Black blocs do Rio e de São Paulo trocam
informações
frequentemente e atuam juntos
|
Polícia Civil do Rio fez a ligação durante investigação que
os levou à prisão.
Rio - O inquérito da Polícia Civil do Rio que investigou
ativistas e resultou na decretação de prisão preventiva de 23 pessoas – medida
revogada nesta quinta-feira, 24, pelo desembargador Siro Darlan – também reuniu
indícios de que black blocs de São Paulo e do Rio trocam informações
frequentemente e atuam juntos em pelo menos algumas manifestações.
Uma ligação telefônica interceptada com autorização judicial
às 12h31 do dia 2 de julho indica que Camila Jourdan procurou uma pessoa de São
Paulo chamada Priscila pedindo informações sobre “a vinda de pessoas de São
Paulo para as manifestações do dia 13 de julho, final da Copa no Rio de
Janeiro”. Também é citado um homem identificado apenas como Feijão, até agora
não identificado pela polícia.
No mesmo dia, às 16h38, Camila pede a outro ativista, Igor
D’Icarahy, que confirme a existência de área para hospedar “as pessoas que vêm
de São Paulo”.
A viagem dos ativistas de São Paulo foi descartada devido à
prisão de ativistas, no dia 12 de julho. (Fábio Grellet/Agência Estado)
Fonte: Diário do Poder
Nenhum comentário:
Postar um comentário