas regras vigentes. Esta singela constatação deixa tudo como está, reproduzindo ad aeternum um tipo de representação que nos proporciona escassos motivos de admiração. Dito isso, considero suficientemente provado o grau de influência do modelo institucional sobre o recrutamento de lideranças para a elite política. São elas mesmas que o confessam. Ainda que não convenha ao país, é esse o modelo que lhes serve. Portanto, a posição dos candidatos a favor do voto distrital e contra essa bacanal institucional que junta na mesma cama Estado, governo, administração pública e partido político deveria ser critério decisivo de voto nas eleições de outubro.

***

Os últimos dias foram dedicados pela mídia à tarefa de esconjurar o 31 de março. É verdade que foram cometidos crimes que repugnam às consciências bem formadas. Mas é errado limitar a informação ao registro desses fatos. Aquele movimento primeiro frustrou o plano dos comunistas para o Brasil e, depois, derrotou guerrilheiros e terroristas que queriam implantar tal regime no país. Esquecer o que estes pretendiam, não ler o que escreviam, ignorar o que diziam, apagar da história as vítimas que fizeram e os crimes bárbaros que cometeram, para exibi-los como heróis e mártires da "resistência democrática" é impostura. É servir o oportunismo em bandeja. Passado meio século, seus atuais afetos no plano nacional e internacional ainda revelam muito bem o que fariam se pudessem.

Sim, temos Oposição.


Ontem, alguns fatos animaram a todos nós, que somos Oposição à corrupção e à leniência, mostrarando como a minoria no Congresso pode obter vitórias quase impossíveis. O senador Gim Argello (PTB-DF), após ver um pedido de urgência ser derrotado por um voto no Senado, em meio a uma chuva de manifestações contrárias, desistiu de pleitear a vaga para o Tribunal de Contas da União, mais uma chicana do governo Dilma.

O sócio do doleiro Antonio Yousseff, preso na Operação Lava Jato, deputado petista André Vargas renunciou ao seu cargo de vice-presidente da Câmara e começou a ser processado no Conselho de Ética. É uma questão de tempo para que perca o seu mandato por quebra de decoro parlamentar. Meio corrupto já caiu. Só falta a outra metade,

Renan Calheiros, presidente do Senado, também foi desmascarado pelas redes sociais durante todo o dia, por ter falsificado um parecer do ex-ministro do STF, Paulo Brossard, para embasar o seu ataque criminoso contra a CPI da Petrobras, proposta pela Oposição. Hoje os grandes jornais, alertados pelas redes sociais, dão destaque a mais esta chicana comandada pela base do governo no Senado. O STF deverá garantir a CPI proposta pela Oposição ou estará consumado um verdadeiro golpe de Estado.

Por fim, o Tribunal de Contas da União (TCU), em decisão inédita, convocou a presidente da Petrobras, Graça Foster, a depor naquela Corte, para explicar o rombo de R$ 7 bilhões na obra do Comperj, que está atrasada três anos. É mais uma prova cabal de que a maior estatal do país está sendo esbulhada e destruída pelo governo do PT. Sim, temos Oposição. Nosso dever é apoiá-la.

Rachel Sheherazade discursa na tribuna da Câmara de João Pessoa



Rachel Recebendo o Diploma de Honra ao Mérito - mais alta homenagem concedida pela Câmara de João Pessoa.

Mantega abusa da desfaçatez ao falar que a inflação é passageira, como se mentir fosse algo normal


guido_mantega_28Madeira de lei – A cada declaração estapafúrdia, o ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega, prova porque transformou-se em alvo de constantes piadas no mercado financeiro nacional. Dono de uma bola de cristal comprada provavelmente em camelô, Mantega há muito não consegue emplacar uma previsão econômica. A cada decisão tomada pelo governo petista, o ministro alerta que as medidas surtem efeito em no mínimo seis meses. Desde o início do desgoverno de Dilma Rousseff, 23 medidas de estímulo à economia foram tomadas pelos gênios palacianos, mas até agora nenhuma funcionou.

