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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Discurso de Lula a empresários admite que “inflação” é calcanhar de Aquiles para derrotar Dilma

 
Diante da estagnação, com tendência de queda, de Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais, o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, no alto de sua sensibilidade de sindicalista de resultados, voltou a tocar no ponto que mais fragiliza o projeto reeleitoral do PT: a carestia, o aumento real do custo de vida, que ele chama de “inflação que está um pouquinho alta”. Lula aproveitou um encontro ontem com empresários e dirigentes do PT, em Porto Alegre, para demonstrar seu temor com a “alta dos preços das coisas” (coisa que afeta, assusta e espanta mais o eleitorado que a violenta corrupção petralha).

Em mais de uma hora e meia de pregação política, o líder da seita petista focou no ponto frágil de sua correntinha reeleitoral, sempre apelando para a costumeira demagogia, com uma metáfora médica: “Durante 11 anos este país está dando aumento real aos salários e durante 11 anos o salário mínimo tem aumentado, enquanto a inflação está pela primeira vez, há dez anos, dentro da meta. Está um pouquinho alta. É como se a gente não estivesse com 37 graus de febre, estivesse com 38 e precisando tomar remédio já para não deixar chegar a 39, 40 graus. Se não, tem que dar um choque mais pesado, dar um banho gelado. Mas a presidente Dilma tem esse compromisso porque ela sabe que quem perde com a inflação é quem recebe salário”.

Lula foi bem claro no pavor contra a escalada inflacionária. O Presidentro foi forçado a admitir a gravidade do problema, no seu velho tom senhorial de chefão petista: “Também não estou gostando a inflação a 6% não, eu quero ela a 4%, de preferência a 3,5%. Nós precisamos brigar por isso. Mas não é só uma briga da Dilma, é uma briga nossa também. Cada vez que a gente abrir a boca tem que falar da inflação, criticando aqueles que querem ganhar no curto prazo o que deveriam ganhar no médio e no longo”. Repetindo a tradição, para atacar a oposição, soltou uma mentirinha: “Eu vejo essas pessoas falando da inflação e nós estamos exatamente há 11 anos com ela dentro da meta, obedecendo as bandas, dois pra lá e dois pra cá, como se fosse um bolerão”.

Só faltou Lula reclamar que a geração do descontrole inflacionário foi produzida pela equipe de Guido Mantega – que ele impôs goela abaixo da Dilma, e não permitiu que fosse detonado do ministério da Fazenda quando a Presidenta queria. Aliás, Lula reclamou do crescimento de apenas 2,5% no ano passado, porém soltando outra mentirosa profecia: “É pouco? É pouco. Eu gostaria que crescesse 5%, 7%. Mas quanto cresceram os Estados Unidos, os países europeus? Falta pouco para o Brasil ser a quinta economia do mundo, mas o PIB precisa crescer um pouquinho mais alguns anos seguidos”.

Lula fez um apelo indireto para que os empresários abram as burras do cofre para contribuir com a milionária campanha petista. No discurso “passa sacolinha”, Lula cometeu a sinceridade de lembrar que nunca os empresários ganharam tanto dinheiro quanto nos governos do PT. Por fim, insistiu na marketeira “estratégia do medo”, para delírio da plateia: “Tenho certeza que este país não quer retrocesso. Vamos ter eleições e cada candidato vai prometer o que quiser. Mas o dado concreto é que este país sabe que não pode voltar atrás, alcançou um patamar que nós não temos o direito de brincar de retroceder”.

Pronto no padrão petralha

 

Rumo à derrota

Do Reinaldo Azevedo, resumindo direitinho a recente pesquisa Datafolha que indica o caminho da derrota reeleitoral da Presidanta:

Dilma não vence mais no primeiro turno. Ela teria hoje 34% dos votos, e seus adversários, considerados os demais nomes, somam 35%.

A diferença no segundo turno se estreita dramaticamente.

O eleitorado quer mudanças, e Dilma não é vista como a pessoa capaz de operá-las.

Pizza do Pizzolato

 

Justiça italiana embroma decisão final sobre retorno do ilustre condenado no Mensalão, para delírio e alívio da petralhada...

Direito e Justiça em Foco


O desembargador Laercio Laureli recebe, domingo, 22h, na Rede Gospel, o advogado Luiz Felipe Deffune De Oliveira.

O tema do programa Direito e Justiça em Foco será: Sentença penal do estrangeiro: Cumprimento de pena no brasil.

Moda e Esporte em debate

Moda e Futebol estarão juntos em seminário pela primeira vez, no dia 9 de junho das 8h30 às 18h,  na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.

As advogadas Mariana Valverde e Michelle Hamuche, que começaram suas atividades profissionais no universo da moda, falarão da experiência do Instituto de Negócios e Direito de Moda  do Brasil.

O 1º Seminário Brasileiro Moda & Esporte na FGV de São Paulo tem apoio da Écoloe Dos Dirigents & Créateurs d’ Entrepis(EDC) e Sports Management School (SMS) e da FIFA Master Alumni.

I´m not dog, no...


Nos 20 anos de gravação do épico CD 'Bonito, Lindo e Joiado', Falcão canta o clássico I'm not dog no', ao vivo em Mococa-SP.

Não Sei...


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