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Crimeia ou geografia é destino



O desfecho da crise na Ucrânia está consumado, com a efetiva incorporação do território da Crimeia à Rússia. O Ocidente nada tem a fazer, a área é de influência exclusiva dos russos. A tentativa de golpe, a derrubada do governo constituído na Ucrânia, tudo apoiado pelo Ocidente tinha fim previsto. O Ocidente nada fará contra a anexação. Realpolitik.

O perigo do "gênero" em educação

Por Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz (*)

Por motivos estratégicos, por enquanto os ideólogos de gênero não falam em defender o incesto e a pedofilia, que Shulamith Firestone defendeu com tanta crueza. Concentram-se em exaltar o homossexualismo.


A ideologia de “gênero” prega, em matéria sexual, a “liberdade” e a “igualdade”. A “liberdade”, porém, é entendida como o direito de praticar os atos mais abomináveis. E a “igualdade” é vista como a massificação do ser humano, de modo a nivelar todas as diferenças naturais que existem entre o homem e a mulher.
A origem da ideologia de gênero é marxista. Para Marx, o motor da história é a luta de classes. E a primeira luta ocorre no seio da família. Em seu livro A origem da família, da propriedade privada e do Estado (1884), Engels escreveu:
Em um velho manuscrito não publicado, escrito por Marx e por mim em 1846, encontro as palavras: ‘A primeira divisão de trabalho é aquela entre homem e mulher para a propagação dos filhos’. E hoje posso acrescentar: A primeira oposição de classe que aparece na história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre homem e mulher unidos em matrimônio monogâmico, e a primeira opressão de classe coincide com a do sexo feminino pelo sexo masculino.
Dentro da família, há uma segunda opressão – a dos filhos pelos pais – que Marx e Engels, no Manifesto Comunista (1848), pretendem abolir: “Censurai-nos por querer abolir a exploração das crianças por seus próprios pais? Confessamos esse crime”.     
Fiel à sua raiz marxista, a ideologia de gênero pretende que, em educação, os pais não tenham nenhum controle sobre os filhos. Nas escolas, as crianças aprenderão que não há uma identidade masculina nem uma feminina, que homem e mulher não são complementares, que não há uma vocação própria para cada um dos sexos e, finalmente, que tudo é permitido em termos de prática sexual.
Note-se que a doutrina marxista não se contenta com melhorias para a classe proletária. Ela considera injusta a simples existência de classes. Após a revolução proletária não haverá mais o “proletário” nem o “burguês”. A felicidade virá em uma sociedade sem classes – o comunismo – onde tudo será de todos.
De modo análogo, a feminista radical Shulamith Firestone (1945-2012), em seu livro A dialética do sexo (1970), não se contenta em acabar com os privilégios dos homens em relação às mulheres, mas com a própria distinção entre os sexos. O fato de haver “homens” e “mulheres” é, por si só, inadmissível.
Como a meta da revolução socialista foi não somente a eliminação do privilégio da classe econômica, mas a eliminação da própria classe econômica, assim a meta da revolução feminista deve ser não apenas a eliminação do privilégiomasculino, mas a eliminação da própria distinção de sexo; as diferenças genitais entre seres humanos não importariam mais culturalmente.
Se os sexos estão destinados a desaparecer, deverão desaparecer também todas as proibições sexuais, como a do incesto e a da pedofilia. Diz Firestone:
O tabu do incesto é necessário agora apenas para preservar a família; então, se nós acabarmos com a família, na verdade acabaremos com as repressões que moldam a sexualidade em formas específicas.
Os tabus do sexo entre adulto/criança e do sexo homossexual desapareceriam, assim como as amizades não sexuais [...] Todos os relacionamentos estreitos incluiriam o físico.
Por motivos estratégicos, por enquanto os ideólogos de gênero não falam em defender o incesto e a pedofilia, que Firestone defende com tanta crueza. Concentram-se em exaltar o homossexualismo.
Ora, não é preciso uma inteligência extraordinária para perceber que os atos de homossexualismo são antinaturais. Nas diversas espécies, o sexo se caracteriza por três notas: a dualidadeacomplementaridade e a fecundidade.
Dualidade: há animais assexuados, como a ameba, que não têm sexo. Os animais sexuados, porém, têm necessariamente dois sexos. Não há uma espécie em que esteja presente apenas o sexo masculino ou apenas o feminino.
Complementaridade: os dois sexos são complementares entre si. E isso não se refere apenas aos órgãos de acasalamento e às células germinativas (gametas) de cada sexo. A fisiologia e a psicologia masculinas encontram na fisiologia e psicologia femininas seu complemento natural e vice-versa.
Fecundidade: a união de dois indivíduos de sexo oposto é apta a produzir um novo indivíduo da mesma espécie.
