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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A falsa demissão de Paulo Roberto Costa reafirma que Dilma mente mais do que respira



No debate promovido pela TV Record, ofendida com referências às bandidagens na Petrobras, Dilma Rousseff conseguiu dos organizadores 30 segundos adicionais para informar que foi ela quem demitiu o ex-diretor Paulo Roberto Costa. Usou o direito de resposta para mentir, provou nesta quinta-feira a reportagem do Globo que restaurou a verdade amparada na ata da reunião que registrou a mudança no comando da área de Abastecimento e Refino. O documento prova que o executivo larápio saiu porque quis. Saiu para gastar em sossego os milhões que tungara. E saiu coberto de elogios por colegas de diretoria (ou de quadrilha).

Há dias, depois de afirmar que Marina Silva mentiu ao negar que votou contra a CPMF, a candidata à reeleição ensinou que espancar a verdade é “um desvio de caráter” que desqualifica seu portador para o exercício da Presidência da República. Os brasileiros decentes entendem que desta vez Dilma tem razão. O que ninguém entende é o que espera a presidente para cair fora do cargo. Como sabe até a grama do Palácio da Alvorada, a história da demissão que não houve é só mais uma entre as milhares de provas de que a doutora em nada mente mais do que respira.

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