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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Deus livre Aécio de uma Marina.


Os socialistas de Eduardo Campos dizem, conformados: é melhor ter uma vice que briga e incomoda do que ter um que não traga votos. Ora, Marina Silva teve 20% de votos em 2010 e Campos patina nos 10%. Onde estão os votos? Será que ela ainda tem votos? Se estes são votos de Marina, onde estão os de Campos?

A verdade é que Marina Silva vem promovendo uma verdadeira devastação nas alianças de Campos. Desde o veto a Ronaldo Caiado, passando por inviabilizar a aliança do PSB com o PSDB em São Paulo, até chegar ao cúmulo de destruir o pilar básico da aliança entre os dois partidos, qual seja o apoio no segundo turno. Marina declarou que o PSDB tem cheiro de derrota, praticamente avisando que vai apoiar Dilma no segundo turno. Campos, pasmem! – concordou. O PSB, refém de Marina Silva, já fala em romper o acordo em Minas Gerais e Pernambuco, onde o socialista e o tucano dividiriam o mesmo palanque.

Entrou na pauta dos jornais a pergunta: quem será o ou a vice de Aécio Neves? Deus nos livre de uma Marina Silva. Não pelo gênero, mas pelo gênio. Que o/a vice de Aécio tenha votos, mas que os primeiros votos sejam de fidelidade, respeito e concordância absoluta com o programa de governo do presidente.Autonomia e independência demais é garantia de problemas durante a campanha, especialmente se o/a vice saliente resolver ser contra a mudança na maioridade penal ou a favor da liberalização da maconha. Vice com muitas opiniões vira pauta obrigatória da imprensa e alvo dos oponentes que, jogando pedras nele/nela, buscam atingir o candidato.

O que se quer de um/uma vice, então? Que seja vencedor(a) na vida, na sociedade, na profissão e, se for possível, também na política. Que seja um espelho e não uma vidraça.  Deus livre Aécio de uma Marina Silva. E olha que já têm marinas colocando as unhas de fora.

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