Por Cel Ref Exército Márcio Matos Viana Pereira
Faz dois anos, da criação da COMISSÂO NACIONAL DA VERDADE,
com o objetivo declarado de buscar e afirmar a VERDADE para a História e para
os brasileiros, relativa aos fatos revolucionários ocorridos no PAÍS, apurando
as graves violações de Direitos Humanos praticados entre 18 de setembro de
1946 e 5 de outubro de 1988.
Embora se me afigurasse desnecessária a criação da aludida
CNV, considerando a vastíssima bibliografia existente sobre o tema, através de
livros escritos por pessoas de ambos os lados que estiveram envolvidos na luta
travada; de entrevistas e de longas e detalhadas reportagens, publicadas nas principais
revistas e mais famosos jornais existentes no País, além das declarações
prestadas nos Tribunais por ex-presos políticos e seus Advogados, não via a
necessidade de reabrir mágoas do passado, à época já sepultadas, face a Anistia
a longos anos concedida, ainda na vigência de Governo militar.
Se o objetivo alegado era a busca da VERDADE para a
História, com o início dos trabalhos logo a farsa se revelou, ao informar a CNV
que iria levantar apenas os crimes e as violências praticadas pelos militares e
agentes do Governo. É lógico que tal
decisão foi surpreendente, pois, se o objetivo da Comissão tinha por escopo
buscar a verdade a respeito das violações havidas, durante a luta armada
travada, evidentemente as versões existentes são conflitantes, pois, cada lado
tem a sua verdade a expor.
Ficou então patente, ter por objetivo a CNV, não a busca da
VERDADE para a História, mas, reescrever a História, através de estórias
sordidamente fabricadas, com o intuito de inverter os fatos havidos,
transformando, como por mágica, traidores da Pátria a serviço do Comunismo
Internacional, assaltantes de Quartéis e de Bancos, ladrões de Armas militares,
seqüestradores, torturadores, justiceiros e assassinos, em heróis, enquanto os
militares que foram à luta em defesa da Democracia e dos valores morais
sedimentados na consciência nacional, militares que foram emboscados na selva e
ameaçados pela sanha de insanos que acreditaram na utopia de vencer as Forças
Armadas, sendo vítimas da prática da
mentira continuada, passaram a ser rotulados de torturadores e criminosos.
Afirmo ao Presidente, ao Coordenador da CNV, Sr PEDRO
DALLARI, bem como aos seus demais integrantes, saber ser legal a existência da
CNV, mas, com igual ênfase, também afirmo ser amoral o procedimento da Comissão,
por ser injusta, parcial e facciosa a decisão de substituir a busca indiscriminada da VERDADE,
alegada como anseio dos brasileiros, pela manipulação de mentiras fabricadas
para permitir a vossas senhorias, em detrimento da ética e da dignidade, encherem
o tempo, mamando nas tetas generosas do Tesouro, transformado na era petista em
saco sem fundo,fato normal em Governo
corrupto, como o foi o do apedeuta Lula e o é o da Presidente e ex-terrorista
Dilma.
Nas Forças Armadas, felizmente, há Comando, hierarquia,
disciplina e Regulamentos. As Leis são cumpridas e cultuamos o patriotismo, a
ética, a honestidade, a dignidade, a honra e o amor à verdade como atributos
que ornamentam o caráter.
Publicou a Folha de São Paulo declaração de um membro da CNV,
afirmando que a Comissão iria decidir se encarregaria a Polícia Federal de
conduzir, coercitivamente, o militar que intimado não comparecesse ao local
designado. O Sr DALLARI, como
Coordenador da CNV, sendo jurista, deveria saber que, para conduzir coercitivamente
um militar ante a Comissão, teria de ser solicitado ao Comando do militar e não
à Polícia Federal que é um órgão do Ministério da Justiça, não integrante,
pois, da Cadeia de Comando Militar, portanto, não lhe cabendo aceitar, nem
cumprir a solicitação recebida.
Saibam os membros dessa inoperante e em conseqüência
ineficaz CNV, que se portaram como anões morais, submissos ante a imposição
governamental de apurar os fatos unilateralmente, violentando o bom senso e
indiferentes à necessidade de demonstrar independência moral, como pilar
básico, para que pudesse haver êxito na
missão imposta, que a decisão calhorda tomada pelos senhores, optando por assegurar as mamadas mensais nas
tetas do Tesouro, fez a Comissão perder a credibilidade perante cada cidadão
digno e responsável desta Nação, razão
de ter sido tratada como piada de mau gosto a tentativa de transformar os
cadáveres dos ex-presidentes Juscelino e Jango, em vítimas das ações dos
militares. A palhaçada foi tão absurda
e ridícula que o cretinismo da ação fez cair no descrédito, quaisquer sejam as
acusações, afirmativas e conclusões que venham a constar do Relatório final a
ser apresentado ao Governo e à Nação, por essa já popularmente conhecida como
Comissão da Mentira.
Em 2011 e também em 2012,
as estatísticas revelaram que os
mortos, apenas por assassinatos, atingiu em cada ano, o exorbitante e terrificante número: 50.000, porém,nem a
PRESIDENTE, nem a CNV, nem o Poder Legislativo, nem o Judiciário, nem as
Comissões de Direitos Humanos, que somente defendem criminosos e corruptos, nem a CNBB, nem a
OAB, nem os Partidos Políticos, nem a
Imprensa amestrada, nem os Sindicatos, nem a UNE e nem os Movimentos e
Organizações Sociais se interessaram em denunciar e apurar as causas, nem
em tomar ou exigir efetivas medidas que
assegurem a SEGURANÇA devida aos brasileiros, que tão caro pagam, ao serem
anualmente punidos com impostos exorbitantes.
Acredito que para os
brasileiros, já anestesiados por
sucessivos escândalos, nada mais importa!
Então, a Presidente e ex-terrorista parece haver tomado por máxima,
remeter ao passado e ao esquecimento os crimes de hoje, e, rebuscando um
passado de 30 anos, subtrair dos Arquivos fatos já anistiados, entregando-os à
CNV, onde fantoches amestrados deveriam transformá-los em crimes hediondos
cometidos por militares.
De bem mais longe nós brasileiros já viemos, e em dezembro,
veremos todos os integrantes da CNV, que despudoradamente, durante dois anos,
tentaram fabricar escândalos que comprometessem militares, para que os
brasileiros acreditassem na necessidade da permanência da incompetente
Comissão, finalmente, colocar um fim no engodo desonesto. Como cidadão brasileiro espoliado e militar
enojado ante a subserviência demonstrada, formulo a todos os membros da
facciosa CNV, um cumprimento formal de pesar, pela parcialidade publicamente
assumida, atitude que, acredito, maculou as suas biografias, tornando-as
similares a Folhas Corridas .
São Luis/MA -
09/09/2014
Fonte: A VerdadeSufocada
Nenhum comentário:
Postar um comentário