Percebe-se que nada disso está presente na conjunção carnal entre dois homens ou entre duas mulheres. Falta a dualidade, a complementaridade e a fecundidade próprias do verdadeiro ato sexual. Os atos de homossexualismo são uma grosseiríssima caricatura da união conjugal, tal como foi querida por Deus e inscrita na natureza.
A ideologia de gênero pretende, porém, obrigar as crianças a aceitar com naturalidade aquilo que é antinatural. Tal ideologia distingue o sexo, que é um dado biológico, do gênero, que é uma mera construção social. Gêneros, segundo essa doutrina, são papéis atribuídos pela sociedade a cada sexo. Se as meninas brincam de boneca, não é porque tenham vocação natural à maternidade, mas por simples convenção social. Embora só as mulheres possam ficar grávidas e amamentar as crianças e embora o choro do recém-nascido estimule a produção do leite materno, a ideologia de gênero insiste em dizer que a função de cuidar de bebês foi arbitrariamente atribuída às mulheres. E mais: se as mulheres só se casam com homens e os homens só se casam com mulheres, isso não se deve a uma lei da natureza, mas a uma imposição da sociedade (a “heteronormatividade”). O papel (gênero) de mãe e esposa que a sociedade impôs à mulher pode ser “desconstruído” quando ela decide, por exemplo, fazer um aborto ou “casar-se” com outra mulher.
Em 2010, o Ministério da Saúde publicou a cartilha Diversidades sexuais com o objetivo único de inculcar nos adolescentes e jovens a ideologia de gênero. A eles é ensinado que o homossexualismo é não uma desorientação, mas uma “orientação sexual”. E mais: que tal “orientação” é natural e espontânea, e não depende da escolha da pessoa!
Hoje já se sabe que ser gay ou lésbica não é uma opção, porque não implica uma escolha. O (a) homossexual não opta por ser homossexual, assim como o (a) heterossexual não escolhe ser heterossexual, o mesmo acontecendo com os (as) bissexuais. É uma característica natural e espontânea.
Essa afirmação, apresentada como certeza (“hoje já se sabe...”) é duramente atacada pelo psicólogo holandês Gerard Aardweg, especialista em comportamento homossexual:
O infantilismo do complexo homossexual tem geralmente sua origem na adolescência, e em grau menor na primeira infância. [...]. Não é, porém, durante a primeira infância que o destino do homossexual é selado, como muitas vezes defendem os homossexuais emancipistas, entre outros. Essa teoria ajuda a justificar uma doutrinação das crianças na educação sexual tal como: ‘Alguns de vocês são assim e devem viver de acordo com sua natureza’.
Ora, não há uma “natureza homossexual”, pois o homossexualismo é, em sua essência, um vício contra a natureza. Isso, porém, os ideólogos de gênero proíbem que se diga. Para eles, somente os preconceituosos se opõem às práticas homossexuais. Tal “preconceito”, que eles desejam que se torne um crime a ser punido, recebe o nome pejorativo de “homofobia”.
O Projeto de Lei 8035/2010, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020, trazia termos próprios da ideologia de gênero: “igualdade de gênero e de orientação sexual”, “preconceito e discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero”. O Senado Federal, porém, em dezembro de 2013, aprovou um substitutivo (PLC 103/2012) que eliminou toda essa linguagem ideológica e ainda acrescentou como diretriz do Plano a “formação para o trabalho e a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade” (art. 2º, V). De volta à Câmara, o projeto agora enfrenta a fúria dos deputados do PT e seus aliados, que pretendem retirar os “valores éticos e morais” e reintroduzir o “gênero” no PNE, a fim de dar uma base legal à ideologia que o governo já vem ensinando nas escolas.
Nem todos compreendem a importância e a extensão do problema. A vitória da ideologia de gênero significaria a permissão de toda perversão sexual (incluindo o incesto e a pedofilia), a incriminação de qualquer oposição ao homossexualismo (crime de “homofobia”), a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos, a extinção da família e a transformação da sociedade em uma massa informe, apta a ser dominada por regimes totalitários.
É a própria família brasileira que está em jogo.
QUE PODEMOS FAZER?
1) LIGUE GRATUITAMENTE PARA O DISQUE CÂMARA 0800 619 619. Tecle "9"
Desejaria enviar uma mensagem para todos os deputados membros da Comissão Especial destinada a votar o Plano Nacional de Educação (Projeto de Lei 8035/2010):
Solicito a Vossa Excelência que mantenha longe do Plano Nacional de Educação as expressões "gênero", "igualdade de gênero" e "orientação sexual". Tal linguagem  não é inócua, mas é própria da ideologia de gênero, que tem por fim destruir a família e massificar o ser humano, nivelando as diferenças naturais entre o homem e a mulher. As crianças e os pais agradecem.
2) ASSINE A PETIÇÃO CONTRA A IDEOLOGIA DE GÊNERO
http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado 

