Por Rui Nogueira*
Vacina é um instrumento formidável de prevenção, apesar de
representar uma imunidade artificial especifica. Ela não pode ser transformada
em mercadoria.
Um produto de uso universal atrai a ambição de empresas e
isso já chegou ás vacinas que são usadas em grandes populações e representam
enormes faturamentos. Que negócio bom!
Na campanha contra gripe em 2010 segundo o levantamento do
Tribunal de Contas do Brasil, gastou-se 1 bilhão e quinhentos milhões numa
vacina contra doença que não apresentou nenhuma epidemia em qualquer lugar do
mundo.
Neste ano surge nova campanha. Disponibilizaram 65.000
postos para aplicar o produto com, pelo menos, 5 pessoas, rede de frio
suficiente, ampla propaganda nos meios de comunicação, transporte para todos os
pontos do país. Tudo sem um centavo de gasto pelo cartel fabricante. É só fazer
a fatura para receber pela venda do seu produto.
Vale lembrar que a vacina multidose usada na campanha tem
conservante que por medida precaução não é aceito na Europa, EUA e países mais
cuidadosos com a Vigilância Sanitária (consideram que não há estudos
suficientes- princípio da precaução).
Finalmente houve divulgação de que as vacinas são fabricadas
no Instituto Butantã (com transferência de tecnologia) porém, os frascos
encontrados nos postos de Vacina e as bulas indicam a sua fabricação pelo
cartel, no exterior. O Butantã somente embala. Este é o retrato da atual
campanha de vacina contra a gripe, no Brasil.
“Vacina não pode ser
mercadoria. Tem que ser promoção da Saúde.”
Fonte: Alerta Total
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*Rui Nogueira é Escritor.
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