A mais nova sandice balbuciada por Guido Mantega é que a alta da inflação é passageira e de agora em diante o mais temido fantasma econômico tende a perder força. Bobagem desmedida, pois o próprio Banco Central já sinalizou que a inflação deve encerrar o ano em alta. A mais recente pesquisa do IBGE, divulgada na quarta-feira (9), mostra que o governo perdeu o controle de uma economia cada vez mais mergulhada na crise.

De acordo com o órgão, o Índice e Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado como referência da inflação oficial, bateu em 6,15% no acumulado dos últimos doze meses, número muito próximo do teto de 6,5% do plano de metas de inflação. Deixando de lado a inflação oficial, que serve apenas para enganar a população e também para não aumentar o rombo nas contas do governo, a inflação real, aquela diuturnamente enfrentada pelos brasileiros, já deixou para trás a órbita de 20% ao ano. O que explica o desespero que se instalou em meio aos trabalhadores, que agora ziguezagueiam entre a sobrevivência e a inadimplência.

Nos quase quarenta meses do desgoverno de Dilma Rousseff, a inflação sempre esteve próxima do teto da meta, jamais na esfera do centro, que é de 4,5% ao ano. Como se não bastassem as mentiras palacianas acerca da inflação, empresários estão majorando os preços de produtos e serviços por causa das muitas incertezas em relação ao futuro. Ou seja, a economia está fora de controle, situação que mantém a crise na vitrine do cotidiano.


Dilma, Mantega et caterva podem mentir à vontade sobre qualquer assunto, mas não se pode admitir que a capacidade de raciocínio de parte da população seja ignorada. Não é preciso qualquer esforço do pensamento para perceber que o governo corrupto e paralisado que aí está é integrado por incompetentes a serviço de um partido que mais parece uma quadrilha, cujo objetivo maior é instalar no Brasil uma ditadura esquerdista, à semelhança da que vem corroendo a Venezuela na última década.

Ex-ministro do STF desmascara fraude de Renan Calheiros contra CPI da Petrobras.


Ontem, o Portal Vox publicou, com exclusividade, denúncia feita por Magda Brossard,  filha do ex-ministro do STF, Paulo Brossard, de que Renan Calheiros, presidente do Senado, havia falsificado um parecer de seu pai para embasar o engavetamento criminoso da CPI da Petrobras proposta pela Oposição. Agora é o próprio Brossard quem confirma a fraude vergonhosa montada por Calheiros. Leia aqui o post de ontem. Abaixo, a matéria do Estadão.

O Senado mudou o sentido de uma decisão do Supremo Tribunal Federal para justificar a criação de uma "CPI combo" da Petrobrás. Ao defender sua posição favorável à investigação, na CPI, de vários fatos desconexos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que um habeas corpus concedido pelo Supremo na década de 90 "pacificou" o entendimento da Corte máxima de que "novos fatos determinados podem ser incorporados ao rol inicial" dos pedidos de CPIs.   

A comparação da frase de Renan com o texto original - do então ministro Paulo Brossard - revela, contudo, que a frase citada por Renan foi editada e seu contexto alterado. Em entrevista ao Estado, Brossard disse nesta quarta-feira, 9, que a Corte entendeu que não se pode incluir novos fatos no pedido inicial da CPI. Tal acréscimo, se houvesse fatos ligados, só poderia ocorrer no curso de uma investigação. Segundo o ex-ministro, se no decorrer das investigações forem descobertos novos fatos sem qualquer conexão com o objeto inicial da CPI, novas comissões de inquérito deverão ser instauradas. A decisão do Supremo foi unânime.

"Não, eu nunca disse isso", reagiu Brossard. "Uma das ideias centrais da CPI é justamente que a investigação deve recair sobre um fato certo. Não pode ser sobre dois, três, quatro temas. De forma alguma!"