Odnofagia do momento político

Amigo.

Assisto com tristeza a deturpação da nossa história, notadamente no que se refere ao Movimento Militar de 64, iniciado em Minas nos fins de Março.

Asseguram que a história é escrita pelos vencedores; aqui é uma doce mentira. No Brasil a história está sendo deturpada, vilipendiada nos textos escritos pelos derrotados à época, modificada ao sabor dos ódios mantidos pelo desejo de vingança e realizadas graças as burras das cornucópias da agricultura crescente, escancaradas em gastos absurdos e irresponsáveis para embair os brasileiros.

O grande exemplo está no jornal O Globo, edição de ontem, 16/3. Páginas de registros que desmentem o que o mesmo jornal, que floresceu e prosperou durante a vigência do regime militar.

A TV Globo graças a um arranjo maroto do sr. Roberto com o grupo Time Life americano, que acreditou na possibilidade de seriedade, escrita e divulgada nos idos anos do movimento. Despudoradamente hoje adjetivam de Ditadura Militar um período em que havia congresso, judiciário e rotatividade do mandatário maior, sem eleições diretas para presidentes, com a correta justificativa de momento adverso para ampla democracia.

Digladiavam o poder e insurretos.

Sou testemunha ocular da história. Do alto dos meus 83 anos protesto contra a falsidade generalizada escrita, falada e televisada. São covardes, são canalhas, mentirosos os que hoje historiam deturpando os fatos que antecederam e ocorreram para desencadear o movimento militar de 64.

Confesso meu desencanto com a passividade das nossas Forças Armadas diante de tantas aleivosias contra a realidade histórica. Por que deixam enganar nossos brasileiros de até 40 anos? Qual a razão deste silêncio compassivo?

O Movimento Militar de 64 nasceu nas ruas, com movimentos “Com Deus pela Pátria e pela Liberdade” e com as chamadas “ rezadeiras de Minas “.

Basta consultar os jornais e revistas da época. Movimentos que reuniram mais de um milhão de pessoas a sair as ruas para impedir que os comunistas tomassem ou dividissem o poder com o Presidente João Goulart, estancieiro gaúcho alçado à vida pública por Getúlio Vargas, e cunhado do inflamado e nocivo Leonel Brizola, dono de uma imensa gana pelo poder.

Escaramuças houve. ´Lógico. Em todo movimento político procuram os vencedores anular a circulação dos adversários. Mas, quem começou a porfia sangrenta não foram os militares. Grupos reunidos em siglas revolucionárias, dispostos a tudo, praticavam atos de guerrilha.

Está aí vivo, na rede Globo, o “arrependido” Fernando Gabeira, autor intelectual de várias operações de sequestro e troca de prisioneiros. Está aí, a presidir o país, trazida ao lume pelo Lula seu criador a desconhecida e inexpressiva Dilma Roussef, cujo maior feito foi o de participar do assalto a casa de amante do governador Ademar de Barros para roubar alguns milhares de dólares; dizem a boca pequena ser autora de disparos mortais.

Morreram Lamarca e outros desertores. O Exército só persiste como força máxima de um país graças a rígida hierarquia militar, onde traidor é traidor. Conspurcar e abjurar dos juramentos que se faz perante Deus e da Bandeira de Pátria é ato puro de traição..

E não é que os desertores, traidores, em passe de mágica viraram heróis? Entre tantos sofredores indenizados com largos dinheiros, está o chargista Ziraldo recebe uma bolada mensal por perseguições intelectuais ao seu desempenho profissional.

O maior vencedor do movimento de 64 foi que nem assistiu ou teve a mínima participação. Um inescrupuloso e hábil torneiro mecânico, astuto líder sindical. Dublê de operário e alcaguete do Delegado Tuma, conhecido pelo cognome de Barba, que se instalou nos campos de trabalho das indústrias automobilísticas de São Paulo.

