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terça-feira, 18 de março de 2014

Odnofagia do momento político

Amigo.

Assisto com tristeza a deturpação da nossa história, notadamente no que se refere ao Movimento Militar de 64, iniciado em Minas nos fins de Março.

Asseguram que a história é escrita pelos vencedores; aqui é uma doce mentira. No Brasil a história está sendo deturpada, vilipendiada nos textos escritos pelos derrotados à época, modificada ao sabor dos ódios mantidos pelo desejo de vingança e realizadas graças as burras das cornucópias da agricultura crescente, escancaradas em gastos absurdos e irresponsáveis para embair os brasileiros.

O grande exemplo está no jornal O Globo, edição de ontem, 16/3. Páginas de registros que desmentem o que o mesmo jornal, que floresceu e prosperou durante a vigência do regime militar.

A TV Globo graças a um arranjo maroto do sr. Roberto com o grupo Time Life americano, que acreditou na possibilidade de seriedade, escrita e divulgada nos idos anos do movimento. Despudoradamente hoje adjetivam de Ditadura Militar um período em que havia congresso, judiciário e rotatividade do mandatário maior, sem eleições diretas para presidentes, com a correta justificativa de momento adverso para ampla democracia.

Digladiavam o poder e insurretos.

Sou testemunha ocular da história. Do alto dos meus 83 anos protesto contra a falsidade generalizada escrita, falada e televisada. São covardes, são canalhas, mentirosos os que hoje historiam deturpando os fatos que antecederam e ocorreram para desencadear o movimento militar de 64.

Confesso meu desencanto com a passividade das nossas Forças Armadas diante de tantas aleivosias contra a realidade histórica. Por que deixam enganar nossos brasileiros de até 40 anos? Qual a razão deste silêncio compassivo?

O Movimento Militar de 64 nasceu nas ruas, com movimentos “Com Deus pela Pátria e pela Liberdade” e com as chamadas “ rezadeiras de Minas “.

Basta consultar os jornais e revistas da época. Movimentos que reuniram mais de um milhão de pessoas a sair as ruas para impedir que os comunistas tomassem ou dividissem o poder com o Presidente João Goulart, estancieiro gaúcho alçado à vida pública por Getúlio Vargas, e cunhado do inflamado e nocivo Leonel Brizola, dono de uma imensa gana pelo poder.

Escaramuças houve. ´Lógico. Em todo movimento político procuram os vencedores anular a circulação dos adversários. Mas, quem começou a porfia sangrenta não foram os militares. Grupos reunidos em siglas revolucionárias, dispostos a tudo, praticavam atos de guerrilha.

Está aí vivo, na rede Globo, o “arrependido” Fernando Gabeira, autor intelectual de várias operações de sequestro e troca de prisioneiros. Está aí, a presidir o país, trazida ao lume pelo Lula seu criador a desconhecida e inexpressiva Dilma Roussef, cujo maior feito foi o de participar do assalto a casa de amante do governador Ademar de Barros para roubar alguns milhares de dólares; dizem a boca pequena ser autora de disparos mortais.

Morreram Lamarca e outros desertores. O Exército só persiste como força máxima de um país graças a rígida hierarquia militar, onde traidor é traidor. Conspurcar e abjurar dos juramentos que se faz perante Deus e da Bandeira de Pátria é ato puro de traição..

E não é que os desertores, traidores, em passe de mágica viraram heróis? Entre tantos sofredores indenizados com largos dinheiros, está o chargista Ziraldo recebe uma bolada mensal por perseguições intelectuais ao seu desempenho profissional.

O maior vencedor do movimento de 64 foi que nem assistiu ou teve a mínima participação. Um inescrupuloso e hábil torneiro mecânico, astuto líder sindical. Dublê de operário e alcaguete do Delegado Tuma, conhecido pelo cognome de Barba, que se instalou nos campos de trabalho das indústrias automobilísticas de São Paulo.

Convenceu pela sua verve pontiaguda de ferir brios ou contrariedades, sempre discursando – como até hoje – em forma genérica, advertindo que “Eles” “não querem, não deixam, nos exploram”, mantendo sua fala em ritmo frenético. De aparência repugnante com unhas sujas e barbas sem pelo menos serem aparadas, chamava a atenção pela audácia e desfaçatez do rigor dos adjetivos inflamados. Quem o viu, quem o vê…

Antípoda de outro demagogo pernicioso, Jânio Quadros, este dominando a língua, usando expressões incomuns e sotaque distinto dos demais. Tão louco e desequilibrado que chegou a condecorar com a Grande Cruz o guerrilheiro assassino, Che Guevara, amigo e escudeiro do cruel e permanente Fidel. Como legado deixa a neta cognominada “Sininho” de qualidade cívica que todos vimos.

Lula indigente intelectual, sem nenhuma bagagem que não fosse a de abrasar os ânimos dos da mesma camada de reivindicadores, dominava com o poder do verbo fácil, cativante, contundente, persuasivo, e empolgava aos tolos que o viam como o ansiado Messias. Promessas que atraiam.

Salvados e libertos pela anistia, os vencedores das porfia foram os derrotados desafiantes da esquerda, admiradores de Stalin, Fidel, mais tarde Chávez e caterva da esquerda. Hoje, como se vê, metem as mãos nas burras, nomeiam milhares, aparelham a máquina estatal e querem se perpetuar no comando dos destinos do país, aliados aos Maduros, Cristinas, países da África, afastando-nos das grandes potências, preferindo aliarem aos socialistas retrógrados, ditadores impiedosos, sanguinários e libertinos.

O grande feito foi o elevar a dívida interna a níveis imensuráveis; criar privilégios sem méritos, distribuir verbas em modalidades sociais sem previsível retorno, usando a Caixa Federal desmesuradamente. Mentem com a sinceridade de gatunos pilhados. A maior obra, o Porto em Cuba e a mais nociva os estádios para a realização da Copa de Futebol. A grande peta, médicos cubanos, que tolos pensam ser a salvação da saúde, mas o principal objetivo é transferir para Cuba milhares de dólares.

Ouço no noticiário do Meio-dia que neste fim de semana 26 pessoas foram assassinadas em Belo Horizonte. Como terá sido no resto do país?

Mas, para sobreviver hão de alcançar camadas mais expressivas da economia. Quantas negociatas, quantas falcatruas. Entende-se a tal ponto chegou com a leitura do livro OPERAÇÃO BANQUEIRO.

Os militares, cumprindo deveres constitucionais, são hoje conspurcados, denunciados, achincalhados, desmoralizados vem se mantendo em disciplinado comportamento. “ A mão que afaga é a mesmo que apedreja” Já foram tidos como heróis, abnegados, patriotas. Tivemos a FEB.

Duvido que não enxerguem. A quietude provavelmente nos custe caro.

O escárnio extremo está nos privilégios aos mensaleiros na Papuda. Brasil, os ataques aos ministros e a escolha de alguns. mais o país dos financiamentos secretos a países africanos com dinheiro do povo.

Pai Nosso Que Estais no Céu, tenha piedade do nosso País!

Camilo Viana

Março, 16, 2014 – Preito ao Movimento Militar de 64, que salvou o Brasil de ser um pais comunista. Até quando?

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