‘Nada investigar’. Brossard disse ainda que, desse modo, "vai terminar a legislatura, o século e não vai dar tempo de investigar nada. Significa não fazer investigação nenhuma". E foi adiante: "Me lembro perfeitamente que eu disse que nada impedia que, descoberto um fato novo congênere à investigação, seria irracional fechar os olhos. Mas tem que ser algo intrínseco ao escopo da CPI."

Para o ex-ministro e ex-presidente do STF Carlos Veloso, que participou daquele julgamento, a decisão deixa claro que não é possível acrescentar novos fatos ao pedido inicial de criação da CPI. Ele classificou como "fraude" a atuação da base aliada no caso da comissão destinada a investigar a Petrobrás. "Não poderia aditar o requerimento porque haveria uma fraude ao direito da minoria".

Seu entendimento, também, é que não há "caminho" para se ampliar o escopo da CPI, conforme proposta dos governistas. "(O pedido de CPI) preencheu os requisitos? Então tem direito para ser instalada", definiu, acrescentando que caberia aos governistas requerer outra CPI. "Tenham coragem de requerer a sua CPI e não se aboletar ao pedido alheio para fraudá-lo", criticou.

Temas. A CPI da Petrobrás aprovada na CCJ do Senado destina-se a investigar contratos da petroleira, o porto de Suape, em Pernambuco e, ainda, contratos dos governos do Distrito Federal e de São Paulo com a Siemens para a construção de metrô. O plenário decidirá sobre o caso na terça-feira.


O Supremo volta a se debruçar sobre o assunto provocado pela oposição, que tenta garantir o direito de instalar uma CPI dedicada apenas a investigar a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobrás. A relatora será a ministra Rosa Weber.

"Noé" - a Bíblia encontra o ambientalista

Por Don Feder

noéEsse é o jeito que Hollywood vê cristãos e judeus dedicados — como pessoas cheias de um fanatismo que beira a psicose e leva ao ódio e homicídio.

Em sua segunda semana, as receitas do filme “Noé” afundaram em 60%.

Comentário de Julio Severo: O artigo a seguir, do meu amigo Don Feder, traz a perspectiva dele, como um escritor judeu conservador, sobre o filme que aparenta tratar de Noé, um dos homens mais importante da Torá. Li vários artigos americanos sobre esse filme, e de longe o texto de Don é o melhor e merece ser divulgado aos quatro cantos do Brasil.

No filme “Noé,” a fábula ambientalista, aprendemos que pessoas más (descendentes de Caim) constroem cidades, comem carne e fazem armas. (Eles provavelmente pertenciam, na época antes do dilúvio, aos grupos contrários ao desarmamento da população.) Eles também fazem mineração a céu aberto, no processo transformando a terra numa desolação árida que parece o Afeganistão sem os conforto modernos.

As pessoas boas são vegetarianos que vivem em tendas, não fazem quase nada e têm uma população pequena, provavelmente porque praticam o planejamento familiar. Uma das muitas perguntas sem resposta do filme “Noé”: Se as pessoas boas (descendentes de Set) não comem carne, onde é que elas conseguem os couros de animais que usam? Presumivelmente, os couros são das criaturas que cometem suicídio depois de verem o “preconceito” das pessoas que acham que os seres humanos são mais importantes do que os animais.

O épico filme anti-bíblico de 130 milhões de dólares de Darren Aronofsky não tem quase nada do que a Bíblia relata acerca do dilúvio. Há uma arca, animais marchando de dois em dois, um dilúvio de proporções bíblicas e um homem chamado Noé. A semelhança termina aí.

O filme “Noé” é anticristão e antijudaico, promove o controle populacional e é um aviso alegórico acerca da calamidade futura que será causada, de acordo com o filme, pelo aquecimento global. No filme, Deus é sempre mencionado como “o Criador.” Hollywood tem dificuldade de mencionar a palavra Deus.