Convenceu pela sua verve pontiaguda de ferir brios ou contrariedades, sempre discursando – como até hoje – em forma genérica, advertindo que “Eles” “não querem, não deixam, nos exploram”, mantendo sua fala em ritmo frenético. De aparência repugnante com unhas sujas e barbas sem pelo menos serem aparadas, chamava a atenção pela audácia e desfaçatez do rigor dos adjetivos inflamados. Quem o viu, quem o vê…

Antípoda de outro demagogo pernicioso, Jânio Quadros, este dominando a língua, usando expressões incomuns e sotaque distinto dos demais. Tão louco e desequilibrado que chegou a condecorar com a Grande Cruz o guerrilheiro assassino, Che Guevara, amigo e escudeiro do cruel e permanente Fidel. Como legado deixa a neta cognominada “Sininho” de qualidade cívica que todos vimos.

Lula indigente intelectual, sem nenhuma bagagem que não fosse a de abrasar os ânimos dos da mesma camada de reivindicadores, dominava com o poder do verbo fácil, cativante, contundente, persuasivo, e empolgava aos tolos que o viam como o ansiado Messias. Promessas que atraiam.

Salvados e libertos pela anistia, os vencedores das porfia foram os derrotados desafiantes da esquerda, admiradores de Stalin, Fidel, mais tarde Chávez e caterva da esquerda. Hoje, como se vê, metem as mãos nas burras, nomeiam milhares, aparelham a máquina estatal e querem se perpetuar no comando dos destinos do país, aliados aos Maduros, Cristinas, países da África, afastando-nos das grandes potências, preferindo aliarem aos socialistas retrógrados, ditadores impiedosos, sanguinários e libertinos.

O grande feito foi o elevar a dívida interna a níveis imensuráveis; criar privilégios sem méritos, distribuir verbas em modalidades sociais sem previsível retorno, usando a Caixa Federal desmesuradamente. Mentem com a sinceridade de gatunos pilhados. A maior obra, o Porto em Cuba e a mais nociva os estádios para a realização da Copa de Futebol. A grande peta, médicos cubanos, que tolos pensam ser a salvação da saúde, mas o principal objetivo é transferir para Cuba milhares de dólares.

Ouço no noticiário do Meio-dia que neste fim de semana 26 pessoas foram assassinadas em Belo Horizonte. Como terá sido no resto do país?

Mas, para sobreviver hão de alcançar camadas mais expressivas da economia. Quantas negociatas, quantas falcatruas. Entende-se a tal ponto chegou com a leitura do livro OPERAÇÃO BANQUEIRO.

Os militares, cumprindo deveres constitucionais, são hoje conspurcados, denunciados, achincalhados, desmoralizados vem se mantendo em disciplinado comportamento. “ A mão que afaga é a mesmo que apedreja” Já foram tidos como heróis, abnegados, patriotas. Tivemos a FEB.

Duvido que não enxerguem. A quietude provavelmente nos custe caro.

O escárnio extremo está nos privilégios aos mensaleiros na Papuda. Brasil, os ataques aos ministros e a escolha de alguns. mais o país dos financiamentos secretos a países africanos com dinheiro do povo.

Pai Nosso Que Estais no Céu, tenha piedade do nosso País!

Camilo Viana

Março, 16, 2014 – Preito ao Movimento Militar de 64, que salvou o Brasil de ser um pais comunista. Até quando?

A Verdadeira História do Comunismo Soviético


Este vídeo mostra claramente com documentos, imagens e fontes primárias, os horrores do Comunismo, como este regime apoiou o Nazismo de Hitler, o Socialismo Nacionalista da Alemanha. Como o Nazismo se inspirou no modelo Soviético e como Hitler se espelhou em Lênin e Stalin. Um regime que torturou e matou mais de 179 milhões de pessoas e que tem como regra eliminar pelo menos 10% da população onde é implantado. Um vídeo-denúncia, que mostra o erro desta ideologia perversa.

O socialismo só pode necessariamente começar com um enorme ato de confisco. Aqueles que desejam seriamente roubar a propriedade alheia devem estar preparados para matar aqueles que pretendem oferecer resistência... Estão observando a semelhança com o movimento do MST, que é patrocinado pelo governo do PT, para invadir as terras produtivas dos que trabalharam uma vida inteira para tê-las?

Este é provavelmente o melhor (e mais chocante) documentário sobre a história da União Soviética (The Soviet Story), com legendas em português. Veja-o e entenda porque é que é absolutamente imoral ter sequer a mínima simpatia por esse regime.

