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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Mensaleiro José Genoino se entrega e volta a cumprir pena por corrupção no Complexo da Papuda


jose_genoino_29Camisa listrada – A farsa da cardiopatia grave de José Genoino Neto, que lhe rendeu alguns meses de prisão domiciliar, terminou por volta das 15 horas desta quinta-feira (1), quando o mensaleiro adentrou ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, cumprindo ordem expressa do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, que deu prazo de 24 horas para que o petista retornasse à prisão.

Condenado a quatro anos e oito meses de prisão por corrupção ativa, Genoino ficará inicialmente no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), onde também encontra-se o Ali Babá do Mensalão do PT, o ex-deputado José Dirceu de Oliveira e Silva, o Pedro Caroço.

A decisão de Barbosa foi tomada com base em laudo médico emitido por cardiologistas que avaliaram José Genoino. No documento, entregue ao STF no começo desta semana, os médicos destacaram que o quadro de saúde do petista está “plenamente estabilizado”.
O presidente do STF, em sua decisão, afirma que a recente perícia médica “indica, claramente, a ausência de doença grave que constitua impedimento para o cumprimento de pena no regime semiaberto”.

“O quadro clínico do condenado José Genoino não apresenta qualquer singularidade comparado ao de centenas de outros detentos que atualmente cumprem pena privativa da liberdade no Distrito Federal. Os dois laudos fornecidos pela junta médica oficial (que o apenado não conseguiu desqualificar) afirmam taxativamente que o quadro clínico do condenado não apresenta a gravidade alegada”, frisou Barbosa.

Cumpridas as formalidades que seguem o ato prisional, José Genoino poderá pleitear o direito ao trabalho externo, o que permitirá ao petista sair para trabalhar durante o dia. No caso de o pedido ser aceito pela Justiça, o mensaleiro será transferido para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Brasília, onde estão os presos com autorização para trabalhar externamente, como Delúbio Soares e Valdemar Costa Neto.

Enquanto isso não acontece, Genoino terá de dividir com o “companheiro” José Dirceu uma confortável cela de 23 metros quadrados, com mordomias a que presos comuns não têm direito, como chuveiro elétrico, forno de microondas e TV de plasma. Ou seja, um espaçoso quarto de hotel fincado no Planalto Central e custeado pelo suado dinheiro do contribuinte.

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