A Bíblia descreve Noé como “um homem justo” que era “perfeito em suas gerações” e “andou com Deus.”

O Noé de Aronofsky é o que os secularistas chamariam de fanático religioso. Cheio de autodepreciação e propenso a ataques violentos, ele se torna convencido de que Deus quer destruir a humanidade completamente. Portanto, o único propósito de Noé e sua família é construir a arca e salvar animais. Ao completar essa tarefa, as últimas pessoas da terra serão extintas. Quem aplaudiu muito esse filme na estreia, nas cadeiras da frente, foi o Movimento em Prol da Extinção Voluntária dos Seres Humanos e a entidade Pessoas em Prol do Tratamento Ético dos Animais.

Na representação de Russell Crowe, Noé é tão obcecado que ele planeja matar seus netos recém-nascidos para impedir o repovoamento do planeta.

Esse é o jeito que Hollywood vê cristãos e judeus dedicados — como pessoas cheias de um fanatismo que beira a psicose e leva ao ódio e homicídio. A velha rotina de Bill Cosby (“Certo, qual é o cúbito?”) era mais próxima do Gênesis — e entretinha muito mais.

A Bíblia é um pouco vaga sobre as razões do dilúvio. A Bíblia explica: “A terra se perverteu diante de Deus e encheu-se de violência. Deus observou a terra e viu a que ponto de perversão havia chegado toda a humanidade, com suas práticas malignas” (Gênesis 6:11-12 KJA).

Pervertida de que jeito? Deus queria destruir o mundo por causa de roubos? Mais tarde em Gênesis, as cidades cananeias de Sodoma e Gomorra são destruídas, desta vez por fogo, por causa da perversão sexual. O termo “sodomita” não se refere a alguém que rouba mercadinhos.

Tente imaginar Hollywood fazendo um filme que ataca sem misericórdia a imoralidade sexual, quando a indústria do entretenimento imita Lady Gaga na questão gay e apresenta a coabitação, o adultério e o aborto como escolhas de estilo de vida.

O filme “Noé” não é sobre pecado no sentido tradicional, mas “pecado ambiental” — conforme recontado no Evangelho de Santo Al Gore. “E Deus olhou os gases de efeito estufa e eis que não estavam bons. E Ele disse: Que as calotas glaciais se derretam e os níveis dos mares se levantem até que tudo o que reste seja Kevin Costner em seu barco à vela buscando terra seca.”

Numa entrevista à revista New Yorker, Aronofsky admitiu: “Há uma instrução enorme no filme, uma mensagem forte acerca do dilúvio que está vindo por causa do aquecimento global.” Em outra parte, ele descreve Noé como “o primeiro ambientalista.” A revista Hollywood Reporter faz referências às “mensagens duras de Dia do Juízo Final Ecológico.”

O culto do aquecimento global tem todas as características de uma religião — profetas (Al Gore, sábios de Hollywood e cientistas numa ganância louca atrás de verbas governamentais de pesquisa), o mal (o motor de combustão interna, fábricas que usam carvão, crescimento populacional), o bem (medidas criadas para reduzir as emissões de CO2) e salvação e redenção (multas draconianas para os poluidores de carbono, rígidos limites na reprodução humana — para apagar as pegadas de carbono — e eventual revogação da revolução industrial). Os dissidentes não são meramente errados, eles são heréticos rotulados de “negadores” da mudança climática. No que depender dos ambientalistas, eles aplicarão a Inquisição na frente do prédio da ONU pela única preocupação dos poluentes liberados pela carne em chamas de suas vítimas.