Aécio: Dilma não quer aliados, quer vassalos.



Aécio Neves criticou, hoje, a relação política mantida pelo governo do PT com os partidos que compõem a base de apoio, principalmente o PMDB. Para ele, a crise que atinge e prejudica os trabalhos do Congresso Nacional é resultado do autoritarismo do governo federal que busca apenas vantagens eleitorais, e não a construção de um projeto para o Brasil.

“Essa crise é consequência daquilo que anunciávamos há muito tempo, de um governo autoritário que não quer aliados, quer vassalos. Um governo que não quer partidos para compartilhar um projeto de Brasil, quer aliados para vencer as eleições. Isso tudo é consequência da arrogância com que o PT vem conduzindo o governo até aqui, e agora colhe esses frutos. Todo esse esforço do governo, à custa de cargos públicos e dinheiro público, especialmente através de emendas, para manter o PMDB na base, pode ter um ganho para o governo, que são os minutos a mais no tempo de televisão. Porque a base do PMDB, do PMDB histórico, da resistência, da democracia, do PMDB que quer ver avanços no Brasil, essa o PT já perdeu”, disse o senador. 

Democracia e Comunismo

Por Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira








Existem muitas diferenças entre a democracia e o comunismo. Entretanto, fugindo das filosóficas alegações ideológicas, talvez a mais gritante seja a de que nas nações democráticas as possibilidades de desenvolvimento serão maiores do que nas que adotam o regime comunista.

Outra, pouco explorada é que na democracia, embora por linhas nem sempre corretas, os candidatos que disputam as eleições saem ou podem sair do povo.

Entretanto, no comunismo, aqueles representantes sairão de apaniguados de uma cúpula, que, assim, mediante um rodízio de interesses buscará se perpetuar no poder.

É evidente que muitos “espertos” neo-comuno-socialistas procuram adentrar na alta cúpula ou proximidades para usufruírem da permanência de seus chefes no poder, o que poderá render-lhes, cargos e funções privilegiadas.

No Brasil, comprovamos que o poder significa a glória, pois aqui o Poder do Executivo é imbatível, sem contar que em inúmeras vezes ultrapassa a sua capacidade legal, sem que haja qualquer instrumento ou oposição para sustá-lo.

Muitos afirmam que os empréstimos e o perdão de dívidas de outros países são da lavra tirânica, boçal e imbecil de um Executivo sem freios. É a prova cabal de sua diuturna extrapolação.

Quando imaginamos o poder concedido ao desgoverno por manusear os recursos públicos ao seu bel-prazer, não pode surpreender-nos o quanto seja despendido em autopropaganda e elaboração de índices favoráveis, gastos que demandam cifras astronômicas.

Vemos que além da capacidade imensurável para manusear em seu benefício recursos fabulosos, a possibilidade de cooptação de partidos políticos, mesmo de oposição, e parlamentares sempre sequiosos de reeleição ou de galgar novos postos na vida política, que não pensam duas vezes antes de aceitarem a sua adesão, mediante a liberação de uma emenda ou de um favor de seu interesse.

Contudo, apesar do óbvio ululante, basta olhar a desditosa Cuba e seu abominável guru, o Fidel, para vermos o abismo econômico e moral a que foi conduzida a sua débil sociedade.

Vemos a miséria na Coréia do Norte, já vimos a debacle da antiga União Soviética. Lembremos da antiga Albânia, um dos ícones dos subversivos nacionais de antanho, quando desnudada, era o mais miserável país da Europa Oriental.

Ao analisarmos a Venezuela, a cambaleante Argentina, e outros de menor dimensão, podemos afirmar que o Brasil caminha a passos largos para a miséria econômica e moral, que são as grandiosas heranças do comunismo.

Contudo, lembrem-se de que por mais que o povo mergulhe na miséria, a alta cúpula e os seus mais proeminentes cupinchas, sempre estarão em situação privilegiada.

Para eles, locupletar-se no poder significa confabular em gabinetes suntuosos, desfrutar de moradias luxuosas, hospedar-se nos hotéis de cinco estrelas, usufruir de transportes de primeira linha, gozar de mordomias sem fim, amealhar fortunas questionáveis e inflar o ego com os permanentes elogios de um bando de eternos puxa-sacos.

Para eles, viva o comunismo, pois eles venceram na vida, o resto que se exploda.

É simples assim, sentenciará um lúcido e escolado conhecedor da malandragem marxista-lulo-petista-sindicalista.