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sexta-feira, 18 de julho de 2014

A vitória do Foro de São Paulo

Por Osmar José de Barros Ribeiro
 
À luz do que se sabe das decisões tomadas pelo Foro de São Paulo, entre seus objetivos figuram os de “reposicionar o Estado”, “aprofundar a democracia”, “assegurar a hegemonia e a estabilidade política para realizar mudanças” e “gerar novos espaços de participação popular na gestão pública”.

Antes de tudo, convém lembrar que o FSP é o braço do Comunismo Internacional (CI) que, conquistada uma posição de força na América Latina, permitirá a concretização do seu velho sonho de ter uma faca pronta para ameaçar o baixo ventre dos EUA. Vale ainda recordar que muito embora Cuba possua um inegável apelo romântico para o antiamericanismo dominante entre os povos de ascendência ibérica, seu peso específico não é de molde a preocupar Tio Sam. Daí a necessidade de agregar forças e cuja resultante foi a criação do Foro, hoje um sucesso quase completo.

A Venezuela foi e ainda é a ponta de lança, porém faltam-lhe aquelas condições oferecidas pelo eventual domínio do Brasil, o país de maior população e diversificação econômica da região. Eis aí o porquê da busca pelo apoio brasileiro, facilitado e conseguido com a conquista do Poder Executivo pelo Partido dos Trabalhadores.  A pouco e pouco, a proposta do FSP foi sendo implementada através tentativas de calar os meios de comunicação que apontam as falhas governamentais, a perseguição aos militares e civis que combateram o comunismo quando dos governos militares e a adoção de medidas populistas, com sérios reflexos na economia nacional.

 Dentro de tal desiderato é de destacar a assinatura, em 23 de maio do corrente ano, do Decreto 8.243 que institui a Política Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação Social. Tal medida vem provocando inquietação entre aqueles que se preocupam com o que nos trará o futuro, posto atender aos reclamos do Foro de subordinar os demais Poderes ao Executivo, transformando a democracia representativa e subordinando a administração pública a Conselhos formados a partir de coletivos e de movimentos sociais, todos controlados ou ligados ao PT.  

Somente aqueles que se deixam embair pelos argumentos do Secretário Geral da Presidência da República e orientador dos tais “movimentos sociais”, podem acreditar que se trata de uma medida que aprofunde a democracia e gere novos espaços de participação popular na gestão pública. Trata-se, isso sim, de assegurar a hegemonia petista e o domínio político pelo partido único.

No dia 17 de julho, o Estado de São Paulo noticiou que “o governo quer fundo para bancar conselhos”. Seria o Fundo Financeiro da Participação Social, destinado a custear passagens e uma infraestrutura mínima aos Conselhos. Considerando a liberalidade com a qual o governo subsidia toda uma pletora de movimentos ditos sociais, é fácil concluir tratar-se, se aprovado, de mais um sorvedouro do dinheiro público e ancoradouro seguro para a militância petista.

 Será não nos iludamos, mais um passo para colocar-nos, de forma definitiva, no caminho do comunismo, subordinando a soberania brasileira aos ditames de uma organização que busca apoderar-se do poder em termos continentais.


Será a vitória do Foro de São Paulo.


Um comentário:

  1. COMPARTILHEI.
    ISSO VEM TAMBÉM DE PODERES DO FORO DE SÃO PAULO E DE FORA DO BRASIL.COMUNISMO É INTERNACIONAL...PRECISAMOS IR A LUTA SE NÃO QUEREMOS VENEZUELAR.

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