Mas o culto do aquecimento global diverge da religião tradicional em dois aspectos significativos. O Judaísmo e o Cristianismo colocam o homem no centro, enquanto a religião do aquecimento global coloca o planeta no centro de tudo. No filme “Noé,” as palavras do primeiro capítulo de Gênesis são colocadas na boca do vilão Tubal-Caim, que diz a Noé que os animais foram criados para uso do homem (que devemos dominar sobre o mundo natural) para provar que essa ideia é muito má.

Há outra diferença. Geralmente, a religião judaica e cristã não pode ser provada ou refutada, pelo fato de que é baseada em algo fora da razão chamado fé.

Embora seus adeptos não admitam, a religião do aquecimento global tem também como base a fé — crer na depravação da sociedade industrial e no mal do progresso. Infelizmente para os que a promovem, a religião do aquecimento global é comprovadamente falsa e cada vez mais refutada pela realidade. A terra não está ficando mais quente. As calotas polares não estão se encolhendo. O aumento dos níveis dos mares é insignificante e não existe nenhum Dia do Juízo Final Ecológico no horizonte.

O planeta Terra tem frequentemente passado por ciclos de aquecimento e resfriamento. Muitos fatores podem afetar o clima, inclusive manchas solares.

A estação de furacões do ano passado no meio-oeste dos EUA foi a mais branda desde o início da década de 1960. Até mesmo o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (a Santa Inquisição dos alarmistas do aquecimento global) confessa que o aumento médio da temperaturas de superfície parou 15 anos atrás. Eles tentam evitar passar vergonha chamando isso de “pausa” — uma pausa bem longa, pelo visto.

Em dezembro passado, os cientistas da mudança climática foram à Antártica em busca de evidência para apoiar sua opinião “incontestável” e ficaram presos em mares de gelo que, de acordo com a teoria deles, não deveriam estar ali. O navio deles ficou totalmente preso no gelo. Vários navios quebra-gelo não conseguiram chegar até eles. (O gelo marítimo no Hemisfério Sul atingiu níveis recordes em setembro de 2013 — pelo segundo ano seguido.) Finalmente, eles foram resgatados de helicóptero do navio — salvos pela desgraçada tecnologia. Só faltou efeito especial.

Em sua segunda semana, as receitas do filme “Noé” afundaram em 60%. Apesar disso, muitas pessoas que assistirem ao filme acreditarão que tem alguma relação com a Bíblia — com extrema liberdade artística, naturalmente.

O analfabetismo bíblico é epidêmico nos Estados Unidos. Uma pesquisa realizada pela entidade de pesquisa Barna revela que 60% dos americanos adultos não conseguem citar cinco dos Dez Mandamentos. O teólogo batista Albert Mohler escreve que a pesquisa de opinião pública do Barna

“indicou que pelo menos 12% dos adultos creem que Joana d’Arc é a esposa de Noé. Outra pesquisa de jovens que se formaram da escola secundária revelou que mais de 50% achavam que Sodoma e Gomorra eram marido e esposa. Um número considerável de entrevistados de uma pesquisa de opinião pública indicou que o Sermão da Montanha foi pregado por Billy Graham. Estamos muito encrencados.”

Tirando proveito dessa ignorância, o filme tem anjos caídos, chamados de Sentinelas, cobertos de pedra como castigo por ajudarem o homem caído dando-lhe tecnologia formada da terra. Parecendo Ents calcificados do “Senhor dos Anéis,” e discernindo a bondade interior de Noé (antes dele ficar maluco), as rochas eternas o ajudam a construir a Arca e o protegem dos filhos de Caim.

Como Matusalém, Anthony Hopkins fornece mudança divertida e mais revisionismo. O hippie mais velho do mundo vive numa caverna, serve chá alucinógeno e prática bruxaria com uma semente mágica.

Escrevendo no site Aish.com, o rabino Benjamin Blech dá o alerta: “Saber que milhões de espectadores, depois de verem o filme, internalizarão o Noé de Russell Crowe, assim como muitas outras partes do enredo do filme que não têm nenhuma base na Bíblia ou qualquer outra fonte respeitável, todos os que respeitam a Torá e a guarda de suas verdades deveriam ficar muito preocupados.”

