Por Luis Dufaur
O relatório do Departamento de Energia dos EUA
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O Departamento de Energia dos EUA publicou o relatório final
– tido como texto de referência – sobre o fraturamento hidráulico ou fracking.
O estudo
intitula-se “An Evaluation of Fracture Growth and Gas/Fluid Migration as
Horizontal Marcellus Shale Gas Wells are Hydraulically Fractured in Greene
County, Pennsylvania” e foi elaborado pelo National Energy Technology
Laboratory (NETL), do referido ministério.
Ele pode ser descarregado na íntegra neste endereço:
http://1.usa.gov/1u21vuL
O relatório não achou provas de que substâncias químicas ou
água turva produzidas pelo método de fracking tivessem contaminado camadas
superiores de água potável na Pensilvânia, segundo a agência Associated Press.
É a primeira vez que uma empresa que usa o fracking permite
um monitoramento independente de seus métodos de trabalho, arbitrariamente
condenados pelo movimento ambientalista.
Após anos de monitoramento, o NETL constatou que os fluidos
químicos usados no fracking ficavam a 5.000 pés (mais de 1.500 metros ) abaixo
dos lençóis de água potável.
Extração de gás de xisto na Pensilvânia.
Foto: Mark Schmerling.
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Trata-se do relatório mais detalhado a respeito publicado
até agora.
O ministério de energia americano reconhece que, dependendo
da distribuição das camadas geológicas, os números podem variar em outras
regiões.
Mas esses resultados soam como um gongo de morte para a
agitação ambientalista contra a exploração do petróleo e do gás de xisto.
Utilizando métodos diferentes, um outro estudo – conduzido
separadamente por diferentes especialistas que monitoraram locais de exploração
na Pensilvânia e no Texas – concluiu que se há algumas correções a se propor às
explorações, essas não são devidas ao método de fracking em si mesmo.
Avner Vengosh, cientista da Universidade Duke, que
participou desse outro estudo publicado na prestigiosa revista “Proceedings of
the National Academy of Sciences”, disse em e-mail que os resultados de sua
equipe concordam com o relatório do Departamento de Energia a respeito da
Pensilvânia.
Se a ciência e a técnica depõem contra nós, pior para elas
parecem dizer 'verdes'. Protesto
anti-fracking 'Global
Frackdown Rally' em
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Dave Spigelmyer, presidente da Marcellus Shale Coalition, o
principal grupo que aplica o fracking na Pensilvânia, disse que o estudo
confirma que o faturamento hidráulico “é seguro e uma tecnologia bem
controlada”.
Ele acrescentou que o relatório do Departamento de Energia
reflete “o longo e transparente histórico da indústria que trabalha
continuamente para melhorar as regulamentações e as melhores práticas visando
proteger o meio ambiente”.
Os agitadores ambientalistas anti-fracking ficaram sem cara,
mas, uma semana depois, estavam participando de passeata para pressionar a ONU
para que proíba o método aprovado pela ciência e pela tecnologia.
É que nada disso interessa ao ambientalismo radical,
preocupado em levar a humanidade para um regime comuno-miserabilista utópico,
pretenso ideal da integração homem-natureza.
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