Depois de passar décadas (séculos se você quiser voltar à Revolução Francesa) tentando destruir o Judaísmo e o Cristianismo, a esquerda está agora os usando para avançar suas causas favoritas. Logo nos cinemas “Sodoma e Gomorra: A Estória Verdadeira” — em que as metrópoles da Mesopotâmia são destruídas por sua “homofobia,” sexismo e desigualdade de renda.



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Do GrassTopUSA: “Noah” – The Bible Meets The Lorax
Tradução: www.juliosevero.com

Alô, Dilma, aqui é o José Dirceu.


Advogados do ex-ministro José Dirceu enviaram ontem um documento ao STF (Supremo Tribunal Federal) argumentando que o Ministério Público do Distrito Federal pediu à Justiça a quebra do sigilo de todos os celulares usados no Palácio do Planalto.

Na peça enviada ao tribunal, os advogados José Luis Oliveira Lima, Rodrigo Dall'Acqua e Camila Torres Cesar dizem que o pedido da quebra foi feito em meio às investigações que apuram se Dirceu usou um celular no dia 6 de janeiro para falar com o secretário de Indústria da Bahia, James Correia. Enquanto a investigação prossegue, Dirceu não consegue autorização da Justiça para poder trabalhar fora.

De acordo com os advogados, no pedido do Ministério Público -que ainda não foi analisado pelo Supremo- é solicitado que as operadoras de telefonia façam uma lista com todos os celulares e identifiquem ligações feitas e recebidas em duas localidades de Brasília: o presídio da Papuda e o Palácio do Planalto. Como o Ministério Público não identificou os locais, mas só informou as coordenadas geográficas, a defesa de Dirceu contratou um engenheiro que forneceu os endereços dos locais onde deveriam ser identificadas as ligações.

PERÍODO DA QUEBRA

Outro ponto criticado pela defesa do ex-ministro é que o Ministério Público solicitou o registro das ligações feitas e recebidas pelos celulares usados na Papuda e no Palácio do Planalto entre os dias 1º e 16 de janeiro, e não somente no dia 6, quando teria acontecido o telefonema.

Além disso, a defesa destacou que não houve pedido de quebra do sigilo telefônico do secretário Correia, que, a pedido da defesa, entregou seus próprios extratos telefônicos. Os mesmos foram anexados ao documento enviado pelos advogados ao STF.

No material enviado ao STF, a defesa de Dirceu voltou a pedir que seja deferido o benefício do trabalho externo para o ex-ministro. "Como se sabe, José Dirceu é o único dos condenados na ação penal 470 que ainda não teve o seu pedido de trabalho externo analisado, apesar de já possuir todos os pareceres necessários favoráveis à concessão deste importantíssimo direito", diz a defesa.

OUTRO LADO

A assessoria de imprensa do Ministério Público do Distrito Federal disse que só se manifestará sobre o pedido nos autos do processo. (Folha de São Paulo)

Líder do PT defende investigação ampla na CPI, por isso deve aceitar a convocação de Dilma e Rosemary


humberto_costa_09Sem privilégios – “Vamos pra CPI. Vamos investigar, mas vamos investigar tudo”. Com essa declaração o senador Humberto Costa (PE), líder do PT no Senado Federal, comemorou a decisão ilegal e arbitrária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de criar uma CPI ampla para investigar a Petrobras, a refinaria Abreu e Lima, o cartel de trens em São Paulo e a construção do porto pernambucano de Suape.

Humberto Costa é, além de líder da legenda, um dos “buldogues” do Palácio do Planalto no Senado, cuja missão é mostrar os dentes e resistir de forma incansável e intimidadora às incursões da oposição, que na condição de minoria teve seu direito constitucional violentado.

A falsa disposição do PT de investigar os escândalos da Petrobras fica evidente no momento em que o partido inflar a CPI com temas sem qualquer nexo causal, o que atenta contra as disposições da Carta Magna. Os petistas alegam que o fato determinado, exigência básica para a criação de uma CPI, é a malversação de recursos federais. Acontece que essa alegação chicaneira nem de longe consegue se aproximar da condição de “fato determinado”.

Contudo, se os petistas, que ao longo dos últimos anos exibiram vocação para o banditismo político, tiveram uma recaída e agora querem posar como puros monges tibetanos, que a CPI tome a declaração de Humberto Costa como lema e investigue tudo.

Como já destacou o ucho.info, se a CPI da Petrobras também terá em seu escopo investigatório o tema portos, que Rosemary Noronha seja convocada para depor na Comissão, pois a amante de Lula tem muito a revelar sobre as entranhas do esquema criminoso que funcionava no escritório paulistano da Presidência da República e foi desbaratado pela Polícia Federal no vácuo da Operação Porto Seguro.

Rose Noronha, como é conhecida a Marquesa de Garanhuns, comandava um esquema de venda de pareceres técnicos em órgãos federais e para tal se apresentava aos interlocutores como a amásia de Lula, que desde a eclosão do escândalo reduziu significativamente suas aparições públicas. Rose, a amásia, pode revelar detalhes interessantes e bombásticos sobre como avançou o projeto de construção de um novo porto na Ilha de Bagres, no litoral paulista, empreendimento do ex-senador Gilberto Miranda. Ainda gozando de certa influência nos subterrâneos da política verde-loura, Gilberto Miranda tem no caudilho José Sarney uma espécie de para-raios. Tendo como válida a declaração de Humberto Costa, não se pode restringir as investigações da CPI apenas ao porto de Suape.

Em relação ao tema trens e metrô, que os petistas mais uma vez se mostrem corajosos e moralistas, encaixando no espectro da CPI os metrôs de Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador. Nessas três capitais os escândalos são muito maiores que a extensão das linhas metroferroviárias.

À lide devem ser chamados os representantes e dirigentes das empresas Alston e Siemens, desde que aceitem falar não apenas do escândalo que teve lugar em São Paulo, mas também sobre a Eletrobras e a binacional Itaipu. Se isso acontecer de fato, metade do PT irá pelos ares.

Para encerrar, o que não significa que o polêmico assunto chegou ao final, a CPI deveria convocar pelo menos duas pessoas para depor sobre os muitos escândalos da Petrobras, começando pela bisonha aquisição da refinaria de Pasadena, no estado norte-americano do Texas: Luiz Inácio da Silva e Dilma Vana Rousseff. Afinal, Lula era o presidente da República à época dos escândalos, enquanto Dilma era chefe da Casa Civil.

Corrupção e fisiologismo golpeiam a democracia no Senado.

O sorriso de Vital do Rego e de Romero Jucá, comemorando a vitória do fisiologismo e o golpe contra a democracia.
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado, dominada pelo PT mensaleiro e pelo PMDB fisiológico, acaba de enterrar a CPI da Petrobras, ampliando-a para investigar outros fatos que nada tem a ver com as denúncias de roubalheira fartamente noticiadas pela Imprensa, que a gestão Dilma no Conselho de Administração e na Presidência da República permitiram grassar dentro da estatal. A CPI da Petrobras foi golpeada depois de ser aprovada por um terço dos senadores. Pela lei, deveria ser lida e instalada. Renan Calheiros e Romero Jucá, ambos do PMDB, lideraram falsificações em pareceres em busca de uma interpretação que favorecesse o Governo do PT. A Oposição abandonou o recinto da CCJ. Ontem já havia entrado com mandado de segurança no STF, contra este golpe na democracia.  A CPI é um instrumento da democracia e da minoria. Hoje, na CCJ, a democracia deu lugar à ditadura dos corruptos.